Vem,
Te direi em segredo
Aonde leva esta dança.

Vê como as partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.

Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.

Jalal al-Din Husain Rumi - Poema Sufi

Faltam-te pés para viajar?

Viaja dentro de ti mesmo,

E reflete, como a mina de rubis,

Os raios de sol para fora de ti.

A viagem conduzirá a teu ser,

transmutará teu pó em ouro puro.

Morgenstern?! Ao final do Blog!


sábado, 1 de setembro de 2012

Na Luz




Participante – A sua proposta não é que eu pare a mente, pois você afirma que ela sempre vai continuar presente.

Sim, ela vai continuar – mas você deve saber que ela não é você. Dessa forma, ela tenderá a encontrar um outro ambiente que a acomode de forma mais confortável.

A mente vai se ausentando cada vez mais até que, num momento de extrema clareza, você vê que não tem mente em lugar nenhum. Note o Silêncio presente agora.

Nosso encontro potencializa essa revelação, porém, essa experiência pode ocorrer através do seu próprio discernimento e esclarecimento. A mente está lá e você está aqui. Sem um relacionamento profundo com ela, sem magnetização, ela se perde.

Podemos ilustrar de outra forma. Visualize um centro com uma órbita de pensamentos à sua volta. O que mantém essa órbita intacta é o centro – lá estão o "eu" e o "meu". Se rotula tudo o tempo todo, você magnetiza essa órbita, mantendo-a em movimento. No momento em que assumir o não-eu e o não-meu, a órbita perde a gravidade.

"Gravidade" é uma palavra interessante de usar nesse contexto. Uma pessoa egóica é uma pessoa "grave". Uma pessoa sem ego é leve, é light – e a luz não tem gravidade nenhuma. Na luz, nasce a não-pessoa. 

Fonte: http://satyaprem.blogspot.com.br/2012/08/na-luz.html

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