Vem,
Te direi em segredo
Aonde leva esta dança.

Vê como as partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.

Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.

Jalal al-Din Husain Rumi - Poema Sufi

Faltam-te pés para viajar?

Viaja dentro de ti mesmo,

E reflete, como a mina de rubis,

Os raios de sol para fora de ti.

A viagem conduzirá a teu ser,

transmutará teu pó em ouro puro.

Morgenstern?! Ao final do Blog!


terça-feira, 24 de julho de 2012

UM AMIGO - 18 de julho de 2012 - Autres Dimensions



Eu sou UM AMIGO.

Do meu Coração ao seu Coração, a Paz e o Amor.
Eu vou tentar fazê-los apreender-se (além do mental, além mesmo de qualquer compreensão, além de qualquer explicação) dos mecanismos Vibratórios sobre os quais eu falei longamente, através dos diferentes Yogas que eu dei a vocês.

Nós iremos nos colocar, se vocês bem o quiserem, diretamente, no lugar de um observador que observaria os processos ocorrendo sobre este mundo, como sobre o ser humano.
A conclusão do que eu vou lhes dizer, tem-se em uma frase: o que chega sempre esteve presente.

Coloquemo-nos, portanto, naquele que olha a Terra, os humanos, e ele veria (com um olhar exterior) os seres viventes, agindo.
Atuando em seu meio, no seu ambiente, de diferentes maneiras.
Ele observaria também as interações, por vezes suaves, por vezes violentas, por vezes arbitradas pela Paz, arbitradas na guerra, entre grupos, efetuando-se em diferentes locais nomeados países.

O conjunto destes seres viventes e o conjunto desta Terra formariam um vasto todo, possuindo suas próprias regras, seu próprio funcionamento.

Às vezes, alguns seres humanos até se colocariam a questão do sentido da sua existência e tentariam encontrar, através do que se impõe espontaneamente à sua mente, uma lógica própria do que acontece neste mundo onde eles estão imersos.

Se vocês mantiverem esse olhar do observador exterior ao que se desenrola, a um dado momento, vocês se apercebem de que um processo novo está chegando.
Vocês o veem, como chegando do exterior deste mundo, como da própria Terra, mas também do Interior daqueles que vivem sobre este Planeta.

O que chega sobre esta Terra é suficientemente importante para que haja, efetivamente, uma interrogação profunda dos seres viventes, por toda parte em que estejam sobre este Planeta.

Especialmente quando o mesmo processo novo, vindo do exterior, visível para vocês, aí onde vocês estão, concerne também ao que é visível, para vocês, daí onde vocês estão, também, em cada ser vivo.

Haveria, portanto, uma espécie de simultaneidade do que vocês observariam, vindo modificar um sistema, e os seres viventes em meio a este sistema.

A concomitância do que se desenrola aos seus olhos exteriores, colocados como observador deste mundo, aparece-lhes como uma iluminação nova, como algo que torna a vida diferente.

Vocês veem uma iluminação, vocês veem algo que muda de amplitude, que muda de frequência, de Vibração, vindo, em todo caso, transformar o equilíbrio, aparentemente presente, neste sistema vivente, e no conjunto dos viventes que ali estão.

A primeira questão que vocês iriam se colocar, antes mesmo de observar o que se desenrola, é porque esse processo (que lhes parece como às vezes vindo do exterior, como do Interior da Terra) acontece exatamente do mesmo modo, nos viventes que estão sobre este solo, e porque alguns deles parecem aperceber-se, e outros não parecem se aperceber disso.

Vocês constatariam então que o que emerge de cada ser vivo está mais ou menos presente, mais ou menos visível, e que aqueles que não vivem isso parecem permanecer como em um equilíbrio anterior, sem duvidar de qualquer transformação do que quer que seja.

E, no entanto, o que chega, o que vocês veem do exterior, parece-lhes tornar-se cada vez mais próximo, cada vez mais visível.
E apesar de tudo, alguns viventes vivem a mesma coisa neles, e outros não parecem vivê-lo.

Vocês deduzem que um evento chega, mas que este evento não é absolutamente o mesmo, mesmo se vocês o observam como idêntico do exterior, para cada Interior, que ressoa ou não, está em afinidade ou não com esse mecanismo, aparentemente exterior.

Vocês não podem, aliás, discernir se isso é produzido inicialmente em um sistema vivente, ou no conjunto do próprio sistema, ou seja, no exterior.

Especialmente quando o que lhes parece chegar do exterior do conjunto deste sistema vivente, chega também do Interior, no coração do sistema vivente, em sua totalidade.

A iluminação que vocês têm dá-lhes a ver algo de novo.
Vocês se apercebem (de maneira, em princípio, paradoxal) de que o que chega do exterior, chega então do Interior, para alguns.

Enquanto que para outros, nada chega, nem do Interior, nem do exterior.
E, no entanto, vocês sabem pertinentemente, pelo que vocês veem, que a iluminação é isso que chega e é exatamente a mesma para todo mundo.

Vocês deduzem, portanto, que não é alguma coisa que lhes seja evidente da observação que vocês podem ver, mas que resulta diretamente da adequação, ou da não adequação, do que acontece em cada vivente, como no conjunto do sistema vivente: ou seja, da sua capacidade para se colocar em afinidade, em ressonância, entre o dentro e o fora.

E depois, imaginem que vocês tenham a visão, agora, de outros mundos (onde as leis não são as mesmas), que vocês tenham a visão de outros sistemas viventes, no Interior de um sistema vivente, para que isso pareça natural e instalado para todo mundo.

Vocês ficariam tentados em deduzir que as circunstâncias de um mundo não são as circunstâncias de um outro mundo, onde a diferença condiz com a capacidade para estar consciente do que chega do Interior e do exterior, ou para estar totalmente inconsciente.

Ao passo que aqueles que estão nos mundos onde há uma adequação e uma ressonância comum entre o Interior e o exterior (para o conjunto do sistema vivente, como para todos os sistemas viventes contidos), não mostram qualquer diferença.

O olhar que vocês portam, a observação que vocês fazem, dá-lhes, portanto, a ver um processo coletivo ocorrendo também no Interior de cada sistema vivente humano, mas não tendo a mesma aparência ou, em todo caso, não ocorrendo ao mesmo tempo.

Parece-lhes então, claramente, que aqueles que não veem nem no seu Interior, nem no exterior, o que acontece, não o vivem, aparentemente.

Vocês constatam também que alguns sistemas viventes incluídos nesse sistema, alguns humanos, oscilam entre a vivência do que acontece, e a negação do que acontece.

Se vocês tivessem a possibilidade de ver também o tempo específico desse sistema vivente, vocês iriam constatar que houve seres humanos que (por diversas razões, por diversas culturas) perceberam, eles, enquanto privados do que chega, tinham, no entanto, percebido as mesmas condições como em outros sistemas viventes onde as leis não eram as mesmas.

E vocês se perguntam como o que não aparecia no exterior (que parecia sincrônico ao que ocorria em cada sistema vivente) pôde nascer e aparecer para um dado indivíduo, sem suporte exterior.

O que, portanto, não chegou, para um sistema vivente que é diferente do conjunto dos sistemas viventes contidos nesse grande sistema, que é um planeta como a Terra, leva a certo número de questões.

Se os sistemas viventes lhes parecerem idênticos (embora em modos de funcionamento profundamente diferentes), vocês se apercebem de que a mecânica, se eu puder lê-lo assim, é a mesma para aquele que se serve das suas mãos, como para aquele que se serve de um instrumento ou de um pincel.

A finalidade não é a mesma, mas a ferramenta é exatamente a mesma.

Através desta observação, vocês poderiam constatar que existem diferenças significativas entre o que há em um mundo e em um outro mundo e que existem diferenças significativas também para os diferentes sistemas viventes humanos presentes neste mundo e que evoluem cada um, aparentemente, em função do que lhe é próprio.

Mesmo se as atividades forem diferentes, as ferramentas são as mesmas.

A chegada do que acontece sobre a Terra que vocês observam, eu o disse, ocorre de maneira concomitante entre o que parece chegar do exterior, o que parece chegar do Interior da própria Terra, como de sistemas viventes, para alguns.

Vocês constatariam também que existe como uma propagação, de próximo a próximo, desta espécie de contaminação ou de iluminação nova, fazendo com que o que era, para alguns, não aparente, emirja deles.

Vocês constatariam também que quanto mais o fenômeno se aproxima do conjunto do sistema vivente, cada vez mais os conteúdos viventes humanos parecem como se modificar.

A finalidade da observação leva-os a pensar que, fundamentalmente, o que ocorre para um dos sistemas viventes contido nesses grandes sistemas viventes, chega a um dado momento, mas que parece nascer de algo que já estava aí, já que ele aparece vindo de parte alguma, no centro deste sistema vivente que é chamado de Coração, coração do grande sistema vivente, o planeta, como coração do ser, o seu Coração.

Vocês observam, portanto, que o que aparece, o que se ilumina, daí onde vocês estão, é algo que estava aí, mas que não era iluminado.


Vocês constatam que em nenhum caso a iluminação do conjunto do sistema vivente vem realmente do exterior, porque ocorre exatamente da mesma maneira (como eu o disse, de maneira sincrônica e concomitante), com mais ou menos interesse e com mais ou menos amplitude, em um sistema vivente humano.

É, portanto, algo que estava aí, mas que não era evidente, não observável, ou, em todo caso, não percebido.

Assim evolui a Consciência.

A Consciência do ser humano é (como vocês sabem e como os diferentes Yogas pôde talvez fazê-los viver) ou dirigida para alguma coisa de comum, ou para alguma coisa mais particular e mais escondida ou mais interiorizada.
Mas, no entanto, isso sempre esteve aí: não há nada de novo.

Não houve contato, real e observável, entre o que vocês observam chegar ao conjunto do sistema vivente, como chegar ao coração do conjunto do sistema vivente.
Não houve contato, nem mesmo Irradiação.

Portanto, o que nasce, e que estava presente em alguns indivíduos, nasce então em um número cada vez maior de indivíduos, gradualmente e à medida que o que é observado como vindo do exterior e do Interior da Terra, parece como se aproximar.

Vocês imaginam, evidentemente, que o que vocês observam não é o espectro visível, mas é realmente o olho do observador e da Consciência que veria tudo o que estava em interação, todas as ondas, se vocês preferirem, invisíveis ao olho.

Houve, portanto, um processo que ocorre de um contato direto, que isso seja vindo do exterior do planeta ou do Interior do planeta, e que atinge os sistemas viventes humanos.
Não há possibilidade de trocas e, no entanto, alguma coisa ocorre.

Sendo já produzido anteriormente, independentemente de qualquer ação exterior ao conjunto do planeta, como ao coração do planeta, virá a vocês muito logicamente à mente e à sua observação, que o que chega, de fato, sempre esteve presente.

Simplesmente, não tinha sido visto, ou seja, não conscientizado, porque a própria Consciência dos sistemas viventes, contida no sistema vivente, estava, de algum modo, desviada por um artifício, para outra coisa.

Esta outra coisa sendo, como eu o disse, a atividade, diversa e variada, parecendo-lhes, daí onde vocês estão, como ocupações muito legítimas servindo para manter a vida dos sistemas viventes individuais, fazendo-os interagir, permanentemente, com valores que absolutamente não estavam ligados a outra coisa senão às suas próprias ocupações.

Sempre enquanto observador, vocês notariam, se o tempo se desenrolasse extremamente rápido, que, sempre, esses sistemas viventes construíram representações no Interior deles mesmos, como no exterior deles mesmos, de alguma coisa que era preciso encontrar.

Esta alguma coisa que era preciso encontrar, teve diferentes nomes: Luz, Deus, Amor, reencarnação, espírito, alma.
Nomes extremamente diversos que recorriam a algo que não podia ser visto, porque sempre buscado no exterior e na interação.


A partir do momento em que vocês observam indivíduos específicos vivendo este elemento que lhes parecia novo, vocês se apercebem de que ele sempre esteve aí, mas não visto.

É exatamente o mesmo para a situação atual deste sistema solar e desta Terra.

Os exercícios e os Yogas que eu transmiti a vocês permitiram à sua Consciência, ao seu observador Interior, despolarizar a sua Consciência das atividades ordinárias oriundas da sobrevivência dos indivíduos, da sobrevivência de um grupo denominado família (onde os indivíduos pareciam nascer uns dos outros ou apresentar afinidades, diferentes e por vezes fortes), como de grupos mais amplos (como, por exemplo, de países), porque havia histórias comuns e ligações comuns.

Como se as ligações exteriores impedissem de ver a verdadeira ligação Interior e, portanto, este elemento que, um dia, aparece, irrompendo na observação do ordinário.

Os Yogas (e, em particular, os Yogas que eu lhes transmiti) permitiram deslocar, realmente, a sua Consciência e, pouco a pouco e gradualmente (como, talvez, os eventos exteriores como do centro do grande sistema vivente chamado de Terra), acionaram, de maneira às vezes simultânea, às vezes defasada, um processo de tomada de consciência de alguma coisa que sempre esteve aí e que, no entanto, era buscado fora do que havia aí.

É isso que foi realizado pelas Vibrações concomitantes entre o que era gerado, por vocês, no coração da Terra, e que parecia vir do exterior do grande sistema vivente.

Alguns de vocês, então, vivenciaram um processo de observação diferente do habitual, onde, pouco a pouco, esta observação e esta vivência fizeram, de algum modo, compreender, apreender-se, e talvez aceitado, que havia, evidentemente, algo de diferente que isso que o comum dos mortais, como nós dizemos, o conjunto dos outros sistemas viventes, tinha por hábito acreditar e viver.

Esta tomada de consciência se faz sempre, em um primeiro momento, como algo que é uma distância.

Há a consciência ordinária, e há o que é observado, que leva a viver uma Consciência diferente.
E isso é observado, mas os efeitos são exteriores, na projeção da própria consciência em meio ao ordinário e ao comum.

Gradualmente e à medida que o que se desenrola (de maneira sincrônica, no Coração do grande sistema vivente, como o que parece chegar de um ponto de um outro Universo ou de uma outra Dimensão) é vivenciado de maneira concomitante, e é percebido como concomitante, naquele momento, o observador que vive esta modificação começa a viver que o que se desenrola como novidade, aparente, nele, desenrola-se como novidade, aparente, também, no seu meio de vida, e que, no entanto, os outros não veem, não sentem e não percebem isso.

Desde já, podemos dizer que cada um tem razão, porque o que cada um vive, para o observador exterior, é profundamente oriundo da sua experiência e que esta experiência, vivenciada ou não, condiciona a adesão ou não a uma outra etapa.

Aquele que nada vê, no exterior como no Interior, não pode, evidentemente, muitas vezes, nem se apreender, nem compreender, nem transformar o que quer que seja.

Naturalmente, o que parece chegar do coração do sistema vivente, tanto da Terra como do Humano, como também vindo do exterior (dos outros Viventes, dos outros Humanos, do Universo), ocorre da mesma maneira.

Há, naquele momento, um processo novo que pode aparecer, a partir do momento em que o sistema vivente humano não se considerar mais como isolado, confinado, porque ele percebe que o que acontece, nele, primeiramente, acontece em outros e, em seguida, está também presente na observação, no Coração da Terra como no Coração das Estrelas, ou no Sol, o que dá no mesmo.

Na maioria das vezes, entretanto, esta tomada de Consciência, esta mudança de olhar, ocorreu, até agora, de maneira extremamente violenta, passando por um sentimento de desaparecimento, justamente, do habitual e do ordinário, com uma forma de angústia do desconhecido ou do novo, que, em todo caso o próprio observador decide não se identificar ao que lhe parece ser outra coisa da normalidade, e, portanto, como traumatizante ou perturbadora.

A partir deste momento, quando desse choque, este indivíduo que vive isso vai chegar a qualquer coisa de inteiramente nova e de radicalmente nova.

Até agora, a Consciência era focada nesse novo, vivenciado na própria experiência, vivenciado na observação da Terra, do Cosmos e de outros sistemas viventes humanos.

Neste instante, chega alguma coisa: essa alguma coisa é notada porque ela leva a uma solução de descontinuidade, ou seja, que houve um antes, e há um depois, e que entre o antes e o depois, o que é percebido, além dos sentidos habituais (o que é vivenciado além dos sentidos habituais) não representa mais a mesma arquitetura, o mesmo desenrolar e tampouco as mesmas possibilidades.

No momento em que se viver o que eu anuncio (ou seja, que o que chega, e que o que se vive, sempre esteve presente) basta mudar radicalmente o ser que o vive.

Porque, naquele momento, tudo o que havia sido construído (como sistema de valores, como sistema de crenças, como adesão às leis deste mundo) é muito simplesmente pulverizado, porque o ser se apercebe de que ele não é, real e objetivamente, nada do que ele vivia, nada do que ele empreendia, e que existe alguma coisa que não é ele e que, no entanto, ele olhava tudo isso, aguardando aquele momento.

Naquele momento, o ser é Absoluto, ou seja, tendo mudado de olhar, de ponto de vista, de Consciência, tendo aceitado simbolicamente morrer ao habitual, ele se descobre Ilimitado ou Absoluto.

Neste instante (quando há essa grande mudança ocorrendo), o ser não pode mais ser condicionado por outra experiência senão esta, que não é uma experiência, mas o estabelecimento no observador que olhava tudo isso do exterior e que vocês estavam nisso até agora.

E então, ele vive o que lhe chega e o que chega, sempre esteve presente, ou seja, não é nem sobre este mundo, nem neste mundo, não há qualquer Luz que chega, não há qualquer transformação que chega, já que ele era alguém que olhava, de muito longe, e que estava imóvel.

Tendo a Consciência (depois de ter passado por um sentimento de perda do real, e de perda da realidade, e de perda de ação) tão ampla, tão inadequada ao que acontece realmente, ele não pode mais aderir, de modo algum, ao que se desenrola sobre este mundo.

Ele saiu, definitivamente, deste mundo e se apercebe de que tudo o que se desenrola, sem qualquer exceção, não existe, e que a única coisa que existe é o que É, de toda Eternidade, que ele jamais cessou de observar.

Há, portanto, mais uma revolução total, não pondo fim ao que quer que seja, mas recolocando, muito precisamente, o ser humano no que ele É, além do que ele vive.

Portanto, estritamente, nada chegou já que tudo sempre esteve aí, tudo sempre esteve presente.
Isso é consistente, plenamente, com o que lhes disseram vários Despertos e Liberados, mas enquanto vocês próprios não viverem isso, vocês são devedores, na totalidade, das leis desse grande sistema vivente.
Vocês são devedores das interações, com vocês, assim como com um grupo social.

Sendo devedores de tudo isso, vocês não podem perceber que vocês não São nada de tudo isso, mas que vocês São o que sempre esteve aí, fora, e que vocês observavam, sempre.

O que foi cortado, e vocês sabem disso, é, justamente, a comunicação entre o que se vive, para um ser humano, no grande sistema vivente, e o observador que sempre esteve aí e que, ele, jamais se moveu.

Isso irá lhes permitir compreender, facilmente, que aqueles dos nossos Irmãos e das nossas Irmãs encarnados, cujo olhar não tem a possibilidade de abraçar, ao mesmo tempo, o que nasce neles, e ao mesmo tempo, o observador que jamais se moveu, nunca poderão, enquanto eles mesmos não tiverem vivenciado isso, aderir ou viver o que vocês vivem.

Porque há, efetivamente, crenças, há o que foi chamado de apegos, que a maioria tem por objetivo desviá-los, e de maneira muito hábil, do observador que está fora do sistema.

Assim, portanto, o que parece chegar, e o que chega, segundo certo ponto de vista, realmente, sempre esteve aí e, de fato, na medida em que o observador exterior tiver uma visão mais ampla, de outro modo, no tempo e no espaço, até chegar a um ponto onde não existe nem tempo, nem espaço.

Se vocês viverem isso, vocês constatam que tudo sempre esteve aí, e que nada aparece, que nada chega.
Mas para isso, é preciso sair.

Esta saída (que coloca em risco, evidentemente, tudo o que está limitado e confinado) é fortemente concatenada, apesar do que chega, aparentemente, pela própria consciência, que não pode se desfazer do que ela mantém já que não mais manter, para ela, significa desaparecer.

Mas o observador, ele, sabe pertinentemente que nenhuma vida se desenrola, que nada chegou, e que nada irá chegar, que ele irá permanecer sempre fora do tempo e do espaço, em qualquer ponto de qualquer tempo e de qualquer espaço relativo.

Viver isso é chamado de Liberação e, neste caso, para vocês: Liberado Vivente (isso não pode, evidentemente, nem ser compreendido, nem apreendido, nem aceito, enquanto vocês acreditarem e viverem algum limite de corpo, de pensamento, de crença, ou de apego).

Simplesmente, a um dado momento (ao qual vocês chegaram, que, de fato, jamais chegou, mas simplesmente é observado), a interação entre o que parece chegar do exterior do sistema, como do coração do sistema, e, portanto, de vocês também, é tão consumidora, tão penetrante, que vocês nada podem fazer senão se extrair.

Extraindo-se, há uma morte.

Esta morte não concerne ao que vocês São: ou seja, eu lembro vocês disso, este observador que jamais se moveu, que jamais se deslocou, nem no tempo, nem no espaço.

O desenrolar cinético acontece, para o observador, suficientemente distante, como no mesmo tempo.

São os princípios que os seus físicos, hoje, conhecem perfeitamente e eles se aplicam perfeitamente ao que é a Consciência e a não Consciência.

Assim que vocês perceberem, na Consciência como na não Consciência, além da própria percepção, que não há nem tempo, nem espaço, nem movimento, nem dentro, nem fora, vocês são Liberados.

Vocês não podem mais estar submissos, como diriam os nossos Irmãos aborígenes, ao Sonho comum.
Vocês não Sonham mais.
Vocês são o Absoluto.

Nada morre porque nada nasceu.
Nada se desloca porque nada pode se deslocar.

Isso os faz passar da consciência limitada a uma Consciência expandida, pela Vibração, e, em seguida, ao observador, e, em seguida, ao que está por trás do observador, que é, na realidade, o Grande Tudo, que inclui o observador fora do sistema vivente e fora do sistema vivente humano.

O que se desenrola, em vocês, nesse momento (pelos diferentes mecanismos que lhes foram dados e comunicados, e que vocês vivem), é, muito exatamente, o momento específico em que o pequeno sistema vivente não se apercebe somente de que ele faz parte de um grande sistema vivente, mas de que, de fato, ele está vivendo fora de qualquer sistema, de qualquer forma e de qualquer outra interação com um outro sistema vivente.

Já que a própria interação, com um outro sistema vivente, em meio ao grande sistema vivente, faz apenas mostrar-lhe que não há mais existência nele, como no do outro sistema vivente, e que o que é Vivente é, realmente, o que é capaz de se colocar no observador e atrás do observador (que escapa ao tempo e ao espaço).

A única maneira de viver isso poderia ser chamado de Renúncia ou de Abandono e, sobretudo, de Amor.

Mas não um amor projetado, mas um Amor intrínseco, ligado à própria natureza do conjunto, e não a um indivíduo: do conjunto dos sistemas viventes, como do conjunto do planeta e do conjunto dos mundos.

Dando a impressão de se aproximar do observador exterior e do que se tem por trás do observador, e de que tudo isso sempre esteve aí.

Há, portanto, uma extração da ilusão do tempo, uma extração da ilusão do espaço, assim como da ilusão do pensamento, e da ilusão do corpo, e, no entanto, tudo se desenrola em meio a esta ilusão, porque vocês não podem, de maneira alguma, pôr fim à ilusão negando-a ou fugindo dela.

Como foi dito, esta alquimia ou transubstanciação apenas pode se realizar do Interior, já que isso sempre esteve aí.

Não podemos dizer que a Consciência, nesse caso, passe de um ponto a outro, já que o observador que se tem fora do sistema não está, ele não, mais localizado em um ponto ou em outro.

Não há, portanto, nada a chegar já que nada jamais chegou e que tudo sempre esteve presente.

Portanto, o que eu apresento a vocês, através do que eu lhes mostrei, traduzindo-se finalmente por: “o que chega sempre esteve presente”, permite-lhes e é uma ajuda para vocês permitir ser o que vocês São, além de toda identidade, de todo corpo planetário, de todo sol, e de toda transformação, visível ou invisível.

Viver isso é a Liberdade e a Liberação, não aceitando, não desejando, mas, sim, justamente, renunciando a si mesmo, pelo Abandono.


A progressão que nós realizamos, juntos, desde mais de três anos (e, para alguns de vocês, desde quase trinta anos), apenas tinha esta finalidade, que não é uma, de levar gradualmente a Consciência à Luz e de levar esta Consciência de Luz à Não Consciência, fazendo assim cessar, ao mesmo tempo, toda identificação, toda projeção, toda experiência.

Mas, ainda uma vez, alguns sistemas viventes não estarão prontos para aceitar isso, nem mesmo desejar ou querer vivê-lo.

É nesse sentido que lhes foi dito que lhes será feito segundo a sua Vibração, ou seja, segundo a sua Consciência Vibral ou não, e segundo o seu Abandono ou não.

O que acontece atualmente, que parece se desenrolar com uma visão um pouco mais próxima do que acontece neste grande sistema vivente que é a Terra, é que há uma colocação em adequação, total, entre o que vem do coração da Terra, o que vem aparentemente do exterior, e o humano que está situado no meio disso (para aqueles que o aceitaram).

Vocês não podem, de forma alguma, modificar o equilíbrio de alguém, exceto exercendo a sua qualidade daquele que, ou Realizou o Si, ou está estabelecido no Absoluto.

Há, portanto, uma propagação que permite, cada vez mais, ao sistema vivente que recusa vê-lo porque eles não têm a possibilidade de viver, enfim, um processo que sempre esteve presente, que sempre esteve aí.

E, aliás, esta frase: “o que chega sempre esteve presente” é exatamente a frase que vocês irão pronunciar no momento em que vocês forem Liberados, porque nada aparece e nada desaparece, nem vocês, nem o outro.

O conjunto dos Yogas (que foram vivenciados ou não) e o que foi descrito, logo antes de mim, pela Estrela GEMMA (ndr: GEMMA GALGANI), corresponde muito exatamente à aproximação e à Fusão do efêmero desse sistema vivente, que é o de vocês, com o grande sistema vivente da Terra, com a ação do que chega do exterior da Terra como do Interior da Terra, o desaparecimento de toda projeção.

Isso se traduz pela percepção do que foi nomeado o Manto Azul da Graça, imediatamente precedido pela Onda da Vida ou Onda da Graça.

Sendo vivenciado isso, vocês apreendem realmente o significado da frase como verídica, para vocês: “o que chega sempre esteve presente”, porque vocês são extraídos da ilusão temporal, espacial, e vocês são extraídos do Sonho comum.

É muito exatamente assim que acontece a sua Ascensão, neste período de tempo que está presente.

As crenças, tão poderosas, deste grande sistema vivente, falam-lhes da evolução e, portanto, vocês estão condicionados, sem qualquer exceção (até esse momento em que vocês se tornam o que é o observador e atrás do observador), pelos sistemas de crença e de valores que os fazem aderir, apesar de vocês, à ação / reação.

Porque, a partir do momento em que houver ação ou reação, há perpetuação do confinamento.


Enquanto o tempo não for realmente parado, enquanto o espaço não for realmente parado, vocês são devedores do tempo e do espaço.

O que irá se desenrolar depois da terceira sessão do Manto Azul da Graça (ndr: a partir de 19 de julho, às 22h30, hora francesa no relógio) vai fazê-los viver, para muitos de vocês, que o que chega sempre esteve presente, e que o que vocês buscavam era vocês mesmos, e que o que foi buscado é o que vocês encontraram (e que, de fato, não tem necessidade de ser encontrado, nem buscado).


Somente o olhar separado, em meio a um pequeno sistema vivente, como em meio a um grande sistema vivente, fez com que vocês acreditassem que havia, no Sonho comum (independentemente de quem for responsável pelo Sonho), algo a aperfeiçoar, algo a melhorar, algo a transformar.

Esse mecanismo está muito além de um mecanismo: isso não é algo que vocês possam comandar, controlar ou decidir, pelo menos na primeira vez, se eu puder exprimi-lo desta maneira.

Ser Absoluto é, portanto, não estar em uma negação da vida (do que era anteriormente, antes de ser Absoluto), nem em uma negação da Terra, mas em uma negação da ilusão, não por negação, mas por ter vivenciado isso.

Deste modo, deste único modo, o Manto da Graça representa esta indizível Alegria e este Choque (isso depende) do encontro entre o efêmero e o Absoluto, que não é um encontro já que o efêmero está contido no Absoluto.


É muito difícil colocar uma palavra precisa sobre isso, principalmente neste idioma.
Dessa maneira, então, quando vocês forem o observador, mais nenhuma dúvida pode se manifestar, nem qualquer medo aparecer, porque o medo, assim como a dúvida, apenas existem no relativo da ilusão.

Vocês veem, através deste exemplo, que poderíamos, efetivamente, falar do ponto de vista, mas esse ponto de vista não é um ponto de vista ligado a uma visão, e ainda menos à Consciência.
Isso só pode ser vivenciado, e é nesse sentido que muitos lhes disseram que nada podia ser dito.

Existem testemunhas e marcadores, como isso foi explicado.
Existem abordagens, mas realmente nada pode ser acessível pelas palavras, mesmo se for possível, mais uma vez, testemunhar, nos primeiros momentos da vivência, da Onda da Vida, do Supramental, ou do Manto Azul da Graça, ou dos contatos.

Esse ponto de vista escapa, portanto, a toda localização, a todo posicionamento.
É nesse sentido que alguns lhes disseram, ainda recentemente, que esse centro está por toda parte do centro, que isso não é o centro de uma circunferência, o ponto do círculo, mas que é, ao mesmo tempo, todos os pontos da circunferência.

O ser humano que chega aí constata que isso sempre esteve presente.
Tendo sempre estado presente, ele se estabelece, com a maior das habilidades e das facilidades, na Impermanência e no Absoluto.
O que pode parecer, para aquele que não vive isso, por uma razão ou outra, como uma aberração.

E isso o é, para ele, porque, enquanto isso não for vivenciado, isso não pode ser integrado, porque isso, do ponto de vista da consciência humana ou da consciência da Terra, parece tão amplo, tão improvável, tão impossível, que jamais esta consciência, devedora de uma série de forças, pode considerá-lo, nem esperá-lo (mesmo se ela o desejar), mas sim, de preferência, ficar assustado e temeroso.

Os elementos dados por aquele que se nomeia BIDI, como a investigação e a refutação, irão levá-los, a um dado momento, a tornarem-se a frase que foi o objeto da conclusão do que eu tinha para dizer a vocês: “o que chega sempre esteve presente”.

Nada mais faz sentido ou justifica outra coisa senão a impressão do efêmero, como a impressão de ser devedor, de estar subjugado ou confinado em um corpo, em um sistema de pensamento, ou do que quer que seja mais.

Através do que eu escolhi para dar-lhes a entender e a aperceber-se, além de toda compreensão, se vocês precisassem apenas guardar uma frase, guardem aquela da minha conclusão que eu disse no final e no início: “o que chega sempre esteve presente”.

Se vocês viverem isso, vocês estão Liberados.

O Manto da Graça forma, de algum modo, uma franja de interferências, uma interface, onde se torna mais fácil de ver o ponto de vista mudar.

Eis os elementos que eu tinha para transmitir a vocês.

Em função disso, e se vocês tiverem o tempo ilusório e se vocês tiverem perguntas, eu ali respondo.

Nós não temos perguntas, nós lhes agradecemos.

Queridos Irmãos e Irmãs, do Meu Coração ao Seu Coração, na Comunhão e na Paz e na Nossa Eternidade.

Do seu Coração ao meu Coração, até logo.


______________________________________
Mensagem de Um Amigo no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1535
18-07-2012 (publicado em 20-07-2012)
Tradução para o português: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com
http://minhamestria.blogspot.com/

O.M.AIVANHOV - 22 de julho de 2012 - Autres Dimensions



"Vocês estão condicionados pelo olhar. Enquanto vocês são seduzidos pelo que vocês olham, vocês não podem encontrar o que vocês São. É o mesmo princípio em alguns ensinamentos, quando se fala do silêncio: enquanto há ruído, vocês não estão no silêncio. É o mesmo princípio. Enquanto algo é visto, vocês não podem Ver. Porque a verdadeira Visão está fora dos olhos. Ela está no Coração."



Bem, queridos amigos, estou extremamente contente em encontrá-los. Então eu lhes deixo a palavra.

***


Pergunta: qual é a evolução das intervenções das quintas-feiras às 22 horas, do Manto Azul da Graça (nota: ver “Acompanhamentos/ Acolhimento do Manto Azul da Graça")?

No que concerne ao Manto Azul da Graça, MARIA lhes disse que era a última sessão (em 19 de julho).
Mas nada os impede, vocês, enquanto humanos, de decidir realizá-lo.
Vocês se beneficiaram, é claro, do Manto Azul da Graça, mas eu os lembro de que vocês podem beneficiar-se dele a qualquer momento.
Da mesma maneira que, quando o Canal Mariano está constituído, vocês chamam MARIA, MIGUEL, vocês não têm necessidade de estarem reunidos, de estarem em grupo.
A única coisa que se perpetua, eu diria, durante estes tempos, é o que é nomeado as Radiâncias dos Arcanjos, que eu os lembro, não estão mais em Conclave, mas trabalham em Alinhamento sobre o Canal do Éter e sobre a possibilidade então, de ligar, de algum modo, de fazer Comungar, em vocês, o Manto Azul da Graça e a Onda da Vida, o Supramental e o Chakra do Coração ou a Coroa Radiante do Coração ( ver “Acompanhamentos/ Radiância Arcangélica) (*)
Então, o Manto Azul da Graça, tem trabalhado e é para vocês se beneficiarem dos efeitos.
Agora, os efeitos do Manto Azul da Graça, é claro, é a Graça acoplada, ou possivelmente ligada, com a Onda da Vida e o Canal Mariano.
Mas, além disso, em aproximadamente 3 semanas, nós lhes daremos elementos (que vocês terão, para muitos, já vivido).
Nós não os damos agora, para não influenciá-los. Mas, no momento, nós nada lhes dizemos, de modo geral, nem para difundir, porque nós deixamos trabalhar, em vocês, como nós o temos feito em outras vezes, o que vai se passar em vocês e é claro, bem além de vocês, com o Manto Azul da Graça.
Então, para agora, vocês façam o Manto Azul da Graça, vocês liguem-se à MARIA, liguem-se à GEMMA GALGANI, liguem-se à MA ANANDA MOYI ou liguem-se a KI-RIS-TI, MIGUEL e MARIA, que estão em trabalho, se vocês querem, no nível Vibratório, no Triângulo da Nova Aliança, não é.
Mas para isso, vocês precisam de alguém, aqui.
O efeito da ressonância, que vocês têm obtido, é agora amplamente suficiente para que vocês possam aí fazer o apelo sozinhos.
Mas se vocês querem fazê-lo com muitos, nada os impede de fazê-lo.
Mas, no que concerne ao conjunto do Conclave, dos Anciãos e das Estrelas, o que deveria ser concluído, está totalmente concluído. Independente da percepção do Manto Azul da Graça, e também de algumas Vibrações que são percebidas na parte traseira do corpo, no nível do peito, do ponto KI-RIS-TI, mas também em ressonância com o famoso Triângulo da Nova Tri-Unidade, tudo isso tem permitido criar, de algum modo, uma ressonância que permite, por sua vez, ao Manto Azul da Graça, instalar-se sobre seus ombros.
Alguns o vivem, outros começam a viver os efeitos do Manto Azul da Graça.
Mas é como a Onda da Vida que desencadeou certo número de processos: nós os deixamos vivê-los e eu lhes prometo que, em 3 semanas, alguns Anciãos terão o prazer de lhes detalhar tudo isso.
Mas nós não queremos influenciar o que quer que seja. Vivam o que vocês têm a viver.
Agora, o encontro formal em que oficiavam 3 Estrelas e o conjunto dos Conclaves, dos Anciãos e das Estrelas, isso terminou ( As “Radiâncias Arcangélicas” apresentadas em “Acompanhamentos” continuam – “ O Acolhimento do Manto Azul da Graça” pode-se agora vivê-lo em qualquer momento).

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Pergunta: o que significa a ressonância do ponto OD do peito com o ponto OD da cabeça?

Está em ressonância direta com a ativação e a colocação em movimento da Lemniscata Sagrada.
Nós lhes apresentamos a Lemniscata Sagrada, entre o ponto OD do peito (a Porta Estreita) e o ponto ER da cabeça, na frente do corpo.
Mas é evidente que o mesmo circuito existe, eu diria, atrás, entre OD e KI-RIS-TI (da cabeça) e KI-RIS-TI das costas (ver os diagramas abaixo).
Mas se vocês tiverem boa memória, eu os lembro de que SRI AUROBINDO tinha falado, há 2 ou 3 anos, de algo que era essa espécie de trajeto no peito (ndr: pesquisa em andamento).
Se vocês encontrarem isso, vocês irão compreender porque.
Mas agora, o peito corresponde, é claro, com a cabeça.
Quando nós lhes dissemos que a Fusão dos Éteres estava realizada e quando nós lhes dizemos agora, que o Manto Azul da Graça concluiu seu trabalho, isso quer dizer o que: que há uma reunificação total da Coroa Radiante da cabeça e da Coroa Radiante do Coração.
Isso é, que o Canal Mariano se permeabilizou, o Antakarana, forrado de Partículas Adamantinas, lhes dando a possibilidade de viver os contatos e também de ter ativado em definitivo, de modo funcional e total, sua Merkabah individual.
Isso está em ressonância com o Manto Azul da Graça, mas não digo mais nada.
Agora, eu vou lhes dar, ainda, um elemento.
Se vocês relerem o que lhes disse, há 2 ou 3 dias ( 19 de julho), SNOW, se vocês verem qual é essa Estrela, SNOW (CLAREZA), e se vocês verem o que ela lhes disse em relação ao que ela nomeou os Cavaleiros ( que eu chamo os Hayot Ha Kodech, pouco importam os nomes) (ndr: ver em “Acompanhamentos/ Decodificação corpo/Espírito) (*), são as 4 energias elementares que, quando se reúnem, dão o Éter e a Graça.
Vocês têm aqui uma pista para os mais curiosos.

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Pergunta: eu sinto 2 partes da Lemniscata Sagrada como separadas, não juntas: o Coração (espaço da Paz) e a ponta do nariz (ao contato de um Ser de Luz). Isso é normal?

Não se esqueçam, não mais, que na Lemniscata Sagrada (que é uma estrutura, ela mesma), vocês têm outras estruturas, como você o descreveu.
Há a ativação do que é nomeado o Corpo de Radiação do Divino (o 9º Corpo) que está ligado ao ponto ER do peito.
Há a ativação do 12º Corpo sobre a ponta do nariz, que está ligado ao Andrógino Primordial e que se ativa, efetivamente, nos contatos interdimensionais (ver os diagramas abaixo).
Há uma sobreposição, não há mais nada para fazer.
Simplesmente a especificação do que você vive, em alguns momentos, corresponde, não à colocação em movimento da Lemniscata Sagrada, mas a uma especificação de uma função precisa, que está ligada ao que se passa naquele momento, é tudo.
Podemos dizer, de modo geral, que a Lemniscata Sagrada, no nível de seu movimento em espiral, surge no momento em que, justamente, não há o Fogo do Coração, nos momentos em que não há a ponta do nariz do 12º Corpo ativo.
E isso se produz, sobretudo, quando há um desenvolvimento transversal da Onda da Vida.

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Pergunta: quando alguém está no Absoluto com forma, pode ter reações quando ele estiver em sua personalidade ou em seu ego?

Como é isto possível?
Nunca é uma reação da personalidade.
Tudo o que vai se exprimir, no nível desse Ser, que é então Absoluto, como você diz, com uma forma, quer dizer ainda encarnado, pode, evidentemente, agir pela personalidade.
Além disso, ele vai conduzir melhor um veículo com a personalidade do que com o Absoluto, não é?
Isso quer dizer o quê?
Que ele não está submetido à personalidade: ele se serve dela.
Ele não é mais essa personalidade, mesmo se ela existe.
Aquele que rege isso, é o Absoluto.
Então você não pode, em nenhum momento, provar, em meio à personalidade, tudo o que é secretado pela personalidade, quer dizer o medo, quer dizer as raivas, quer dizer algo que vai ser muito violento.
Ou então, você é consciente e você sabe porque você o faz.
É a mesma coisa que manifestar uma emoção que o submerge, que ter uma emoção que você sabe para que ela serve e porque você a manifesta.
São duas coisas totalmente diferentes.
Quando o Absoluto esta estabelecido, em nenhum momento, a personalidade pode tomar a frente, é impossível.
Isso quer dizer que você vai se servir da personalidade para gritar, por exemplo, sobre algo que não é justo.
Mas você sabe pertinentemente, nesse momento, que o referencial que é o seu, não é mais a sua personalidade, isso quer dizer algo que te ofende, você, ou que te contraria, você, mas o que contraria a Onda da Vida e a Graça.
Eu lhes expliquei perfeitamente que, diante de alguns Irmãos e Irmãs, vocês irão sentir (sem passar pela percepção, pelo sentimento, mas simplesmente pelo Som dos ouvidos) com os quais vocês estão em relação.
Esse Irmão e essa Irmã vivem a Onda da Vida?
De qualquer maneira, isso pode se enganar porque a Onda da Vida, quando ela é comum a duas pessoas que se encontram, há um fortalecimento do Som e, sobretudo, um estado de Fusão, de Comunhão e de Dissolução que passa além das palavras e de qualquer personalidade.
Mas se, efetivamente, em seu caminho, vocês foram levados a encontrar alguém que não vive esse Absoluto último, o que é que vai se passar?
Se é alguém que está próximo de vocês (se é alguém que passa na rua, isso não lhes fará nada), mas se é alguém que vocês conhecem, o que quer dizer que vocês vão estabelecer uma comunicação (qualquer que seja, familiar, profissional ou outra) afetiva, se essa pessoa com quem vocês estão em relação, em comunicação, não vive esse Absoluto, o que vai se passar quando vocês entrarem em comunicação: O Som do ouvido esquerdo vai parar e o Som do ouvido direito vai assumir.
Não é um julgamento, é uma exata constatação. E vocês vão constatar que isso é constante.
Agora, em qualquer momento, você não pode, ao retornar à personalidade, ser assaltado pela personalidade, é impossível.
É precisamente o que permite diferenciar a Última Presença do Absoluto. Isso não faz de vocês, como vocês dizem, ursinhos carinhosos.
Atenção hein, eu não disse isso. Isso faz de você alguém que é consciente e lúcido.
Que se há uma raiva, ela não sai porque sua personalidade a expressa: ela sai porque a Onda da Vida a desgastou.
Não é a mesma coisa.
E é constante.
Eu os remeto a algumas passagens, arranjadas, vão dizer, mas do CRISTO que expulsou os mercadores do templo.

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Pergunta: quando alguém é claramente chamado pelo seu primeiro nome, é necessariamente por MARIA?

Não é necessariamente, mas é uma regra, vamos dizer.
Ela lhes disse ela mesma, parece-me.
Também pode ser o nome de quem você É, fora dessa pessoa.

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Pergunta: é o nome de alma?

O nome de alma, certamente não.
É o nome Vibral original, que é sempre constituído de duas sílabas.
Raramente por três.
Por três, corresponde, na maioria das vezes (como dizer) aos gêmeos monádicos que são divididos, para estar na Terra.
Quando o um dá dois, vocês têm o mesmo nome.
Então, para diferenciar as duas sílabas, há um que vai levar um outro nome.
Mas, na maioria das vezes, e de maneira geral, quando vocês são chamados, é seu primeiro nome, ou quando é Vibral, será o seu nome, que corresponde ao que você É, além de qualquer forma .

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Pergunta: por que duas sílabas?

Porque no nível Vibral (no nível do que foi explicado, há anos, sobre o silabário original), é sempre uma associação de duas sílabas.
Porque, para vocês, são as sílabas, mas para nós, isso não tem nada a ver.
É Vibral, quer dizer que é um qualificativo Vibratório.
Novamente, nas Mônadas separadas, pela encarnação, aqui (que elas mesmas se separaram), não se é obrigado a dar duas vezes o mesmo nome: há um que leva uma polaridade, que guarda o nome, e o outro que leva um nome, derivado, na maioria das vezes, e que tem três sílabas.

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Pergunta: muito antes do processo que vivemos agora, ouvi me chamarem pelo meu nome três vezes, no ouvido esquerdo. A que poderia corresponder?

Alguns foram chamados mais cedo.
Mas lembro-me de que o Canal Mariano não estava constituído naquele momento.
O que é ouvido é no nível da ampola da clariaudiência, ou então quando um próximo de vocês chegar a perfurar, precisamente, as camadas isolantes, para chamá-los pelo seu primeiro nome.
No ouvido esquerdo é um Ser de Luz.
É um desencarnado.
Mas Maria pôde também lhes falar muito antes do Canal Mariano.
Maria pode lhes falar para sempre. Alguns seres, no entanto, ouvem Maria muito antes do Canal Mariano.

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Pergunta: Por que, percebendo os sons no ouvido esquerdo, o direito ainda está ativo?

Por que não.
Nós sempre dissemos que havia sons de ambos os lados.
Eu tenho insistido sobre a diferenciação do som, em uma relação.
Quando vocês estão em Comunhão com alguém que vive a Onda da Vida, é o som do ouvido esquerdo.
Agora, quando vocês estão em contato com alguém que não tem a Onda da Vida, é o ouvido direito.
É necessário diferenciar bem essa reação, do estado normal, em que os sons podem estar dos dois lados.
Isso não tem significado.
Mas se é um desencarnado que se aproxima, o som do ouvido direito vai se amplificar.
Não é um desequilíbrio.
Devemos diferenciar o que eu disse referente a uma relação, do que se produz espontaneamente, em você, em Alinhamento, em meditação, quando você dorme, etc. Isso não tem nada a ver.

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Pergunta: se não tivermos participado do acolhimento do Manto Azul da Graça nas 3 últimas quintas-feiras, podemos continuar a acolher o Manto Azul da Graça no futuro?

É como eu disse anteriormente: ele está presente à vontade.
Mas não depende mais de um retransmissor que fomos nós.
Depende apenas de vocês, e sempre da mesma coisa: o Abandono.

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Pergunta: eu sinto como um ponto à meia distancia o entre o centro do coração e o ponto ER.

O 9º Corpo, o ponto ER do peito, é o timo, no plano orgânico (ver os diagramas abaixo).
Isso é uma tradução da ativação do Corpo de Radiação Divino.
O sistema imunológico se modifica.

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Pergunta: se "o que chega sempre esteve presente" (nota do editor: intervenção de UM AMIGO de 18 de julho), por que devemos fazer esse esforço (essa escolha, mesmo, uma vez que nos foi dito: "cabe a vocês escolherem") para passar pela Porta Estreita?

Mas, para perceber que o que chega sempre esteve aí, é necessário sair da personalidade. Isso sempre esteve aí, sim, mas para aqueles que, justamente, o alcançam.
Mas isso só é conscientizado quando vocês tiverem passado a Porta Estreita.
Não antes.
E é quando vocês estão do outro lado, que vocês se dão conta de que isso sempre esteve aí.
Portanto, o que chega sempre esteve aí, é claro.
Mas para aquele que não o vive, isso jamais chegou.
Novamente, como disse BIDI, vocês estão localizados no ego, o que é o caso, ou no Coração.
Quando vocês estão no Coração, no Absoluto ou na Última Presença ou no Si (sobretudo na Última Presença e no Absoluto), vocês se dão conta de que isso sempre esteve presente.
Mas quando vocês não o vivem (porque vocês estão distanciados, pelo medo, porque vocês querem), para vocês, isso não chegou.
É o mesmo princípio da verdade relativa e da Verdade absoluta.
É o mesmo quando vocês dizem que não há karma a alguém, que passou sua vida a purificar seu karma, ele vai olhá-los com vontade de estrangulá-los, não é.
É lógico, ele não o viveu.
Exatamente, dizer e afirmar, como isso é feito, que o que chega sempre esteve aí, é a conscientização de que isso sempre esteve aí.
Da mesma maneira, há alguns anos, quando lhes dissemos que iria ocorrer o apelo de Maria, vocês se perguntavam como isso iria poder se produzir.
Vocês têm a resposta.
Além disso, não é um esforço.
Considerar que é um esforço, isso prova bem que é o Eu que se exprime.
É tudo, exceto um esforço.
Eu não sei quantas vezes isso foi repetido.
Enquanto vocês consideram que é um esforço, vocês se distanciam.
É um Abandono.

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Pergunta: quando a Kundalini é despertada e sobe até o ponto ER, depois, ela desce ou ela continua seu caminho?

Mas isso não é uma mangueira de jardim.
A Kundalini, quando ela sobe, agora, é o Canal do Éter: isso perfura as bainhas dos chakras.
Há uma comunicação que se estabelece.
Isto não é algo que está sujeito à gravidade.
Não é porque ela subiu, que deve descer.
Isso perfura as bainhas dos chakras, isso ativa, em totalidade, os novos Corpos (se eles não estão ativados, no sentido da descida), isso coloca em ressonância e em relação as 3 Lareiras e vai permitir viver depois, em um segundo momento, a Onda da Vida.
Mas como disse BIDI, vocês sabem, tudo isso, são manifestações: mesmo se elas parecem maravilhosas, e procuradas por aqueles que não as vivem, uma vez que isso está aí, fiquem tranquilos, como lhes têm dito os Anciãos. Isso é algo natural.

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Pergunta: Santa Teresa de Ávila recebeu a visita de um Arcanjo, que lhe perfurou o peito e abriu o Coração. Isto é o que vivemos agora?

Sim, a menos que vocês tenham se perfurado, ou que serão perfurados, duas vezes.
Aí houve primeiro o impulso Metatrônico, no nível do ponto KI-RIS-TI.
Mas em épocas anteriores, é o Arcanjo MIGUEL, rodeado pelos Querubins que vem perfurar, com uma Espada de Fogo, o chakra do Coração.
Homens e mulheres confusos.
A diferença é que hoje vocês têm a ativação das novas estruturas que tornam, podemos dizer, mais fácil.
Muitos entre vocês vivem a Transfixação do Coração, pela Vibração KI-RIS-TI e o impulso Metatrônico, no nível das costas.
Ao contrário, daquela época, que era necessário ir ao ferro quente, e então dava uma experiência de sofrimento-prazer indizível.
É mais o caso hoje.
Mas todos os místicos têm descrito isso.
Então, se vocês preferem, na Índia, por exemplo, vocês não têm MIGUEL, vocês têm (é a mesma consciência, mas a representação é diferente), como se chama, aquele que carrega um tridente, é esse que vai perfurar o peito: é Shiva.
Shiva o destruidor, o Fogo.
Destruidor para a personalidade, mas pura Luz e Joia para os Domínios que estão na Verdade.

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Pergunta: eu me senti, por vezes, como no vazio, com a respiração que parou, depois é repetido. O que se passou?

Acontece que a respiração para.
É a vez em que o processo de respiração consciente passa para o nível do coração e depois, para o nível celular.
São os mecanismos aéreos que acompanham não somente o Switch da Consciência, mas a passagem do Si à Última Presença.

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Pergunta: você pode falar sobre o que disse NO EYES: é necessário aceitar não mais ver?

Enquanto vocês veem algo, vocês não estão na Verdade.
É no coração do Coração que está a Visão do Coração.
Mas a Visão do Coração é independente dos olhos.
Enquanto vocês estão encarnados, limitados, confinados, vocês acreditam que tudo o que vocês veem é verdadeiro.
Ora, tudo o que vocês veem é apenas uma projeção.
O verdadeiro olhar é uma Vibração que é independente de qualquer forma, de qualquer cor, de qualquer percepção.
Isso também foi explicado pelo IRMÃO K.
Tudo o que vocês veem não é senão uma projeção.
A única coisa que vocês não podem ver é vocês mesmos, porque vocês mesmos não são a projeção.
Vocês veem uma imagem quando vocês se olham em um espelho.
Ver, como ela disse, é ir além de tudo o que é visto, que isso seja com os olhos, com o terceiro olho, com a Visão Etérea.
É a partir do instante em que vocês cessam de querer ver, que a Visão do Coração, do coração do Coração, aparece.
É o momento em que vocês vivem, conscientemente, o que nós lhes dizemos sem parar: que tudo está em vocês.
Isso faz parte da Revelação do Manto Azul da Graça, em sua ação sobre sua Consciência, sobre sua deslocalização final, quero dizer a Ascensão.
Lembrem-se de que, quando vocês estão encarnados, vocês têm os olhos.
Portanto vocês, para perceberem, necessitam ver, independentemente do sentir.
E isso foi explicado, de diferentes maneiras, que o que vocês veem vocês condicionam.
Em totalidade.
Vocês não vão ficar apaixonados sem olhar uma pessoa, não é, mesmo se aí há ondas que aparecem, há algo do outro que passa, mesmo se vocês dizem, que é sutil.
Essa visão (que é a visão dos olhos ou o sentir Vibratório quando vocês dizem:” isso me faz bem, isso não me faz bem”) é que os impede de ver o que vocês São.
Mas isso foi explicado de diferentes maneiras.
É necessário aceitar não mais ver.
Pelos olhos acontece o julgamento, o sentimento: é olfativo e visual, em um primeiro momento. Depois, é claro, faz-se apelo aos outros sentidos.
Mas enquanto vocês veem, vocês são tributários do que vocês veem e, mais, sem o conhecimento de sua vontade plena.
Vocês estão condicionados pelo olhar.
Eu os remeto, para isso, a tudo o que foi dito por NO EYES, pelo IRMÃO K, sobre o eixo ATRAÇÃO-VISÃO e sobre a imagem (ndr: pesquisa em andamento).
Enquanto vocês são seduzidos pelo que vocês olham, vocês não podem encontrar o que vocês São.
É o mesmo princípio em alguns ensinamentos, quando se fala do silêncio: enquanto há ruído, vocês não estão no silêncio.
É o mesmo princípio. Enquanto algo é visto, vocês não podem Ver.
Porque a verdadeira Visão está fora dos olhos.
Ela está no Coração.
As Consciências mais elevadas, no nível Vibratório, isso não quer dizer que elas são mais evoluídas. Por exemplo, a Civilização dos Triângulos, são triângulos: não há olhos, não há boca, há nada.
E são Consciências muito elevadas: elas determinam e condicionam mundos inteiros.
Elas veem algo, no sentido em que vocês o entendem?
Mas isso, vocês não podem compreender.
Enquanto vocês não o tiverem vivido, vocês irão girar isso em suas cabeças sem parar porque vocês não têm nenhum meio intelectual, vocês não têm nenhuma referência, em seus cérebros (o que quer que vocês tenham estudado), que possa explicar-lhes isso.
É toda a diferença entre a vida Interior e a vida exterior.
Sobre este mundo exterior, vocês podem conhecer as leis da física.
Mas, mais uma vez, as leis da física não são as leis do Universo.
Elas se aplicam a este mundo, a estas circunstâncias.
Portanto, vocês têm os sentidos e vocês têm um cérebro, portanto vocês buscam compreender o que escapa aos sentidos.
Isso não pode ser melhor explicado de tudo o que lhes foi dito.
Enquanto vocês não o vivenciam, vocês podem procurar, todo o tempo, na cabeça, vocês não encontrarão nenhuma validação.
É impossível.
Porque seus cérebros estão condicionados para lhes dizer que ver, é feito com os olhos abertos.
Ou se vocês estão em busca espiritual vocês vão se dizer que ver é o 3º olho.
Mas tudo o que será visto dessa maneira apenas pertence, como eu já disse, ao 2º frasco, não é a Verdade (ndr: intervenção de 03 de julho) (**).
A verdadeira Visão é sem os olhos.
Porque os olhos (mesmo o 3º olho) determinam uma forma, um reconhecimento pela forma, pela cor.
Portanto é uma identificação.
A Visão do Coração não é uma identificação, é uma interpenetração.
Isso não tem nada a ver: vocês não têm nenhuma ferramenta conceitual, nenhuma ferramenta em seus sentimentos, em seus sentidos, que lhes permitem viver isso.

***


Pergunta: por que, quando se para a respiração, o acesso a esses estados não ocorre?

Mas isso não pode funcionar.
O que eu disse anteriormente, não é um efeito da vontade, é um efeito da Consciência.
Se sua Consciência estiver voltada para a vontade de parar a respiração, isso nunca funcionará.
Pior, você vai desmaiar.
Nenhuma expressão da vontade vai conduzi-los a algum lugar.
Exceto ao astral e aos medos.

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Pergunta: e se esse mecanismo for espontâneo, quanto tempo isso pode durar?

Qual a importância?
Isso pode durar muito mais tempo do que os limites fisiológicos que vocês conhecem.

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Pergunta: RAM disse, "lhes é suficiente apenas um Sopro." O que isso significa então?

Mas o Sopro, é o quê?
É o Espírito.
Um Sopro, não é a respiração.
Um Sopro não é um inspirar e expirar: é um Sopro, é o Éter veiculado pelo ar, isso não tem nada a ver.
Vocês vejam as interpretações que isso causou: vocês tomam uma palavra e vocês colam em cima de outra coisa.
Ele disse “um Sopro”, não uma respiração.

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Pergunta: a magia negra sobre uma pessoa pode ser um obstáculo ao seu acesso às Vibrações?

É claro.
Se a pessoa não acessou à sua Unidade, ela está sujeita à Dualidade.
Enquanto vocês aderirem ao karma, vocês estão sujeitos ao karma. Enquanto vocês aderirem à Dualidade, vocês estarão sujeitos às leis da Dualidade.
Por que nós temos insistido, e ainda hoje, sobre a vontade?
Porque a vontade, ela se exprime na dualidade.
Nenhuma vontade de Luz os conduzirá à Luz: ela os conduzirá à luz astral, a nenhuma outra.
Quando eu falava da vontade, em minha vida, é a força do Espírito, é a determinação de manter um objetivo.
Não é o exercício da vontade comum:
é manter o rumo da Luz, do objetivo que é a Luz.
É isso, que é importante, é olhar: todo o tempo: o objetivo.
Não é exercer uma vontade esquecendo o objetivo.
Não é um dia, estar na espiritualidade e, no outro dia, estar nas tagarelices e falando mal de alguém, porque aí, vocês estão fora da base, assim vocês não chegarão lá.
Isso não muda uma vírgula em relação ao que eu disse, em minha vida.
É necessário uma vontade ferro, mas não a vontade: é a famosa tensão para a Luz, da qual lhes falou, há dois anos, HILDEGARDE DE BINGEN (intervenção de 25 de outubro de 2010) (***).
É o problema das palavras: vocês podem colocar o que vocês quiserem atrás das palavras.
Nós vimos, agora mesmo, com o Sopro.
É suficiente apenas um Sopro, não uma respiração, uma vez que, exatamente, o Sopro, é o momento em que a respiração para:” deu seu último sopro, ou seu último suspiro”.
Ali, é o mesmo princípio.
Eu disse em minha vida, eu me lembro muito bem: “ é necessário uma vontade de ferro” ( o ferro, F.E.R.R.O., hein, como vocês dizem).
A vontade de fazer, é ainda pior ( F.A.Z.E.R.).
É uma vontade de ferro para manter consciente, a cada respiração, o objetivo.
Se vocês se deixarem distrair, pelos olhos, pela cabeça, pelo que alguém vai lhes dizer, o que é que acontece?
Seu objetivo sai da sua cabeça.
Mas isso, vocês todos têm vivido.
Quem é que pode dizer que chegou ao Absoluto, à Onda da Vida que se desenvolveu em totalidade, sem ter antes, durante um tempo suficientemente longo, sem parar, ter sido obsedado (realmente, no sentido primeiro do termo) pela Luz e a Verdade, pelo Amor?
É impossível.
Vocês não podem reivindicar o Amor e depois se voltarem para as séries da televisão, é impossível.
Ou pior, são as séries entre humanos: vocês sabem, são os; “eles dizem, eles me disseram que”.
Eu não vou retomar a expressão vulgar que eu empreguei em algumas intervenções (“ocupem-se das suas nádegas”).
Mas, vocês não podem ter essa tensão para a Luz, essa vontade do Espírito, e depois, de repente, se porem a falar do mercado de ações, por exemplo, e de aplicar na bolsa.
Exceto, se vocês são capazes de aplicar na bolsa e ter ainda essa tensão para a Luz.
Mas, aí nesse momento, vocês já chegaram, porque vocês são Absoluto, ou vocês estão indo.
Vocês vivem a Última Presença.

***


Pergunta: durante a sua vida você evocou o Fogo Sagrado: "ter o Fogo Sagrado".

Quando vocês têm o Fogo Sagrado, vocês experimentaram algo, vocês nascem assim, pouco importa.
Mas o que quer que aconteça em sua vida (e mesmo quando eu fui para a prisão), há um único objetivo: A Luz.
Se vocês são distraídos por não importa o que, como vocês querem ter o Fogo Sagrado?
Quando basta um acontecimento, qualquer que seja, na vida, que vocês desestabilizam, esse acontecimento é para reforçá-los.
Mas se vocês se lastimam: “Oh tenho medo, ah minha angústia, ah, eu vi isso, ah, eu vi aquilo”, onde está o Fogo Sagrado?
Isso quer dizer simplesmente que vocês estão identificados à sua pessoa.
Como foi dito pelas Estrelas, como nós lhes temos dito, o conjunto do que poderia ser trazido (em Luz, em Vibrações, em explicações), foi dado.
Não vamos rever BIDI, ele vai ficar nervoso, bastante, quando ele lhes diz: “mudem o ponto de vista”.
Portanto a frase, ela mesma, é extremamente clara.
Se vocês não a veem, isso quer dizer o quê?
Que vocês estão confinados na personalidade, a tal ponto que isso lhes põe um problema, para alguns, de mudar de olhar.
Então vocês buscam o que isso quer dizer.
Isso quer dizer o que isso quer dizer: que seus pontos de vista são diferentes.
Não é mudar de ideia, não é emitir uma opinião diferente, isso quer dizer ver com algo além do intelecto, ver com algo além do interesse pessoal.

***


Pergunta: de onde poderia vir uma opressão do plexo solar, quando em meditação?

Isso pode chegar como um tapa do plexo solar, como dando choques, ou dá uma Vibração rápida.
Isso é a Porta que não quer se abrir, é o ego que resiste: o medo de perder o seu pequeno ego.
Falta de Abandono, se você preferir.

***


Pergunta: seria interessante desenvolver o Silêncio, o jejum das palavras?

O silêncio sempre fará vocês entrarem, um pouco mais, na interioridade, voltará sua Consciência para o que é percebido e sentido.
Então, é uma primeira etapa.
É melhor do que a tagarelice, isso é certo.
Eu os lembro de que o CRISTO disse: “O que é mais importante, não é o que entra em sua boca, é o que sai”.
A palavra é uma arma de destruição massiva.
Vocês podem matar muito mais facilmente com uma palavra, do que com um soco.
Portanto, efetivamente, se vocês têm tendência à tagarelice, a falar dos outros, então, façam Silêncio.

***


Pergunta: qual é a atitude a ter quando uma Presença chega à esquerda?

Dizer olá [bom dia], isso já é educado.
Acolher são as palavras que têm sido empregadas: Acolher o Canal Mariano, acolher a Graça, acolher a Presença, render Graças.
Quaisquer que sejam as palavras, o importante é estar (e isso já foi dito) em interação.
Não, de imediato, perguntar: “Quem é? Quem é? Quem é? Quem é?”
Exceto, se vocês chamaram alguém específico.
Mas entrar nesse espaço particular, pois como foi dito, é a ressonância de seu espaço, com o espaço de quem está ali, que lhes permite se deslocalizarem e de prepararem o Absoluto ou de o viverem.

***


Pergunta: o Canal Mariano desce sobre todo o lado esquerdo, sob o ombro?

Sim, em totalidade, depois de um tempo.
De início, ele vai ficar localizado na parte superior, nesse espaço entre o ouvido e o ombro.
Depois, ele vai começar a descer no braço.
E quando a Presença é instalada, de maneira mais íntima, ele vai realmente descer até a perna.

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Pergunta: os triângulos, em uma pintura, remetem à Multidimensionalidade?

O Universo é geométrico, além do seu Universo.
É um mundo fractal, onde as formas geométricas perfeitas são as mais puras, no nível da Consciência.
Os Triângulos pertencem à Civilização dos Triângulos, que sustentam os Mundos, assim como as formas geométricas.

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Pergunta: se o Canal Mariano desce até embaixo do lado esquerdo ...

É a Presença que desce até embaixo, não é Canal Mariano.

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Pergunta: ... pode ser que uma Presença chegue diretamente pela esquerda?
Não, uma Presença que chega por baixo, especialmente na parte inferior esquerda é uma entidade, uma larva astral de Vibração muito baixa.
Além disso, tudo o que chega por baixo e à esquerda, vai se fixar na coxa, à esquerda.
Isso é verdadeiramente nefasto.
É verdadeiramente das coisas mais pesadas.
Mas nenhum ser de Luz vai se agarrar à sua coxa.
Pelo contrário, ele chega no Canal Mariano, ele desce e a Presença, o Tremor, é sentido efetivamente até a perna.
Mas uma Presença que chega por baixo e que se fixa na coxa, isso, é uma entidade astral consciente e dirigida pelo mal.

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Pergunta: e se não quisermos cair na Dualidade, mas isso acontecer, o que fazer?

"Eu não quero cair na Dualidade e, no entanto, isso acontece": isso quer dizer que você está na dualidade.
Isto é evidente.
Aquele quem está em Unidade não pode estar de nenhuma forma sujeito ao que quer que seja que venha do astral: isso não existe.
As forças astrais, e em particular autoconscientes, como o que falei das larvas, estão necessariamente em ressonância com uma falha que está no ser: um medo, um traumatismo, uma cicatriz.

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Pergunta: como, então, não agravar essa Dualidade?

Quando você é afetado pela Dualidade, em um primeiro momento, será bom você chamar a Luz, isso não resolverá seu problema Interior.
Então, você é obrigado a apelar, é o que eu disse, aos princípios que estão ativos em meio à Dualidade: exorcismo, depuração, desapego, você empregue as palavras que você quiser.
Mas deve estar bem consciente de que esses tipos de larvas, que se fixam nos membros inferiores, e em particular na coxa esquerda, estão sistematicamente ligados aos medos que estão presentes no ser que os vive e, ainda mais, essa pessoa aderiu aos seus próprios medos.
Ela está identificada aos seus medos.

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Pergunta: como as larvas astrais podem aparecer se há já Presenças que chegam pelo Canal Mariano?

Isso significa que a Onda da Vida não subiu.
Isso significa que os dois primeiros chakras estão bloqueados.
O que se passa na parte superior, e o que se passa na parte inferior, não são necessariamente sincrônicos, jamais lhes dissemos isso.
Não se deve confundir o Si, o estabelecimento da Consciência no Si, o Manto Azul da Graça, e a Onda da Vida.
Sempre lhes foi dito que, quando a Onda da Vida subisse, ela encontraria as resistências dos dois primeiros chakras.
Se essas resistências ainda estão ali (porque há medos), a Onda da Vida não sobe mais.
Isso não impede, que o Manto Azul da Graça (que se apresenta no nível das Portas ATRAÇÃO e VISÃO, e depois, sobre os ombros) possa estar aí.
Vocês têm inúmeros exemplos, tanto no ocidente como no oriente, dos Santos que passaram suas vidas sendo atacados, parece-me.
Não há contradição, muito pelo contrário.

***


Pergunta: se a Onda da Vida se desenvolve lateralmente, isso significa que ela subiu?

Sim.
Mas lembrem-se de que, depois de ter sentido a Onda da Vida subir e se desenvolver, vocês devem se tornar o que vocês São: A Onda da Vida, que é a melhor, não representação, mas testemunho, aqui, na encarnação, do que vocês São, quer dizer Absoluto.

***


Pergunta: sentir uma vez a Onda da Vida, isso significa que ela está estabelecida?

Não, isso simplesmente significa que a ressonância que é criada na Comunhão ou na Presença de uma Estrela, e porque não da minha, pode fazê-los viver as primícias.
Mas a Onda da Vida, quando ela nasceu, há flutuações espontâneas que não dependem de vocês, mas da Terra, já que isso vem da Terra.
Mas, uma vez que a Onda da Vida nasceu, ela não para nunca mais, sobretudo agora.
Se a Onda da Vida nasce, em um dado momento, lembrem-se de que há sempre os dois primeiros chakras que são: os apegos.
Somente quando a Onda da Vida tiver êxito, quando vocês conseguirem, se apagar (nos medos, nos seus sofrimentos, nas suas feridas, em tudo o que vocês acreditam ser), é que a Onda da Vida pode subir, não antes.

***


Nós não temos mais perguntas, agradecemos.

***



Então, queridos amigos, eu lhes transmito todo o meu Amor, todas as minhas bênçãos e também a Graça, que agora, está aí.
Eu lhes digo até muito logo, comportem-se bem e Abandonem-se.
E não se esqueçam da Luz, a cada respiração, a cada pensamento.
Vivamos agora a Graça, e eu lhes digo até breve.
Tchau.

... Partilhando o Dom da Graça ...




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- ESQUEMAS -
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(*) – ‘Série **PROTOCOLOS** - a contar de 05 de julho de 2012’
http://portaldosanjos.ning.com/group/autresdimensions/forum/topics/serie-protocolos-a-contar-de-7-de-novembro-de-2011
*

(**) – OMRAAM (Aïvanhov) – 03.07.2012
http://portaldosanjos.ning.com/profiles/blogs/omraam-aivanhov-1a-parte-03-de-julho-de-2012-autresdimensions
http://portaldosanjos.ning.com/profiles/blogs/omraam-aivanhov-2a-parte-03-de-julho-de-2012-autresdimensions
*

(***) – HILDEGARDA DE BINGEN – 25.10.2010
http://portaldosanjos.ning.com/profiles/blogs/hildegard-von-bingen-estrela

***


Mensagem do Venerável OMRAAM (Aïvanhov) no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1545
22 de julho de 2012
(Publicado em 23 de julho de 2012)

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Tradução para o português: Ligia Borges

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Edição: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com/

HILDEGARDE DE BINGEN - 21 de julho de 2012 - Autres Dimensions



Irmãos e Irmãs, eu sou HILDEGARDE.
E permitam-me estar em seu Coração, permitam-me estar ao seu lado, como eu lhes peço para estar em meu Coração e ao meu lado.

Pela graça de nossa Comunhão, nós vamos evocar, bem além das poucas palavras que eu vou pronunciar, a graça do Amor.

A graça do Amor não está em grandes discursos.
A graça do Amor não é simplesmente fazer o bem, ou estar bem.
A graça do amor é não mais ser dependente do que quer que seja.

É não ser mais nada aqui, ser o menor dentre todos, a fim de ter acesso a Tudo.
É tornar-se inteiramente, a Luz: o que nós somos.
É ser cada um de vocês, não se ater a si mesmo mais do que aquele que está na frente, aquele que se opõe, aquele que chora como aquele que ama.

Portanto, a graça do Amor se vive, aqui e em toda parte.

É não mais estar apegado a este corpo, mas ser todos os corpos.
É não mais ser esta alma, mas ser todas as almas.
É não mais ser um espírito em um corpo, mas ser todos os espíritos em todos os corpos.
É não mais ser uma história, mas todas as histórias.
É não mais ser uma pessoa, mas todas as pessoas.
É então Amar, além de toda pessoa.

É ter acesso a tudo, desde a música das esferas, até o conhecimento mais íntimo do que existe sobre este mundo, como no Espírito, como em toda parte e em outros lugares.
É não mais ser afetado por qualquer limitação.

Isto é, o que quer que aconteça a vocês como a qualquer outro, estar e permanecer na mesma graça do Amor.

É ser inabalável, não pela vontade, mas pelo que eu tinha exprimido como uma tensão para o Abandono, isto é, realmente, viver que, desta tensão para o Abandono e deste Abandono total, resultam todos os benefícios, resulta o fim de toda separação, onde vocês estiverem, realmente, cada um e cada uma, no amigo como no inimigo aparente, em todo Irmão e toda Irmã, em todo conhecimento, em toda planta (dando-lhes o conhecimento íntimo dessas plantas), em cada anjo, em cada música.

É assim, que durante a encarnação que eu tomei, eu pude escrever tudo o que eu escrevi.
Esta erudição não era uma erudição aprendida no exterior, mas vivida na graça do Amor.

E hoje, aí onde vocês estão, sobre esta Terra, tudo pode ser assim.
Desde o instante em que vocês aceitam em deixar Fazer o que precisa ser feito, para Ser, vocês não estão mais no fazer, mas no Ser.

Então, é claro, há alguns fazeres que são opostos ao Ser.
Vocês não podem ser seduzidos pelos artifícios deste mundo e Ser.
É preciso escolher.

Mas desde o instante em que vocês escolheram Ser, realmente, nenhum fazer pode esperar Ser.
E é justamente nisso que há o Conhecimento.

Ele não é o resultado de uma lógica, ele não é o resultado de uma aprendizagem, ele é espontaneidade.

Porque, justamente, não há mais barreiras, nem mais limites, e quando eu digo que eu estou no seu Coração, que eu estou ao seu lado, eu estou, realmente.

Da mesma forma, que vocês podem estar, realmente, comigo, e vocês podem ser eu.

Desde já, sobre este mundo, o Manto Azul da graça permitiu, e vocês permitirão cada vez mais, como lhes foi dito (nota: CRISTO): "o que eu faço, vocês o farão, e muito maior ainda." Isto é agora.

E é agora que se vocês aceitam em não mais estarem confinados, que a alegria inextinguível, que o Amor, o mais incrível, está aí, e neste momento, que vocês percebem não serem, efetivamente, mais nada do que seja a vida que vocês levam.

Conforme diria um de seus intervenientes, bradando, não há teatro (nota: BIDI).

Porque todo Irmão e toda Irmã que vocês podem ver, amando ou sofrendo, torna-se, realmente e inteiramente, o que vocês São.

Dando-lhes a viver que não há qualquer separação, que não há qualquer mundo, que há somente o Amor e a graça deste Amor.

Na graça do Amor, é ser isso, ou seja, não mais uma pessoa, mas todas as pessoas.
É não mais estar sobre este mundo, mas estar aí da mesma forma.
É estar por toda parte. É tornar-se o Tudo e o Nada.

Porque o Nada e o Tudo não são mais do que duas vertentes da mesma Verdade.

Não se contentem com a mediocridade, não se contentem com pouco: sejam o Tudo, com Humildade, porque vocês o São.

A graça do Amor está aí, vocês São isso.

Pela minha Presença ao seu lado, no seu Coração, como a sua Presença em mim, isto É.
Novamente, nenhum fazer pode obliterar isso.

O Manto Azul da graça dá-lhes a viver, sobre este mundo, uma amplitude muito maior do que este corpo.

Vocês são, cada um dos Irmãos e das Irmãs, vocês são cada árvore desta Terra.
Ele lhes disse: "o que vocês fizerem, ao menor de vocês, é a mim que vocês o fazem" (nota: CRISTO) e vocês o vivem.

Não há qualquer história humana que possa caber na graça do Amor.
Não há nenhum conflito que possa caber na graça do Amor.
Não há nada que possa resistir à graça do Amor.

Tudo o que poderia parecer existir é simplesmente a não instalação completa da graça do Amor.
Ousem ser a graça do Amor, porque a partir do momento que vocês estiverem nela, vocês estão Liberados, em totalidade.

Além do seu efeito de Liberadores, vocês são Liberados.
Então, um sorriso sem fim nascerá em seu Coração, em sua alma, em seu Espírito e em sua Essência.

O Absoluto está aí. Vocês viverão por si mesmos, que na graça do Amor, não pode haver nenhuma distância, nenhuma exceção, nenhuma exclusão.

Mas aqueles dos nossos Irmãos e de nossas Irmãs que estão encarnados e que decidem não ser isso, vocês os deixarão seguir o seu caminho, porque essa é a sua verdade, essa é a sua liberdade.
Eles são vocês, lembrem-se.

Da mesma forma, que em um corpo físico, há partes que não se pode ver: as costas não podem ver o seu joelho.
Eles não têm as mesmas funções, e no entanto, eles constituem o mesmo corpo.
Não viria jamais ao espírito das costas, rejeitar o joelho.

A graça do Amor é isso.

É a ausência total de julgamento do que quer que seja.
Não é um deixar fazer, mas um deixar Ser.

A graça do Amor está aí.

Ela não os impede de fazer (e a minha vida foi o exemplo disso), muito pelo contrário.
Deixar Ser preenche-os, ainda mais, de vida, ainda mais de entusiasmo, aqui como em outros lugares, aqui como em toda parte, em seu corpo como em todo corpo, porque o vasto (em que vocês se tornaram) ressoa em tudo, aos que olham vocês, aos que se aproximam de vocês, e mesmo aos que se afastam.

A graça do Amor, é isso. É que nenhuma circunstância exterior pode alterar o que quer que seja.
Nenhum estado Interior pode alterar o que quer que seja.


A Fonte de Cristal flui em vocês, e se derrama sobre o mundo, como uma explosão de Luz.

Nenhuma forma pode acomodar o que vocês São, mesmo se vocês permanecem em todas as formas.

A graça do Amor é a Beleza.
A graça do Amor é Verdade.
Ela é inalienável e inalterável.
Ela é o que vocês São.
Ela é o que tudo É.

Naquele momento, vocês se vão perguntar mesmo como vocês poderiam estar ausentes de vocês mesmos e vocês se vão perdoar como vocês perdoam a tudo, porque a graça do Amor não pode fazer de outra forma.

Porque viver a graça do Amor é dar a graça, não como um ato de vontade, mas porque esta graça emana, em permanência, sem nada lhes pedir, dando-lhes a ouvir o canto do universo, o Coro dos Anjos, a viver esta beatitude permanente, aconteça o que acontecer, porque nada acontece.
Vocês saíram, justamente, de tudo o que acontece como de tudo o que parte.

A graça do Amor é isso e é isso o que nós somos todos, no Um e no Outro.
Isto é o que nós somos, cada um em todos.

Não há mais distância, vocês estão definitivamente Liberados.
A graça do Amor é a nossa natureza.

Não existe nenhum muro que possa ser um obstáculo para a graça do Amor.
Nada pode ser perdido, nada pode ser ganho, tudo já está aí.

Na graça do Amor, tudo é conhecido, tudo é visto, mas não com um olhar discriminatório, não com algo que vai separar, mas que vai ver, além de toda diferença, que subjaz a mesma natureza.
Porque aquele que não vê a graça é a graça tanto quanto vocês que a vivem.

Fundamentalmente, não há nenhuma diferença, exceto pelo olhar daquele que está dividido, ele mesmo.

A graça do Amor lhes dá asas, cobre-lhes com o seu Manto, ela faz jorrar, de vocês, a graça de, em permanência, independentemente de toda vontade.

Ela os coloca nesta Eternidade.
Ela engloba tudo aquilo que o seu olhar e o seu Coração pode prestar atenção.

Não existe nenhum recanto desse corpo, como de todos os corpos, como do mundo, como da Terra, como de todos os mundos, que escape à graça do Amor.

A Liberação está aí, nesta graça, neste Amor, neste estado, além de todo estado, onde tudo é acessível, onde nada se pode fechar ou fechar-se de novo.

Aí onde vocês depositam todos os ilusórios fardos desta vida, deste corpo, de seus afetos.
Viver isso, é tanto bem viver em CRISTO, como viver em qualquer outro, com o mesmo Amor, a mesma Presença, a mesma qualidade.

Somente a vocês pertence decidir.

É a vocês que pertence ver a graça do Amor ou outra coisa.
A graça do amor completa-os, ela completa o universo, como ela completa este mundo.
Ela é a ação sem fazer.

A graça do Amor é o Ser e isto é este Ser, em si, que faz e não mais vocês.
E este Ser conhece tudo.
Nada lhe pode ser escondido, nada lhe pode ser ocultado.

Se vocês são capazes de tudo parar, uma respiração, a graça do Amor está aí.
Nada pode opor-se a graça do Amor, exceto vocês.

E, portanto, cabe a vocês ver.

Mas isso está presente, totalmente, ao alcance do Coração.
Nós estamos aqui por isso, como vocês estão aqui por isso.

Além de toda história, e além de tudo o que pode ser alterado sobre esta Terra, o Amor sempre esteve aí, porque sem Amor, nenhuma sombra mesmo não poderia existir, porque sem Amor, nenhuma alteração poderia ver o dia.

A graça do Amor é viver isso.
É não mais se perder nos meandros das interrogações, das questões, das dúvidas.
É deixar trabalhar a graça.

E este mundo e vocês mesmos dar-lhes-ão a ver, a vocês mesmos e ao mundo, pela mesma realidade vivida, dois aspectos diametralmente opostos: a graça do Amor ou o ódio e o medo.

Então é claro vocês poderão perguntar-se como, no mesmo tempo, no mesmo espaço, no mesmo real objetivo (em todo caso pelo olho da razão), algumas Irmãs e alguns Irmãos viverão a graça do Amor, algumas Irmãs e alguns Irmãos viverão o inverso.

Não há inverso. Há apenas o não reconhecido.

Mas, em definitivo, vão além desta questão e deixem Ser, porque sua melhor maneira de Liberar o mundo é a graça do Amor.

Claro, a mão estendida, alimentar um ser que tem fome, é importante, mas se não houver a graça do Amor, isso não responde mais que a uma necessidade do instante.

A graça do Amor libera-os e alivia.
Ela os extirpa, literalmente, de tudo o que não é ela.

Nossas Presenças estão aqui para isso.
Nós estamos ao seu lado, em seus Corações, como vocês estão ao nosso lado e em nossos Corações.

Não se ocupem de mais nada, deixem Estar.
O fazer vai-se fazer.

Mas o fazer, estando no Ser, não é a mesma coisa que fazer estando no querer fazer.

É a isso que vocês são chamados, é a isso que vocês manifestam, ou não, o seu Abandono, à graça e à graça do Amor.

Como lhes disseram minhas irmãs, como lhes disseram os Anciãos, os Arcanjos, nós estamos aqui e nós estamos aqui por vocês, até o momento em que vocês percebem que nós somos vocês.
Não como uma transposição, não como um jogo de palavras, não como uma permutação, mas sim como a essencial Verdade.

E isso também é a graça do Amor.

Vocês são o Caminho, a Verdade e a Vida, porque o Caminho, a Verdade e a Vida é exatamente atributo tri-único da graça do Amor.

A graça do Amor chama-os a superar, a transcender tudo o que vocês creem ser, tudo o que vocês têm podido ser, tudo o que vocês fazem ou têm feito para estabelecer-se em outra oitava no Absoluto, na Beleza.

Qualquer um de nós que vem chamá-los ou procura-los é na sua ressonância comum que é a graça do Amor.
Não mais em nós do que em vocês, mas, muito mais, entre nós, porque entre nós não há um e outro e outro e um, há Um, há Alegria, há a Paz e há a graça do Amor.

Vocês todos são chamados, porque somos chamados, uns e outros.
Lembrem-se que durante estes tempos, vocês têm apenas que Ser e absolutamente nada a procurar, porque tudo está aí.

A graça do Amor nutre vocês e dá-lhes acesso a tudo o que é necessário.
Não para satisfazer os fazeres, independentes do ser, mas para Ser.

Abandonar o Si, Abandonar-se à Luz, tornar-se tenso para o Abandono, tornar-se tenso para a Luz, é perceber tudo isto, no mesmo espaço e em todos os espaços, e isso os preenche de Paz e Alegria.

Não existe mais apego: tudo se torna Liberdade e Liberação.
Todas as relações tornam-se pacíficas, porque a graça de Amor trabalha, bem mais facilmente do que o que vocês decidem comunicar ou trocar.

Porque a graça do Amor não é apenas uma troca: ela é um Dom total, uma permutação total, onde todos os sentidos de distância e de identidade desaparecem completamente, absolutamente.

Viver a graça do Amor é voltar para casa, além de todo ser, é estabelecer-se no que jamais tem fim e que jamais começou.

É sair de toda projeção, de todo o sofrimento, de toda ilusão.
É aí onde nenhuma outra coisa pode ser percebida, a não ser esta mesma graça, este mesmo Amor, por toda parte e em tudo.

O Manto azul da graça, quando ele é colocado sobre seus ombros, abre ainda mais a Porta traseira de seu Templo ao nível KI-RIS-TI e instala-os, cada vez mais, em um estado de Paz, onde reina a Beleza.

As poucas palavras que eu emprego são bem fracas para descrever a experiência, mas elas permitem render testemunho, além das palavras.

No silêncio de seus Véus (quaisquer que sejam esses Véus) encontra-se a graça do Amor que nunca se mudou, que nunca partiu, que nunca voltou.

Assim, eu os convido a estar ao meu lado, e em meu Coração, e a ser eu, neste espaço de Comunhão.

Eu os convido a colocar o Amor acima de tudo, porque não há mais nada, porque o que vocês dão vocês o dão a vocês mesmos, porque em última análise, é dando-se que vocês encontram.
Tudo o que não é dado é perdido.


Esta é a graça do Amor e, é assim, porque é o único mecanismo que pode explicar a Beleza, que permite a sua expressão.

Eu passo, de imediato, durante um silêncio de alguns instantes de seu tempo, na Comunhão com a graça, na graça do Amor, e somente na graça.

... Partilha do Dom da graça ...

Que a graça seja a nossa Morada de Amor.


Mensagem de Hildegarde de Bingen no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1543
21 de julho de 2012
(publicado em 22 de julho de 2012)
Tradução para o português: Josiane Oliveira - http://fontedeunidade.blogspot.com.br
http://minhamestria.blogspot.com/