Vem,
Te direi em segredo
Aonde leva esta dança.

Vê como as partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.

Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.

Jalal al-Din Husain Rumi - Poema Sufi

Faltam-te pés para viajar?

Viaja dentro de ti mesmo,

E reflete, como a mina de rubis,

Os raios de sol para fora de ti.

A viagem conduzirá a teu ser,

transmutará teu pó em ouro puro.

Morgenstern?! Ao final do Blog!


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O.M. AÏVANHOV - 18 de setembro de 2012 - AUTRES DIMENSIONS

(Nota: vamos grelhar e "bronzear" inevitavelmente...)



E bem, caros Amigos, eu estou extremamente contente de vos encontrar. Eu vos transmito todas as minhas bênçãos. Então, eu vos dou a palavra e nós vamos compartilhar juntos.

Pergunta: Ultimamente, eu estive aterrorizada e paralisada encontrando-me na obscuridade completa, sem poder ultrapassar esta situação nem refutá-la. Por quê? 
Mas o negro, cara amiga, é o que precede a chegada ao Absoluto. Quem é que tem medo? É o ego. É a recusa do Abandono, total, do Si. Estes mecanismos (quer sejam os mecanismos em que vocês perdem o sentido do corpo, mesmo o sentido da Luz, mesmo o sentido do «Eu Sou», o momento em que não há mais nada) podem acompanhar-se, efetivamente, de uma ansiedade muito grande.

Eu convido-te, para isso, a ler o testemunho de UM AMIGO (ndr: suas intervenções de 15 de maio de 2010, de 19 de novembro de 2011, de 2 e 18 de julho 2012, na seção “essenciais”) porque é exatamente o que se passa. É num momento em que não há mais nada, em que não há mais nada para se agarrar, que a Luz Está.

Portanto, este episódio, para ti, corresponde certamente ao Choque da Humanidade, mas ao Choque pessoal. É nos momentos em que não há mais nada para se agarrar, em que há uma espécie de angústia existencial do ego, que se realiza o Abandono do Si. É nesses momentos que é preciso capitular, tudo abandonar. 

Pergunta: Mas eu estava então incapaz de fazer o que quer que seja. 
Tanto melhor. É sempre a personalidade que quer fazer qualquer coisa, nestas circunstâncias: o «eu». Como diria BIDI: esquece-te. Portanto, é nesse momento que o salto se faz.

Como vocês sabem, isso não é um estado, isso não é uma passagem, mas é preciso, mesmo assim, tentar colocar em palavras, não é?! Cada um vive a sua experiência de acesso a este Absoluto, onde não há mais nenhuma referência, não há mais corpo, não há mais espaço, não há mais identidade, não há mais Luz em parte alguma. É isso, o Abandono do Si, para muitas pessoas. É o que se deve passar na Terra também, é claro.

Pergunta: Quais são os mecanismos do Céu dos quais nos falou THERESA, a 3 setembro? 
Mas em relação aos mecanismos do Céu, o Arcanjo MIGUEL, MARIA, nas últimas 2 intervenções, vos falaram profundamente (ndr: intervenção de MIGUEL de 18 de agosto de 2012 e de MARIA de 21 de agosto de 2012, na seção “essenciais”).

O que perguntou a nossa amiga, antes (ndr: na pergunta anterior) é um dos mecanismos do Céu. Então, quer vocês a chamem a noite escura da alma, o terror, o Abandono do Si, o Abandono à Luz, a perda de todas as referências, a perda de toda a vida (tal como vocês a conhecem), são isso, os mecanismos do Céu. É tudo o que nós vos dissemos, desde há anos. É o que eu já dizia nos anos 2006, bem antes das Núpcias Celestes (ndr: sua intervenção de 30 de novembro de 2006, na seção “essenciais”), relativamente aos vulcões, dos quais voltei a falar a propósito das Linhas de Predação, nas minhas últimas intervenções (ndr: sua intervenção de 4 de setembro de 2012, na seção “essenciais” ). É a mesma coisa. Eu não sei como é que é preciso dizer-vos. O planeta grelha, se tu preferes.

Pergunta: Como chegar a expressar tanto respeito nas nossas relações, como vocês mesmos, entre vós, Arcanjos, Anciãos, Estrelas?
Lembrem-se, em relação aos Arcanjos, que existe de início a Unidade. Isso é um fato adquirido. E há também a organização de uma estrutura temporária, transitória, que se chamam as Estrelas, os Anciãos, o Conclave Arcangélico, o Conclave das Estrelas, o Conclave dos Anciãos, numa (como dizer) organização Vibratória que permite retransmitir até vocês um mínimo de coerência, não é?! Mas é evidente que, quando vocês têm um Melquisedeque do Fogo que se dirige a um Melquisedeque do Ar, isso pode reforçar o Fogo, não é?! E é lógico, é lógico, é completamente normal.

Vocês têm, para equilibrar tudo isso, os Melquisedeques da Água e da Terra que, eles, estão muito mais, não centrados, isso não quer dizer nada, mas cuja Vibração (além disso, mesmo como em vocês, ao nível dos elementos) é muito mais estabilizadora.

Vocês sabem muito bem que o Fogo é impetuoso, que a Terra é o Elemento mais rígido, entre aspas. Tudo isso se encontra na nossa arquitetura de organização (temporária, para este trabalho). Enquanto vocês, até prova em contrário, estiverem sós no vosso canto, onde vocês conhecem alguns seres entre vós (ou entre vocês, nas famílias) que vivem a mesma coisa.

Mas vocês têm ainda um elemento de personalidade que vos impede de perceber o sentido do que vocês vivem. E isso explica a diferença. Vocês estão num meio onde tudo é resistência, onde tudo é fricção: é mesmo a característica da 3DD. E é nesta resistência que vocês devem elevar as vossas Vibrações, elevar a Luz, acolher a Luz, tornar-se essa Luz.

Mas vocês ainda não (mesmo se as Portas da Transparência se tornaram mais sensíveis para vocês) se tornaram Transparentes. Mesmo quando vocês são, como diria BIDI, Absoluto com uma forma, resta uma forma e essa forma é muito mais rígida que a nossa. Portanto, ela está ainda mais submissa às leis da resistência, tanto em vocês como nas vossas relações e nas interações entre vocês. Porque há coisas que vocês sentem (as energias, as Vibrações) mas há também componentes da personalidade, com certas doses, como eu expliquei, de Fogo, de Terra ou de Água.

O Fogo e a Água vão, entre aspas, não aniquilar-se mas equilibrar-se. Mas imaginem uma relação entre alguém que é verdadeiramente muito Fogo e alguém que é muito Ar: isso vai alimentar o Fogo. É normal. Os Elementos são os mesmos, aqui, sobre esta Terra, até ao mais alto, ou seja os HAYOT HA KODESH (que envolvem o Trono d’A FONTE).

É preciso apreender bem que existem interações que vos escapam, que não estão ligadas às palavras que vocês dizem, que não estão ligadas aos conflitos que vocês têm, mas que estão, de qualquer modo, ligadas à ação dos Elementos no interior de vocês. E que não passam necessariamente por um aspecto totalmente consciente e nisso vocês não podem fazer nada. É isso que dá essa aparência.

Pergunta: Arcanjos, Estrelas, Anciãos, porque escolheram vocês exprimirem-se através de um Canal francófono já que o francês não é a língua mais falada no Mundo? 
O francês é o que vocês denominam, a língua dos pássaros, quer dizer que a pronunciação das sílabas francesas tem uma ação muito mais precisa no cérebro. Nós já explicamos que o aspecto Vibral se exprime através do francês. E isso é extremamente importante.

Vocês talvez saibam que há pessoas que nos escutam em francês e elas vivem as Vibrações muito melhor do que quando elas escutam simplesmente uma tradução. É normal. É completamente lógico. As zonas cerebrais ativas, as zonas dos chacras, das Coroas, mesmo da kundalini, são muto sensíveis ao que nós chamamos a língua Vibral que é a «Gina Abdul» (ou seja, o sumério original), que é a língua que se aproxima mais da língua dos pássaros.

Pergunta: Como ultrapassar o medo arquetípico da morte? 
Mas isso está inscrito em todo o ser humano; uma vez que há exercícios que vos foram dados, justamente, para ultrapassar este medo, porque ele está inscrito desde o nascimento (ndr: ver a seção «protocolos a praticar»). É o paradoxo.

Olhem por exemplo, os seres, os Irmãos e as Irmãs que tiveram experiências de morte iminente. Eles saíram, como eu disse, do primeiro aquário, eles aterraram no segundo aquário, eles já não têm mais medo de perder o primeiro aquário. A única forma de resolver, de maneira definitiva, o medo da morte (que está inscrito nas estruturas desse corpo, desse saco, como diria BIDI), é o Absoluto, não há outro. 

Acresce que vocês tiveram, mesmo, testemunhos: falou-se de UM AMIGO a toda a hora, mas vocês têm o IRMÃO K (ndr: suas intervenções de 12 e 15 de setembro de 2011, de 5 de novembro de 2011, de 10 de abril de 2012,  na seção “essenciais” ), vocês têm as Estrelas que vos falaram disso.

É nos momentos em que esse medo da morte se torna aterrador, que eles descobrem o Si ou o Absoluto. Portanto, isso faz parte das estruturas, isso faz parte do que vocês têm de enfrentar. Em cada morte nós enfrentamos, todos, isso. Mas da qualidade da qual temos consciência e da qual temos a vivência Real, seja do segundo aquário (e isso ainda não chega para enfrentar a morte) ou do Absoluto (ou seja, do que está por trás do segundo aquário), o medo da morte, ele está sempre aí.

Todas as preparações que foram realizadas, ao nível Vibratório, para a Unidade, para o Si, não visam senão amortecer, como isso foi dito por SRI, esse Choque da Humanidade (ndr: intervenção de SRI AUROBINDO de 17 de outubro de 2010,  na seção “essenciais” ).

Portanto, toda a gente tem isso. Não há exceções. Excetuando esses que viveram que eles existiam, como nós dizemos, fora do primeiro aquário e fora do segundo aquário, ou seja, o que BIDI chamou os Libertados Viventes, porque é a Verdade. Mas, para todos os outros, vocês creem que vocês se vão desembaraçar, apesar de tudo o que vocês fizerem, do medo da morte, assim? É impossível, salvo quando ela estiver aí.

Há sempre uma apreensão. Há sempre (apesar da Luz que vocês acolheram, apesar das experiências que foram vividas) este medo da morte: ele está inscrito mesmo na estrutura do mental. O mental faz tudo para evitar se encontrar confrontado com a sua própria extinção. 

Tudo o que vocês realizaram, tudo o que nós realizamos, convosco, é uma preparação para esta transmutação final. Então, não é uma morte; mas vão dizer isso à personalidade e vão dizer isso ao mental. Ele não vai acreditar em vocês.

Portanto, não há nada mais do que tudo o que vocês fizeram, com a Vibração, com os exercícios, com a Nova Aliança, com a ativação das Coroas, com a Onda da Vida. Não há senão o caso em que a Onda da Vida tenha percorrido completamente o corpo e que o ser não tenha, não apenas saído desse corpo (porque é fácil), mas que ele se torne Absoluto.

O que querem vocês – para alguém que é Absoluto – que a morte desse saco mude o que quer que seja, naquele que É? O que não é a mesma coisa quando vocês estão ainda instalados na personalidade, tendo acolhido a Luz, ou seja, tendo realizado o Si. Ou ainda, talvez que a Infinita Presença ou a Última Presença, esta etapa última, possa traduzir-se por uma capacidade maior de viver, no momento em que isso vem, um esquecimento desse corpo, dessa pessoa que vocês creem ser. Mas até ao último sopro, se vocês não tiverem vivido a Onda da Vida, na totalidade, vocês estão sujeitos a isso.

Mas há diferentes formas de estar sujeito: pode-se estar sujeito com uma intensidade desmesurada e ansiedades aterradoras, ou estar sujeitos a qualquer coisa que vos faz comichão, mas não mais que isso. Portanto, é completamente normal. Não é por nada que eu disse: «o que a lagarta chama morte, a borboleta chama nascimento». Mas a lagarta, ela continuará a chamá-la de morte, até ao fim. Não há senão quando vocês são borboletas, para saberem que a lagarta não é absolutamente nada. 

Mas não antes, qualquer que seja a Luz que vocês tenham recebido, quaisquer que sejam as experiências que vocês tenham vivido. É nesse sentido que as Núpcias Celestes, e tudo o que foi realizado desde há 30 anos (desde as primeiras efusões do Espírito Santo), não tiveram senão um único objetivo, porque se existir um medo que se torna muito importante, o que é que se passa? Há uma retração da energia vital, da Luz Vibral, da alma e do Espírito, que vos armadilha e que mantém o confinamento, mesmo se o confinamento da Terra não existir mais. 

Portanto, foi tudo isso que foi preparado, desde há quase 30 anos até agora. E é por isso que eu vos digo, de cada vez: agradeçam à Luz que tudo se passe bem, ainda neste instante, para vocês, no Ocidente. Mas há países onde já não dizem isso, hein?! É uma preparação que vocês realizaram, todos.

Pergunta: A que correspondem os bloqueios ao nível dos pulsos?
Simplesmente, os bloqueios dos tornozelos vos impedem de partir, seja em Estado de Ser, seja sendo confrontados, de maneira brutal, com a Onda da Vida. Porque, vocês se lembram, quando a Onda da Vida sobe, ela encontra todos os medos que estão inscritos nos dois primeiros chacras. É normal.

Mas, uma vez que a Onda da Vida tenha chegado ao nível do Coração, ela se desloca lateralmente. Também, tudo isso, isso foi explicado, eu creio, por UM AMIGO, com os diferentes circuitos que juntam os chacras de enraizamento da alma e do Espírito, com KI-RIS-TI mas também com os braços (ndr: suas intervenções de 17 de março e 7 de maio de 2012, na seção “essenciais”  ). Além disso, há muitos, entre vós, que constatam que, nos Alinhamentos, nas meditações e nas noites, se passam coisas bizarras no braço esquerdo, como, algumas vezes, as dores, como uma dormência, como se ele não respondesse mais: é a ativação do Canal Mariano que começa (já pelos processos de Comunhão, de Fusão, de Dissolução) a trabalhar ao nível das estruturas cerebrais, do outro lado, e que vão criar, por vezes, um sentimento mesmo de paralisia.

Portanto, os pulsos, as ligações aos pulsos, evitam, para alguns seres, que eles sejam confrontados com isso, muito cedo, ou de maneira um pouco anárquica. Isso faz parte dos processos que vocês chamaram a iniciação da estase, os três dias de escuridão, etc., ao nível individual (como no caso da pergunta inicial, é a mesma coisa).

Mas aí, isso não se refere ao acesso ao Estado de Ser, à saída do primeiro e do segundo aquário, isso se refere simplesmente à integridade desse corpo físico para o que é necessário, para cada um de vocês, relativamente ao vosso modo de Ascensão.

Pergunta: Eu sinto o Canal Mariano e a Coroa da cabeça mas não as Portas do peito. 
É o mesmo processo. Há quem sinta a kundalini, outros que nunca a sentiram. Vocês têm os que começam a viver a Onda da Vida, sem nunca ter percebido a Coroa Radiante do Coração. Aí também, isso dá (e eu não vos posso dar agora) as orientações sobre o vosso mecanismo ascensional.

Já se falou disso: há várias formas de ascensionar. Com esse corpo físico, de maneira temporal, ou sem esse corpo físico. E há ainda outras formas mas ainda não é o momento de vos falar delas. Mas isso explica porque alguns vivem o Canal Mariano embora não tenham vivido, por exemplo, a Merkabah Interdimensional ao nível da Tri-Unidade do Coração.

Outros vivem a kundalini, sem ter vivido a Onda da Vida. Alguns vivem a Coroa Radiante da cabeça e outros não vivem ainda nada. É completamente lógico. Isso depende unicamente, como dizer, da vossa via de Ascensão. Eis o que posso dizer disso.

Pergunta: Essa via de Ascensão já está fixada para cada um de nós?
Ela não está fixada mas ela está traçada, pode dizer-se. Certamente. Uma vez que, como eu disse, desde o ano passado, ao nível individual, tudo estava Consumado. Faltava o último elemento (que apareceu no mês de fevereiro) que era a Onda da Vida, a Libertação da Terra e a vossa Libertação.

Pergunta: Poderia definir o que é a Infinita Presença e o que é a Última Presença? 
Isso seria uma perda de tempo, reexplicar o que foi explicado, porque aí, isso foi largamente explicado, quer seja de forma poética, por URIEL, quer seja por HILDEGARDE de BINGEN, quer seja pelo IRMÃO K, por UM AMIGO, tudo isso foi explicado. Mas, mais uma vez, a explicação não é a vivência.

Não é porque tu tenhas a explicação que isso te vai confortar. Agora, se é para te situares, cabe a ti ver o que tu vives como Vibração e como Consciência. Portanto, para a Infinita Presença, a Última Presença, eu te remeto, com prioridade, para todas as noções de Reversão e de Basculamento que foram expressas, de diferentes formas, por URIEL, por UM AMIGO, etc., mas isso já foi dito.

É este famoso momento em que o Si, e o que foi chamado o Samadhi (os Samadhis mais profundos), desaparece de um golpe. Não é um limite. É o momento em que se pode perceber, com a consciência, que a própria consciência desaparece.

É a experiência que foi descrita aquando da primeira pergunta. Mas este processo é também o que foi denominado, pel’A FONTE, o Juramento e a Promessa, a lembrança do que vocês São, na Eternidade, para além desse corpo, para além deste mundo, para além de todas as vossas vidas passadas, aqui. 

É esse momento. E a distância que pode existir entre a consciência que vocês têm no momento em que isso chega e a vossa consciência habitual, eu diria (as experiências que vocês realizaram), e o estabelecimento no Si, ou então no Libertado Vivente, vai colorir a vossa experiência de múltiplas formas.

Aquele que é Libertado Vivente é como (como vocês dizem) uma carta no correio: é uma formalidade. Para aquele que está apegado ao seu Si, isso vai ser um pouco mais duro. Mas aquele que não conhece nada (para a maioria dos seres, salvo aqueles que foram obrigados a esperar até ao fim, sem isso, eles teriam partido há muito tempo), a Luz Vibral, na sua totalidade (o retorno à Eternidade), é um drama porque é a perda da personalidade, é a perda do primeiro aquário e do segundo aquário.

Imaginem que, a um peixe que só conhece o seu aquário, lhe retiram o aquário. Ele não sabe o que é o segundo aquário. Ele não vivenciou nada do segundo aquário. O que lhe vai acontecer? Claro que ele será Libertado, mas as circunstâncias (como foi dito) da Libertação não são as mesmas.

Segundo a intensidade das emoções, do mental, dos medos que se podem apresentar, ele arrisca ter aí um refechamento no seio de um sistema fechado. Aí, não é mais possível, como vocês sabem. Mas foi preciso que aí houvesse Ancoradores de Luz, Sementes de Luz e, agora, Libertadores (porque eles próprios estão Libertados) para, de qualquer modo (e isto é uma imagem), contrabalançar, eu diria, este famoso Choque da Humanidade.

Aquele que está no segundo aquário sofre, quando ele vem ao primeiro aquário: é o nascimento e a queda na encarnação. E aquele que está no primeiro aquário, quando ele sai para o segundo aquário, ele sofre também, porque não há continuidade da consciência.

Foi preciso restabelecer esta continuidade da consciência, para o Sistema Solar, para o planeta, para o Sistema de Controle do Mental Humano, para que não fosse demasiado apertado. Foi preciso libertar a Terra e foi preciso, sobre a Terra, que existissem aí alguns seres Libertados.

A Libertação não é fugir deste mundo, não é fugir da vida, é ser capaz de suportar o Choque. E que existam pessoas suficientes capazes de ter vivido a totalidade da Onda da Vida para amortecer aquilo que se vai encontrar, da noite para o dia, no seu corpo, na sua pequena pessoa, que não crê em mais nada, que nunca experimentou qualquer outra coisa, que está numa sociedade em que ele consome (metrô, trabalho, sono) e, de um só golpe, será confrontado com a Eternidade. 

Mas, para estas pessoas, ponham-se no seu lugar (exceto aqueles que esperam este último momento, mas a grande maioria, não): elas não duvidam nem um segundo, porque elas também se trancaram a elas próprias no medo. Não só no Sistema Solar, mas elas se trancaram porque este mundo é um mundo de medo.

Eles não têm nenhuma conexão com a Luz. Eles não têm nenhuma conexão com a Verdade. Eles não têm nenhuma experiência, nem astral, nem de Estado de Ser e ainda menos do Absoluto. Como querem vocês que estas pessoas, da noite para o dia, cheguem a passar, se não existissem seres que pacientemente Ancoraram e Semearam a Luz e se a Terra não se tivesse Libertado pacientemente?

Isso seria impossível. Vão dizer ao peixe que está no primeiro aquário que, quando o seu aquário desaparecer e o segundo aquário desaparecer, ele vai ser infinito, que ele vai ser todos os peixes possíveis, todos os mundos possíveis e todas as dáfnias, que lhe deram a comer, possíveis. É inconcebível. É inimaginável. É isso que é preciso aceitar.

Os Elementos da Terra (como SNOW vos disse, há alguns meses), os Cavaleiros, foram libertados: vocês os veem todos os dias, sobre a Terra. Não vocês, na França, aí onde vocês estão, mas em outros lugares. Informem-se. Olhem para o número de terras que estão debaixo de água. Olhem para os buracos na terra (chão). Olhem para os vulcões. Olhem para as tempestades.

Tudo isso, eu o disse há anos. Mas, uma coisa é sabê-lo, outra coisa é vivê-lo. E aqueles que foram Libertados (desde fevereiro ou neste momento) são, justamente, aqueles que vão permitir aos outros se apoiarem sobre esta Consciência.

É extremamente importante. Imaginem alguém que não acredita em nada, que não viveu nada, e que há um Ser de Luz que chega e lhe diz: «bem-vindo a ti, deixa tudo isso». Vocês acham que isso se vai passar bem? E é lógico. Alguém cuja consciência tenha medo, alguém cuja consciência esteja tributária desse corpo, que não crê na Luz (e mesmo se ele acredita nela, se ele não a viveu), alguém que esteja inserido em projetos para o futuro, de um mundo melhor, de uma Idade de Ouro, de qualquer coisa que vai ser magnífica, aqui, neste plano, isso vai parecer-lhe engraçado, não é?

Qual seria a melhor maneira de preparar isso? É aquilo que vocês fizeram e que nós fizemos, convosco. Não há outra maneira. Não esqueçam que vocês estavam confinados, que vocês estavam numa prisão. Mas aquele que só conhece a prisão não pode imaginar que haja outra coisa.

É como o pássaro que nunca esteve fora da sua gaiola: vocês podem abrir-lhe a porta que ele não sairá, salvo os mais intrépidos. 

Pergunta: As ondas de forma podem ser libertadoras e ser também confinantes?
Foi com as ondas de forma que vocês foram confinados. Eu falei das Linhas de Predação. Eu fiz a relação entre as ondas de forma e os sistemas de predação. Eu fiz a relação entre as ondas de forma que guiam a Luz e que quebram estas Linhas de Predação. Não são as mesmas formas.

A arquitetura dos mundos, mesmo nas Dimensões mais elevadas (exceto no Absoluto) estão ligadas a formas, quer dizer, a tomadas de forma que são formas, das mais simples às mais complexas. Algumas formas são confinantes, algumas formas são libertadoras, em escalas de tempo que não têm nada a ver com a vida humana. O hexágono é uma forma libertadora. O círculo é uma forma confinante. O cubo é uma forma libertadora.

Pergunta: Eu já não tinha desejos e, recentemente, eles reaparecem. Por quê?
Lembra-te de que a Onda da Vida, quando ela encontra os dois primeiros chacras, vai despertar todos os demônios que foram colocados debaixo do tapete e que não eram vistos. Mas, aí, eles não são somente vistos; eles estão ativos.

Cada um deles se encontra, quando a Onda da Vida chega aos dois primeiros chacras, a tudo o que está escrito, nele, em relação à morte, em relação à sexualidade. Tudo isto está inscrito nesses dois primeiros chacras: os reflexos de sobrevivência.

E, segundo a vossa história pessoal, vocês vão encontrar o que está nesse nível. É por isso que, para alguns seres que viveram este despertar, era muito importante que os Duplos (Monádicos, Crísticos, MARIA) estivessem aí, justamente, quando vocês tivessem superado esses obstáculos: que isso não fique mais ativo. Lembrem-se que a predação (através do Sistema de Controle do Mental Humano, as Linhas de Predação) está também inscrita nos dois primeiros chacras. 

Qualquer que seja a expressão, isso ultrapassa largamente a sobrevivência, a sexualidade: é tudo o que está ligado aos medos. A predação, claro, resulta do medo. Isto quer dizer que, quando a Onda da Vida vem despertar os dois primeiros chacras, há aí uma espécie de inversão.

Como houve uma inversão da alma, ao nível do Triângulo Luciferiano, como houve uma inversão da alma ao nível da Porta Visão, da mesma maneira, ao nível destes dois primeiros chacras, há uma inversão de fluxo e esta inversão de fluxo vai, efetivamente, fazer manifestar também estados de êxtase extremamente poderosos, que tudo o que não foi, na totalidade, purificado e que vai voltar a manifestar-se.

E é a este nível que pode haver alguns perigos. É por isso que, a este nível, para estes seres que viveram esta subida da Onda da Vida, até aí, o Canal Mariano apareceu muito rapidamente para permitir estabilizar, de qualquer modo (seja com um Duplo Monádico, seja com MARIA, seja com KI-RIS-TI), para transcender totalmente o que estava neste nível. Porque, nos mundos Unificados (mesmo nos carbonados), mesmo quando não há atividade dita sexual, nem de procriação, há mesmo assim um êxtase. Mas o êxtase, ele está conectado ao Coração, ele não está conectado à manifestação de um qualquer poder ou de uma qualquer ascendência sobre alguém. Em vocês, a conexão entre a Onda da Vida e os vossos chacras de base estava cortada. E quando isso se desbloqueia, isso pode ser extremamente violento, extremamente potente.

Pergunta: Se o círculo é uma forma geométrica confinante, o que são então os chamados Círculos de Fogo que vão participar da nossa Libertação? 
Mas isso não é um círculo. São hexágonos, em círculo, que geram uma energia de Fogo.

Os hexágonos estão dispostos em círculo. Eles estão em círculo, e escalonados, e eles estão em seis camadas, porque é a forma geométrica que é a mais adequada à Libertação do confinamento ligado ao círculo, muito simplesmente. Mas o círculo é uma forma redonda. Quando eu falo do círculo, é preciso que isso seja um círculo uniforme de pedras.

Vocês têm outras estruturas confinantes. Lembrem-se: nós tínhamos dito que os Círculos de Fogo são hexágonos de pedras. Vocês só veem a parte visível. Certo? Estes Círculos de Fogo estão conectados diretamente à Intra-Terra, mas eles não estão conectados por círculos. Nós, isso nunca o dissemos. Eles estão conectados por cubos. É por isso que o ‘Autres Dimensions‘ tem um cubo com um círculo dentro. E a inversão vinha do círculo com o cubo no interior. Tudo isso são movimentos geométricos e ondas de forma, como vocês dizem.

As ondas de forma desenvolvem-se em espaços de tempo que são incomensuravelmente mais longos que a vida humana, tal como vocês a conhecem. Isso leva milhares de anos. A própria Terra ressoa com essas ondas de forma, com gradientes elétricos. Vocês têm isso nas pirâmides.

Pergunta: O que é que explica as diferenças entre as vias ascensionais?
É múltiplo. Isso não tem nada a ver com vidas passadas. Estritamente nada a ver. Isso só tem a ver com a estrutura da personalidade que vocês têm, hoje, e, sobretudo, isso tem a ver com as vossas linhas estelares e a vossa origem estelar.

Pergunta: Como ultrapassar os medos quando a Onda da Vida fica no segundo chacra? 
Esquece-te. Abandona-te o Si. Desaparece. Não há outra alternativa. Se a Onda da Vida permanece bloqueada nos dois primeiros chacras, é porque tu te aténs à tua pequena pessoa e, portanto, nesse momento, não há nenhuma maneira de sair da personalidade e do Si, exceto morrer para ti mesmo.

Enquanto não passares a Porta Estreita, tu não podes ser Libertado. Enquanto tu te ativeres à tua pessoa, enquanto tu acreditares ser uma pessoa que vive esta vida, que está casada com tal pessoa, que tem tal trabalho, que mora num tal lugar, tu não podes estar Libertado. 

Não é uma questão de exercício do que quer que seja. Tu podes fazer milhares de exercícios. Isso não mudará nada. E isso tudo, eu creio que BIDI vos gritou de milhares de formas. Agora, se vocês não chegarem a apreender o sentido do que foi dito, isso prova bem que vocês não são capazes, de momento, de abandonar o Si. Vocês têm medo da morte.

Além disso, todos os sonhos de projeção de uma Idade de Ouro, nesta Dimensão, estão ligados, exclusivamente, ao medo da morte. Lembrem-se: BIDI vos dizia que a personalidade se crê imortal. E enquanto tu aderires à tua pequena pessoa, tu não estás Livre. Vocês não levam nada.

A borboleta não pode levar a lagarta. Lembrem-se disso. Enquanto vocês acreditarem que a lagarta vai permanecer lagarta, em qualquer parte, tornando-se borboleta, vocês enganam-se. É preciso aceitar olhar as coisas de frente (não o medo, porque, se há medo aí, tu te vais identificar com ele) mas, de qualquer modo, realmente, vocês colocam esta questão: «quem são vocês?».

Quando BIDI vos diz: lembrem-se quem vocês eram antes. O que tu eras antes, tu não o conheces. Enquanto tu permaneceres no conhecido, como ele diz, tu vais sentir medo. É inevitável.

Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.

Então, queridos amigos, eu vos transmito todas as minhas bênçãos, todo o meu amor.

Mensagem de O.M. AÏVANHOV no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1604
18 de setembro de 2012
(publicado em 19 de setembro de 2012)
Tradução para o português: Cris Marques e António Teixeira
http://minhamestria.blogspot.com

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