Vem,
Te direi em segredo
Aonde leva esta dança.

Vê como as partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.

Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.

Jalal al-Din Husain Rumi - Poema Sufi

Faltam-te pés para viajar?

Viaja dentro de ti mesmo,

E reflete, como a mina de rubis,

Os raios de sol para fora de ti.

A viagem conduzirá a teu ser,

transmutará teu pó em ouro puro.

Morgenstern?! Ao final do Blog!


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

MA ANANDA MOYI - 18 de agosto de 2012 - Autres Dimensions



Eu sou MA ANANDA MOYI.

Irmãos e Irmãs em humanidade, recebam e acolham a Paz e o Amor. Eu venho me exprimir como Estrela AL e também como organizadora do Manto Azul da Graça.

Venho falar-lhes do Presente do Amor e, através de minhas frases, espero que isso chamará, em vocês, uma melhor clareza em relação ao que vocês desejam viver, em relação ao que vocês desejam estabelecer.

Nós todos sabemos que todos os nossos Irmãos e Irmãs, sobre esta Terra, buscam o Amor e que qualquer caminhada dita espiritual tem por objeto o Amor. E mesmo toda caminhada, em meio à vida, mesmo visando a satisfação das coisas as mais materiais, definitivamente, não é justificada senão pelo Amor, mesmo se muitos aí se arranjam mal.

O Amor se vive, não se define. Mas, no entanto, é possível dar-lhes os elementos do que ele não é. O verdadeiro Amor, o Amor Vibral não pode em nenhum caso vir de um passado, ou se projetar em um futuro, porque então não é mais o Amor.

O Amor está apenas no instante presente, despojado de todo passado e de todo futuro, de todo desejo. Então, é claro, todos, quando estamos encarnados, buscamos o Amor de diferentes maneiras, o mais frequentemente projetando nossas próprias falhas, que seja em uma relação amorosa, que seja para nossos antepassados, descendentes, nosso trabalho.

Em definitivo, nós não fazemos senão buscar o Amor. Mas, o mais frequente, nós não o buscamos ali onde ele está porque o Amor não pode jamais estar na razão. O Amor não pode jamais ser razoável ou então não é o Amor.

O Amor não se pode vivê-lo de outra forma senão no presente, na magia do instante presente. E esse Amor Vibral não depende de nada além do que todos nós somos, além de nossas projeções, de nossas falhas.

E posso dizer também que o Amor é um Presente porque é a mais bela das coisas que vocês podem viver. Então eu os chamo a se definirem e a se situarem porque o Fogo Celeste, assim como chamou MIGUEL, é Amor.

Ele vem restituí-los a vocês mesmos. Ele vem restituí-los à sua Eternidade, à sua Alteridade e a essa Indizível Alegria que eu já tive ocasião de exprimir, numerosas vezes, entre vocês.

O Amor se autossustenta dele mesmo. Ele não depende de nenhuma circunstância, de nenhuma satisfação de qualquer desejo que seja. Ele nasce em vocês e ele nasce de vocês, em seu Templo, em seu Coração. O Amor é Graça. Ele é florescência e plenitude.

E a fonte do Amor, é claro, não pode ser senão você mesmo. Todo Amor que não nasce de você mesmo, por você mesmo e em você mesmo, não é o Amor, mas sua falta.

Então é claro, tendo esquecido nossa própria natureza quando encarnamos, nós temos tendência a criar um amor que se projeta através das ligações, quaisquer que sejam, através de algo que nos agrada. Mas esse amor não é o Presente do Amor porque ele se situa na satisfação de alguma coisa. Ele se situa em um projeto. Ele se situa no estabelecimento de um objetivo.

Esse objetivo sendo, por natureza, deslocado no tempo ou, em todo caso, na perpetuação do que é vivenciado no instante presente, é, portanto dependente do tempo, que isso seja para um filho, uma profissão, uma relação amorosa.

As diferentes experiências que vocês talvez puderam viver tem-lhes feito se aproximarem da natureza do amor que não depende de nada mais do que todos nós somos. É desse Amor que eu falo.

E esse Presente de Amor é o mais belo dos presentes que vocês possam se conceder na condição, é claro, de não vê-lo em outra parte senão no instante presente, em outra parte senão na Alegria e no Samadhi.

O que quer dizer, por dedução, que todo amor humano, que todo amor que vocês projetam sobre um objeto, sobre uma ocupação, em definitivo, não é verdadeiramente o Amor.

Nós lhes exprimimos durante todos esses anos que o Amor era o Fogo do Coração, que era uma Vibração e que era um estado não ordinário embora não extraordinário. Não ordinário porque a maior parte de nós perde a realidade.

Portanto, o que eu quero fazê-los interrogar, é se perguntarem realmente qual é sua meta, qual é seu objetivo, além das lembranças, além das memórias.

Qual é seu motivo?
O que vocês buscam?
O que vocês esperam?


Geralmente o Amor é um ideal. Mas então esse ideal jamais atingido vai tentar ser aproximado pelos conhecimentos, pelas práticas. O que quer que vocês façam, o que quer que vocês empreendam, se isso não está instalado no instante presente, não pode haver Amor. Não pode haver senão desejo, projeção e fuga. Fuga de quê? Justamente desse Amor.

Porque esse Amor, que é o verdadeiro Amor, não dependerá jamais das satisfações desta vida que nós temos experimentado. Ele não dependerá jamais de um filho, de um familiar, de uma ocupação ou de qualquer satisfação.

O Amor não é simplesmente um prazer: ele é, lembrem-se, o que nós somos. E viver isso, uma vez, em totalidade, não pode jamais fazer de vocês alguém que era como antes ou como na véspera, mas um novo homem ou uma nova mulher. E o que vem é, realmente, Amor.

Muitos de vocês têm vivido experiências, que seja no Fogo do Coração, com o Manto Azul da Graça ou com a Onda da Vida, que os têm conduzido a viver os Samadhis ou os Êxtases, ou mesmo Shantinilaya, assim como eu exprimi.

Então, o que vocês querem? Ser esse Amor ou vocês querem possuir esse Amor? Isso não é verdadeiramente a mesma coisa. Qual é seu objetivo? Quem são vocês?

Mais do que nunca os elementos que se mobilizam, em vocês, como sobre a Terra, vão levá-los a se colocarem e a colocar a vocês essa questão e não para aí colocar um resposta toda feita (resultado de suas cogitações), mas sim para situá-los através de sua Vibração ou de sua consciência.

Retenham que o Amor não poderá jamais ser amanhã e muito menos ontem. Ele só pode ser quando vocês estão liberados, justamente, do ontem e do amanhã.
Em definitivo, nós lhes temos dito: há somente o medo ou o Amor.

Como vocês querem ser Amor se vocês estão no medo? Como vocês querem reivindicar essa procura de Amor (que é o que todos nós somos) e deixar um medo qualquer aparecer?

O Amor não conhece o medo. O medo não conhece o Amor. Eles estão muito exatamente em oposição porque o medo é resultado do passado. Ele é resultado de um receio do futuro. Enquanto que o Amor não conhece nem passado, nem futuro.

Isso está bem longe, é claro, do amor tal como todos nós podemos defini-lo em nossas relações, em nossas interações, em nossas ocupações.

O Amor não é uma satisfação. O Amor não é um objetivo. O Amor é o que nós somos, realmente.
Então, como nós lhes dissemos, é ou o medo, ou o Amor. E, cada vez mais, isso vai lhes aparecer como a única verdade possível.

Todo o resto, todos os conhecimentos, toda a história, todas as buscas são vãs porque nenhuma busca poderá fazê-los descobrir o Amor. Então, é claro, o humano, em um corpo, é muito forte em imaginar e crer que o amor vai vir do exterior, que se vai conquistar o Amor, que ele é resultado de um conhecimento, qualquer que ele seja. É falso.

Mais do que nunca vocês vão verificá-lo por vocês mesmos. O Amor não pode nascer de outra coisa senão do que vocês São e esse Amor se traduz pelo que eu chamei Shantinilaya.

É claro, as experiências do Samadhi e dos diferentes Samadhis os fazem se aproximarem disso, de maneira mais ou menos intensa e com mais ou menos acuidade. Mas vocês não podem pretender ser Amor e ser medo. É um ou o Outro. Vocês vão constatá-lo por vocês mesmos.

O Amor não tem necessidade de qualquer justificativa, de suas vidas, de seus objetivos ou de suas histórias. O Amor é independente de qualquer história, de qualquer projeção: ele nasce de vocês mesmos e por vocês mesmos.

Dito de outra forma, há somente vocês que podem atravessar essa porta e para isso, efetivamente, é necessário se Abandonarem, Abandonar o Si. Quaisquer que sejam os critérios morais ou sociais que vocês possam adotar em suas relações, se vocês não se Abandonam, vocês não podem viver o Amor.

Vocês projetam o Amor, mas vocês não o vivem. Assim, os testemunhos são incontáveis. Que seja, como eu disse, pela Onda da Vida ou Pelo Canal Mariano ou pelo Fogo do Coração, tudo isso são convites para ser Amor.

O Amor não é ser gentil com as pessoas que os rodeiam. O Amor não é estabelecer relações que vocês possam qualificar de justas, pois elas podem ser muito injustas, exatamente, para aqueles que estão diante de vocês.

E o Amor, ele será sempre justo e ele não depende de nenhuma de suas concepções, de suas ideias, de seus pensamentos. É um estado: essa Infinita Presença, essa Última Presença, esse Samadhi e essa Paz extraordinária que eu demonstrei em minha vida porque eu era Amor.
Então é claro, aqueles que não o vivem podem qualificar isso de heresia, de estupidez e, de seu ponto de vista, eles terão razão porque de fato vocês não podem julgar pela medida do que vocês vivem e somente disso. Portanto, se vocês não vivem o Amor, se vocês estão instalados no medo, vocês vão chamar isso de uma ilusão, algo que é inacessível, algo que não lhes concerne.

As circunstâncias deste mundo, como vocês o sabem e o vivem, são particulares. Vocês chegam ao fim de um ciclo. No Oriente, nós chamamos isso a Kali Yuga que vai ser substituída pela Satia Yuga, uma outra dimensão que não tem nada a ver com o medo, que não tem nada a ver com algo a buscar. Porque a Satia Yuga é a Idade do Ouro. Ela é multidimensional. É o retorno à Unidade, à Plenitude, que não depende, exatamente, de nenhuma circunstância, de nenhuma privação e, sobretudo de nenhum medo.

Então, não julguem, quaisquer que sejam os elementos que tenha a viver esta Terra, a mesma coisa pode ou gerar o medo, ou estabelecê-los no Amor. Porque, como isso foi dito, o que se passa fora se passa dentro e não há fora, não há dentro, para o Amor. Ele está aí, ou ele não está aí. E isso não é uma punição. Não há distância senão aquela que vocês podem colocar entre vocês e a Verdade.

As circunstâncias deste mundo, pelo fato da liberação da Terra e do Sol, os Liberam também. Mas ser Liberado, é antes de tudo, ser liberado dos medos e do medo, das ilusões, do conjunto dos apegos, porque o Amor é Livre e Liberdade. Vocês não podem estar apegados ao que quer que seja e ser Amor.

Para vocês saberem. Para vocês verem. Não com o olho do intelecto, mas profundamente: com o olho do Coração.

Qual é seu objetivo? Não amanhã, mas aí, agora, imediatamente.
Vocês se consideram ser a consequência de seu passado, de seus traumatismos, de suas feridas? Vocês estão submetidos a isso?
Aí, no instante presente, há somente o Amor.
Reflitam sobre isso. Não simplesmente com sua cabeça, mas aí, em seu Coração.

O que é que se opõe, agora, a ser esse Amor senão suas próprias viagens no passado ou no futuro?

Se vocês se abstraem do que vocês creem, se vocês se abstraem de sua pessoa, então o Amor está aí, mais do que nunca. Através de nossos contatos, nós lhes oferecemos isso. E vocês oferecem isso. Porque nossas Comunhões não são simplesmente experiências sensacionais ou extraordinárias, mas bem mais, a possibilidade de abandonar toda ilusão, todo sofrimento e todo medo.

Então é claro, a pessoa que vocês são vai lhes dizer: “mas, há obrigações, há experiências que têm sido vivenciadas ou que são para viver, há medos”. Vocês são isso? Cabe a vocês verem. Mas vocês não podem ser o medo e o Amor.

O tempo das experiências está concluído. Muitos de vocês tiveram a oportunidade de provar as Vibrações, a Luz Vibral, o Fogo do Coração, o despertar das Coroas, a Onda da Vida, o Manto Azul da Graça. Mas lhes é necessário agora se posicionarem e isso, de maneira irremediável, definitiva e total. Esse é o Apelo da Luz. Ele não vem obrigá-los ao que quer que seja.

Esse Apelo, que precede o Apelo de Maria, vem apenas lhes pedir para vocês iluminarem vocês mesmos. Além de qualquer comunicação com seus Irmãos e suas Irmãs, além de qualquer de suas relações.

Lembrem-se: nós repetimos muito frequentemente que vocês São Amor.
Então o que é que pode se opor para viver o que eu vivenciei em minha última encarnação? O medo. Não há outro elemento.

O medo da perda. O medo do desconhecido. O medo de viver sofrimentos. Não há nada mais do que isso. Mas esses medos não estão inscritos no instante presente. Eles apenas traduzem o que vocês nomeiam memórias ou projeções que não podem vir senão da personalidade e não do que vocês São.

Então é claro, enquanto vocês não tiverem vivenciado, isso parece inapreensível, totalmente longe de suas vidas em encarnação. E o mental encontrará sempre desculpas para dizer que vocês não são dignos, que há muitas feridas, muitos pesos, muitos medos, muitas interferências. Mas são falsas desculpas.

O Apelo da Luz, o Apelo de nossas Presenças, vai se tornar tão intenso e tão denso que vocês não poderão mais fingir nos ignorar ou fingir nos buscar enquanto nós já estamos em vocês.
Mais do que nunca a vida, aqui mesmo, sobre a Terra, vai lhes pedir para se declararem; medo ou Amor. Paz ou apreensão. Shantinilaya ou a raiva. Shantinilaya ou a dúvida. Shantinilaya ou fugir não sei para onde.

Todas as circunstâncias de suas vidas, quaisquer que elas sejam, são destinadas somente a colocá-los face a isso.

Eu os lembro que o conjunto da humanidade, de nossos Irmãos e de nossas Irmãs quer eles o queiram ou não, serão Liberados, mas as circunstâncias dessa liberação serão profundamente diferentes e nós contamos com vocês enquanto Libertadores da Terra.

Não procurem compreender porque há medo. Não procurem saber de onde vêm esses medos. Eles fazem parte da encarnação, para cada Irmão, cada Irmã. Nós todos temos sido os mesmos, desde séculos, desde milênios, atados, justamente, pela privação do Amor.

Hoje, o Amor está aí. Portanto, cumpre somente a vocês não mais manterem, justamente a vocês mesmos, não mais acreditarem no que quer que seja, não mais buscarem o que quer que seja, mas de Serem esse Amor. Não pela vontade, não por uma compreensão, mas simplesmente saindo de todo passado e de todo futuro.

É claro, as circunstâncias deste mundo, nós não lhes escondemos, vão tornar-se muito particulares e nós sabemos todos também que é nos momentos às vezes os mais difíceis, que as resistências caem, que tudo o que nós mantínhamos, e que nos tinham, e que desaparecem, nos tornam Livres.

O Amor é Liberdade e não confinamento em um contexto. A Liberdade do Amor é o presente do Amor. Ele está aí. As Portas foram abertas. A Terra foi Liberada. O Sol foi Liberado.

Nós estamos cada vez mais próximos de vocês e nós estamos aí, justamente, para testemunhar o Amor, como vocês São o testemunho do Amor.

Tudo está em vocês, porque o mundo está em vocês, porque o criado está em vocês, porque eu estou em vocês. Mas para isso é necessário cessar de acreditar ser simplesmente essa vida, é necessário cessar de acreditar que vocês vão poder se alimentar de Amor mantendo simplesmente essa vida, mesmo no contexto de uma vida que vocês poderiam chamar bem preenchida em qualquer área que seja. O Amor não tem o que fazer de tudo isso.

O Amor preenche Tudo, na condição de esvaziar todo o resto, tudo o que é medo, tudo o que é o programa de vida de encarnação. Vocês todos sabem que vocês não são o que nasceu e o que morrerá um dia. Enquanto vocês acreditam que vocês devem capturar o Amor, vocês não são o Amor.

O Amor não se captura, ele é Livre e sejam vocês mesmos Livres.
É claro, não há nem responsabilidade, nem culpabilidade, mesmo do que lhes foi exposto por alguns Anciãos, referente a essa Kali Yuga e esse confinamento. Mas, hoje, é necessário ousar, como disse o Comandante (ndr: O.M. Aivanhov), sair da prisão e não se sai da prisão de outra forma a não ser vendo a prisão.

O Apelo da Luz, o Fogo Celeste, O Apelo de MARIA, a Liberação da Terra e a Ascensão da Terra, não são nada além da tomada de Consciência da Liberdade, da Natureza Essencial do que É A Vida, quer dizer Amor e Luz.

Mas não o Amor e a Luz que vocês desejariam (através de um conhecimento ou uma prática), mas o Amor e a Luz que fluem naturalmente, sem nada buscar.

Shantinilaya está aí e em nenhuma outra parte. Shantinilaya não pode resultar de nenhuma busca e de nenhuma tomada de posse do que quer que seja. Isso, a Luz vem lembrá-los. O Fogo vem lembrá-los. Os Cavaleiros estão no trabalho em vocês, antes de qualquer coisa, uma vez que o próprio mundo está em vocês.

Do medo, resulta o julgamento. Do medo, resulta a condenação de vocês mesmos. Se vocês querem ser Livres, se vocês querem ser Amor, então deixem o resto Livre. Não há compromisso ou obrigação que manter em relação a esses mecanismos da Consciência. São somente falsos pretextos e crenças.

Enquanto vocês acreditam que são tributários de qualquer circunstância que seja, vocês não estão Livres e vocês estão no medo, mesmo se vocês não querem admiti-lo. Então, torna-se cada vez mais manifesto, e muitas vezes durante seus dias, há momentos em que o medo está aí e momentos em que não há mais medo.

Nesses momentos de Paz, em que o corpo não existe mais, em que o mental não está mais presente, a Verdadeira Liberdade está aí. É necessário abandonar o Si, abandonar-se à Luz, abandonar todos os medos. Enquanto vocês consideram que existe um medo, é que vocês o mantêm, mesmo se vocês fazem de tudo para se livrarem. Mas não se livra dos medos, encontra-se simplesmente o que se É, quer dizer o Amor.

E o Amor deve resultar da Transparência a vocês mesmos na Humildade, na Simplicidade a mais total. Enquanto vocês têm a vontade de manter alguma coisa ou alguém, essa alguma coisa ou esse alguém os segurará, um dia ou outro.

Ser Amor, é viver essa Paz Suprema, o que quer que vocês façam, o que quer que vocês digam. Não esqueçam que este mundo é um sonho, uma projeção da Consciência no exterior dela mesma e que nós todos temos (mesmo se nós somos Um), sobre este mundo, um sonho diferente, uma maneira de ver diferente e vocês não encontrarão jamais um acordo durável entre dois seres em uma família, porque os sonhos são diferentes.
Mas o que sustenta o sonho é o Amor e o Amor não é um sonho.

Portanto olhem seus medos, admitam-nos, mas vocês não São isso. É isso que vem lhes dizer, com insistência, o Fogo do Céu, nossos contatos e nossas Comunhões. Nós estamos aí porque nós somos a prova viva do Amor, que vocês também São.

Portanto, mais do que nunca, o que quer que vocês façam nessa vida habitual e ordinária, façam com Amor, não no sentido de algo para fazer o bem ou para respeitar, mas bem mais porque o Amor é sua Natureza e nossa Natureza de todos, sem nenhuma exceção.

E lembrem-se que esse Amor é o mesmo, mesmo para aquele cujo medo leva a circunstâncias opostas ao Amor. É justamente a ignorância de sua própria Natureza que conduz a isso. E mesmo a ação mais terrível de um ser humano, não é, em definitivo, senão a falta de conhecimento do presente do Amor. Isso vai bem além do perdão, e ainda mais além de qualquer julgamento: é ver além da aparência, ver além da forma, ver além da história. É colocar a si mesmo na Transparência, porque sendo Transparente, não interferindo com o passado, com o futuro, com a pessoa que vocês desempenham sobre esta Terra, o Amor está aí.
É tudo isso que se desenrola agora e que vai se desenrolar de maneira cada vez mais palpável para vocês.

Vocês não podem manter um apego e ser Amor. Vocês não podem manter uma ilusão e estar em Shantinilaya. Vocês não podem mentir a vocês mesmos nem mentir a ninguém. Aí está a Ressurreição, aí está essa Transubstanciação, ela não está em outro lugar.

O Amor não se pode apropriar nem prender, uma vez que é justamente o inverso: uma dádiva e uma restituição. Dádiva de si a si mesmo, além da pessoa e do Si, Transparência total. Nada a guardar para si e em si, nada prender e nada projetar.

A Inteligência da Luz, da qual nós temos falado, tornar-se-á sua evidência a partir do instante em que sua inteligência humana não interferir mais. Não há nenhuma obrigação, não há nenhuma justificativa que faça face ao presente do Amor, mas ainda uma vez, é vocês que decidem. Ninguém pode fazê-lo em seu lugar.

O que vem é o justo retorno da natureza das coisas, da natureza dos mundos, da natureza da Vida, da criação e do incriado. Nada além. Nenhuma ilusão poderá prender, nenhum efêmero poderá se manter, no presente do Amor. É a única questão que fica para se colocar. Não é mais uma escolha, mas um posicionamento: vocês São Amor, vocês realizam o que vocês São, ou vocês persistem no medo e nos apegos. Vocês persistem na satisfação dos desejos, de seus objetivos, ou então vocês São Amor.

E se vocês são o que vocês São, realmente, vocês constatarão, muito facilmente, que a Inteligência da Luz e do Amor não os impede de forma alguma de continuar a viver, até o momento em que a Luz e o Fogo Celeste farão sua obra, que os reconduzirá à Verdadeira Vida, aquela que não é efêmera, aquela que não depende de nenhuma causa, de nenhuma interrogação, de nenhuma história.

De maneira cada vez mais acentuada, seus dias e suas noites vão se preencher, preencher-se de contatos, preencher-se de Alegria, tão mais facilmente quanto vocês olham os medos que se distanciam, os apegos que desaparecem.

Vocês estão em um sonho coletivo e cada um tem seu sonho.
Mas o sonho coletivo, como vocês o sabem, está ligado a um confinamento em que tudo foi pensado, regido em seu lugar e onde a palavra mestre é ausência de Liberdade.
Porque definitivamente, vocês são Livres, sem Amor?

A única Liberdade é o Amor. A única Liberdade é Shantinilaya. Não há outra.
O que quer que vocês realizem, com felicidade, vocês não estão Livres. O que quer que vocês tornem perfeito, vocês não estão Livres. Só o Amor dá a Liberdade, porque a Liberdade é Dádiva do Amor.

Então, bem além de minhas palavras, bem além de suas interrogações, de seus questionamentos, eu lhes direi: ocupem-se do essencial, quer dizer do que vocês São. Todo o resto decorrerá.

Não haverá mais espaço e lugar para o medo. Não haverá mais espaço e lugar para a menor interrogação.

A satisfação será permanente em meio à Infinita Presença e o Absoluto. Vocês viverão que vocês não São nem esse corpo, nem essa carne, nem essa pessoa, não os rejeitando, mas sim os aceitando totalmente.

Aí está a Ascensão, aí está o Fogo do Coração e o que ele vem realizar, com sua concordância. E isso é Alegria.

Ao contrário, a resistência à sua própria Natureza, a negação do Amor, através da manutenção de um poder, os remete ao medo.

A Autonomia, a Liberdade são o Amor, não é pelas circunstâncias de vida agradáveis ou desagradáveis. Não é ter a certeza de prever o que vai se passar amanhã, de ter o que comer, de ter um teto, porque tudo isso não dura. Mais do que nunca as circunstâncias inabituais desta Terra vão conduzi-los a vivê-lo.

Enquanto vocês quiserem prever o medo está presente. Enquanto vocês quiserem antecipar, o medo está presente.

O Amor é Dádiva e Abandono. Vocês não podem viver o Amor enquanto existe uma outra coisa além do Amor. Mas o Amor lhes permite viver tudo.

É esse o Apelo da Luz, o Apelo de Maria, o Apelo do Manto Azul da Graça e da Onda da Vida, que os conduz, talvez, para alguns, a viver estados de êxtase indizíveis. É a única escolha que é, eu os lembro, um posicionamento. Todo o resto é somente acessório e fútil, mesmo que esse acessório e essa futilidade devem também chegar a seu fim. Mas cabe a vocês definirem a prioridade e o que é importante e essencial para vocês.

O Fogo Celeste, logo que aparecer em seus Céus, será muito tarde para se colocar esse gênero de questão, esse gênero de interrogação. É agora que isso deve se realizar porque, como vocês o sabem, enquanto Ancoradores e Semeadores de Luz ou então enquanto Libertadores, pela Onda da Vida que vocês vivem, tudo isso se desenrolará agora para vocês.

O medo é resistência, é ilusão, porque está inscrito em meio ao efêmero, desse corpo e dessa vida.

O Amor é a Verdadeira Vida, além desta vida. O Amor não é uma sequência lógica de encarnações, ele é o que vocês São quando vocês são Livres.
O Amor é a Liberdade.

Então para lhes dizer: Vocês são Livres? Vocês são Autônomos? Vocês Amam?
Enquanto vocês não veem em cada outro (que seja seu filho ou o pior dos assassinos), a mesma coisa, não há Amor, há separação e há medo.

É um desafio porque, é claro, para muitos Irmãos e Irmãs encarnados, ter vivenciado algumas experiências pôde conduzir a um confinamento espiritual, como se vocês quisessem esconder sua Luz no interior de vocês.

Hoje, é tempo de abrir tudo isso, é tempo de não mais se apropriar, é tempo de tudo dar.
Quando o Fogo Celeste estiver aí, vocês não poderão mais realizar isso, será muito tarde, mesmo que vocês estejam todos Liberados.

Eu lhes falei, há algum tempo, da alma, da atração da alma para a matéria ou para o Espírito. Eu lhes falei de Shantinilaya. Eu lhes falei de meu caminho que não é um caminho.

Lembrem-se de que não há caminho para o Amor, não há distância, cabe a vocês saber se vocês querem estar em coincidência, em adequação com o que vocês São, na Eternidade e não mais ser o que vocês creem ser no efêmero.

Então, seja alguns Anciãos ou aquele que intervém mais recentemente, sejam outras Estrelas, nós todos lhes temos trazido, cada um de nós, segundo nossa vivência, aproximações talvez diferentes, mas que levam sempre ao mesmo ponto, quer dizer ao Amor.

Vocês tiveram, como foi dito, o conjunto dos elementos, para viver, para Vibrar ou talvez para compreender, mas lhes é necessário ir, hoje, além de tudo isso, além da compreensão, além da experiência. É necessário se instalarem no que vocês São. É claro, para muitos isso pode representar uma espécie de luto.

A Ressurreição, eu os lembro, passa pela Crucificação, a perda e o Abandono de todas as ilusões, de todos os sofrimentos, de todos os medos, das histórias.

O Amor é Livre, ele não pode estar acorrentado ao que quer que seja ou a quem quer que seja. E, para isso, é necessário Amar o conjunto, não fazer diferença ou colocar distância entre seu próprio filho e o pior dos assassinos. O que não é uma concepção, nem uma maneira de ver, porque o amor é o mesmo, realmente.

Somente a moral, o medo, sua história pessoal, pode conduzi-los a crer no inverso ou a experimentar o inverso.

Então, como CRISTO disse: “Amem-se Uns aos Outros, como eu os Amei”, quer dizer na Liberdade, na Autonomia, no Respeito, além de qualquer noção social, moral ou religiosa. É necessário se liberarem de todos os pesos e de todos os grilhões, não os abandonando, mas os Transcendendo. E para isso, é necessário estar plenamente no instante presente. É necessário não depender de nenhuma circunstância, de nenhuma ligação, de nenhuma condição e isso vai se tornar cada vez mais fácil, a partir do instante em que vocês o aceitem.

Assim é o presente do Amor, porque o Fogo Celeste, como disse o Arcanjo MIGUEL É Amor e nada mais.

Somente o olhar efêmero pode aí ver, justamente, a destruição do efêmero.

Mas segundo aí onde vocês estão localizados, segundo seu olhar, segundo (como diria BIDI) seu ponto de vista, o mesmo acontecimento não será vivenciado da mesma maneira, mesmo se a conclusão é a mesma.

Ser Transparente, é Ser Amor, é não mais querer nada além do que ser isso, mesmo se todo o resto pode se conduzir ao seu fim. Não é o mesmo ponto de vista, ainda uma vez.

Lembrem-se que, nos tempo que vêm, o que quer que seus olhos lhes deem a ver, mesmo o mais terrível, o que quer que seu mental lhes dê a pensar, mesmo o mais terrível, tudo isso não são senão ilusões. Mas se vocês permanecem em uma ilusão, é claro que vocês a sofrerão e o medo estará ali. Mas se seu olhar é outro, se vocês tornam-se Transparentes, então vocês viverão a Paz e o Amor.

Eis o que eu tinha a lhes dar enquanto estrela AL. Eu deixarei lugar, para seu Alinhamento, com o arcanjo MIGUEL que estará de volta com vocês em acompanhamento.

Não se esqueçam que o Amor é Liberdade, não a liberdade que vocês planejam em relação às suas obrigações, mas a Liberdade que confere a Paz Suprema.

Permitam-me Comungar ao seu lado. Será a minha maneira de manifestar o Amor e a Graça em vocês.

Vivamos isso, se vocês o quiserem.

... Compartilhando a doação da Graça ...


Eu os amo.

Até breve


Mensagem de MA ANANDA MOYI no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1558
18 de agosto de 2012
(Publicado em 19 de agosto de 2012)
Tradução para o português: Ligia Borges
http://minhamestria.blogspot.com/

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