Alguns fragmentos dos intervenientes do Autres Dimensions:
Nisso, os elementos e as energias arcangélicas que
presidem esses elementos vão dirigir fluxos energéticos extremamente potentes
sobre este planeta.
Nós podemos, agora, afirmar que certo número de
elementos que vão sobrevir estão em relação direta com a manifestação violenta
dos elementos, em especial, o elemento ar, que vai manifestar-se através de
fenômenos não habituais, extremamente raros, que vão varrer, que vão
desenraizar certo número de coisas.
Esse elemento ar vai manifestar-se, também, no
interior de vocês, para induzir, de algum modo, uma ativação de esquemas que
são não conformes à vontade da Luz, de maneira a abrir seus olhos,
permitir-lhes ver, enfim, a realidade da Luz.
Nisso, o elemento ar será aquele que intervirá
primeiro.
Ele vai induzir certo número de fenômenos
climáticos extremamente violentos, que vão ao sentido de variações climáticas
extremamente fortes, mas, também, de fenômenos de tempestades extremamente
violentas que vão induzir certo número de fenômenos ao nível das consciências,
mas, obviamente, também, certo número de estragos, eu diria, ao nível do que
faz o orgulho de sua civilização completamente elétrica.
Certo número de processos será dirigido para poder,
de algum modo, frear, parar, aniquilar, de maneira temporária, as capacidades
de regulagem elétrica do planeta em sistemas essenciais.
Isso vai induzir certo número de fenômenos de
curtos-circuitos extremamente violentos em algumas regiões deste planeta.
Agora, não creio que vocês serão concernidos, no
que se refere à Europa do Oeste, em todo caso, no que concerne ao elemento ar.
Mas compreendam, efetivamente, que esses eventos
deverão sobrevir no período imediatamente posterior ao período da véspera de Natal.
Entretanto, não é impossível que, por um efeito de
dominó, haja repercussão desses fenômenos até seu nível.
Os processos, como vocês o compreendem agora,
energéticos de manutenção num certo estado do planeta serão profundamente
afetados num primeiro tempo.
Isso, é o elemento ar.
Mas, paralelamente a isso, manifestar-se-á o
elemento Terra e inúmeros sismos e acordar do fogo da Terra, através dos
vulcões, ser-lhes-ão anunciados pelo planeta, tanto no que vocês chamam o
cinturão de fogo do pacífico, mas, também, na América Central e na América do
Sul.
Inúmeros vulcões vão despertar, vão emitir,
enormemente, fogo, cinzas e fumaça, que vão obscurecer, totalmente, o céu, o
Sol, e que corresponderá a um pequeno inverno nuclear.
Eu digo um «pequeno» inverno nuclear, porque as
modificações cármicas, climáticas que sobrevirão provocarão uma aceleração de
processos de fonte ao nível dos polos, pela desagregação total da camada de
ozônio, provocando uma fonte maciça de calotas polares, provocando movimentos de
gelos extremamente importantes.
E isso vai suceder durante quinze dias.
Cada dia aportará um conjunto de eventos que vocês
poderão constatar por si mesmos.
E, diante do aspecto extremamente importante desses
eventos ao mesmo tempo climáticos, ao mesmo tempo ligados ao ar e ao fogo da
Terra, os humanos vão começar a colocar-se questões sobre sua vulnerabilidade,
sobre a noção de escravidão técnica e tecnológica na qual vocês se comprimiram.
Inúmeras decisões deverão ser tomadas ao nível, não
individual, desta vez, mas ao nível dos governos porque, aí também, haverá uma
tomada de consciência extremamente importante.
Vocês não saberão mais para onde girar a cabeça.
Vocês não saberão mais para onde dirigir seus
olhares para estar à escuta do que acontece.
Esses eventos estão a caminho.
Seguramente, as energias arcangélicas velam pelo
bom desenrolar desses processos, que são processos não finais, mas iniciais de
transformações de consciências individuais, de consciências planetárias.
AIVANHOV - 19 de dezembro de 2005 -
AUTRES DIMENSIONS
Pergunta:
O derretimento do gelo é devido à emissão de gases com efeito estufa?
Não
existe emissão de gases com efeito estufa. É uma invenção da humanidade. Não há
aquecimento global. Vocês estão num período de pré-resfriamento. A temperatura
da Terra aumenta, mas isso não significa que seja um clima em aquecimento. Não
há nada relacionado à ação dos homens. Isso se refere a um período de
transição, que ocorre a cada cinquenta mil anos, quando os pólos devem mudar a
sua orientação. Portanto, não há que culpar, visto que as mudanças são
implacáveis e a poluição que está ocorrendo é consequência dessas mudanças.
Porém isso não é vocês, com suas máquinas, tecnologias e seu petróleo que são
suficientes para gerá-la. Isso é o que eles querem que você acredite para,
assim, colocá-los na direção das suas responsabilidades, mas também dos seus
medos.
AÏVANHOV
– 7 de fevereiro de 2008 – Autres Dimensions (tradução livre)
Questão: o mês de agosto de 2010 corre o risco ainda de ver eventos
climáticos específicos?
Bem amada, os eventos climáticos vocês já vivem. Estão aí.
Entretanto, jamais em suas midias oficiais, vocês terão informações sobre o que acontece.
O Fogo do Éter, assim inicializado por nós mesmos, Arcanjos, a partir de 17 de março, traduziu-se pelo despertar de vulcões situados muito próximos da coroa polar norte.
Entretanto, vocês jamais ouvirão falar.
Assim, existem manifestações climáticas chamadas o Fogo do Éter (como, por exemplo, o granizo) ocorrendo em lugares do mundo, atualmente, de modo extremamente intenso.
Vocês entraram no processo de perturbações climáticas diretamente.
Entretanto, e como sabem, no país onde vivem, vocês serão protegidos numa certa medida.
O único elemento que será suscetível de afetá-los, nesse país (França), e vocês já viveram, são as borrascas de ar extremamente violentas.
Bem amada, os eventos climáticos vocês já vivem. Estão aí.
Entretanto, jamais em suas midias oficiais, vocês terão informações sobre o que acontece.
O Fogo do Éter, assim inicializado por nós mesmos, Arcanjos, a partir de 17 de março, traduziu-se pelo despertar de vulcões situados muito próximos da coroa polar norte.
Entretanto, vocês jamais ouvirão falar.
Assim, existem manifestações climáticas chamadas o Fogo do Éter (como, por exemplo, o granizo) ocorrendo em lugares do mundo, atualmente, de modo extremamente intenso.
Vocês entraram no processo de perturbações climáticas diretamente.
Entretanto, e como sabem, no país onde vivem, vocês serão protegidos numa certa medida.
O único elemento que será suscetível de afetá-los, nesse país (França), e vocês já viveram, são as borrascas de ar extremamente violentas.
ANAËL – 27 de março de 2010 - Autres Dimensions
Questão: segundo Anael, a França seria poupada das perturbações
climáticas. Por que?
Porque vocês têm uma tradição, se querem, onde as bicicletas giraram muito.
Então, na medida em que as bicicletas giraram demais, vocês tornaram rígido um certo número de coisas e é preciso bem compreender que não ter perturbações climáticas não é necessariamente uma vantagem, porque aqueles que se deixam perturbar mais são aqueles que acederão, talvez, primeiro, eu diria, às Dimensões Unificadas.
Portanto, mais se esteja a oeste desse continente, mais há resistências ligadas ao mental que impedem o estabelecimento da Luz, de maneira também rápida como o será, por exemplo, nos continentes como a América do Sul.
Há povos que, hoje, estão muito mais próximos das Dimensões Unificadas que os povos ocidentais, em particular europeus do oeste, porque teve (tivemos, porque dele fiz parte), terrenos propícios a um certo número de seguranças que foram instaladas, que nos foram, de algum modo, fechadas numa espécie de torre de marfim, tornando-nos talvez mais dificilmente acessíveis e permeáveis à Luz.
O que não é o caso, por exemplo, para os povos, como vocês o verão em breve, da América Latina.
E lembro aliás que disse, há aproximadamente 18 meses, que os povos, primeiras pessoas a viverem a Ascensão de maneira consciente, seriam encontradas na América Latina.
O que não quer dizer, certamente, que vocês não terão qualquer evento de natureza climática.
Isso quer dizer, simplesmente, que a prioridade não está no nível climático e parto, se querem, como disse Neige agora pouco (nota: referência à intervenção de Snow, de hoje).
Porque vocês têm uma tradição, se querem, onde as bicicletas giraram muito.
Então, na medida em que as bicicletas giraram demais, vocês tornaram rígido um certo número de coisas e é preciso bem compreender que não ter perturbações climáticas não é necessariamente uma vantagem, porque aqueles que se deixam perturbar mais são aqueles que acederão, talvez, primeiro, eu diria, às Dimensões Unificadas.
Portanto, mais se esteja a oeste desse continente, mais há resistências ligadas ao mental que impedem o estabelecimento da Luz, de maneira também rápida como o será, por exemplo, nos continentes como a América do Sul.
Há povos que, hoje, estão muito mais próximos das Dimensões Unificadas que os povos ocidentais, em particular europeus do oeste, porque teve (tivemos, porque dele fiz parte), terrenos propícios a um certo número de seguranças que foram instaladas, que nos foram, de algum modo, fechadas numa espécie de torre de marfim, tornando-nos talvez mais dificilmente acessíveis e permeáveis à Luz.
O que não é o caso, por exemplo, para os povos, como vocês o verão em breve, da América Latina.
E lembro aliás que disse, há aproximadamente 18 meses, que os povos, primeiras pessoas a viverem a Ascensão de maneira consciente, seriam encontradas na América Latina.
O que não quer dizer, certamente, que vocês não terão qualquer evento de natureza climática.
Isso quer dizer, simplesmente, que a prioridade não está no nível climático e parto, se querem, como disse Neige agora pouco (nota: referência à intervenção de Snow, de hoje).
O.M. AÏVANHOV – 29 de maio de 2010 – Autres Dimensions
É,
portanto tempo, agora, não de compreender, mas de viver o fato de que o mental
é apenas o elemento que vai arrastá-los, inexoravelmente, para fora de seu
Coração.
A
própria revelação da Luz Vibral, se não é totalmente integrada no Coração, os
conduzirá, aí também, a manifestar um Fogo por Atrito, nada tendo a ver com o
Fogo do Coração.
Nesse
sentido, nós os convidamos, uns e outros, a buscar a Paz e o alinhamento.
As
circunstâncias climáticas e geofísicas deste período concorrem indiretamente
para colocá-los em seu ser Interior [inverno
na França].
Assim,
não critique ou lamente contra o que os impediria, onde quer que estejam sobre
a Terra, de levar a efeito suas atividades exteriores.
Porque
é isso que se produz para vocês, onde quer que vocês estejam, considerem que
isso é, antes, uma Graça que lhes permite encontrar o tempo e os instantes para
se alinharem, se recentrarem e experimentarem mais facilmente sua própria
Presença e, portanto, passarem mais facilmente do ego ao Si.
Eu os
lembro que a Luz Vibral é Inteligência e que, agindo por esta Inteligência,
pela Ação de Graça, ela vai sempre, para vocês como para os continentes, agir
além do que é perceptível pelos sentidos, para uma finalidade que será sempre o
estabelecimento da Luz.
O que
desaparece, mesmo do mundo ilusório, é tudo o que era não somente ilusório e,
além disso, escondido.
O que
mascarava, literalmente, o acesso à própria verdade relativa desse mundo
desaparece sob seus olhos, atualmente.
ANAEL – 1 – 2 de dezembro de 2010 – Autres Dimensions
É preciso efetivamente compreender, também, e
aceitar, que as manifestações da Terra e do Céu, entrando numa nova fase, vão
lembrar a todos os humanos, Vibrantes ou não Vibrantes, do que foi anunciado
pelos profetas, desde tempos imemoriais.
Isso foi chamado, é claro, em muito numerosas
reprises, o Julgamento Final, mas, lembrem-se de que não há ninguém mais do que
vocês mesmos que se julgam e vocês se julgam sempre em relação à Luz que vocês
creem ser e em ressonância com a Luz que vocês são realmente.
Esses tempos são os Tempos da Ressurreição.
São os tempos (como eu o disse, no início do mês,
no final de seu mês precedente) em que inúmeras partidas far-se-ão em massa.
As condições astro-climáticas deste planeta vão
tornar-se, em inúmeras regiões, de tipo bíblico.
A humanidade passou, em muito numerosas reprises,
por esses períodos de perturbações.
Muitos daqueles que têm os cordões desse mundo,
pelo momento ainda, tudo fizeram para esconder-lhes isso, de todos os modos
possíveis.
Mas ninguém poderá mais ignorar isso, a partir do
início do mês de junho, por múltiplas razões, que se tornarão totalmente evidentes
e transparentes.
Eu falei, há muito tempo, e volto nisso, hoje,
sobre o que foi chamado os Três Dias de Trevas, que devem ser anunciados três
dias antes.
Esse anúncio far-se-á por um Canto.
Esse Canto será o Canto da Ressurreição, em que o
Canto da Terra misturar-se-á ao Canto do Céu, estabelecendo, em vocês, uma nova
conexão, e permitindo, então, à minha voz exprimir-se no Interior de vocês,
precisando-lhes esse período.
Mas os sinais serão, agora, tão patentes, tão
evidentes, sob seus olhos, diretamente em seus Céus e sobre esta Terra que,
mesmo inconscientemente, a alma humana perceberá (porque ela já o viveu em
inúmeras reprises) os eventos que estão aí.
MARIA – 13 de maio de 2011 – Autres Dimensions
Lembrem-se de que a não luz serve-se da Luz.
Lembrem-se de que a não luz vai utilizar as
circunstâncias, quaisquer que sejam (climáticas, geofísicas, cósmicas), para
tentar levar a efeito suas visões que são, é claro, a perpetuação de uma
Dimensão, pela ignorância ou pelo medo do que representa, em Verdade, a Luz,
para o Espírito.
A vida nesse mundo (tal como nós a conhecemos, tal
como vocês a conhecem, ainda) transforma-se.
A título individual, vocês vivem as mudanças e as
transformações sem, contudo, viver, ainda, a Transubstanciação, mesmo se muitos
de vocês comecem a viver fenômenos ligados a essa Fusão dos Éteres, tais como
foram explicados em seu dia anterior (ndr: ver as intervenções de 26 de
novembro, de GEMMA GALGANI e UM AMIGO).
Esse mecanismo de Fusão dos Éteres, para as
estruturas de consciência humanas e para todas as outras estruturas de
consciências manifestadas nas vidas (por exemplo, chamadas animais) traduz-se,
muito exatamente, pelo que vocês têm observado (aqueles que se interessaram)
quanto ao processo de extinção de alguns mamíferos marinhos, de alguns
pássaros.
Esse processo de extinção – chamado assim por
aquele que teria apenas um olhar limitado – é, obviamente, perfeitamente outra
coisa que uma extinção, uma vez que se trata de um verdadeiro Nascimento, mesmo
se isso não lhes seja visível.
O ser humano persistirá a chamar de morte o que ele
não compreende, a partir do instante em que uma consciência desaparece de seu
Plano, aí, onde ele mesmo está manifestado.
Frequentemente, nós dissemos que esse processo de
Liberação matricial, que está em curso já desde certo tempo e que se acentuou
(se se pode dizê-lo), desde os Casamentos Celestes, desde o ano de 2009,
conduziu, no final do ano precedente, à Liberação do Sol, à liberação do núcleo
da Terra, cuja finalidade, é claro, é a Liberação do humano.
Então, é claro, a consciência limitada chamará essa
Liberação de um fim.
Mas não há fim, há apenas um início, um verdadeiro
Nascimento nos Mundos do Espírito.
SRI
AUROBINDO – 27 de novembro de 2011 – Autres Dimensions
Fontes: http://www.leiturasdaluz.blogspot.com.br/
__________________________________________________
Notas Complementares para desconstruir
discursos "científicos"
"O
aquecimento global é uma mentira"
Ons-UND: Parece que a mídia aos poucos começa a perceber o que já é
percebido há tempo, que este conto do aquecimento global é uma farsa.
Agora para darem um novo ar para o povão, nada melhor que começar a
revelar a verdade dos fatos aos poucos.
Muito bom me falaram da reportagem e um tiro certeiro do nosso amigo
blogueiro Fábio Ibrahim. Visite o blog dele aqui abaixo:
"reflexão":
'O aquecimento global é uma mentira', é o que afirma o Climatologista Ricardo Augusto
'O aquecimento global é uma mentira', é o que afirma o Climatologista Ricardo Augusto
Programa do Jô 02-05-2012 Professor da USP
Aquecimento Global "A FARSA" - Palestra Prof. USP
Palestra Dr Prof. Ricardo Augusto
Felicio 2011 - USP. VOCÊ VERÁ QUE O BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO É UMA
GRANDE MENTIRA E QUE TODOS OS DADOS DO AQUECIMENTO GLOBAL FORAM
MANIPULADOS.
_________________________________________________________________________-
Fonte: http://2012umnovodespertar.blogspot.com.br/2012/05/o-aquecimento-global-e-uma-mentira.html
Presidente do Uruguai, Mujica, em discurso Rio+20 (adequadas legendas em português)
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Carta aberta à presidente Dilma Rousseff
Mudanças climáticas: hora de recobrar o bom senso.
Exma. Sra.
Dilma Vana Rousseff
Presidente da República Federativa do Brasil
Excelentíssima Senhora Presidente:
Em uma recente reunião do Fórum Brasileiro de
Mudanças Climáticas, a senhora afirmou que a fantasia não tem lugar nas
discussões sobre um novo paradigma de crescimento - do qual a humanidade
necessita, com urgência, para proporcionar a extensão dos benefícios do conhecimento
a todas as sociedades do planeta. Na mesma ocasião, a senhora assinalou que o
debate sobre o desenvolvimento sustentado precisa ser pautado pelo direito dos
povos ao progresso, com o devido fundamento científico.
Assim sendo, permita-nos complementar tais
formulações, destacando o fato de que as discussões sobre o tema central da
agenda ambiental, as mudanças climáticas, têm sido pautadas, predominantemente,
por motivações ideológicas, políticas, acadêmicas e econômicas restritas. Isto
as têm afastado, não apenas dos princípios basilares da prática científica,
como também dos interesses maiores das sociedades de todo o mundo, inclusive a
brasileira. Por isso, apresentamos-lhe as considerações a seguir.
1) Não há evidências físicas da influência humana
no clima global:
A despeito de todo o sensacionalismo a respeito,
não existe qualquer evidência física observada no mundo real que permita
demonstrar que as mudanças climáticas globais, ocorridas desde a revolução
industrial do século XVIII, sejam anômalas em relação às ocorridas
anteriormente, no passado histórico e geológico - anomalias que, se ocorressem,
caracterizariam a influência humana.
Todos os prognósticos que indicam elevações
exageradas das temperaturas e dos níveis do mar, nas décadas vindouras, além de
outros efeitos negativos atribuídos ao lançamento de compostos de carbono de
origem humana (antropogênicos) na atmosfera, baseiam-se em projeções de modelos
matemáticos, que constituem apenas simplificações limitadas do sistema climático
- e, portanto, não deveriam ser usados para fundamentar políticas públicas e
estratégias de longo alcance e com grandes impactos socioeconômicos de âmbito
global.
A influência humana no clima restringe-se às
cidades e seus entornos, em situações específicas de calmarias, sendo estes
efeitos bastante conhecidos, mas sem influência em escala planetária.
Para que a ação humana no clima global ficasse
demonstrada, seria preciso que, nos últimos dois séculos, estivessem ocorrendo
níveis inusitadamente altos de temperaturas e níveis do mar e, principalmente,
que as suas taxas de variação (gradientes) fossem superiores às verificadas
anteriormente.
O relatório de 2007 do Painel Intergovernamental de
Mudanças Climáticas (IPCC) registra que, no período 1850-2000, as temperaturas
aumentaram 0,74°C, e que, entre 1870 e 2000, os níveis do mar subiram 0,2 m.
Ora, ao longo do Holoceno, a época geológica
correspondente aos últimos 12.000 anos em que a civilização tem existido, houve
diversos períodos com temperaturas mais altas que as atuais. No Holoceno Médio,
há 5.000-6.000 anos, as temperaturas médias chegaram a ser 2-3°C superiores às
atuais, enquanto os níveis do mar atingiam até 3 metros acima do atual.
Igualmente, nos períodos quentes conhecidos como Minoano (1500-1200 a.C.),
Romano (séc. VI a.C.-V d.C.) e Medieval (séc. X-XIII d.C.), as temperaturas
atingiram mais de 1°C acima das atuais.
Quanto às taxas de variação desses indicadores, não
se observa qualquer aceleração anormal delas nos últimos dois séculos. Ao
contrário, nos últimos 20.000 anos, desde o início do degelo da última
glaciação, houve períodos em que as variações de temperaturas e níveis do mar
chegaram a ser uma ordem de grandeza mais rápidas que as verificadas desde o
século XIX.
Entre 12.900 e 11.600 anos atrás, no período frio
denominado Dryas Recente, as temperaturas caíram cerca de 8°C em menos de 50
anos e, ao término dele, voltaram a subir na mesma proporção, em pouco mais de
meio século.
Quanto ao nível do mar, ele subiu cerca de 120
metros, entre 18.000 e 6.000 anos atrás, o que equivale a uma taxa média de 1
metro por século, suficiente para impactar visualmente as gerações sucessivas
das populações que habitavam as margens continentais. No período entre 14.650 e
14.300 anos atrás, a elevação foi ainda mais rápida, atingindo cerca de 14
metros em apenas 350 anos - equivalente a 4 m por século.
Por conseguinte, as variações observadas no período
da industrialização se enquadram, com
muita folga, dentro da faixa de oscilações naturais
do clima e, portanto, não podem ser atribuídas ao uso dos combustíveis fósseis
ou a qualquer outro tipo de atividade vinculada ao desenvolvimento humano.
Tais dados representam apenas uma ínfima fração das
evidências proporcionadas por, literalmente, milhares de estudos realizados em
todos os continentes, por cientistas de dezenas de países, devidamente
publicados na literatura científica internacional. Desafortunadamente, é raro
que algum destes estudos ganhe repercussão na mídia, quase sempre mais
inclinada à promoção de um alarmismo sensacionalista e desorientador.
2) A hipótese "antropogênica" é um
desserviço à ciência:
A boa prática científica pressupõe a busca
permanente de uma convergência entre hipóteses e evidências. Como a hipótese do
aquecimento global antropogênico (AGA) não se fundamenta em evidências físicas
observadas, a insistência na sua preservação representa um grande desserviço à
ciência e à sua necessária colocação a serviço do progresso da humanidade.
A história registra numerosos exemplos dos efeitos
nefastos do atrelamento da ciência a ideologias e outros interesses restritos.
Nos países da antiga URSS, as ciências biológicas e agrícolas ainda se
ressentem das consequências do atraso de décadas provocado pela sua subordinação
aos ditames e à truculência de Trofim D. Lysenko, apoiado pelo ditador Josef
Stálin e seus sucessores imediatos, que rejeitava a genética, mesmo diante dos
avanços obtidos por cientistas de todo o mundo, inclusive na própria URSS, por
considerá-la uma ciência "burguesa e antirrevolucionária".
O empenho na imposição do AGA, sem as devidas
evidências, equivale a uma versão atual do"lysenkoísmo", que tem
custado caro à humanidade, em recursos humanos, técnicos e econômicos
desperdiçados com um problema inexistente.
Ademais, ao conferir ao dióxido de carbono (CO2) e
outros gases produzidos pelas atividades humanas o papel de principais
protagonistas da dinâmica climática, a hipótese do AGA simplifica e distorce um
processo extremamente complexo, no qual interagem fatores astrofísicos,
atmosféricos, geológicos, geomorfológicos, oceânicos e biológicos, que a
ciência apenas começa a entender em sua abrangência.
Um exemplo dos riscos dessa simplificação é a
possibilidade real de que o período até a década de 2030 experimente um
considerável resfriamento, em vez de aquecimento, devido ao efeito combinado de
um período de baixa atividade solar e de uma fase de resfriamento do oceano
Pacífico (Oscilação Decadal do Pacífico, ODP), em um cenário semelhante ao
verificado entre 1947-1976. Vale observar que, naquele intervalo, o Brasil
experimentou uma redução de 10-30% nas chuvas, o que acarretou problemas de
abastecimento de água e geração elétrica, além de um aumento das geadas fortes,
que muito contribuíram para erradicar o café no Paraná. Se tais condições se
repetirem, o País poderá ter sérios problemas, inclusive, nas áreas de expansão
da fronteira agrícola das regiões Centro-Oeste e Norte e na geração
hidrelétrica (particularmente, considerando a proliferação de reservatórios
"a fio d'água",impostos pelas restrições ambientais).
A propósito, o decantado limite de 2°C para a
elevação das temperaturas, que, supostamente, não poderia ser superado e tem
justificado todas as restrições propostas para os combustíveis fósseis, também
não tem qualquer base científica: trata-se de uma criação "política"
do físico Hans-Joachim Schellnhuber, assessor científico do governo alemão,
como admitido por ele próprio, em uma entrevista à revista Der Spiegel (17/10/2010).
3) O alarmismo climático é contraproducente:
O alarmismo que tem caracterizado as discussões
sobre as mudanças climáticas é extremamente prejudicial à atitude correta
necessária frente a elas, que deve ser orientada pelo bom senso e pelo conceito
de resiliência, em lugar de submeter as sociedades a restrições tecnológicas e
econômicas absolutamente desnecessárias.
No caso, resiliência significa a flexibilidade das
condições físicas de sobrevivência e funcionamento das sociedades, além da
capacidade de resposta às emergências, permitindo-lhes reduzir a sua
vulnerabilidade às oscilações climáticas e outros fenômenos naturais
potencialmente perigosos. Tais requisitos incluem, por exemplo, a redundância
de fontes alimentícias (inclusive a disponibilidade de sementes geneticamente
modificadas para todas as condições climáticas), capacidade de armazenamento de
alimentos, infraestrutura de transportes, energia e comunicações e outros
fatores.
Portanto, o caminho mais racional e eficiente para
aumentar a resiliência da humanidade, diante das mudanças climáticas
inevitáveis, é a elevação geral dos seus níveis de desenvolvimento e progresso
aos patamares permitidos pela ciência e pela tecnologia modernas. Além disso, o
alarmismo desvia as atenções das emergências e prioridades reais. Um exemplo é
a indisponibilidade de sistemas de saneamento básico para mais da metade da
população mundial, cujas consequências constituem, de longe, o principal
problema ambiental do planeta.
Outro é a falta de acesso à eletricidade, que
atinge mais de 1,5 bilhão de pessoas, principalmente, na Ásia, África e América
Latina.
No Brasil, sem mencionar o déficit de saneamento,
grande parte dos recursos que têm sido alocados a programas vinculados às mudanças
climáticas, segundo o enfoque da redução das emissões de carbono, teria uma
destinação mais útil à sociedade se fossem empregados na correção de
deficiências reais, como: a falta de um satélite meteorológico próprio (de que
dispõem países como a China e a Índia); a ampliação e melhor distribuição
territorial da rede de estações meteorológicas, inferior aos padrões
recomendados pela Organização Meteorológica Mundial, para um território com as
dimensões do brasileiro; o aumento do número de radares meteorológicos e a sua
interligação aos sistemas de defesa civil; a consolidação de uma base nacional
de dados climatológicos, agrupando os dados de todas as estações meteorológicas
do País, muitos dos quais sequer foram digitalizados.
4) A "descarbonização" da economia é
desnecessária e economicamente deletéria:
Uma vez que as emissões antropogênicas de carbono
não provocam impactos verificáveis no clima global, toda a agenda
da"descarbonização" da economia, ou "economia de baixo
carbono", se torna desnecessária e contraproducente - sendo, na verdade,
uma pseudo-solução para um problema inexistente. A insistência na sua
preservação, por força da inércia do status quo, não implicará em qualquer
efeito sobre o clima, mas tenderá a aprofundar os seus numerosos impactos
negativos.
O principal deles é o encarecimento desnecessário
das tarifas de energia e de uma série de atividades econômicas, em razão de: a)
os pesados subsídios concedidos à exploração de fontes energéticas de baixa
eficiência, como a eólica e solar - ademais, inaptas para a geração elétrica de
base (e já em retração na União Europeia, que investiu fortemente nelas); b) a
imposição de cotas e taxas vinculadas às emissões de carbono, como fizeram a
Austrália, sob grande rejeição popular, e a União Europeia, para viabilizar o
seu mercado de créditos de carbono; c) a imposição de medidas de captura e
sequestro de carbono (CCS) a várias atividades.
Os principais beneficiários de tais medidas têm
sido os fornecedores de equipamentos e serviços de CCS e os participantes dos
intrinsecamente inúteis mercados de carbono, que não têm qualquer fundamento
econômico real e se sustentam tão somente em uma demanda artificial criada
sobre uma necessidade inexistente. Vale acrescentar que tais mercados têm se prestado
a toda sorte de atividades fraudulentas, inclusive, no Brasil, onde autoridades
federais investigam contratos de carbono ilegais envolvendo tribos indígenas,
na Amazônia, e a criação irregular de áreas de proteção ambiental para tais
finalidades escusas, no estado de São Paulo.
5) É preciso uma guinada para o futuro:
Pela primeira vez na história, a humanidade detém
um acervo de conhecimentos e recursos físicos, técnicos e humanos, para prover
a virtual totalidade das necessidades materiais de uma população ainda maior
que a atual. Esta perspectiva viabiliza a possibilidade de se universalizar -
de uma forma inteiramente sustentável - os níveis gerais de bem-estar
usufruídos pelos países mais avançados, em termos de infraestrutura de água,
saneamento, energia, transportes, comunicações, serviços de saúde e educação e
outras conquistas da vida civilizada moderna. A despeito dos falaciosos
argumentos contrários a tal perspectiva, os principais obstáculos à sua
concretização, em menos de duas gerações, são mentais e políticos, e não
físicos e ambientais.
Para tanto, o alarmismo ambientalista, em geral, e
climático, em particular, terá que ser apeado do seu atual pedestal de
privilégios imerecidos e substituído por uma estratégia que privilegie os
princípios científicos, o bem comum e o bom senso.
A conferência Rio+20 poderá ser uma oportuna
plataforma para essa necessária reorientação.
Kenitiro Suguio
Geólogo, Doutor em Geologia Professor Emérito do
Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP). Membro titular da
Academia Brasileira de Ciências
Luiz Carlos Baldicero Molion
Físico, Doutor em Meteorologia e Pós-doutor em
Hidrologia de Florestas Pesquisador Sênior
(aposentado) do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE)
Professor Associado da Universidade Federal de
Alagoas (UFAL)
Fernando de Mello Gomide
Físico, Professor Titular (aposentado) do Instituto
Tecnológico da Aeronáutica (ITA)
Co-autor do livro Philosophy of Science: Brief History (Amazon Books,
2010, com Marcelo Samuel Berman)
José Bueno Conti
Geógrafo, Doutor em Geografia Física e
Livre-docente em Climatologia
Professor Titular do Departamento de Geografia da
Universidade de São Paulo (USP)
Autor do livro Clima e Meio Ambiente (Atual, 2011)
José Carlos Parente de Oliveira
Físico, Doutor em Física e Pós-doutor em Física da
Atmosfera Professor Associado (aposentado) da Universidade Federal do Ceará
(UFC)
Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia do Ceará (IFCE)
Francisco Arthur Silva Vecchia
Engenheiro de Produção, Mestre em Arquitetura e
Doutor em Geografia Professor Associado do Departamento de Hidráulica e
Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos (USP)
Diretor do Centro de Recursos Hídricos e Ecologia
Aplicada (CRHEA)
Ricardo Augusto Felicio
Meteorologista, Mestre e Doutor em Climatologia
Professor do Departamento de Geografia da
Universidade de São Paulo (USP)
Antonio Jaschke Machado
Meteorologista, Mestre e Doutor em Climatologia.
Professor do Departamento de Geografia da Universidade Estadual Paulista
"Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)
João Wagner Alencar Castro
Geólogo, Mestre em Sedimentologia e Doutor em
Geomorfologia Professor Adjunto do
Departamento de Geologia da Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ) Chefe do Departamento de Geologia e Paleontologia do
Museu Nacional / UFRJ
Helena Polivanov
Geóloga, Mestra em Geologia de Engenharia e Doutora
em Geologia de Engenharia e Ambiental Professora Associada do Departamento de
Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Gustavo Macedo de Mello Baptista
Geógrafo, Mestre em Tecnologia Ambiental e Recursos
Hídricos e Doutor em Geologia
Professor Adjunto do Instituto de Geociências da
Universidade de Brasília (UnB)
Autor do livro Aquecimento Global: ciência ou
religião? (Hinterlândia, 2009)
Paulo Cesar Soares
Geólogo,Doutor em Ciências e Livre-docente em
Estratigrafia Professor Titular da UniversidadeFederal do Paraná (UFPR)
Gildo Magalhães dos Santos Filho
Engenheiro Eletrônico, Doutor em História Social e
Livre-docente em História da Ciência e
Tecnologia Professor Associado do Departamento de
História da Universidade de São Paulo (USP)
Paulo Cesar Martins Pereira de Azevedo Branco
Geólogo, Pesquisador em Geociências (B-Sênior) do
Serviço Geológico do Brasil - CPRM
Especialista em Geoprocessamento e Modelagem
Espacial de Dados em Geociências
Daniela de Souza Onça
Geógrafa, Mestra e Doutora em Climatologia
Professora da Universidade do Estado de Santa Catarina
(UDESC)
Marcos José de Oliveira
Engenheiro Ambiental, Mestre em Engenharia
Ambiental e Climatologia Aplicada
Doutorando em Geociências Aplicadas na Universidade
de Brasília (UnB)
Geraldo Luís Saraiva Lino
Geólogo, coeditor do sítio Alerta em Rede
Autor do livro A fraude do aquecimento global: como
um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial (Capax Dei,
2009)
Maria Angélica Barreto Ramos
Geóloga, Pesquisadora em Geociências (Senior) do
Serviço Geológico do Brasil - CPRM
Mestre em Geociências - Opção Geoquímica Ambiental
e Especialista em Geoprocessamento eModelagem Espacial de Dados em Geociências
Com informações do Diário do Vale.
http://www.noticiasagricolas.com.br/artigos/artigos-geral/106163-cientistas-negam-aquecimento-global-em-carta-a-presidente-dilma.html
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