Vem,
Te direi em segredo
Aonde leva esta dança.

Vê como as partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.

Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.

Jalal al-Din Husain Rumi - Poema Sufi

Faltam-te pés para viajar?

Viaja dentro de ti mesmo,

E reflete, como a mina de rubis,

Os raios de sol para fora de ti.

A viagem conduzirá a teu ser,

transmutará teu pó em ouro puro.

Morgenstern?! Ao final do Blog!


quarta-feira, 18 de abril de 2012

ANAEL - 14 de abril de 2012 - Autres Dimensions




Eu sou ANAEL, Arcanjo.

Bem amadas Crianças da Liberdade, que a Graça e a Vida Sejam.

Eu estou convosco para responder às vossas questões.

Eu não tenho nada de preciso a acrescentar, nem a dizer e, portanto, eu vos convido a falar.

Pergunta: A Onda da Vida pode se acompanhar do Som da Terra?
Bem amada, a Onda da Vida vai modificar, em ti, a percepção do que é denominado Nada ou canto da Alma. Esses sons da Alma se modificam em função da intensidade, da potência e da difusão da Onda da Vida.

Podemos dizer que o som que tu percebes, juntamente com a Onda da Vida, pode corresponder, efetivamente, por analogia, ao Som da Terra.

Da mesma maneira que existiam, ao nível do Vazio, sete tipos de sons (em ressonância direta com os diferentes Samadhis), existem, da mesma maneira, as sonoridades diferentes sobrepostas ao canto da Alma ao nível do Antakarana, ilustrando a Onda da Vida, a sua propagação em ti.

Pergunta: Esse basculamento no nada pode ser vivido como um Abandono?
Ele é o Abandono do Si.

Pergunta: Esse basculamento corresponde ao que o CRISTO viveu sobre a cruz quando ele disse: «Pai, porque me abandonaste»?
Não. Vocês estão ao nível da Ressureição e não mais da Crucificação.

É o momento onde ele disse: «não me toquem, eu ainda não Estou entregue ao meu Pai». Instante em que, simbolicamente, se situa entre a Ascensão e o Pentecostes.

Pergunta: A Onda da Vida pode ser percebida como um fluxo glacial?
Sim, pode existir um certo número de variações térmicas, correspondendo à interação entre a Onda da Vida e o vosso estado do momento.

A Onda da Vida pode ser um tremor que pode ser colorido por um fator térmico, quando a sua circulação se torna, em particular, intensa e rápida.

O Casamento do Céu e da Terra, em vocês, é também o Casamento do Fogo e da Água, na vossa Terra. O agente motor é o Ar, a tradução é o Éter.

Pergunta: Durante um alinhamento, encontrei-me, subitamente, em consciência de vigília. Isso foi muito brutal. Por quê?

Bem amado, o mecanismo do retorno ou da separação do Todo pode tomar diferentes aspectos.

Pode traduzir-se, efetivamente, como um retorno à consciência vulgar ou a impressão de voltar da Vida à morte (como certas experiências de saída para fora do corpo).

A consciência expandida é a Consciência, ao nível do Absoluto. No momento em que ela está nesse estado perfeito (para além de todo estado), ela permite à consciência se reintegrar nesse corpo limitado. Isso pode traduzir-se, efetivamente, por um sentimento de violência, um sentimento de morte. Isso não é a partida no Ser ou no Duplo que cria o sentimento de morte, mas antes o retorno ao seio do corpo.

Pergunta: Quando a Vibração se intensifica nesses momentos de solidão, isso é uma realidade ou só uma impressão, porque nesse momento eu estou mais presente?
Bem amada, isso é profundamente diferente para cada um de vocês.

Alguns vão constatar que a sua Vibração se intensifica na natureza, outros em grupo, outros em casal, outros sós.

Não há regra relativamente a isso, nem defeito, nem patologia, simplesmente a constatação do que é rentável e benéfico para te estabeleceres no que tu És.

Pergunta: Eu sinto, então, como um tubo que gira sobre ele mesmo, sobre o corpo?

Esse fluido que é percebido, como girando em torno de si mesmo, é exatamente o que o teu corpo percebe da Onda da Vida.

Pergunta: O que é que faz com que estejamos Conscientes, ou não, das experiências vividas?

A localização da própria Consciência, a existência do tipo de consciência no momento da experiência.

As resistências, o próprio mental, os medos e as dúvidas, vêm colorir a experiência e o instante que é vivido em função do conjunto destes parâmetros.

Pergunta: Podemos facilitar o estabelecimento da consciência?

Esta pergunta não quer dizer grande coisa. Tu és Consciente e tu és Consciência.

Pergunta: Há um meio de estar mais consciente?
Bem amado, o objetivo não é estar consciente, mas estar para além da consciência.

Toda consciência é tributária e dependente de uma personalidade ou de uma individualidade.
A Consciência não distanciada e não separada, denominada a Realização do Si, é uma abertura para o não-Si.

O objetivo não é reforçar a consciência. Enquanto há consciência, há um observador, há um testemunho. Enquanto há um observador ou enquanto há um testemunho, não pode existir o menor Absoluto.

Dito de outra forma, a consciência terá sempre medo (quer seja no seio do Si ou no seio do Ego) do seu próprio desaparecimento.

O objetivo não é reforçar o que quer que seja.

Pergunta: Ter a visão por vezes instável assinala a subida da Onda da Vida?

Absolutamente não. É um sinal de ativação, seja do Décimo Segundo Corpo, seja das modificações ligadas às Coroas Radiantes (e em particular da cabeça), mas isso não tem estritamente nada a ver com a Onda da Vida.

A Onda da Vida, quando tu te tornas nela, suprime totalmente toda a visão ligada aos olhos, como a visão normal ou a visão Etérica, e faz mesmo desaparecer o que é denominado a visão do Coração e te dá o que nós chamamos de visão direta sem visão. Dito de outra forma, o Verdadeiro Conhecimento.

Pergunta: Qual é a diferença entre a visão do Coração e esta visão?
Aí nada pode ser dito. Isso é uma experiência ligada ao Absoluto.

O estado Absoluto, para além de todo estado, confere uma visão da qual nada pode ser dito, porque é ininterpretável e ininteligível pelo cérebro, ainda menos pela consciência.

O que eu posso dizer, simplesmente, é que a Visão, no seio do Absoluto, dá a percepção (clara, lúcida, pertinente) do Vazio, do Todo e do Nada.

Pergunta: Existe uma relação entre a antimatéria e o Absoluto?

De qualquer maneira sim. Uma relação, mas não uma equivalência. O Absoluto é bem mais do que a matéria ou a antimatéria. O Absoluto é bem mais do que a consciência. Sobre isso nada pode ser dito.

Lembrem-se que enquanto existir uma vontade de apreensão, de compreensão, de preensão, relativamente ao Absoluto, o Absoluto não pode Ser.

Toda tentativa de compreensão, de análise, do Absoluto, vos afasta, de maneira formal, disso.


É o Ego que sempre vai jogar para tentar tomar, compreender, apreender o Absoluto.

É preciso lembrar que cada questão sobre o Absoluto vos afasta Dele.

Pergunta: Que significa o fato de parecermos o que nós olhamos?

Isso é uma porta de acesso à inconsciência a-consciente.
Desde o instante em que há deslocalização, tu não te percebes mais pelos teus próprios olhos, mas por um outro ponto de vista. Isso corresponde às premissas do Absoluto, Último.

Desde o instante em que existe uma percepção, não se situando mais desde o ponto de vista da pessoa ou do Si, há, certamente, um mecanismo de deslocalização que é uma aproximação do Absoluto.

Pergunta: Se sentir fora do tempo, como em estado de leveza, mas igualmente, ao mesmo tempo, o corpo pesado, pode corresponder a uma aproximação do Absoluto?

Não, isso pode também ser observado no seio do Si. Isso corresponde mais, pelo contrário, ao que denominamos Samadhi e não Êxtase.

No processo do Êxtase, existe (percebido pelo corpo e pela consciência) um processo dinâmico, bem diferente, num primeiro tempo, do que é denominado o Samadhi.

O Samadhi é a clara Consciência do Si, com os seus diferentes estratos. Existem sete, com os Samadhis cada vez mais profundos, acompanhados de sete sons diferentes.

O acesso à Onda da Vida se traduz por uma espécie de dança ou ondulação. O corpo percebe uma circulação diferente do peso e da anquilose existente no seio do Samadhi. A Alegria é substituída, seja pelo Vazio, seja pelo Êxtase.

A Onda da Vida não tem as mesmas características que se manifestam quando o Supramental investe o corpo.

O que desce foi chamado a Shakti, ou a polaridade feminina do que nós poderemos denominar a Divindade.

Existe, desde há um certo número de dezenas de anos, uma descida de uma triplicidade Vibratória, em ressonância com o Sol Central da Galáxia, em ressonância com o Centro da Galáxia e em ressonância com o Sol.

A Onda da Vida vem do Núcleo Central da Terra. As características, as vias de propagação, os efeitos não são de todo os mesmos. Eles se conjugam, certamente, desde o instante em que os dois nascem, para provocar, se assim podemos dizer, o Absoluto que já lá esteve, de toda a Eternidade.

A polaridade da energia, a percepção da energia ou a consciência não têm nada a ver. Mesmo as circulações não são as mesmas (eu não entrarei em detalhes da circulação da Onda da Vida, isso vos foi explicado). Por quê? No que se refere à descida da que foi denominada Shakti ou do Supramental (na sua tripla polaridade), essa vai descer usando um circuito extremamente preciso chamado o Canal mediano da coluna vertebral, vindo perfurar os chacras, ativando as Coroas Radiantes e ativando, no final, o sacro.

A Onda da Vida sobe pelos pés, juntando-se ao períneo, circula de forma precisa e apropriada. As percepções não têm nada a ver, os efeitos sobre a consciência não têm, também, nada a ver.

Pergunta: Ter o chacra do baço como perfurado faz parte dos processos em curso?

Sim, isso está diretamente ligado à ação do Manto Azul da Graça que penetra, eu vos lembro, ao nível dos pontos ATRAÇÃO / VISÃO (ndr: ver esquemas na seção «protocolos a praticar») vindo transformar, de maneira irremediável e definitiva, o fluxo do Éter, o fluxo das emoções (ligadas ao que é denominado o chacra do baço e o chacra do fígado). Vindo, de qualquer maneira, cortar os laços de confinamento e substituindo-os pela energia e pela ressonância da Liberdade.

Assim, um cortejo de sintomas digestivos, ou de dores, situados ao nível do baço ou ao nível do fígado (depois da deposição do Manto Azul da Graça), parece, de fato, lógico. Mesmo se vocês não percebem nada, isso também é lógico.

Tudo depende da qualidade inerente das vossas estruturas, dos vossos apegos e do funcionamento dessas vísceras.

Pergunta: Fazer má digestão de tudo o que se come, revela os mesmos processos?
Sim, eu já expliquei, há muito tempo, que era preciso privilegiar o que era líquido. Agora, o vosso corpo reclama cada vez menos alimento. Se vocês continuam a comer, não será de estranhar que sintomas anormais, para vocês, se manifestem.

Os nutrientes que vocês absorvem vêm cada vez menos do que vocês chamam os alimentos, e cada vez mais do que é denominado o Éter.

Pergunta: A que correspondem os desejos de, de repente, comer doces?

Ao Medo, o medo do Absoluto, o medo de perder a matéria, o medo de perder o corpo.

O baço está ligado ao que denominamos Atração (também denominado de apego à matéria), enquanto matriz, enquanto mãe, enquanto ligação feminina e enquanto manifestação.

Este centro de energia está, evidentemente, ligado ao pâncreas que regula o açúcar.
Desde o instante em que o Éter do baço é restabelecido na sua função não falsificada, a necessidade de açúcar desaparece, na totalidade.

Pergunta: Se considerarmos a frase: “que seja feito segundo a Vontade Divina” …

Bem amada, quem pronunciou essa frase? Ela não tem nenhuma verdade, ela faz parte do mesmo princípio da vontade do bem.

A Fonte, o Absoluto, não têm nenhuma vontade em relação a ti. Eles te deixam Livre, na totalidade.

Se o Absoluto manifesta alguma vontade, isso não será o Absoluto.

Pergunta: E quanto a: “que te seja feito segundo a tua Fé”?

Isso é diferente. Eu diria: “que te Seja feito segundo a tua Vibração”.

A Fé é uma acepção mental. É raro que ela seja uma acepção do Absoluto, salvo entre os Místicos.

Pergunta: Quando a Onda da Vida se manifesta, isso significa que a Shakti perfurou completamente os dutos (canais) dos chacras, no seu movimento descendente?
Não, foi bem esclarecido que o papel de Ancorador da Luz estava ligado à descida da tripla energia, que não existia nenhuma relação entre a descida e a subida.

Não é porque desceu que isso vai subir. Não é porque isso sobe que isso desceu. Se existem os dois, então está perfeito. Mas um não está ligado ao outro.

Pelo contrário, o trabalho prévio da encarnação do Supramental permitiu, efetivamente, há mais de um ano, a Libertação da Terra e a Fusão dos Éteres, chamada a descida da Luz Azul, ao nível da Terra (ndr: ver intervenção de SRI AUROBINDO de 27 novembro 2011), se atualizando, em vocês, pela deposição do Manto Azul da Graça depois do mês de fevereiro, sobre os vossos ombros (ndr: ver na seção «protocolos a praticar»).
Vindo libertar, na totalidade, as portas ATRAÇÃO / VISÃO (ndr: ver esquemas na seção «protocolos a praticar»), que tinham sido libertadas ao nível das Estrelas da cabeça, retificando o eixo falsificado ao nível das Estrelas.

Pergunta: Quando a Onda da Vida sobe no corpo e chega ao Coração, ela pode criar uma forte opressão a esse nível?

Sim, a Vibração é substituída por um estremecimento, ou uma pressão. Há um estremecimento real das células e do interior do peito.

Pergunta: Isso pode ser percebido como uma dor no órgão Coração?
Sim.

Pergunta: Esses estremecimentos no Coração são uma etapa para passar a outra coisa?
Não. Há uma aclimatização desse estremecimento e da sua Vibração quando tu te tornares inteiramente isso.

O Duplo se apresenta a vocês, por trás ou pela frente.

Este Duplo, que vocês denominam CRISTO (qualquer que seja o nome que vocês lhe deem), vai se traduzir por esta Fusão, esta União, vos fazendo conduzir, se o podemos dizer, sobre o estado Absoluto, para além de todo estado.

Existe uma relação de causalidade entre o que está ligado ao sacro e a esfera pélvica e o chacra do Coração, que estão em harmonia.

Da mesma maneira que existia uma Lemniscata Sagrada, entre o chacra dito do Coração (ou Coroa Radiante do Coração) e os chacras do alto (sexto e sétimo chacras ou Coroa Radiante da cabeça).

Da mesma maneira, existe qualquer coisa entre a zona do períneo, os órgãos genitais e o Coração. Foi isso que foi falsificado entre o ser humano (a esse nível).

Há, portanto, o restabelecimento de uma continuidade entre o sacro (ou o chacra inferior) e o chacra do Coração.

Pergunta: A Onda da Vida se propaga igualmente a partir do Coração, do lado do Canal Mariano, até ao centro da cabeça?
Sim, desde o instante em que vocês percebem a modificação dos sons, ligada à Onda da Vida.

A Onda da Vida não para no Coração. Eu vos falei de um trajeto indo do períneo ao Coração mas, evidentemente, esta Onda da Vida sobe e sai também pelo cimo da cabeça, ao nível do que é denominado a Fonte de Cristal, realizando, então, o exercício chamado Tantrismo Sagrado ou exercício de Vajrayana: união do Vajra (Fonte de Cristal) e do Yoni (o mesmo é dizer, a parte feminina, ligado ao sacro e à esfera genital).

Pergunta: A que pode corresponder o fenômeno de se sentir trespassado por uma espada, a partir do ponto ER da cabeça, a espada como que basculando sobre um lado?

Isso corresponde a um dos aspectos do que foi denominado o Décimo Terceiro Corpo (ou Fonte de Cristal ou Vajra).

Certas percepções são, efetivamente, neste momento, amplificadas ao nível desse ponto ER. Não é útil precisar as suas implicações.

Lembrem-se que, agora mais do que nunca, o importante é Ser a Vibração e não compreendê-la.

Toda compreensão da Vibração, da Onda da Vida, ou mesmo do Supramental, agora, é um erro porque é uma projeção da consciência e não a aniquilação da consciência.

Pergunta: Como fazer a diferença entre Ser a Vibração e sentir a Vibração? Será que Ser a Vibração é como Estar no Nada quando a Vibração está lá?
É o mecanismo chamado ponto de inflexão, pelos últimos intervenientes (ndr: ver intervenção de BIDI – 3 de 13 abril 2012).

Nada pode ser dito porque não existe nenhuma técnica para passar essa Porta.
Mas, efetivamente, vem um momento em que o que é percebido deve, aí também, desaparecer. Não por um esforço de vontade, não por uma refutação. Mas como uma espécie de sequência lógica levando a uma desidentificação da pessoa e do Si que dá lugar ao Absoluto.

Nesse momento não pode existir a mínima percepção do que quer que seja relativamente a esse conhecido. Mas não são vocês que decidem, nem no seio da personalidade, nem no seio do Si, porque toda decisão é a expressão de uma consciência.

Quando vos foi dito para ficarem tranquilos e para não fazerem nada, isso é a ilustração do que acabei de dizer.

É próprio do Ego e do Si, sempre querer intervir, agir e interagir, o que é totalmente contrário à manifestação da Onda da Vida, à manifestação do Absoluto.

É apenas quando há essa capitulação total, essa rendição total que eu denominei, há poucos dias, o Abandono do Si, que se consciencializa, se o podemos dizer, a não-Consciência e, portanto, o Absoluto (ndr: intervenção de ANAEL de 9 abril 2012).

Pergunta: A que corresponde o fato de tomar consciência, depois de um alinhamento ou um sono, e sentir nesse momento, o seu corpo como ondular, dançar?
Isso é o retorno da Onda da Vida.

Pergunta: Como a Onda da Vida sustem os Mundos?
A Onda da Vida é, muito exatamente, o que está presente, em toda consciência, em toda não-consciência ou no átomo, no Universo e nos Multiversos.

Nada poderá Ser ou não Ser, sem a Onda da Vida.

A Onda da Vida é o suporte dos Mundos, ela é a sua expressão.
Nada mais pode ser dito.

Só te tornando no Absoluto (deixando o Absoluto, Ser) tu podes descobrir o que é incontável, inexprimível, exceto no testemunho dos efeitos.

Pergunta: Como os Seres vivem o Absoluto, ou as Consciências Absolutas …
Não existem consciências Absolutas, isso foi longamente explicado.

Existe um Absoluto, com forma e sem forma. O Absoluto é toda forma.

Não há nenhuma dificuldade para, o Absoluto, manifestar uma consciência no seio de qualquer relativo (o corpo de que é proprietário no seio de uma vida, como em qualquer outro corpo).

O CRISTO dizia: «eu e o meu Pai somos Um». «O que fazeis ao mais pequeno de vós, é a mim que o fazeis».
Ele exprimia a estrita verdade.
É preciso ser Absoluto para viver isso.

Pergunta: … podem ser motivados a encarnar neste mundo?

Quem disse que o Absoluto encarna? A FONTE pode tomar um corpo e sintetizar um corpo.

O Absoluto não tem que encarnar, ele está presente em todo lado e em qualquer encarnação.

Pelo contrário, o que encontra o que ele É, Absoluto, está, evidentemente, inscrito numa forma. Essa forma terá o seu termo. Não há mais interesse por essa forma, não há mais interesse por esse corpo, ele vive a sua vida, ele faz o que ele tem a fazer e não incomoda em nada o Absoluto.

Pergunta: Hoje, o que podem tornar-se os ensinamentos que foram transmitidos por aqueles que se fizeram chamar os Mestres ascensionados?

Os Mestres ascensionados pertencem à loja negra, isso foi explicado há muito tempo.

Os Mestres ascensionados não ascensionaram senão no seu Ego.
Esses são os ensinamentos da Alma, não absolutamente os ensinamentos do Espírito e ainda menos o acesso ao Absoluto. Não foram senão vetores de aprisionamento.

Eles nunca foram válidos, eles são justos e verdadeiros mas a finalidade é falsa. O único objetivo é o de criar o aprisionamento e de manter o aprisionamento no seio da Alma e em nenhum caso libertar a Alma e ainda menos libertar o Espírito.

Eles alimentaram o mental, eles alimentaram o Ego.

Eles alimentaram o que foi denominado o princípio Luciferiano, dando alimento para a Alma, para a explicação, mas não absolutamente para a transcendência.

Não existe nenhum ser que tendo seguido este ensinamento tenha sido Libertado do que quer que seja.
Ele está acorrentado, certamente também, pelo materialismo o mais intransigente.

O conjunto dos Anciãos, também denominados Melquisedeques, se opôs ferozmente, ao seu ensinamento (mesmo sem o nomear), a estes pseudo-Mestres ascensionados.


Eles não representam senão uma matriz astral e um auto-aprisionamento no brilho do Ego, mesmo ao nível do Si.

Eles se aprisionaram a eles próprios no princípio denominado livre-arbítrio e carma, que não existem senão para a personalidade. O carma não existe para o Si.

Nós não temos mais questões, nós vos agradecemos.

Bem amadas Crianças da Liberdade e Crianças da Lei do Um, eu rendo Graças à vossa Presença, eu rendo Graças às vossas interrogações.

Que o Amor, a Paz e a Verdade sejam a vossa morada.

Até breve.

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Mensagem do Bem Amado ARCANJO ANAEL no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1422
14 de abril de 2012   (Publicado em 15 de abril de 2012)
Tradução para o português: Cristina Marques e António Teixeira
http://minhamestria.blogspot.com/

IRMÃO K - 14 de abril de 2012 - Autres Dimensions



Eu sou IRMÃO K.

Irmãos e Irmãs encarnados, eu lhes apresento minhas homenagens e eu saúdo vocês.

O contexto da minha intervenção inscreve-se na sequência lógica do que foi comunicado por UM AMIGO, com relação ao Yoga da Eternidade e, também, a uma série de elementos que lhes foram comunicados, com firmeza, por aquele que se fez nomear BIDI.

O que eu vou dizer irá se inscrever na sequência lógica do que eu já pude dizer referente ao conhecido e ao Desconhecido (a famosa Outra Margem) e a uma série de elementos que estão ligados também à noção de Liberdade e, sobretudo, sua relação e sua independência e sua dependência com o Absoluto.

O Absoluto é o que é desconhecido, ilimitado, incognoscível, não perceptível e incapaz de conscientização.

O conjunto do conhecido corresponde ao que a consciência ordinária é capaz de refletir, de integrar, de perceber e de conceber.

O Desconhecido é o que, efetivamente, a um dado momento, não lhes é nem conhecido, nem percebido, nem concebível, nem acessível.

Podemos, efetivamente, falar da Outra Margem, e da noção de travessia.
Esta travessia sendo independente da presença de uma ponte ou de qualquer esforço para nadar na água, mas, sim, de uma passagem que eu qualificaria de misteriosa, no sentido em que não existe meio de passagem propriamente dito.

Não existe (aasim como eu disse) solução de continuidade, de uma ao outra.
Poderíamos assimilar, ao nível da consciência, que o que é desconhecido pode ser conhecido.

Mas se ele se tornar conhecido, não é a Outra Margem: é apenas uma extensão da consciência deste lado do conhecido, propiciando-lhes experimentar campos de experiência, cada vez maiores, mas que, a qualquer momento e em qualquer caso, não pode permitir-lhes ir para este Desconhecido.

Foi dito a vocês, por outras palavras, também, que o Desconhecido não é algum lugar aonde ir (mesmo se eu o chamei de Outra Margem), mas, sim, esta Outra Margem, este Desconhecido que vem a vocês, quando o conjunto do conhecido parecer dissolver-se e desaparecer.

BIDI (como outros intervenientes) especificou para vocês que existiam processos particulares a aplicar.

Aqueles que foram chamados de processos de refutação, de processos de investigação, são processos que visam, de algum modo, desembaraçá-los do conjunto do conhecido, a fim de dar lugar (é exatamente o termo) a este Desconhecido.

Este Desconhecido que eclode, de qualquer forma, em meio à consciência, de maneira natural, a partir do momento em que o conjunto do que é conhecido desaparece da consciência.

O conhecido é tanto a história da pessoa, a memória da pessoa, como o conjunto dos afetos, das emoções, das ideias, das concepções e das percepções existindo, a um dado momento, em meio a um indivíduo.

Eu fui chamado, também, a desenvolver para vocês uma série de elementos referentes à Liberdade, a fim de fazê-los refletir.

A Liberdade é desconhecida, no conhecido, porque a Liberdade apenas pode exprimir-se através de certo número de contextos e de limites que são perfeitamente compreensíveis (como a nós todos, quando estamos encarnados).

A Liberdade que eu falei e que eu reitero, hoje, é aquela que vai levá-los viver, em consciência (e além mesmo da consciência), a noção de não mais ser limitado, enquadrado, de algum modo, por um tempo, por um espaço, por um corpo, por uma história, por uma concepção e, aí também, por uma percepção.

A Liberdade não está, contrariamente ao que poderíamos pensar, desde já alguns anos, no conhecimento.

A Liberdade não está, tampouco, na exploração do que é chamado de energia, mesmo se, hoje, sobre este mundo, muitas técnicas, muitos ensinamentos, estejam ligados à compreensão e à vivência da energia, por diferentes técnicas, ou antigas, ou mais recentes.

Excepcionalmente, a prática do que é chamado de energia, resulta na Liberação.

Isso ocorreu para alguns seres, no curso da história, mas é um caminho que está longe de ser o mais evidente, o mais fácil porque, em última análise, qualquer que seja o Caminho (mesmo se for aquele da energia), enquanto não existir, em meio à consciência, um elemento que os faça eliminar tudo o que vocês conhecem, vocês não podem penetrar (ou se deixar penetrar) pelos Cantos da Liberdade e pelos Cantos do Desconhecido ou, se vocês preferirem, pelo Absoluto.

É extremamente difícil, para uma consciência humana ordinária (e normal), representar o Absoluto já que, de todo modo, o Absoluto é totalmente desprovido de qualquer representação, de qualquer forma, de qualquer associação e de qualquer percepção.

Então, é claro, a partir do momento em que a consciência não pode se referir ao que é conhecido, ao que já foi experimentado (ou às suas próprias percepções que foram desenvolvidas ou às concepções que foram realizadas), torna-se extremamente difícil tentar apreender-se.

E, aliás, em momento algum, o Absoluto, como a Liberdade, podem ser apreendidos.
Já que não são (como isso foi dito a vocês), nem etapas, nem estados, mas, sim (digamos), uma outra realidade, uma outra Verdade que não é mais relativa, mas Absoluta, ela também.

Naturalmente, em um primeiro momento, a consciência ordinária vai se interrogar, permanentemente, sobre o sentido das nossas palavras.

Esse é, por sinal, o objetivo: não fazer girar o que vocês chamam de mental, mas, sim, colocá-los frente a uma equação, de alguma maneira, que não oferece espaço de resolução, em meio ao conhecido, podendo, de alguma forma, levá-los à Transcendência.

Obviamente, ao nível do ego, este procedimento sempre vai ser chamado de estúpido, já que o ego apenas pode refletir através da percepção de uma série de dados, de uma série de elementos, perfeitamente representáveis, perfeitamente identificáveis.

Mas isso jamais será o Desconhecido porque, este Desconhecido, este Absoluto (o que confere a Liberdade), não corresponde a qualquer lei que vocês conheçam, neste mundo.

Isso foi chamado de diferentes maneiras, mas, o que vocês podem guardar, é que existe uma lei de causalidade, de ação / reação, que se refere exclusivamente a este mundo, e que existe uma Lei de Ação da Graça que não representa e nem corresponde, absolutamente, a este mundo, mas que se situa em outros lugares.

Estes outros lugares têm a particularidade de não ser distante, de não poder ser conhecido como outro espaço ou outro tempo, mas, sim, de estar agrupado (como dizia BIDI) atrás de alguma coisa, de esconder-se. De alguma coisa que aguardaria, sem estar consciente, sem ser manifestada, o seu momento e a sua hora.

O seu momento e a sua hora são as circunstâncias particulares, onde a famosa investigação e o famoso posicionamento em meio ao que é necessário refutar, vai levá-los a este espaço particular de vazio ou de nada.

Este espaço de vazio e de nada pode ilustrar-se, nos seus momentos de Alinhamento, como uma fase de adormecimento, como uma fase onde, pelo contrário, as Vibrações tornam-se tão intensas que elas se tornam (como o disse a Estrela GEMMA) um mecanismo de tremor Interior extremamente potente.

Mas tudo isso pertence ao conhecido (mesmo se era desconhecido de vocês, antes) já que se manifesta, mesmo se a consciência se modifica, naquele momento, de maneira perceptível (e, portanto, de maneira consciente), podendo mesmo chegar onde se pretende, ou seja, no estabelecimento, em meio ao Si e à consciência Turiya.

Mas esta consciência Turiya, o conjunto dos Samadhi que lhes foram descritos, são apenas etapas e ilusões, por sua vez, desde o momento em que o seu ponto de vista e o seu olhar saem deste condicionamento, saem desta noção de evolução, de caminho, de objetivo ou de evolução mesmo espiritual.

Naturalmente, é extremamente delicado, por assim dizer, para o ego (para o Si, ainda mais), ousar desvencilhar-se de tudo o que foi conquistado, de tudo o que foi experimentado, de tudo o que foi manifestado, gradualmente e à medida do que vocês descobrem.

Entretanto, não existe alternativa e outra possibilidade.
Eu os lembro, contudo, de que o Absoluto não é, obrigatoriamente, para conceber como o seu objetivo, porque ele jamais será um objetivo.

É um Estado (além de todo estado) que ocorre, realmente, a partir do momento em que vocês estão vazios de vocês mesmos, vazios de tudo o que foi construído, vazios de toda história, e também de toda percepção e de toda concepção.

Então, é claro, uma série de elementos desenrolou-se (desde pouco mais de dois meses, sobre esta Terra) em ressonância como Manto Azul da Graça que foi colocado e que favoreceu, de alguma forma, a Onda da Vida da Terra.

É, portanto, acessível a vocês viver alguns mecanismos, em meio à consciência (que são, então, conhecidos, mesmo se, até agora, eram desconhecidos de vocês), novos (digamos), mas que vão levá-los, progressivamente, a viver certos estados.

Esses estados, a partir do momento em que eles são vivenciados, tornam-se conhecidos, vocês hão de convir.

Mas eles os aproximam, de maneira indiscutível, da noção de Liberdade.

Esta Liberdade que não pode ser concebida desde o momento em que vocês estão presos e apegados a um corpo, presos e apegados a uma história, a um cenário, a conjuntos de manifestações que fazem com que vocês os denominem: a vida.

A Verdadeira Vida não é deste mundo, isso lhes foi dito, de diferentes modos, em diversas ocasiões, hoje, como o tempo todo.

Sempre existiram seres, sobre a Terra que, a um dado momento (muitas vezes após um trauma), foram capazes de aceder a esta Transcendência e de viver esta Transcendência, pondo fim ao observador e à testemunha.

Lembrem-se, contudo, de que este Último, este Absoluto, não é algo que deva ser vislumbrado pelo conjunto daqueles que vivem processos Vibratórios ligados ao Si, como alguma coisa necessariamente a transformar.

Foi dito a vocês, por outras vozes, que a Terra estava Liberada, desde um ano.
Isso é estritamente a verdade.

Esta Liberação está em andamento, no momento atual mesmo em que eu lhes falo.
Isso se traduz, é claro, pela sua Liberdade nova: aquela de poder Casar-se com a sua Cópia [Duplo], de viver estados místicos, nada tendo a ver com o que era experimentável até agora.

O Êxtase Místico não é um Samadhi.
O Êxtase Místico não é uma relação do tipo personalizada, entre dois seres, mas sai amplamente desse contexto, já que este Êxtase é (na finalidade, eu diria) o Último possível do conhecido, neste mundo.

E, aliás, o Êxtase (como lhes foi dito) é uma testemunha indireta do acesso ao Absoluto.
Este acesso ao Absoluto não sendo vocês que acedem ao Absoluto, mas o Absoluto que acede a vocês, a partir do momento em que vocês estão vazios de tudo o que era ligado à personalidade, e mesmo ao Si, em suas concepções, em suas percepções, em seus afetos, na sociedade.

Enquanto vocês permanecerem em meio ao conhecido, o que é nomeado o Absoluto irá lhes aparecer como impossível, como ilusório, como algo indescritível.

Ao passo que, em última instância, se vocês fossem capazes de permanecer (como foi dito por alguns Anciãos) tranquilos, em paz, o Absoluto iria se revelar naturalmente, e vocês deixariam o mundo do conhecido, e entrariam nos espaços de Liberdade onde a consciência não existe mais (onde a consciência não está mais conectada a um corpo, nem a uma história, nem mesmo a um ambiente).

Há realmente uma transcendência, naquele nível.
Talvez vocês tenham notado, ao redor de vocês, que esta sede de Absoluto seja onipresente.

A Liberdade, efetivamente, não é conhecida de vocês.
A Liberdade é não mais estar localizado, não mais ser dependente do que quer que seja, e de quem quer que seja e, sobretudo, deste mundo.

Isso, é claro, não faz de vocês alguém que não esteja sobre este mundo, mas que ali está plenamente e que, contudo, não faz parte porque você sabe (ou por vivê-lo, ou porque isso vem de muito longe) que este mundo é apenas alguma coisa do que o afasta do que você É, em Verdade.

A Liberdade é algo que não pode existir em meio ao conhecido, aí tampouco.
A Liberdade transparece a partir do momento em que vocês vivem sua própria Transparência e onde vocês saem do que é chamado de pessoa (com sua história, com seu físico, com sua memória, com suas projeções).

Eu repito, porque isso é importante especificá-lo de novo, que se desembaraçar da personalidade não é ali pôr fim (de alguma maneira), não é tampouco decidir separar-se de tal coisa ou de tal pessoa (mesmo válido a um dado momento para liberar em vocês o que devia sê-lo).

Mas a Liberação que está, hoje, em causa, nas conversações, é uma Liberação que nada tem a ver com o que vocês possam conhecer.

Os atributos da Liberdade, é claro (e que dão acesso a este Absoluto de maneira mais formal) é, antes de tudo, não mais limitado a este corpo, não mais limitado aos seus próprio pensamentos, às suas próprias percepções, a capacidade para estabelecer comunhões com outras pessoas que aquelas que são habituais, no seu ambiente.

Esse processo de deslocalização é, também, uma pequena morte (já que, apenas depois, seguindo-se os fenômenos da Dissolução) propiciando-lhes viver etapas onde mais nada parece existir.

Então, muitos de vocês mergulham no sono, naquele momento, muitos de vocês não têm mais qualquer lembrança do que acontece durante o que vocês denominam sono.

Assim age o Absoluto quando ele se revela em vocês.

Enquanto ele encontrar um elemento discursivo, enquanto ele encontrar um elemento de pensamento, de ação ou de reação, de emoção, ele vai, de algum modo, provocar, em vocês, mecanismos diretamente alinhados com essas problemáticas, a fim de sair do caminho (se o podemos assim falar).

A partir do momento em que vocês entram em um estado intermediário (que vocês denominem isso sono ou de qualquer outro modo), a movimentação da energia, a movimentação da Luz Vibral, de um modo ou de outro, vai colorir a experiência daquele que o vive, permitindo-lhe, aí também, dar uma espécie de grande passo.

Esse grande passo corresponde a uma circulação da Onda da Vida, quaisquer que sejam as circunstâncias.

Isso corresponde também ao início dos mecanismos de Liberação, ou seja, à ‘desengramação’ da localização, em meio a um corpo, em meio a uma data, em meio a esta Terra, a um espaço específico.

Ainda uma vez, esse processo que se vive, quaisquer que sejam as palavras que vocês queiram ali anexar, irão permanecer apenas palavras porque o mais importante é, evidentemente, a experiência, ou o conjunto de experiências que vão aproximá-los, de algum modo, do Absoluto.

Vocês se apreendem, assim, de que há um processo de Reversão onde a consciência deve cessar, de uma maneira ou de outra, de se projetar no exterior dela mesma.

O que foi realizado (por esse processo de decantação) vai levá-los, progressivamente, a uma outra realidade, que pode ser conhecida, mas que, entretanto, evoca para vocês, de maneira intensa, o que eu nomearia uma Margem ou uma Orla.

Ou seja, a Margem ou a Orla evoca uma mudança, uma partida, uma mudança de nível, uma mudança de estado da matéria, e é muito exatamente o que acontece em meio ao Espírito que se aproxima, de algum modo, desses espaços do Desconhecido.

Os encontros com a Cópia tornam-se cada vez mais frequentes.

Qualquer que seja (como vocês sabem) o nome que possa tomar essa Cópia (que vocês a nomeiem CRISTO, que vocês a nomeiem BUDA, que vocês a nomeiem um ser amado), isso não tem qualquer espécie de importância.

Somente contam, não a experiência vivenciada nela mesma, mas as consequências da experiência que conduzem à fusão com a Cópia, que conduzem ao que foi nomeado: o Casamento Místico.

Desse Casamento Místico resulta certa forma de completitude.

Esta completitude refere-se ao conjunto do corpo, ao conjunto dos pensamentos, ao conjunto dos limites que foram colocados, até agora, pela encarnação (qualquer que seja esta).

Vivendo isso, isso vai permitir abrir, eu diria, algumas válvulas, alguns ‘circuitos’, em vocês.

Do mesmo modo que para o desenvolvimento da Onda da Vida, existem circuitos privilegiados (que nós não demos para não saturar vocês), saibam que existem também circuitos diferentes, colocando-se, de alguma forma, em movimento, em meio ao conhecido, a partir do momento em que o Casamento Místico estiver perto, a partir do momento em que esse Casamento com a Cópia se aproximar, de algum modo, de quem vocês São.

É durante este período que vocês irão se conscientizar, digamos, de que nada se desloca, exceto o seu próprio ponto de vista, e de que é, justamente, o deslocamento do seu ponto de vista que vai permitir dar todo o lugar ao Absoluto.

Dessa maneira, seguindo os preceitos que lhes foram dados por BIDI e por outros Anciãos (assim como por algumas Estrelas), vocês têm em posse todos os meios que lhes são úteis, necessários e suficientes, para aceder a esta finalidade, que acede, na realidade, a vocês.

Não faça disso uma obrigação.

Vocês realizaram uma série de exercícios práticos que culminaram, no espaço de nove meses, na criação de uma Merkabah Interdimensional coletiva, assim denominada.

Vocês podem manter esses estados se vocês quiserem.
O mais importante não é sentir o Fogo do Coração, mas, sim, instalar-se no Absoluto.

Lembrem-se, também, de que viver a Liberdade, viver o Absoluto, necessita, da sua parte, uma forma de infância, ou seja, de permanecer neutro, aí também (de não querer compreender, de não querer tomar): simplesmente estar aí, presente no instante.

Estando presente, aí, no instante, várias coisas se desvendam e se revelam.

O que foi vivenciado, para vários de vocês, desde alguns anos, foi realizado, se o podemos dizer, forçosamente, mentalmente.

Quando o conjunto dos intervenientes lhes falou, dizendo-lhes para nada fazer, eles lhes pediram não para repousar em uma poltrona e aguardar o que quer que seja: foi-lhes pedido, sobretudo, para deixar a Vida fluir através de vocês.

A Onda da Vida, o Manto Azul da Graça favorecem isso.

Então, aproveitem os momentos que lhes são oferecidos para viver o que vocês têm a viver, sem se colocar a menor culpa, o menor questionamento.

Nós concebemos que é extremamente difícil, para o ser humano encarnado (neste século, como em qualquer século), acreditar e supor, até mesmo, que o que é chamado de esfera sexual, no seu sentido o mais arquetípico, participe desse Casamento Místico.

Mas, entendam bem por aí, que eu não falo de relação física, mas, sim, da ação do Duplo Etéreo, através de uma alquimia muito particular que vai, de algum modo, preparar este famoso salto no Desconhecido, esta famosa Transparência e Transcendência (que vai levá-los a outra coisa).

Lembrem-se, também, de que o Absoluto jamais será uma busca, mas a antítese da busca.

É o momento, muito precisamente, que lhes foi definido como o momento em que vocês sabem que não há nada a buscar, nem a encontrar, nem a esperar.

É o momento em que se apresenta, a vocês, o que foi dito: o ‘que bom’ e a dúvida.

E o ‘que bom’ e a dúvida não estão aí para fazê-los duvidar, eles não estão aí para fazê-los renegar o que vocês vivenciaram, mas, sim, para ali trazer esta Transcendência particular, que deve levá-los a estabelecer-se nesta nova Verdade, nesta nova realidade.

Naturalmente, vários ensinamentos têm fundamentado esta nova realidade como nova Dimensão de vida, ali inscrevendo uma solução de continuidade, ali inscrevendo, aí também, uma forma de perenidade.

Vocês vão depressa aperceber-se de que isso é estritamente impossível.

Todos aqueles de vocês que se aproximam (ou que ao Absoluto se aproxima) e, aqueles que o vivem, sabem pertinentemente, para vê-lo claramente, que o jogo da ação / reação é apenas destinado a uma única coisa: manter a ilusão de que tudo vai bem.

Então, cabe a vocês definir onde vocês querem se colocar: ao nível da sua consciência, das suas percepções e das suas concepções.

Vocês querem ir para a Dissolução?

Vocês querem ir para o combate?

Um como o outro vão conduzi-los a estados totalmente opostos e diametralmente opostos.

Um corresponde à realidade do Amor.

O outro corresponde à realidade da ação / reação.


Mais uma vez, são dois mundos que vivem lado a lado, que podem sorrir, mas cujos objetivos não são absolutamente os mesmos.

Aquele que realizou o Si jamais irá se colocar a questão do Absoluto.

Só aquele que se formula a questão do Absoluto (quer esteja no ego ou no Si), vai, progressivamente, pacientemente, construir o que vai levá-lo a tudo desconstruir, e dando a viver (o espaço de um instante reparável em toda vida) o acesso ao Ilimitado, o acesso à Outra Margem (aí onde não existe qualquer causalidade, qualquer corpo, qualquer função).

Coisa que não podemos falar, é claro, porque o Absoluto jamais será um estado ou uma etapa: ele apenas representa a quintessência de um caminho espiritual daquele que caminhou muito tempo e que descobre a insatisfação de não ter suas respostas.

O conjunto dos elementos que eu dou a vocês é destinado a fazê-los aproximar-se (digamos) do Absoluto.

Porque, é claro, a personalidade, e mesmo o ego, sempre vão buscar (no que lhe é conhecido) esta noção de Absoluto.

E então, eles eliminam esse conceito da sua realidade intrínseca.

É para isso que eu irei intervir, em outros momentos, a fim de dar-lhes elementos que vocês poderão sempre qualificar o mental, mas que serão, para vocês, como faróis ou referências referindo-se ao estabelecimento em meio ao Absoluto.

Este estabelecimento em meio ao Absoluto (como foi dito) lembra que isso não é nem uma etapa, nem um estado, nem uma localização.

É, simplesmente, o momento em que a própria consciência se dissolve para viver a aconsciência.

O estado que se aproxima mais é o sono, mas as consequências do sono não são as mesmas que as consequências da aproximação do Absoluto, da sua vida.

O que quer que aconteça no seu sonho, vocês saem, pela manhã, com lembranças, emoções, sonhos, às vezes mais ou menos importantes do que outros, mas, até prova em contrário, esses próprios sonhos são significantes, apenas tendo muito pouco efeito no real ou, em todo caso, em um tempo de latência extremamente longo.

As condições da Terra não são as mesmas.

Que isso seja através dos Anciãos ou através de BIDI (ndr: canalizações de 08, 09 e 13 de abril de 2012), vários elementos Vibratórios aparecem.

Eles são um convite para terminar, de algum modo, um processo, a fim de ir cada vez mais para este Abandono à Luz, para esta Transparência total de vocês mesmos que irá permitir, no momento oportuno, realizar o que é para realizar.

A Onda da Vida, o Manto Azul da Graça, assim como o Absoluto que começa a ser vivido, para alguém, induz um número considerável de modificações.

Seria extremamente fastidioso passá-las em revista, porque alguns de vocês iriam reconhecer mais e outros muito menos.

O mais simples (e isso foi dito por diferentes vias e diferentes abordagens) é que o Absoluto já está aí, que ele não pode ser expresso, nem mesmo tomado pela consciência.

Isso não quer dizer, é claro, que vocês devem parar de comer, mas, muito mais, que a própria alimentação não será mais um obstáculo ao que emerge de vocês, o que, até agora, permanecia oculto de vocês.

O maior dos paradoxos, naquele nível, é ao mesmo tempo aceitar, total e plenamente, sua encarnação, enquanto sabendo que isso é destinado a se transformar de maneira radical.

Enquanto existir um processo de negação do que quer que seja vivenciado, vocês não podem aceder, real e concretamente, ao Absoluto.

O Manto Azul da Graça desvendando-se faz ressoar a Onda da Vida, aproximando-os da Onda da Vida.

Há, é claro, elementos que estão ligados à história pessoal que podem interferir, manifestar-se, naqueles momentos.

Mas isso, em última instância, não tem qualquer importância porque o encontro com o Absoluto (mesmo para aquele fechado em um relativo) é suficientemente tremendo para levá-los a Ser e avançá-los à frente da Porta Estreita.

Não há, entretanto, qualquer vontade que se expresse através daqueles que vivem o Absoluto.

É simplesmente um estado particular onde a consciência é transcendida e superada, onde não existe qualquer consciência, qualquer obstáculo.

A Transparência e a Espontaneidade são efetivamente a Verdade daquele que se estabelece nisso.

Se vocês não vivem, nem a Onda da Vida, nem o Manto Azul da Graça, não busquem, por meio algum, obtê-la porque não se pode obtê-la.

A única maneira de ali trabalhar é esvaziar-se si mesmo de tudo o que, até agora, podia representar um sentido de honra, um sentido de dever, um sentido de serviço.

Cabe a vocês escolher, mas se a Luz os chamar, cabe a vocês saber para o que vocês querem ir: a Luz Vibral ou a manutenção de certa ilusão com uma procura perpétua do Amor Vibral.

Tudo isso é perfeitamente calculado e agenciado.

O conjunto do que vocês são, aqui, cada vez mais, está relacionado com planos muito mais sutis.

Durante esse tempo que vocês passam aqui, e durante a aproximação desse tempo, várias coisas novas aparecem em vocês, que isso seja ao nível de vocês mesmos, ao nível de suas crenças, de suas experiências.

Eu jamais pude dizer outra coisa senão o que eu repito agora para vocês, mesmo a palavra Absoluto não fazendo parte do meu vocabulário, na época da minha última encarnação.

O Absoluto vai trazer algo que está muito além do Si, muito além da Realização, ilustrando, na totalidade, o que, desde dois anos, foi denominado o Juramento, a Promessa e o Juramento, pela própria FONTE.

Quanto mais vocês permanecerem na neutralidade, quanto mais vocês acolherem o que vem a vocês, mais rapidamente vocês irão terminar com a personalidade, com a individualidade.

Obviamente, aquele que se coloca irremediavelmente em meio ao Ego, quando ele souber algo sobre isso, ele vai falar de desaparecimento da vida.

Isso não é, evidentemente, de qualquer maneira, o caso, mesmo se possa ser assim apreendido e compreendido pela personalidade.

O Absoluto: essa palavra que foi empregada, independentemente de qualquer conotação histórica ou de escritura, é certamente uma das palavras mais adaptadas para permitir-lhes conscientizar este Absoluto.

Assim que vocês o fizerem, vocês irão constatar, por si mesmo, que se torna perfeitamente fácil estabelecer comunicações, Comunhões e atos de Amor, independentemente de qualquer presença (muitas vezes, ou, no começo, sob a forma de sonho, em seguida, ou de maneira totalmente consciente, de maneira inesperada), onde vocês começam a Vibrar, vocês começam a se fundir com uma outra consciência.

Novamente, não existe diferença fundamental entre o CRISTO, a Cópia, BUDA, ou qualquer Irmão ou Irmã que se dirige ao mesmo estado.

Tudo o que foi conhecido de vocês, até agora, tudo o que os oprimiu, até agora, é levado a desaparecer.

Será, no entanto, que é preciso parar?

Será, no entanto, que é preciso anteceder o Apelo d’Aquela que irá falar a vocês?

Não.

O mais importante, durante este período, é tentar permanecer centrado.


Quer estejam instalados no Eu, instalados no Si, ou instalados no Absoluto, o mais importante não é brutalizar este corpo, o mais importante é conectá-lo à natureza, conceder um tempo para ele.

Se vocês estiverem de acordo com isso (a Onda da Vida que nasceu nos seus pés, que, para alguns de vocês, começou a se propagar ou a ir até a Coroa Radiante da cabeça ou do Coração), tornar-se-á cada vez mais fácil para vocês, cada vez mais simples, estabelecer-se, de maneira definitiva, neste Absoluto.

No que foi dito por UM AMIGO no Yoga da Eternidade (ndr: canalização de UM AMIGO de 12 de abril de 2012), vocês irão compreender muito facilmente, experimentando-o, que o pior dos obstáculos a esse estado (que não é um) permanece e irá permanecer, pela Eternidade, o Mental: a necessidade de conhecer, a necessidade de refletir, a necessidade de se nutrir.

O conjunto do que é para viver é, portanto, uma revolução.

Esta revolução não é simplesmente uma passagem de um estado a outro, mas é, sim (para cada um de vocês), durante este período, o meio imprevisto de realizar quem vocês São, além do Si, além de todo Si, inscrito em uma realidade muito mais ampla e muito mais vasta do que o que vocês puderam acreditar até agora.

Quando alguns movimentos e alguns representantes dos movimentos orientais dizem-lhes que vocês não são este corpo, que vocês não são este pensamento, que vocês não são estas emoções e que vocês não são sequer esta vida, isso necessita, para o que foi falado, uma mudança radical do ponto de vista, mas, também, a realização de uma série de experiências, em vocês, preliminares, aí também, para estabelecerem-se diretamente em quem vocês São.

O conjunto dos elementos que eu acabo de dar a vocês vai, agora, chamar às suas próprias interrogações.

Se for necessário avançar ainda mais no que eu disse, e se nós tivermos oportunidade, nós iremos fazê-lo.

A interdependência da Liberdade, do Absoluto, do Desconhecido, é extremamente importante de ser representada, mesmo se, é claro, o Absoluto, vocês o compreenderam, não possa ser, de forma alguma, representável, porque, a partir do momento em que ele é revelado a vocês, no momento específico em que ele se revela, vocês nunca mais são os mesmos.

Vocês não são mais este corpo, vocês não são mais esta pessoa, vocês não são mais esta história e vocês não são mais, tampouco, este mundo, em sua totalidade.

Isso não os impede, obviamente, de continuar a rir, de continuar a viver e a amar, muito pelo contrário.

Mas o seu ponto de vista é definitivamente alterado.

Ele nunca mais poderá voltar atrás, ele nunca mais poderá funcionar como antes.

O desenvolvimento do Absoluto em meio a um relativo (que é este corpo) ocorre de maneira extremamente precisa.

Como foi dito por alguns Anciãos, não é questão de desenvolver as percepções ou as não percepções do que ocorre.

É importante deixar viver, por vocês mesmos, o que é para viver, sem qualquer avidez, sem qualquer reivindicação.

E, efetivamente, como vocês irão apreendê-lo no momento em que vocês o viverem, a Paz e a Tranquilidade são os elementos principais para viver esse encontro com a Cópia, esse face a face além deste mundo.

Minha exposição foi curta.

Eu lhes dou, então, a liberdade de me perguntarem o que se apresenta a vocês, de formular perguntas para mim, de submeter perguntas para mim.

E irei responder da melhor forma possível.

E eu não vou me separar das palavras as mais simples e as mais significativas, para vocês, permitindo-lhes, não conscientizar, mas mudar o olhar a fim de não mais ser qualquer olhar.

Eu os deixo, portanto, exprimir-se sobre o que vocês têm a perguntar.

Retenham, também, enquanto vocês pensam, que, a partir do momento em que vocês tiverem a oportunidade de encontrar um Ser tendo vivenciado esta Transcendência, vocês irão constatar, por vocês mesmos, que alguma coisa ressoa em vocês e que vai modificar os diferentes sintomas (que vocês percebiam até então).

O seu Si vai tender, de algum modo, à escuta deste Irmão ou desta Irmã que, cada vez mais numerosos, na superfície da Terra, começam a comungar entre eles mesmos, com a Cópia, com o CRISTO, e se revelar no Absoluto.

... Silêncio ...

O fato de se sentirem neste estado particular é muito exatamente o que ocorre pouco antes do Absoluto assumir.

Se vocês aceitarem fazer silêncio, como é o caso de tudo o que normalmente poderia tocar o consciente, vocês irão constatar, muito facilmente, a mudança de olhar prestes a ocorrer, a mudança de ponto de vista.

O tempo desta Terra chama-os, de todo coração, a isso.

Aqueles dos seus Irmãos e Irmãs que, de uma maneira ou de outra, vivem o Absoluto, chamam-nos também, silenciosamente, a isso.

Há, efetivamente, um contágio extremo do Absoluto.

Desde alguns anos, entre os primeiros Anciãos a intervir entre vocês, já naquela época, o Mestre RAM (ndr: canalização, dentre outras, de 23 de agosto de 2008) havia se comunicado com vocês pela Vibração e pelo Silêncio e pelas palavras.

Hoje, é muito mais fácil, digamos, entrar em Comunhão pelo Silêncio, além da Vibração.

E é exatamente o que se desenrola em vocês, agora.

Quer vocês durmam ou não, quer vocês tenham a impressão de não mais poder refletir, de ser, vocês também, carregados pela Onda da Vida, o resultado é inegável.

A particularidade da Onda da Vida ou do Manto Azul da Graça é que (gradualmente e à medida que o tempo transcorre, de maneira linear) vocês não poderão renegar ou negar, de forma alguma, o que acontece em vocês, como em sua vida.

Independentemente do que irá lhes oferecer a vida, será preciso ir no sentido do fluxo, porque toda resistência é em vão, qualquer que sejam os acontecimentos, porque todos eles contribuem para estabelecê-los na Beleza, na Verdade.

Não pode ali haver ambiguidade, nem se apresentar ambíguo para o Absoluto.

Como nós lhes dissemos (uns e outros), nossas intervenções irão se desenrolar cada vez mais nesta quietude.

Além das palavras que nós pronunciamos e iremos pronunciar, vocês irão constatar, por vocês mesmos, a instalação do Absoluto.

... Silêncio ...

Eu continuo a escutá-los.

Se nada brotar em vocês, se nada eclodir, então vocês podem concluir que o que se desenrola é muito exatamente o que deve se desenrolar.

Ainda existem perguntas?

Nós não temos perguntas. Nós lhe agradecemos.

Então, eu me proponho a acompanhá-los, durante o seu Alinhamento, na recepção e na Comunhão ao Manto Azul da Graça e, também, à Onda da Vida.

Lembrem-se de que esse tempo não é mais tempo para qualquer conhecimento exterior.

É o tempo da urgência absoluta, sem precipitação, permanecendo tranquilo, descobrir os espaços de Paz os mais absolutos, com a nossa Presença ou sem a nossa Presença.

Há, em vocês, a mesma capacidade, que é aquela do Absoluto.

A partir do momento em que vocês se apreenderem, de maneira mais profunda, do sentido do que lhes foi comunicado por UM AMIGO, sobre o Yoga da Eternidade, quanto mais vocês penetrarem neste silêncio, neste estado que antecede o Último, chegará um momento em que toda noção mesmo de consciência irá desaparecer: vocês não irão se pertencer mais.

Mais nada da pessoa ou da individualidade irá existir.

A Verdade está aí, e somente aí.

Todo o resto, tudo o que nós lhes dissemos (através deste mensageiro, como durante nossa vida) foi, no final, destinado a levá-los a este instante e a este tempo, muito precisamente.

Lembrem-se de que cada coisa está no seu lugar e no seu lugar correto, assim como para vocês.

Vocês estão estritamente no lugar correto.

É tempo, agora, para mim, de saudá-los e de render Graças pela Doação da Graça.

Assim como eu espero que vocês tenham vivenciado, as palavras perdem até mesmo o seu sentido primeiro e irá lhes tornar cada vez mais difícil somente seguir as palavras porque a Onda da Vida irá antecedê-las.

E cavalgando, se o podemos dizer, a Onda da Vida, a palavra desaparece, o próprio sentido desaparece.

Vocês tocam, então, da consciência, um elemento importante.

Eu sou IRMÃO K.

Eu amo vocês.

Eu lhes digo, então, até a Doação da Graça, dentro de alguns instantes.

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Mensagem do Venarável IRMÃO K no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1423
14 de abril de 2012 (Publicado em 15 de abril de 2012)
Tradução para o português: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com
http://minhamestria.blogspot.com/