Meu nome é IRMÃO K. Instalemo-nos, se vocês quiserem,
na Paz. Eu venho dar continuidade, de todo modo, às minhas duas intervenções
precedentes que concernem as estratégias, as organizações. E nós vamos, se
vocês quiserem, aplicar isso à esta questão, fundamental nestes tempos: “quem
São vocês?”, ou se vocês preferirem: “quem Eu sou?”.
Dos elementos de resposta que vocês podem trazer a esta interrogação, que lhes concerne, vocês poderão, com objetividade, deduzir daí o que pode faltar ainda para descobrir o que vocês São ou o que vocês creem Ser.
Eu não voltarei, certamente, sobre o conjunto dos princípios da refutação e da enquête, mas sim, neste instante presente que vocês vivem, de olhar, de maneira a mais clara possível, o que existe em vocês, quanto ao conteúdo desta questão e das respostas concernentes a quem vocês São.
A época atual, e particularmente a que se desdobra agora, chama-os a reconsiderar o que poderia ser um Encontro, entre o que é de natureza efêmera e mortal e o que é de natureza durável, e eu diria, Eterna e Infinita. Pois, definitivamente, é disso que se trata: de um Encontro entre o efêmero e o Infinito. Este Encontro passa, com certeza, por uma espécie de interface com a consciência, quer seja a de um indivíduo separado, quer seja a de um indivíduo Unificado, presente no seio de um corpo perecível.
Ser levado a responder esta questão é precisamente levar a se definir além de todo o finito, além de todo definido, para chegar a se descobrir no seio do Infinito. Isso seria, definitivamente, apenas mentalmente.
Como eu tive a ocasião de expressar, já há alguns meses, aquele que não conhece a outra Margem, de onde ele está não pode pretender falar dela. Existe, efetivamente, somente a experiência da outra Margem que lhes dá a presciência e o conhecimento do que se trata.
Enquanto vocês permanecerem sobre a mesma Margem e que vocês se definirem em relação ao conteúdo da Margem em que vocês estão, de maneira alguma vocês poderão viver, conhecer, apreender ou mesmo definir o que é a outra Margem. Eu estou exatamente em vias de falar-lhes do Encontro da Margem onde vocês estão, com a outra Margem.
Certamente, como por ocasião de todo encontro, existe um elemento, mais ou menos importante, de surpresa. Notem, por aí, que eu não chamo isso nem uma boa, nem uma má surpresa, mas efetivamente, uma surpresa. Isto quer dizer qualquer coisa que venha pegá-los, em um certo espaço (definido por sua posição, em um corpo, em uma cidade, em uma nação, em uma família, ou em qualquer papel que seja) e que vem, de todo modo, irromper. Levando-os a reconsiderar, de maneira quase imediata e instantânea, o local em que vocês se situam, a fim de redefini-los, de todo modo, seja permanecendo no finito, seja inserindo-os em meio ao infinito que (qualquer que seja o aspecto perceptível, em um primeiro tempo, no nível dos sentidos como no nível da consciência) pode parecer, e vocês terão razão de chamar assim, como intrusivo.
Mas, além desta intrusão, há, certamente, uma modificação de equilíbrio, uma nova adaptação a levar. E o problema desta adaptação é que ela não pode se satisfazer com nenhum marcador, nenhum contexto, tais como lhes é conhecido, deste lado da Margem. Vocês me respondem, então, que é aparentemente impossível de ter a presciência (se não é o momento onde se desenrola) desta intrusão. Eu lhes responderia (como isso foi dito, em toda tradição e desde muito longo tempo) que o reino dos Céus está dentro de vocês e é ele que se deveria, de algum modo, procurar e encontrar primeiro. Se ele está dentro de vocês, ele não pode, pois, estar manifestado aí onde vocês estão, no exterior de vocês.
Eu também levei a precisar um certo número de elementos concernentes ao exterior e ao Interior, conforme o que foi dito por outros Anciões. Do mesmo modo, toda a problemática vem desta delimitação entre Interior e exterior.
Claro, quando nós estamos encarnados (enquanto a consciência não abandonou, de todo modo, esta idéia, esta manifestação de ser um corpo separado, confinado em qualquer coisa que está separada de todas as outras consciências) não pode haver aí esse mecanismo em que esta distância e esta separação vai desaparecer, como por um toque de varinha mágica.
Eu tive a ocasião, e lá se vão muitos meses, de explicar-lhes também, por meu próprio caminho encarnado, que o sentimento de perda e a própria perda, seja ela qual for, representam além do choque inicial, a ocasião inesperada de render-se à evidência e de ultrapassar os limites impostos por este corpo e por este mundo, ou, em todo caso, por este lado da Margem.
Não como uma expressão de uma vontade, mas mais como a expressão de um Abandono total, justamente, o que é a outra Margem. Eu chego lá onde quero chegar: é, pois, colocando-se esta questão (“quem Eu sou?”), e segundo as respostas que vocês serão capazes ou incapazes de trazer, que vocês melhor definirão sua colocação em relação ao que vem.
Observem, claramente, em vocês (antes mesmo de refutar) quais são os elementos que surgem na consciência. Existe também um outro elemento que vai permitir-lhes apreciar, eu diria, a intensidade de seu Abandono, que isso seja à Luz, e como vocês sabem, em seguida, ao Si: se lhes acontecem momentos (sejam ligados a suas meditações, seus Alinhamentos ou qualquer outra atividade) em que lhes parece desaparecer, ou seja, se se torna impossível, em um dado momento, definirem-se enquanto pessoa, definirem-se em meio a um espaço, definirem-se em meio a uma atividade (que isso se produza quando acordar de manhã, que isso se produza de todo modo, contundente no desenrolar de seus dias) eu lhes diria, então, que o que se produz é, justamente, para vocês, e de maneira levemente antecipada, a irrupção do exterior em seu Interior, ou o que era chamado como tal.
Esta confrontação já acontece, pois, em vocês. É claro, esta confrontação pode por si mesma trazer a Luz as últimas resistências, os últimos medos, levando-os por vezes a comportamentos inabituais, mesmo no seio de suas definições enquanto personalidade ou consciência separada.
Tudo isso não deve criar, da parte de vocês, qualquer inquietude, mas sim uma compreensão e uma Clarificação do que se desenrola.
De sua aptidão a extraírem-se de um contexto definido (não enquanto fuga, mas sim nos momentos em que a Luz decidiu, ou nos momentos em que vocês mesmos decidiram), de sua capacidade a aniquilarem-se totalmente de toda existência ou de toda presença em si mesmos no seio do “eu sou”, se traduzirá sua capacidade em viver a confrontação e a fazer de modo que esta não encontre uma distância importante entre o que vocês creem ser e o que vocês São, em Verdade.
O que vocês São, em Verdade, nós enunciamos, eu diria, nós repetimos suficientemente vezes, mas o enunciado não basta: não basta saber uma coisa para considerar que esta foi adquirida.
Nós não estamos em um sistema de conhecimento intelectual em que aquele que tem o domínio é aquele que, justamente, domina os elementos de uma matéria, de uma profissão ou de uma relação. Eu diria mesmo que é exatamente o inverso: é justamente a ausência de domínio que facilita, de todo modo, este Encontro e esta confrontação.
Como isso foi dito por BIDI, o conhecimento, finalmente, não é mais que uma ignorância. Porque o conhecimento só pode dirigir-se ao que lhes é conhecido, ao que pode ser conhecido e que pertence, pois, definitivamente, a esta Margem, então, a este mundo e a esta pessoa.
Esse gênero de conhecimento, bem evidentemente, desaparece instantaneamente no preciso instante em que vocês desaparecem desse mundo. Ele não pode ser, em nenhum caso, um suporte a um futuro qualquer, que não se situe em nenhuma parte da mesma Margem, mas com certeza situa-se na outra Margem.
Existe, então, neste nível, uma forma de distância importante. Nós esperamos (nós Anciões, tanto quanto as Estrelas e os Arcanjos) ter permitido à consciência de vocês se alargar, se expandir e de poder vislumbrar ou viver o que é a outra Margem.
Certamente, como vocês não podem se apoiar em nenhum conhecimento de vocês mesmos, como vocês não podem se apoiar em nenhum antecedente, nem em nenhuma experiência, vocês não podem, então, definirem-se em relação a tudo o que vem de seu passado, tudo o que vem de suas experiências e eu diria mesmo, tudo o que vem de suas Vibrações e de suas Consciências Unificadas.
Então, como resolver a equação, como fazer de modo que a confrontação e o Encontro aconteçam nas condições mais propícias? A primeira das maneiras é, efetivamente, verificar se existe, em vocês, momentos ou instantes em que vocês desaparecem completamente do tempo e do espaço, de sua identidade, de suas ocupações; isso traduzindo, de modo importante e sendo o marcador seguro que há, no seio de sua consciência, manifestações que não têm mais nada a ver com o comum da consciência (seja esta separada ou Unificada).
Colocando-lhes esta questão, e observando e olhando o que pode acontecer, manifestar-se, vocês poderão, de todo modo, ver o que lhes resta, não para percorrer, mas mais para Abandonar, para realizar este aspecto particular que nós nomeamos: ter-se tranquilo.
Com efeito, da capacidade de vocês de manterem-se tranquilos (ou seja, de extraírem-se de suas ações/reações, bem como da ação/reação do mundo), dependerá a facilidade ou a dificuldade com a qual vocês poderão efetuar esta última Passagem.
Um outro elemento importante que também não tem mais nada a ver com esta observação, mas sim de olharem-se em sua vida quotidiana, não tanto para ver se vocês são morais, não tanto para ver se vocês são sociais, ou se vocês são humildes, mas sim para observarem-se em meio a seus comportamentos e suas atitudes.
Se vocês chegam, de todo modo, a tomar o instante presente e a levar suas vidas da maneira mais serena, sejam quais forem os acontecimentos que se desenrolarem, vocês poderão, muito amplamente, estimar que vocês estão, efetivamente prontos a viver este Encontro.
Da capacidade de vocês de não estarem implicados, emocional ou mentalmente, mesmo em relação a uma problemática que apela a seu mental para resolvê-la: sua não implicação e sua tomada de distância em relação à ação (ou seja, estar realmente destacados do fruto de suas ações), lhes mostra, aí também, um forte sinal que concerne à sua preparação ao Encontro.
É preciso, efetivamente, aproveitar as circunstâncias que lhes são oferecidas pelo seu contexto de vida individual, não importa onde vocês estejam neste mundo. Se vocês têm a oportunidade de poder ler o que eu digo, é bem evidente que vocês estão instalados confortavelmente em uma poltrona, em uma casa e, pois que seu contexto de vida (sejam quais forem seus meios) é amplamente preservado.
Certamente eu não vou dar lição em relação a uma criança que morre de fome e que, bem evidentemente, não tem a possibilidade de acessar a que quer que seja, o que para vocês lhes parece totalmente habitual e usual. Nós não estamos aqui para isso. Mas é interessante, nessas circunstâncias as mais perfeitas em que, então, vocês têm um teto, em que vocês têm alimento, de questionarem-se do que poderia acontecer se tudo isso desaparecesse, para vocês, de um dia para outro, não por uma catástrofe qualquer, mas sim para ver, em nível da reação de sua consciência, onde vocês se situam, ainda uma vez.
Da capacidade de vocês em cumprir o que a vida lhes pede para cumprir (qualquer que seja a tarefa ou o repouso), bem evidentemente, cada um de vocês se encontra confrontado a situações que lhes são estritamente pessoais, e que não são mais, definitivamente que o resultado de uma certa forma de preparação, mais seguidamente inconsciente que consciente.
De qualquer maneira, esta questão do “quem Eu sou?” vai levá-los, efetivamente, a se redefinirem, a se reposicionarem, e é justamente através desta re-disposição de si mesmos, eu diria (no Interior de si mesmos e em seus ambientes), que vocês poderão medir, se posso dizer, o que resta a deixar, o que resta a Abandonar.
Tudo o que se manifesta de maneira violenta a sua consciência, quer seja um medo, quer seja uma ruptura de equilíbrio, qualquer que seja, como uma surpresa, o fato de se sentir surpreso por alguém que chegaria por trás de vocês, o fato de ter medo (por projeção ou por vivência) de um elemento da natureza, de um animal, do que quer que seja, lhes mostra, aí também, de maneira evidente, o que lhes resta, individualmente, a deixar ir.
Não é questão de lhes perguntar, por aí, de empreender um trabalho (no sentido psicológico ou energético) sobre o que resta a deixar, o que seria, nesses tempos particulares, um grande erro e uma perda de tempo.
O importante é, bem mais, de ver (com uma clareza que se distancia) o que está presente nesse corpo ou o que está presente em sua cabeça e que pode representar uma forma de obstáculo a sua Liberação.
Evidentemente, trabalhar sua Liberação não é trabalhar em cima dos obstáculos à Liberação, mas sim concentrar-se, de todo modo, levar sua Atenção e sua Intenção unicamente sobre o que é a Liberação, não considerar ou projetar o que pode ser a outra margem, mas deixar a outra Margem vir até vocês, porque, como nós repetimos, a outra Margem já chegou a bom porto.
Assim, pois, não há esforço a fornecer, não há que trabalhar sobre o que resiste: há justamente a observar o que resiste, isto não é, realmente, a mesma coisa.
Em um segundo tempo, resta-lhes observar o que as circunstâncias de suas vidas significam, vêm lhes dar a viver. Porque (durante este período, ainda mais que antes) o que lhes é dado a viver, e seja qual acontecimento for, feliz ou infeliz, segundo o senso de sua pessoa, é somente para, em definitivo, facilitar a Passagem para a outra Margem.
Esta questão é essencial, não como uma interrogação sem fim, mental, que retorna permanentemente a sua cabeça, mas sim para permitir-lhes tomar uma forma de distância em relação ao que é efêmero, o que vocês creem ser e o que vocês São, em Verdade. Mesmo se vocês não o vivem, vocês devem saber.
Daí depreende-se toda a sequência que lhes permitirá, chegado o momento e o instante, de não entrar em oposição, de não manifestar seus medos e suas resistências, e de passar, com a maior facilidade, para seu Veículo ascensional. Veículo ascensional que (sejam quais forem os nomes que lhes foram dados), hoje, chegou ao seu destino, permitindo-nos, aliás, como vocês constataram, de aproximar-nos de maneira mais e mais íntima de seu Canal Mariano e de aproximá-los uns ou outros, enquanto Duplos. Isso traduz a iminência da última transformação.
Não há, pois, como vocês sabem, nada a lamentar, mesmo se o mental e suas experiências mentais passadas tudo farão, bem como a sociedade, para lhes induzir a um modo de resistência, em um modo de reações, em um modo de desvario e medos. É aí que sua Lucidez tornar-se-á essencial: simplesmente observar o que se desenrola, não participar disso, de uma maneira ou de outra, escutar o que lhes pede este corpo nos momentos em que ele lhes propõe uma estase, qualquer que seja a duração.
Escutem o que lhes diz suas percepções no nível do Canal Mariano. Alguns de vocês já foram Chamados. Isto deve ser para vocês uma certeza interior que deve levar a uma pacificação cada vez maior na vida de vocês, assim como suas interações em todos os níveis, em que nível for.
Bem evidentemente, o ser humano em encarnação (e todos nós o fomos) nós somos tentados a reagir a qualquer coisa; é mesmo o princípio único de funcionamento deste mundo. Porém, uma vez mais, o funcionamento deste mundo não tem nada a ver com o funcionamento da outra Margem. As leis são, eu diria, antinômicas e antitéticas (NT: opostas e contraditórias). Vocês não podem, portanto, esperar apoiarem-se em qualquer coisa conhecida para viver o desconhecido.
Da faculdade de vocês em viver um certo número de processos Vibratórios, vocês podem, desde agora, situar aí onde vocês estão em relação a este Encontro a vir. Sua capacidade em estabelecerem-se na Infinita Presença, por sua própria ação ou pela ação da Luz no momento em que ela lhes toma, lhes mostra, aí também, e lhes dá um elemento importante que lhes permite situarem-se em relação a este próximo Encontro.
O conjunto desses elementos, alinhavados, vão lhes dar, de todo modo, um panorama, uma cartografia daí onde vocês estão. Lembrem-se que esse “aí onde vocês estão”, não é para ser julgado nem condenado, e nem louvado, pois que tanto um como o outro, se existem, lhes induzirá, certamente, uma reação em relação ao seu próprio estado.
Seja esta reação da ordem de um medo ainda maior ou de uma satisfação pessoal, isso permaneceria somente elementos egóicos, que pertencem somente ao ego. O mais importante é, pois, olhar, de maneira objetiva, o que está aí e o que está aí em vocês, o que acontece em vocês como o que acontece à sua volta.
Lembrem-se que não há que reagir, mas sim a observar. Disso decorre uma diferença fundamental porque aquele que reage mantém, eu diria, este círculo vicioso e em nenhum momento deixa ir e Abandona o que, justamente, deve ser deixado ou Abandonado.
Somente aquele que observa, de maneira lúcida e em consciência, o que se desenrola em si, vê uma oportunidade de se desatrelar (de todo modo, de se destacar) do que, justamente poderia afetá-lo até agora. Aí está a Inteligência da Luz. E aí está a Inteligência da consciência que se dirige para sua Última Presença.
Se vocês respeitam e se vocês observam isso, vão constatar bem rapidamente os efeitos, quer sejam no nível dos medos, que seja no nível dos apegos (sejam ligados ao seu passado ou a suas próprias construções mentais, ou a suas próprias projeções no futuro).
Claro, estar o mais seguido no Aqui e Agora é certamente um elemento maior que re-centra instantaneamente a consciência e a faz sair de seu quadro egóico para entrar na Presença, no Si ou na Infinita Presença. Não há outro meio de proceder.
Toda ação que for tomada, atualmente, concernente à eliminação de um medo pelas vias as mais consensuais, eu diria, está fadada ao fracasso, porque vocês não têm mais tempo para realizar isso, e que não é mais tempo para esse tipo de operação, este tipo de trabalho que não são mais que futilidades, fazendo-os perder um tempo, maior e essencial, visando, eu os lembro, a prepará-los para esse Encontro.
Do modo como vocês viverão esse Encontro, quanto à sua duração, dependerá, de todo modo, sua capacidade, maior ou menor, a estar na aceitação e, então, a dizer “sim” ao que se desenrola.
Lembrem-se que o Si, assim como a Última Presença, são, de todo modo, as garantias de sua Liberação em condições, eu diria, fáceis, mas mesmo em meio a esta facilidade, podem existir elementos de medo e resistências que estão inscritos ainda (qualquer que seja a experiência do si ou da Última Presença que vocês tiverem passado). Somente o Absoluto com forma evitará, de maneira total e formal, qualquer risco de Choque, qualquer aparecimento de medos e qualquer aparecimento de interrogações, chegado o momento.
As intervenções a vir dos Princípios MICAÉLICOS, assim como do próprio MIGUEL, bem como de algumas Estrelas (que se desenrolam neste período e que vão até a data anunciada de 22 de setembro), fornecem-lhes, de maneira importante, a ajuda necessária a colocarem-se esta questão: “quem Eu sou?”. E, sobretudo, observem as respostas a ela.
Lembrem-se de que isto não é de modo algum uma introspecção ou uma confissão, mas sim um olhar lúcido que é levado sobre o que pode permanecer, em meio à consciência limitada que pertence a esse corpo e a esse mental, e que pode se manifestar repentinamente quando do Encontro de vocês.
Este trabalho é, pois, um trabalho de “desentocamento”. Não é um trabalho que vai operar sobre o que atrapalha, mas mais, sobre o que facilita. Observem o que acontece, em todos os níveis. Vejam se, em suas vidas, vocês passam por momentos em que desaparecem totalmente, quer isso dure um décimo de segundo ou uma hora, a consequência é a mesma: isso traduz, de maneira formal, sua capacidade, chegado o momento, se isso já não foi feito, de ser Absoluto.
Muitos sonhos podem, também, se manifestar, ou em todo caso, visões particulares, sobrevindo preferencialmente à noite, e estas devem se generalizar porque ela lhes desvelam, de maneira espontânea, suas linhagens estelares. Não lhes deem mais importância que isso.
Sonhar, ou acordar em plena noite, vendo tal animal, lhes confirma sua afiliação estelar. Mas não façam disso nem uma pesquisa, nem um presente: simplesmente vocês a vivem porque ela se revela. Isto está ligado aos Cavaleiros do Apocalipse, em vocês, os quais, eu os recordo, são ligados aos Hayoth Ha Kodesh, aos elementos: vocês têm cada um quatro linhagens estelares e cada linhagem estelar se revela, neste momento. E o que é observado neste momento, neste sonho muito forte ou estando acordado à noite, lhes dá os elementos de estabilidade do elemento concernido.
Isso se traduz, aliás, seguidamente (se vocês são observadores) pelas percepções fortes no nível de certas Estrelas, reagrupadas em triângulo, no nível da cabeça. Quer seja o triângulo da Água, da Terra, do Fogo ou do Ar (ndr: ver a seção “protocolos/as 12 Estrelas de Maria”).
Vocês notarão, se estão atentos, que nos momentos em que se produzem estas visões ou estas aparições ou estes sonhos, um dos triângulos da testa de vocês trabalha de maneira mais intensa. Não coloquem nisso mais importância, mas eu lhes dou isso como um elemento marcador porque se uma de suas linhagens é revelada (ou as quatro) isto é um trunfo de peso para o momento de seu Encontro.
Eu rendo Graças pela Presença de vocês e, pois, pela sua compreensão, por sua aceitação.
Irmãos e Irmãs encarnados, eu lhes apresento minhas homenagens e todo o Amor. Eu lhes digo até uma próxima vez. Que a Graça e o Amor sejam a Morada de vocês; de todos nós.
Até mais tarde.
Mensagem de IRMÃO K no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1586
31 de agosto de 2012
(Publicado em 02 de setembro de 2012)
Tradução para o português: Dionéia Lages
http://minhamestria.blogspot.com/
Dos elementos de resposta que vocês podem trazer a esta interrogação, que lhes concerne, vocês poderão, com objetividade, deduzir daí o que pode faltar ainda para descobrir o que vocês São ou o que vocês creem Ser.
Eu não voltarei, certamente, sobre o conjunto dos princípios da refutação e da enquête, mas sim, neste instante presente que vocês vivem, de olhar, de maneira a mais clara possível, o que existe em vocês, quanto ao conteúdo desta questão e das respostas concernentes a quem vocês São.
A época atual, e particularmente a que se desdobra agora, chama-os a reconsiderar o que poderia ser um Encontro, entre o que é de natureza efêmera e mortal e o que é de natureza durável, e eu diria, Eterna e Infinita. Pois, definitivamente, é disso que se trata: de um Encontro entre o efêmero e o Infinito. Este Encontro passa, com certeza, por uma espécie de interface com a consciência, quer seja a de um indivíduo separado, quer seja a de um indivíduo Unificado, presente no seio de um corpo perecível.
Ser levado a responder esta questão é precisamente levar a se definir além de todo o finito, além de todo definido, para chegar a se descobrir no seio do Infinito. Isso seria, definitivamente, apenas mentalmente.
Como eu tive a ocasião de expressar, já há alguns meses, aquele que não conhece a outra Margem, de onde ele está não pode pretender falar dela. Existe, efetivamente, somente a experiência da outra Margem que lhes dá a presciência e o conhecimento do que se trata.
Enquanto vocês permanecerem sobre a mesma Margem e que vocês se definirem em relação ao conteúdo da Margem em que vocês estão, de maneira alguma vocês poderão viver, conhecer, apreender ou mesmo definir o que é a outra Margem. Eu estou exatamente em vias de falar-lhes do Encontro da Margem onde vocês estão, com a outra Margem.
Certamente, como por ocasião de todo encontro, existe um elemento, mais ou menos importante, de surpresa. Notem, por aí, que eu não chamo isso nem uma boa, nem uma má surpresa, mas efetivamente, uma surpresa. Isto quer dizer qualquer coisa que venha pegá-los, em um certo espaço (definido por sua posição, em um corpo, em uma cidade, em uma nação, em uma família, ou em qualquer papel que seja) e que vem, de todo modo, irromper. Levando-os a reconsiderar, de maneira quase imediata e instantânea, o local em que vocês se situam, a fim de redefini-los, de todo modo, seja permanecendo no finito, seja inserindo-os em meio ao infinito que (qualquer que seja o aspecto perceptível, em um primeiro tempo, no nível dos sentidos como no nível da consciência) pode parecer, e vocês terão razão de chamar assim, como intrusivo.
Mas, além desta intrusão, há, certamente, uma modificação de equilíbrio, uma nova adaptação a levar. E o problema desta adaptação é que ela não pode se satisfazer com nenhum marcador, nenhum contexto, tais como lhes é conhecido, deste lado da Margem. Vocês me respondem, então, que é aparentemente impossível de ter a presciência (se não é o momento onde se desenrola) desta intrusão. Eu lhes responderia (como isso foi dito, em toda tradição e desde muito longo tempo) que o reino dos Céus está dentro de vocês e é ele que se deveria, de algum modo, procurar e encontrar primeiro. Se ele está dentro de vocês, ele não pode, pois, estar manifestado aí onde vocês estão, no exterior de vocês.
Eu também levei a precisar um certo número de elementos concernentes ao exterior e ao Interior, conforme o que foi dito por outros Anciões. Do mesmo modo, toda a problemática vem desta delimitação entre Interior e exterior.
Claro, quando nós estamos encarnados (enquanto a consciência não abandonou, de todo modo, esta idéia, esta manifestação de ser um corpo separado, confinado em qualquer coisa que está separada de todas as outras consciências) não pode haver aí esse mecanismo em que esta distância e esta separação vai desaparecer, como por um toque de varinha mágica.
Eu tive a ocasião, e lá se vão muitos meses, de explicar-lhes também, por meu próprio caminho encarnado, que o sentimento de perda e a própria perda, seja ela qual for, representam além do choque inicial, a ocasião inesperada de render-se à evidência e de ultrapassar os limites impostos por este corpo e por este mundo, ou, em todo caso, por este lado da Margem.
Não como uma expressão de uma vontade, mas mais como a expressão de um Abandono total, justamente, o que é a outra Margem. Eu chego lá onde quero chegar: é, pois, colocando-se esta questão (“quem Eu sou?”), e segundo as respostas que vocês serão capazes ou incapazes de trazer, que vocês melhor definirão sua colocação em relação ao que vem.
Observem, claramente, em vocês (antes mesmo de refutar) quais são os elementos que surgem na consciência. Existe também um outro elemento que vai permitir-lhes apreciar, eu diria, a intensidade de seu Abandono, que isso seja à Luz, e como vocês sabem, em seguida, ao Si: se lhes acontecem momentos (sejam ligados a suas meditações, seus Alinhamentos ou qualquer outra atividade) em que lhes parece desaparecer, ou seja, se se torna impossível, em um dado momento, definirem-se enquanto pessoa, definirem-se em meio a um espaço, definirem-se em meio a uma atividade (que isso se produza quando acordar de manhã, que isso se produza de todo modo, contundente no desenrolar de seus dias) eu lhes diria, então, que o que se produz é, justamente, para vocês, e de maneira levemente antecipada, a irrupção do exterior em seu Interior, ou o que era chamado como tal.
Esta confrontação já acontece, pois, em vocês. É claro, esta confrontação pode por si mesma trazer a Luz as últimas resistências, os últimos medos, levando-os por vezes a comportamentos inabituais, mesmo no seio de suas definições enquanto personalidade ou consciência separada.
Tudo isso não deve criar, da parte de vocês, qualquer inquietude, mas sim uma compreensão e uma Clarificação do que se desenrola.
De sua aptidão a extraírem-se de um contexto definido (não enquanto fuga, mas sim nos momentos em que a Luz decidiu, ou nos momentos em que vocês mesmos decidiram), de sua capacidade a aniquilarem-se totalmente de toda existência ou de toda presença em si mesmos no seio do “eu sou”, se traduzirá sua capacidade em viver a confrontação e a fazer de modo que esta não encontre uma distância importante entre o que vocês creem ser e o que vocês São, em Verdade.
O que vocês São, em Verdade, nós enunciamos, eu diria, nós repetimos suficientemente vezes, mas o enunciado não basta: não basta saber uma coisa para considerar que esta foi adquirida.
Nós não estamos em um sistema de conhecimento intelectual em que aquele que tem o domínio é aquele que, justamente, domina os elementos de uma matéria, de uma profissão ou de uma relação. Eu diria mesmo que é exatamente o inverso: é justamente a ausência de domínio que facilita, de todo modo, este Encontro e esta confrontação.
Como isso foi dito por BIDI, o conhecimento, finalmente, não é mais que uma ignorância. Porque o conhecimento só pode dirigir-se ao que lhes é conhecido, ao que pode ser conhecido e que pertence, pois, definitivamente, a esta Margem, então, a este mundo e a esta pessoa.
Esse gênero de conhecimento, bem evidentemente, desaparece instantaneamente no preciso instante em que vocês desaparecem desse mundo. Ele não pode ser, em nenhum caso, um suporte a um futuro qualquer, que não se situe em nenhuma parte da mesma Margem, mas com certeza situa-se na outra Margem.
Existe, então, neste nível, uma forma de distância importante. Nós esperamos (nós Anciões, tanto quanto as Estrelas e os Arcanjos) ter permitido à consciência de vocês se alargar, se expandir e de poder vislumbrar ou viver o que é a outra Margem.
Certamente, como vocês não podem se apoiar em nenhum conhecimento de vocês mesmos, como vocês não podem se apoiar em nenhum antecedente, nem em nenhuma experiência, vocês não podem, então, definirem-se em relação a tudo o que vem de seu passado, tudo o que vem de suas experiências e eu diria mesmo, tudo o que vem de suas Vibrações e de suas Consciências Unificadas.
Então, como resolver a equação, como fazer de modo que a confrontação e o Encontro aconteçam nas condições mais propícias? A primeira das maneiras é, efetivamente, verificar se existe, em vocês, momentos ou instantes em que vocês desaparecem completamente do tempo e do espaço, de sua identidade, de suas ocupações; isso traduzindo, de modo importante e sendo o marcador seguro que há, no seio de sua consciência, manifestações que não têm mais nada a ver com o comum da consciência (seja esta separada ou Unificada).
Colocando-lhes esta questão, e observando e olhando o que pode acontecer, manifestar-se, vocês poderão, de todo modo, ver o que lhes resta, não para percorrer, mas mais para Abandonar, para realizar este aspecto particular que nós nomeamos: ter-se tranquilo.
Com efeito, da capacidade de vocês de manterem-se tranquilos (ou seja, de extraírem-se de suas ações/reações, bem como da ação/reação do mundo), dependerá a facilidade ou a dificuldade com a qual vocês poderão efetuar esta última Passagem.
Um outro elemento importante que também não tem mais nada a ver com esta observação, mas sim de olharem-se em sua vida quotidiana, não tanto para ver se vocês são morais, não tanto para ver se vocês são sociais, ou se vocês são humildes, mas sim para observarem-se em meio a seus comportamentos e suas atitudes.
Se vocês chegam, de todo modo, a tomar o instante presente e a levar suas vidas da maneira mais serena, sejam quais forem os acontecimentos que se desenrolarem, vocês poderão, muito amplamente, estimar que vocês estão, efetivamente prontos a viver este Encontro.
Da capacidade de vocês de não estarem implicados, emocional ou mentalmente, mesmo em relação a uma problemática que apela a seu mental para resolvê-la: sua não implicação e sua tomada de distância em relação à ação (ou seja, estar realmente destacados do fruto de suas ações), lhes mostra, aí também, um forte sinal que concerne à sua preparação ao Encontro.
É preciso, efetivamente, aproveitar as circunstâncias que lhes são oferecidas pelo seu contexto de vida individual, não importa onde vocês estejam neste mundo. Se vocês têm a oportunidade de poder ler o que eu digo, é bem evidente que vocês estão instalados confortavelmente em uma poltrona, em uma casa e, pois que seu contexto de vida (sejam quais forem seus meios) é amplamente preservado.
Certamente eu não vou dar lição em relação a uma criança que morre de fome e que, bem evidentemente, não tem a possibilidade de acessar a que quer que seja, o que para vocês lhes parece totalmente habitual e usual. Nós não estamos aqui para isso. Mas é interessante, nessas circunstâncias as mais perfeitas em que, então, vocês têm um teto, em que vocês têm alimento, de questionarem-se do que poderia acontecer se tudo isso desaparecesse, para vocês, de um dia para outro, não por uma catástrofe qualquer, mas sim para ver, em nível da reação de sua consciência, onde vocês se situam, ainda uma vez.
Da capacidade de vocês em cumprir o que a vida lhes pede para cumprir (qualquer que seja a tarefa ou o repouso), bem evidentemente, cada um de vocês se encontra confrontado a situações que lhes são estritamente pessoais, e que não são mais, definitivamente que o resultado de uma certa forma de preparação, mais seguidamente inconsciente que consciente.
De qualquer maneira, esta questão do “quem Eu sou?” vai levá-los, efetivamente, a se redefinirem, a se reposicionarem, e é justamente através desta re-disposição de si mesmos, eu diria (no Interior de si mesmos e em seus ambientes), que vocês poderão medir, se posso dizer, o que resta a deixar, o que resta a Abandonar.
Tudo o que se manifesta de maneira violenta a sua consciência, quer seja um medo, quer seja uma ruptura de equilíbrio, qualquer que seja, como uma surpresa, o fato de se sentir surpreso por alguém que chegaria por trás de vocês, o fato de ter medo (por projeção ou por vivência) de um elemento da natureza, de um animal, do que quer que seja, lhes mostra, aí também, de maneira evidente, o que lhes resta, individualmente, a deixar ir.
Não é questão de lhes perguntar, por aí, de empreender um trabalho (no sentido psicológico ou energético) sobre o que resta a deixar, o que seria, nesses tempos particulares, um grande erro e uma perda de tempo.
O importante é, bem mais, de ver (com uma clareza que se distancia) o que está presente nesse corpo ou o que está presente em sua cabeça e que pode representar uma forma de obstáculo a sua Liberação.
Evidentemente, trabalhar sua Liberação não é trabalhar em cima dos obstáculos à Liberação, mas sim concentrar-se, de todo modo, levar sua Atenção e sua Intenção unicamente sobre o que é a Liberação, não considerar ou projetar o que pode ser a outra margem, mas deixar a outra Margem vir até vocês, porque, como nós repetimos, a outra Margem já chegou a bom porto.
Assim, pois, não há esforço a fornecer, não há que trabalhar sobre o que resiste: há justamente a observar o que resiste, isto não é, realmente, a mesma coisa.
Em um segundo tempo, resta-lhes observar o que as circunstâncias de suas vidas significam, vêm lhes dar a viver. Porque (durante este período, ainda mais que antes) o que lhes é dado a viver, e seja qual acontecimento for, feliz ou infeliz, segundo o senso de sua pessoa, é somente para, em definitivo, facilitar a Passagem para a outra Margem.
Esta questão é essencial, não como uma interrogação sem fim, mental, que retorna permanentemente a sua cabeça, mas sim para permitir-lhes tomar uma forma de distância em relação ao que é efêmero, o que vocês creem ser e o que vocês São, em Verdade. Mesmo se vocês não o vivem, vocês devem saber.
Daí depreende-se toda a sequência que lhes permitirá, chegado o momento e o instante, de não entrar em oposição, de não manifestar seus medos e suas resistências, e de passar, com a maior facilidade, para seu Veículo ascensional. Veículo ascensional que (sejam quais forem os nomes que lhes foram dados), hoje, chegou ao seu destino, permitindo-nos, aliás, como vocês constataram, de aproximar-nos de maneira mais e mais íntima de seu Canal Mariano e de aproximá-los uns ou outros, enquanto Duplos. Isso traduz a iminência da última transformação.
Não há, pois, como vocês sabem, nada a lamentar, mesmo se o mental e suas experiências mentais passadas tudo farão, bem como a sociedade, para lhes induzir a um modo de resistência, em um modo de reações, em um modo de desvario e medos. É aí que sua Lucidez tornar-se-á essencial: simplesmente observar o que se desenrola, não participar disso, de uma maneira ou de outra, escutar o que lhes pede este corpo nos momentos em que ele lhes propõe uma estase, qualquer que seja a duração.
Escutem o que lhes diz suas percepções no nível do Canal Mariano. Alguns de vocês já foram Chamados. Isto deve ser para vocês uma certeza interior que deve levar a uma pacificação cada vez maior na vida de vocês, assim como suas interações em todos os níveis, em que nível for.
Bem evidentemente, o ser humano em encarnação (e todos nós o fomos) nós somos tentados a reagir a qualquer coisa; é mesmo o princípio único de funcionamento deste mundo. Porém, uma vez mais, o funcionamento deste mundo não tem nada a ver com o funcionamento da outra Margem. As leis são, eu diria, antinômicas e antitéticas (NT: opostas e contraditórias). Vocês não podem, portanto, esperar apoiarem-se em qualquer coisa conhecida para viver o desconhecido.
Da faculdade de vocês em viver um certo número de processos Vibratórios, vocês podem, desde agora, situar aí onde vocês estão em relação a este Encontro a vir. Sua capacidade em estabelecerem-se na Infinita Presença, por sua própria ação ou pela ação da Luz no momento em que ela lhes toma, lhes mostra, aí também, e lhes dá um elemento importante que lhes permite situarem-se em relação a este próximo Encontro.
O conjunto desses elementos, alinhavados, vão lhes dar, de todo modo, um panorama, uma cartografia daí onde vocês estão. Lembrem-se que esse “aí onde vocês estão”, não é para ser julgado nem condenado, e nem louvado, pois que tanto um como o outro, se existem, lhes induzirá, certamente, uma reação em relação ao seu próprio estado.
Seja esta reação da ordem de um medo ainda maior ou de uma satisfação pessoal, isso permaneceria somente elementos egóicos, que pertencem somente ao ego. O mais importante é, pois, olhar, de maneira objetiva, o que está aí e o que está aí em vocês, o que acontece em vocês como o que acontece à sua volta.
Lembrem-se que não há que reagir, mas sim a observar. Disso decorre uma diferença fundamental porque aquele que reage mantém, eu diria, este círculo vicioso e em nenhum momento deixa ir e Abandona o que, justamente, deve ser deixado ou Abandonado.
Somente aquele que observa, de maneira lúcida e em consciência, o que se desenrola em si, vê uma oportunidade de se desatrelar (de todo modo, de se destacar) do que, justamente poderia afetá-lo até agora. Aí está a Inteligência da Luz. E aí está a Inteligência da consciência que se dirige para sua Última Presença.
Se vocês respeitam e se vocês observam isso, vão constatar bem rapidamente os efeitos, quer sejam no nível dos medos, que seja no nível dos apegos (sejam ligados ao seu passado ou a suas próprias construções mentais, ou a suas próprias projeções no futuro).
Claro, estar o mais seguido no Aqui e Agora é certamente um elemento maior que re-centra instantaneamente a consciência e a faz sair de seu quadro egóico para entrar na Presença, no Si ou na Infinita Presença. Não há outro meio de proceder.
Toda ação que for tomada, atualmente, concernente à eliminação de um medo pelas vias as mais consensuais, eu diria, está fadada ao fracasso, porque vocês não têm mais tempo para realizar isso, e que não é mais tempo para esse tipo de operação, este tipo de trabalho que não são mais que futilidades, fazendo-os perder um tempo, maior e essencial, visando, eu os lembro, a prepará-los para esse Encontro.
Do modo como vocês viverão esse Encontro, quanto à sua duração, dependerá, de todo modo, sua capacidade, maior ou menor, a estar na aceitação e, então, a dizer “sim” ao que se desenrola.
Lembrem-se que o Si, assim como a Última Presença, são, de todo modo, as garantias de sua Liberação em condições, eu diria, fáceis, mas mesmo em meio a esta facilidade, podem existir elementos de medo e resistências que estão inscritos ainda (qualquer que seja a experiência do si ou da Última Presença que vocês tiverem passado). Somente o Absoluto com forma evitará, de maneira total e formal, qualquer risco de Choque, qualquer aparecimento de medos e qualquer aparecimento de interrogações, chegado o momento.
As intervenções a vir dos Princípios MICAÉLICOS, assim como do próprio MIGUEL, bem como de algumas Estrelas (que se desenrolam neste período e que vão até a data anunciada de 22 de setembro), fornecem-lhes, de maneira importante, a ajuda necessária a colocarem-se esta questão: “quem Eu sou?”. E, sobretudo, observem as respostas a ela.
Lembrem-se de que isto não é de modo algum uma introspecção ou uma confissão, mas sim um olhar lúcido que é levado sobre o que pode permanecer, em meio à consciência limitada que pertence a esse corpo e a esse mental, e que pode se manifestar repentinamente quando do Encontro de vocês.
Este trabalho é, pois, um trabalho de “desentocamento”. Não é um trabalho que vai operar sobre o que atrapalha, mas mais, sobre o que facilita. Observem o que acontece, em todos os níveis. Vejam se, em suas vidas, vocês passam por momentos em que desaparecem totalmente, quer isso dure um décimo de segundo ou uma hora, a consequência é a mesma: isso traduz, de maneira formal, sua capacidade, chegado o momento, se isso já não foi feito, de ser Absoluto.
Muitos sonhos podem, também, se manifestar, ou em todo caso, visões particulares, sobrevindo preferencialmente à noite, e estas devem se generalizar porque ela lhes desvelam, de maneira espontânea, suas linhagens estelares. Não lhes deem mais importância que isso.
Sonhar, ou acordar em plena noite, vendo tal animal, lhes confirma sua afiliação estelar. Mas não façam disso nem uma pesquisa, nem um presente: simplesmente vocês a vivem porque ela se revela. Isto está ligado aos Cavaleiros do Apocalipse, em vocês, os quais, eu os recordo, são ligados aos Hayoth Ha Kodesh, aos elementos: vocês têm cada um quatro linhagens estelares e cada linhagem estelar se revela, neste momento. E o que é observado neste momento, neste sonho muito forte ou estando acordado à noite, lhes dá os elementos de estabilidade do elemento concernido.
Isso se traduz, aliás, seguidamente (se vocês são observadores) pelas percepções fortes no nível de certas Estrelas, reagrupadas em triângulo, no nível da cabeça. Quer seja o triângulo da Água, da Terra, do Fogo ou do Ar (ndr: ver a seção “protocolos/as 12 Estrelas de Maria”).
Vocês notarão, se estão atentos, que nos momentos em que se produzem estas visões ou estas aparições ou estes sonhos, um dos triângulos da testa de vocês trabalha de maneira mais intensa. Não coloquem nisso mais importância, mas eu lhes dou isso como um elemento marcador porque se uma de suas linhagens é revelada (ou as quatro) isto é um trunfo de peso para o momento de seu Encontro.
Eu rendo Graças pela Presença de vocês e, pois, pela sua compreensão, por sua aceitação.
Irmãos e Irmãs encarnados, eu lhes apresento minhas homenagens e todo o Amor. Eu lhes digo até uma próxima vez. Que a Graça e o Amor sejam a Morada de vocês; de todos nós.
Até mais tarde.
Mensagem de IRMÃO K no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1586
31 de agosto de 2012
(Publicado em 02 de setembro de 2012)
Tradução para o português: Dionéia Lages
http://minhamestria.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário