Eu sou Raphael, Arcanjo da cura e da passagem.
Recebam todas as minhas Saudações e todo meu Amor.
Assim como o Arcanjo Anael lhes explicou esta manhã, existe certo número, tanto em sua densidade como em outras densidades, de fenômenos correspondentes aos desequilíbrios.
Em sua dimensão, isso se chama doença.
Em outras dimensões, isso se chama diferentemente.
Eu sou o Arcanjo que, por sua radiação, permite a passagem de um estado ou de uma vibração a outro estado ou outra vibração.
A passagem não deve ser confundida com a reversão.
A passagem necessita um alívio, uma compreensão.
Os ritos e os momentos de passagem em sua dimensão são numerosos.
A morte é um deles.
Algumas representações fizeram de mim uma imagem pouco amena, chamado por vezes o grande ceifador [imagem da morte].
Isso se atém à visão dissociada e ao medo que esta noção de passagem implica.
A passagem do estado de vida na 3ª dimensão, pelo limiar a que vocês chamam a morte, é um dos limiares que os deixou mais marcados em relação com o medo.
Vocês podem recorrer a mim para todas as passagens que se acompanham de um sentimento de medo do desconhecido.
Eu sou também a passagem da doença à cura.
Eu sou também a passagem, ilustrada em sua estrutura física, pela passagem do estômago ao coração e ao nível de suas lâmpadas que eu tenho tendência, pessoalmente, a chamar as chamas de seu plexo solar ao plexo cardíaco.
Todos os ritos de passagem nos múltiplos universos recorrem à minha vibração, à minha radiância e à minha Presença.
Eu sou aquele que guia e acompanha os momentos de passagem.
A passagem é sempre acompanhada, mais particularmente em sua dimensão, de um sentimento ou de uma emoção chamada medo.
Eu sou o Arcanjo que resolve os medos.
Eu sou o Arcanjo que lhes permite, não confrontar, mas enfrentar.
Eu sou o Arcanjo que os faz ver de frente a Verdade do que vocês têm a passar e a superar.
É nesse sentido que o imaginário popular, em numerosas tradições, pôde me chamar, por vezes, o Anjo da morte.
Porém, não é assim, isso é devido apenas a uma incompreensão quanto à minha posição, quanto ao meu papel.
Eu sou aquele que, em sua linguagem, faz morrer a lagarta para permitir à borboleta aparecer.
Eu sou aquele que, desde tempos imemoráveis em sua dimensão, guia e permite a passagem do estado dimensional físico ao estado dimensional astral.
Os elementos que vêm perturbar a passagem estão inevitavelmente em relação com o medo.
Pode-se afirmar que tanto o ser humano em encarnação tem medo de cair doente, quanto ele é capaz de se curar.
Do mesmo modo que vocês têm medo da morte.
O medo impede as passagens de uma maneira geral, não unicamente, obviamente, através da doença e da cura ou através da morte, mas também todas as mudanças de suas vidas se acompanham frequentemente de um sentimento de medo.
O medo de perder o que é conhecido, o medo do desconhecido.
O ser humano tem a particularidade, nesse mundo dissociado, de querer se representar mentalmente várias coisas concernentes à passagem e à transformação, colando nesta energia certo número de conceitos e de ideias, sempre falsas, obviamente.
Esses conceitos e essas ideias que se constroem antes de toda passagem tomam sempre os mesmos caminhos e os mesmos esquemas.
É o mesmo no momento da passagem da morte como da passagem da doença à cura ou ainda da cura à doença ou ainda de qualquer mudança que venha afetar suas condições de vida e o próprio desenrolar de sua vida.
A passagem se acompanha sempre de certo número de etapas, mais ou menos manifestadas, mais ou menos longas, mais ou menos difíceis.
Entretanto, essas etapas necessitam lhes serem informadas intelectualmente.
Elas são as seguintes, eu esclareço que essas fases se sucedem num tempo mais ou menos longo, elas estão presentes tanto para as passagens agradáveis como para as passagens desagradáveis.
A primeira etapa será chamada a recusa.
A segunda etapa será chamada a raiva.
A terceira etapa será chamada a negociação.
A quarta etapa será chamada o apaziguamento e a quinta etapa será chamada a aceitação.
Assim, é seu ego, construção evoluindo desde certo tempo, tendo criado a perda do sentido de sua Divindade e de sua relação consciente com a Divindade.
O que vou dizer se aplica, lembrem-se, a toda etapa que implique numa mudança em sua vida.
Isso concerne tanto a uma relação de casal que acaba de nascer como numa relação de casal a cessar, como numa mudança de lugar de vida, como numa mudança de país, como numa mudança de estado, obviamente, como à passagem que lhes interessa hoje, que é a passagem do ego ao coração.
A recusa, essa palavra fala por si.
Inconscientemente, vocês constroem comportamentos tentando, abaixo do limiar consciente, evitar a passagem, recusando vê-la, negando-a, elaborando hipóteses vindo tranquilizar seu ser, vindo, portanto, recusar a noção de passagem.
Eu repito, é o mesmo da passagem de vida à morte, da passagem de doença à cura, de cura à doença, do ego ao coração.
A recusa, enquanto que sua consciência de alma sabe pertinentemente que a passagem, essa passagem é inevitável, os faz elaborar planos, construções mentais e emocionais vindo negar, renegar e tentando apagar de sua consciência a realidade do que é.
A segunda etapa será a raiva.
A revolta interior podendo se manifestar, efetivamente, por um estado ou um sentimento de raiva, mas, geralmente, tratar-se-á, naquele caso, de projetar sobre o outro, sobre os outros ou sobre as causas, a responsabilidade.
A terceira fase da passagem é a negociação.
É o momento em que sua consciência se torna lúcida quanto à inexorabilidade da coisa, mas quando ela vai negociar as próprias condições dessa passagem.
Frequentemente, em suas palavras e em seus comportamentos, isso se traduz pelos sim/não ou os não/sim ou os sim/mas ou pelas reviravoltas, frequentemente desconcertantes para você mesmo como para o ambiente.
Prefiro não lhes esconder que esta etapa é certamente a mais conflituosa em vocês e ao seu redor.
Depois vem a quarta etapa, que eu chamei apaziguamento.
Quando do apaziguamento, que não é a aceitação ainda, vocês oscilam de uma calma intensa até um período de dúvidas cada vez mais curto, cada vez mais intenso, que não é a raiva.
Sua consciência tomou o sentido real da passagem a efetuar.
Vocês começam a se engajar na passagem e, entretanto, as reviravoltas violentas podem se manifestar.
E, enfim, vem a aceitação, somente naquele momento realiza-se a passagem.
Eu sou o Arcanjo que impulsiona a passagem.
Vocês podem recorrer a mim para toda passagem.
A passagem é uma transmutação e não uma reversão.
A passagem corresponde à emergência do medo, à emergência da dúvida, à emergência da raiva, à emergência da alegria também.
A passagem é um momento e uma mudança que mobiliza muita energia e muitas emoções.
Alguns seres humanos são mais dotados para a passagem do que outros.
Alguns de vocês estão tão pesados pelos medos que a passagem é um drama.
Alguns de vocês são capazes, muito rapidamente, de passar as primeiras etapas da passagem e as etapas de negociações, mas podem por vezes se atrasar no período de apaziguamento, porque ali encontram um alimento, porque provam, naquele nível, a compaixão do outro, por vezes exagerada.
Outros, enfim, vivem a passagem como se isso não fosse uma passagem.
Esses seres destrancaram neles a influência do medo e da raiva.
Todas as etapas que eu descrevi correspondem a todas as passagens, sem exceção.
Hoje lhes interessam, essencialmente, três passagens.
A passagem da doença à cura, a passagem do ego ao coração e a passagem da 3ª dimensão à 4ª dimensão intermediária.
A passagem da doença à cura corresponde, na maior parte, ao que lhes exprimiu Anael, desde essa manhã, para não sobrecarregar minha radiância e minha orientação quando de minha intervenção.
A passagem do ego ao coração significa o fim da superioridade do «eu» sobre o «você», o fim da superioridade do pequeno eu frente ao Si.
Trata-se, quando dessa passagem, de passar de um olhar voltado para o si, para um olhar voltado para o outro.
A 3ª passagem, enfim, é a passagem de sua 3ª dimensão para a dimensão imediatamente superior, que é uma dimensão intermediária, que corresponde, quando de sua aceitação, ao reconhecimento do princípio de Unicidade da vida e do princípio de Unicidade no Cristo, chamado por vezes porta estreita, 8º corpo, embrião Crístico.
Esse ponto de passagem é freado, aí também, nas três coisas que nos interessam essa noite, pelo medo.
O medo é o que cristaliza, no ser humano, o que paralisa e apaga literalmente a Luz e provoca literalmente a confusão e a Sombra.
Essa passagem é também um momento específico que lhes permite levar, quando da aceitação, um olhar lúcido sobre suas próprias limitações, sobre suas próprias insuficiências e, sobretudo, permite-lhes tomar consciência de que nenhuma situação ou nenhum outro ser além de você é responsável ou culpado pelo que você vive.
Existe, nessa passagem, uma revolução correspondendo a uma mudança de paradigma, onde o olhar (o ponto de vista, se preferem) os faz passar de um estado de sofrimento ligado à acusação para um estado de alegria que nasce pela própria compreensão de que tudo o que lhes acontece pode apenas vir, definitivamente, de você, pelo princípio de ressonância, pelo princípio de atração.
Não pode ser de outro modo.
Vocês são absolutamente a fonte e a causa do que vocês são, de seus problemas, de suas insuficiências.
Assim como vocês são a fonte, a causa única de sua alegria.
A ilusão da dualidade desta 3ª dissociada, devido à limitação, não mais entre vocês e a Luz, mas entre vocês e o outro, entre vocês e a situação vivida, coloca-os, de maneira inexorável, pela oposição, no status de vítima permanente.
Vocês são unicamente vítimas de vocês mesmos.
Enquanto vocês consideram que são vítimas das circunstâncias, vítimas de um outro, a passagem não é feita.
A passagem se faz no momento em que vocês penetram a 4ª dimensão, o estágio da Alegria, da Plenitude.
Isso corresponde à passagem da porta estreita.
Vocês devem, em todos os ritos de passagem, aliviar-se de suas emoções.
Vocês devem se aliviar de seus erros de compreensão, quanto à origem exterior ou interior de seus problemas.
Porque, em definitivo, o único problema existente pode apenas vir de suas próprias criações.
Enquanto vocês buscarem no exterior, no outro, em uma circunstância a causa, a passagem não pode se fazer.
Não se trata, no entanto, de estar em qualquer culpa, porque isso manteria o papel de vítima, mas, efetivamente, colocar um olhar lúcido sobre o que representam essas etapas de sua vida.
Toda mudança, por menor que seja, reencontra esse princípio de passagem.
A vida é uma sucessão de passagens e eu devo dizer que minha radiação e minha Presença tiveram muito trabalho nesta dimensão, num papel escondido a que vocês chamariam, em sua dimensão, um Anjo e, entretanto, esse é meu papel e minha função.
Não pode haver passagem sem perdão.
Não pode haver passagem sem aceitação.
Vocês devem se reconhecer, sobretudo quando da passagem que nos interessa essa noite, sobre a causa, a origem e a consequência dos obstáculos, mas também da passagem em si mesma.
Como eu dizia, vocês podem recorrer à minha radiância, à minha orientação, à minha bênção, a cada vez que a passagem é bloqueada.
O momento do reconhecimento de você mesmo como único agente da passagem, mas também do bloqueio da passagem, é uma etapa fundamental em seu crescimento espiritual e em seu desenvolvimento espiritual.
Não se esqueçam jamais do princípio de atração e de ressonância existente em sua própria dimensão, se a escala do tempo nem sempre lhes permita tomar consciência no momento em que isso se produz.
O perdão a si mesmo consiste em reatar com a Alegria e integrar a passagem.
O elemento que eu inscrevo em vocês quando dessa passagem é um fogo.
Não se trata do fogo do coração.
Não se trata do fogo do ego.
Trata-se do fogo da Terra, assimilável ao fogo Serpente, aquele que se encontra em seu sacrum, o triângulo.
Sua 3ª lâmpada tem por símbolo um triângulo vermelho.
Vermelho como a Terra original, vermelho como o Fogo.
O fogo da Terra é o que queima os medos, é o que queima os véus de suas ilusões, em vocês mesmos e no mundo.
O princípio de minha ação é geralmente escondido e silencioso.
Meu papel não é menos indispensável no Conclave e nas efusões que vocês recebem atualmente.
A passagem a mais importante, correspondendo a um reforço de minha presença, é ligada ao período chamado a Assunção ou festa de Maria.
Eu voltarei naquela ocasião para exprimir muito mais longamente sobre esta noção de passagem Mariana, prefigurando, assim, uma outra passagem capital, aquela da encarnação, inteiramente, em suas consciências, de suas estruturas, do Arcanjo Miguel, o que ocorrerá seis a sete semanas após esse momento, quando de sua festa.
Eu lhes transmito todas minhas homenagens, todo o Amor dos Arcanjos para sua raça, para esta humanidade, todo o Amor dos Arcanjos para os mestres que vocês são, tendo conduzido a Terra para a passagem a vir.
Vocês são abençoados, vocês são amados, vocês são ajudados, vocês são guiados.
Paz a vocês, Paz às suas almas, Paz aos seus corpos e Paz em seu Espírito.
Eu os deixo.
Permaneçam nesta radiância durante algum tempo.
__________________
Compartilhamos essas informações em toda transparência. Agradecemos de fazer o mesmo, se a divulgarem, reproduzindo integralmente o texto e citando a fonte: www.autresdimensions.com.
Versão do francês: Célia G. – http://leiturasdaluz.blogspot.com
http://minhamestria.blogspot.com/
Recebam todas as minhas Saudações e todo meu Amor.
Assim como o Arcanjo Anael lhes explicou esta manhã, existe certo número, tanto em sua densidade como em outras densidades, de fenômenos correspondentes aos desequilíbrios.
Em sua dimensão, isso se chama doença.
Em outras dimensões, isso se chama diferentemente.
Eu sou o Arcanjo que, por sua radiação, permite a passagem de um estado ou de uma vibração a outro estado ou outra vibração.
A passagem não deve ser confundida com a reversão.
A passagem necessita um alívio, uma compreensão.
Os ritos e os momentos de passagem em sua dimensão são numerosos.
A morte é um deles.
Algumas representações fizeram de mim uma imagem pouco amena, chamado por vezes o grande ceifador [imagem da morte].
Isso se atém à visão dissociada e ao medo que esta noção de passagem implica.
A passagem do estado de vida na 3ª dimensão, pelo limiar a que vocês chamam a morte, é um dos limiares que os deixou mais marcados em relação com o medo.
Vocês podem recorrer a mim para todas as passagens que se acompanham de um sentimento de medo do desconhecido.
Eu sou também a passagem da doença à cura.
Eu sou também a passagem, ilustrada em sua estrutura física, pela passagem do estômago ao coração e ao nível de suas lâmpadas que eu tenho tendência, pessoalmente, a chamar as chamas de seu plexo solar ao plexo cardíaco.
Todos os ritos de passagem nos múltiplos universos recorrem à minha vibração, à minha radiância e à minha Presença.
Eu sou aquele que guia e acompanha os momentos de passagem.
A passagem é sempre acompanhada, mais particularmente em sua dimensão, de um sentimento ou de uma emoção chamada medo.
Eu sou o Arcanjo que resolve os medos.
Eu sou o Arcanjo que lhes permite, não confrontar, mas enfrentar.
Eu sou o Arcanjo que os faz ver de frente a Verdade do que vocês têm a passar e a superar.
É nesse sentido que o imaginário popular, em numerosas tradições, pôde me chamar, por vezes, o Anjo da morte.
Porém, não é assim, isso é devido apenas a uma incompreensão quanto à minha posição, quanto ao meu papel.
Eu sou aquele que, em sua linguagem, faz morrer a lagarta para permitir à borboleta aparecer.
Eu sou aquele que, desde tempos imemoráveis em sua dimensão, guia e permite a passagem do estado dimensional físico ao estado dimensional astral.
Os elementos que vêm perturbar a passagem estão inevitavelmente em relação com o medo.
Pode-se afirmar que tanto o ser humano em encarnação tem medo de cair doente, quanto ele é capaz de se curar.
Do mesmo modo que vocês têm medo da morte.
O medo impede as passagens de uma maneira geral, não unicamente, obviamente, através da doença e da cura ou através da morte, mas também todas as mudanças de suas vidas se acompanham frequentemente de um sentimento de medo.
O medo de perder o que é conhecido, o medo do desconhecido.
O ser humano tem a particularidade, nesse mundo dissociado, de querer se representar mentalmente várias coisas concernentes à passagem e à transformação, colando nesta energia certo número de conceitos e de ideias, sempre falsas, obviamente.
Esses conceitos e essas ideias que se constroem antes de toda passagem tomam sempre os mesmos caminhos e os mesmos esquemas.
É o mesmo no momento da passagem da morte como da passagem da doença à cura ou ainda da cura à doença ou ainda de qualquer mudança que venha afetar suas condições de vida e o próprio desenrolar de sua vida.
A passagem se acompanha sempre de certo número de etapas, mais ou menos manifestadas, mais ou menos longas, mais ou menos difíceis.
Entretanto, essas etapas necessitam lhes serem informadas intelectualmente.
Elas são as seguintes, eu esclareço que essas fases se sucedem num tempo mais ou menos longo, elas estão presentes tanto para as passagens agradáveis como para as passagens desagradáveis.
A primeira etapa será chamada a recusa.
A segunda etapa será chamada a raiva.
A terceira etapa será chamada a negociação.
A quarta etapa será chamada o apaziguamento e a quinta etapa será chamada a aceitação.
Assim, é seu ego, construção evoluindo desde certo tempo, tendo criado a perda do sentido de sua Divindade e de sua relação consciente com a Divindade.
O que vou dizer se aplica, lembrem-se, a toda etapa que implique numa mudança em sua vida.
Isso concerne tanto a uma relação de casal que acaba de nascer como numa relação de casal a cessar, como numa mudança de lugar de vida, como numa mudança de país, como numa mudança de estado, obviamente, como à passagem que lhes interessa hoje, que é a passagem do ego ao coração.
A recusa, essa palavra fala por si.
Inconscientemente, vocês constroem comportamentos tentando, abaixo do limiar consciente, evitar a passagem, recusando vê-la, negando-a, elaborando hipóteses vindo tranquilizar seu ser, vindo, portanto, recusar a noção de passagem.
Eu repito, é o mesmo da passagem de vida à morte, da passagem de doença à cura, de cura à doença, do ego ao coração.
A recusa, enquanto que sua consciência de alma sabe pertinentemente que a passagem, essa passagem é inevitável, os faz elaborar planos, construções mentais e emocionais vindo negar, renegar e tentando apagar de sua consciência a realidade do que é.
A segunda etapa será a raiva.
A revolta interior podendo se manifestar, efetivamente, por um estado ou um sentimento de raiva, mas, geralmente, tratar-se-á, naquele caso, de projetar sobre o outro, sobre os outros ou sobre as causas, a responsabilidade.
A terceira fase da passagem é a negociação.
É o momento em que sua consciência se torna lúcida quanto à inexorabilidade da coisa, mas quando ela vai negociar as próprias condições dessa passagem.
Frequentemente, em suas palavras e em seus comportamentos, isso se traduz pelos sim/não ou os não/sim ou os sim/mas ou pelas reviravoltas, frequentemente desconcertantes para você mesmo como para o ambiente.
Prefiro não lhes esconder que esta etapa é certamente a mais conflituosa em vocês e ao seu redor.
Depois vem a quarta etapa, que eu chamei apaziguamento.
Quando do apaziguamento, que não é a aceitação ainda, vocês oscilam de uma calma intensa até um período de dúvidas cada vez mais curto, cada vez mais intenso, que não é a raiva.
Sua consciência tomou o sentido real da passagem a efetuar.
Vocês começam a se engajar na passagem e, entretanto, as reviravoltas violentas podem se manifestar.
E, enfim, vem a aceitação, somente naquele momento realiza-se a passagem.
Eu sou o Arcanjo que impulsiona a passagem.
Vocês podem recorrer a mim para toda passagem.
A passagem é uma transmutação e não uma reversão.
A passagem corresponde à emergência do medo, à emergência da dúvida, à emergência da raiva, à emergência da alegria também.
A passagem é um momento e uma mudança que mobiliza muita energia e muitas emoções.
Alguns seres humanos são mais dotados para a passagem do que outros.
Alguns de vocês estão tão pesados pelos medos que a passagem é um drama.
Alguns de vocês são capazes, muito rapidamente, de passar as primeiras etapas da passagem e as etapas de negociações, mas podem por vezes se atrasar no período de apaziguamento, porque ali encontram um alimento, porque provam, naquele nível, a compaixão do outro, por vezes exagerada.
Outros, enfim, vivem a passagem como se isso não fosse uma passagem.
Esses seres destrancaram neles a influência do medo e da raiva.
Todas as etapas que eu descrevi correspondem a todas as passagens, sem exceção.
Hoje lhes interessam, essencialmente, três passagens.
A passagem da doença à cura, a passagem do ego ao coração e a passagem da 3ª dimensão à 4ª dimensão intermediária.
A passagem da doença à cura corresponde, na maior parte, ao que lhes exprimiu Anael, desde essa manhã, para não sobrecarregar minha radiância e minha orientação quando de minha intervenção.
A passagem do ego ao coração significa o fim da superioridade do «eu» sobre o «você», o fim da superioridade do pequeno eu frente ao Si.
Trata-se, quando dessa passagem, de passar de um olhar voltado para o si, para um olhar voltado para o outro.
A 3ª passagem, enfim, é a passagem de sua 3ª dimensão para a dimensão imediatamente superior, que é uma dimensão intermediária, que corresponde, quando de sua aceitação, ao reconhecimento do princípio de Unicidade da vida e do princípio de Unicidade no Cristo, chamado por vezes porta estreita, 8º corpo, embrião Crístico.
Esse ponto de passagem é freado, aí também, nas três coisas que nos interessam essa noite, pelo medo.
O medo é o que cristaliza, no ser humano, o que paralisa e apaga literalmente a Luz e provoca literalmente a confusão e a Sombra.
Essa passagem é também um momento específico que lhes permite levar, quando da aceitação, um olhar lúcido sobre suas próprias limitações, sobre suas próprias insuficiências e, sobretudo, permite-lhes tomar consciência de que nenhuma situação ou nenhum outro ser além de você é responsável ou culpado pelo que você vive.
Existe, nessa passagem, uma revolução correspondendo a uma mudança de paradigma, onde o olhar (o ponto de vista, se preferem) os faz passar de um estado de sofrimento ligado à acusação para um estado de alegria que nasce pela própria compreensão de que tudo o que lhes acontece pode apenas vir, definitivamente, de você, pelo princípio de ressonância, pelo princípio de atração.
Não pode ser de outro modo.
Vocês são absolutamente a fonte e a causa do que vocês são, de seus problemas, de suas insuficiências.
Assim como vocês são a fonte, a causa única de sua alegria.
A ilusão da dualidade desta 3ª dissociada, devido à limitação, não mais entre vocês e a Luz, mas entre vocês e o outro, entre vocês e a situação vivida, coloca-os, de maneira inexorável, pela oposição, no status de vítima permanente.
Vocês são unicamente vítimas de vocês mesmos.
Enquanto vocês consideram que são vítimas das circunstâncias, vítimas de um outro, a passagem não é feita.
A passagem se faz no momento em que vocês penetram a 4ª dimensão, o estágio da Alegria, da Plenitude.
Isso corresponde à passagem da porta estreita.
Vocês devem, em todos os ritos de passagem, aliviar-se de suas emoções.
Vocês devem se aliviar de seus erros de compreensão, quanto à origem exterior ou interior de seus problemas.
Porque, em definitivo, o único problema existente pode apenas vir de suas próprias criações.
Enquanto vocês buscarem no exterior, no outro, em uma circunstância a causa, a passagem não pode se fazer.
Não se trata, no entanto, de estar em qualquer culpa, porque isso manteria o papel de vítima, mas, efetivamente, colocar um olhar lúcido sobre o que representam essas etapas de sua vida.
Toda mudança, por menor que seja, reencontra esse princípio de passagem.
A vida é uma sucessão de passagens e eu devo dizer que minha radiação e minha Presença tiveram muito trabalho nesta dimensão, num papel escondido a que vocês chamariam, em sua dimensão, um Anjo e, entretanto, esse é meu papel e minha função.
Não pode haver passagem sem perdão.
Não pode haver passagem sem aceitação.
Vocês devem se reconhecer, sobretudo quando da passagem que nos interessa essa noite, sobre a causa, a origem e a consequência dos obstáculos, mas também da passagem em si mesma.
Como eu dizia, vocês podem recorrer à minha radiância, à minha orientação, à minha bênção, a cada vez que a passagem é bloqueada.
O momento do reconhecimento de você mesmo como único agente da passagem, mas também do bloqueio da passagem, é uma etapa fundamental em seu crescimento espiritual e em seu desenvolvimento espiritual.
Não se esqueçam jamais do princípio de atração e de ressonância existente em sua própria dimensão, se a escala do tempo nem sempre lhes permita tomar consciência no momento em que isso se produz.
O perdão a si mesmo consiste em reatar com a Alegria e integrar a passagem.
O elemento que eu inscrevo em vocês quando dessa passagem é um fogo.
Não se trata do fogo do coração.
Não se trata do fogo do ego.
Trata-se do fogo da Terra, assimilável ao fogo Serpente, aquele que se encontra em seu sacrum, o triângulo.
Sua 3ª lâmpada tem por símbolo um triângulo vermelho.
Vermelho como a Terra original, vermelho como o Fogo.
O fogo da Terra é o que queima os medos, é o que queima os véus de suas ilusões, em vocês mesmos e no mundo.
O princípio de minha ação é geralmente escondido e silencioso.
Meu papel não é menos indispensável no Conclave e nas efusões que vocês recebem atualmente.
A passagem a mais importante, correspondendo a um reforço de minha presença, é ligada ao período chamado a Assunção ou festa de Maria.
Eu voltarei naquela ocasião para exprimir muito mais longamente sobre esta noção de passagem Mariana, prefigurando, assim, uma outra passagem capital, aquela da encarnação, inteiramente, em suas consciências, de suas estruturas, do Arcanjo Miguel, o que ocorrerá seis a sete semanas após esse momento, quando de sua festa.
Eu lhes transmito todas minhas homenagens, todo o Amor dos Arcanjos para sua raça, para esta humanidade, todo o Amor dos Arcanjos para os mestres que vocês são, tendo conduzido a Terra para a passagem a vir.
Vocês são abençoados, vocês são amados, vocês são ajudados, vocês são guiados.
Paz a vocês, Paz às suas almas, Paz aos seus corpos e Paz em seu Espírito.
Eu os deixo.
Permaneçam nesta radiância durante algum tempo.
__________________
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Versão do francês: Célia G. – http://leiturasdaluz.blogspot.com
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