Vem,
Te direi em segredo
Aonde leva esta dança.

Vê como as partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.

Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.

Jalal al-Din Husain Rumi - Poema Sufi

Faltam-te pés para viajar?

Viaja dentro de ti mesmo,

E reflete, como a mina de rubis,

Os raios de sol para fora de ti.

A viagem conduzirá a teu ser,

transmutará teu pó em ouro puro.

Morgenstern?! Ao final do Blog!


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

MA ANANDA MOYI - 31 de outubro de 2012 - Autres Dimensions


Eu sou MA ANANDA MOYI. Vivamos um tempo na Comunhão e na Graça do Amor.

... Compartilhamento do Dom da graça ...

A minha vinda entre vocês, inscreve-se, esta noite, no quadro da Vibração que eu porto, como Estrela AL, e como Oficiante do Manto Azul da Graça. Eu não farei um grande discurso, mas eu vou, através da Vibração de AL e a Vibração da Graça, dar-lhes certo número de frases. Estas frases vão corresponder muito precisamente a isto: O ego será sempre uma questão. A resposta, ela, está sempre no nível do Ser. Através de cada enunciado, a Luz Vibral de AL e do Manto Azul da Graça será eficiente e ativa, em vocês.

O ego inscreveu-se sempre no fazer. O Ser é a única coisa que se acompanha do exato oposto: nada fazer. O ego está inscrito em permanência na ação e na reação, bem como na adaptação. O Ser é a Graça personificada, além da pessoa. O ego é resistência. O Ser é facilidade. O ego precisa ver. O Ser está muito além de todo ver. O ego está sempre em movimento. O Ser é o não-movimento.

Viver, tanto diz respeito ao ego como ao Ser. A vida do ego sempre precisa de justificativas e de explicações. A vida do Ser é evidência e Silêncio. O ego inscreverá sempre a sua ação em uma sequência lógica, onde o ponto de referência é sempre ele mesmo. O Ser abstém-se de qualquer referência e o ponto de vista é indiferente a não importa que ponto de vista, sem qualquer diferença.

Do ego ao Ser, só existe a distância que é concebida pelo próprio ego. Do Ser ao ego, há coincidência e Alegria. O ego dependerá sempre de alguma outra coisa. O Ser não depende de mais nada além do que ele É. O ego age e faz, no mundo das aparências e das causas. O Ser não age, mas Irradia,  porque esta é a sua Natureza.

O ego é alimentado pela experiência. O Ser é alimentado pela Essência. Nenhuma experiência leva à Essência. A Essência põe fim a toda experiência.

Descobrir o Ser é não mais ser afetado por qualquer circunstância, por qualquer evento. O ego é ausência de Paz. O Ser é Paz. Nos tempos e instantes em que o Ser coletivo aparece, o ego desaparece, mesmo que ele não o deseje. O Ser, além da resposta, para além de toda evidência, é satisfação, Alegria e Plenitude. O ego é inquietação. O Ser é segurança.

O ego passa e morre. O Ser é estabilizado. O ego crê controlar e dirigir. O Ser não dirige nada, não controla nada, mas deixa o que ele É, Ser, por ele mesmo e dele mesmo.

O ego ama por convicção ou interesse. O Ser não tem que amar, visto que essa é a sua Natureza, a sua Essência e sua única justificativa.

O ego dá um sentido de identidade e de propriedade. O Ser não pode ser limitado a uma identidade ou a uma propriedade. O ego recusa o efêmero, ao passo que ele o é. O Ser observa o efêmero passar e não é de forma alguma afetado.

No momento em que o Fogo ardente do Amor vem colocar-lhes a questão do ego ou do Ser, ninguém poderá ignorar as duas respostas possíveis: a recusa ou a aceitação. O ego não pode pensar em desaparecer. O Ser não está envolvido, nem na aparição, nem no desaparecimento. O ego pega vocês pela barriga ou pela cabeça. O Ser pega vocês pelo Coração e pelo Centro e os torna Livres.

O ego é a ignorância de Ser. O Ser conhece perfeitamente o ego. O ego é uma máscara que se adapta ao ambiente. O Ser é Permanência, qualquer que seja o meio ambiente. O ego é atraído pelo conhecimento, visto como apropriação. O Ser é o Conhecimento, independente de todo saber. O ego se vive por contraste e comparação. O Ser se vive por Amor, sem condição e sem limite.

A única escolha é esta: Ser ou ego, dar ou pegar, dar-se a si mesmo, ou se levar pelo Si.

O ego permanece um sorriso circunstancial. O Ser é o sorriso permanente do Coração, não necessitando da aparência do rosto.

O ego sempre expressará a resistência à evidência. O Ser sempre expressará a Alegria do Abandono.

O ego defenderá sempre o seu próprio ponto de vista. O Ser não tem nada a defender, porque a sua Presença é a sua própria defesa.

O ego terá sempre sede. O Ser é pleno e não terá jamais sede.

O ego é mutante. O Ser é fixo.

O ego não poderá jamais viver o Instante Presente. O Ser não conhece nada diferente do Instante Presente.

O ego busca sempre mostrar-se e demonstrar. O Ser não tem nada a mostrar, apenas a Ser.

O ego não conhecerá jamais a Vibração do Amor. O Ser é a Vibração do Amor.

O ego manifestará sempre uma densidade exagerada. O Ser não conhece a densidade.

O ego é afetado. O Ser não pode ser afetado.

O ego buscará sempre um ponto de comparação, uma escala de medição. O Ser não compara jamais nada e não tem nada a medir porque o Amor não se mede.

O ego serve-se do olho, físico ou sutil. O Ser não precisa de qualquer olho para ver. O ego, vendo, verá sempre o que é bem e o que é mal. O Ser não pode ver o bem ou o mal, porque ambos pertencem ao ego.

O ego tem necessidade de ser satisfeito. O Ser É a satisfação.

O ego quererá sempre ter razão, mesmo reconhecendo seus erros. O Ser não tem o que fazer de estar certo ou errado, porque estar certo ou errado, exprime-se apenas no seio do ego.

O ego é a marca deixada pela ausência de Amor, percebido e vivido. O Ser não pode conhecer um amor exterior.

O ego está sujeito aos caprichos do tempo, dos pensamentos e das emoções, das lembranças. O Ser é franqueado (livre) de toda causalidade.

Até o momento, o ego e o Ser eram colocados em paralelo, eram justapostos. Dentro de algumas horas de seu tempo, o Ser e o ego não poderão mais ser justapostos, a consciência estará no ego ou aquela do Ser. O ego está sempre relacionado aos sentidos e aos sentimentos de uma história e de acreditar ser uma pessoa. O Ser não concerne ao que vocês são pessoalmente, mas ao que vocês São, em Verdade, e comumente.

Abrir-se ao ego é abrir-se à alternância, aos altos e baixos. Abrir-se ao Ser, é não mais viver alternâncias: estar, ao mesmo tempo, em cima e embaixo, como nem em cima, nem embaixo. O ego só conhece o prazer efêmero, que ele conquista por lutas. O Ser só conhece a Alegria Eterna, o que não resulta de qualquer luta.

Até agora e antes desse tempo, o ego poderia confundir-se com o Ser, mas o Ser não pode jamais confundir-se com o ego. Doravante, o ego verá o Ser, face a face e à distância, a fim de, claramente, identificar-se a si mesmo no sentido de uma identidade ou no sentido de uma perenidade. O ego sente-se sem fim e faz de tudo para evitar o fim.

O Ser não se conhece sem fim e, portanto, não procura por nada. O ego serve-se sempre da projeção. O Ser não conhece qualquer projeção. Doravante, o ego verá o Ser, como o Ser verá o ego, cada um, como em toda parte, tanto de maneira íntima, quanto de maneira desvelada.

Ver além dos olhos e de toda visão, o que vocês São ou o que vocês tendem, pelo Abandono ou pela resistência, coloca-os no face a face, muito além do simples jogo da sombra e da Luz porque o Ser sabe que nenhuma sombra pode ser tangível na Luz. Sozinho, o ego vê as zonas de sombra e quer trazer para lá a sua própria solução. O Ser deixará a sombra resolver-se por si mesma, pela ação do Ser que não faz nada, pela ação da Luz, em si mesma.

O ego se sente Luz e a reivindica. O Ser É Luz e não tem nada a reivindicar ou a mostrar. O ego fará sempre de tudo par evitar ter que se ver. O ser não tem nada para ver, como nada para demonstrar porque isso É. O ego não É, mas ele o pensa. O Ser É, sem o pensar, sem o ver, mas pela proximidade e imediatismo. E o mais importante, o testemunho do ego é o jogo daquele que age. O testemunho do Ser é a Paz Suprema.

O ego cultivará sempre o antagonismo e a suposição. O Ser não cultiva nada, porque ele é Evidência e Permanência.

A diferença entre o ego e o Ser decorre simplesmente do que a alma dá a tocar: ou a alma tem sede de matéria, ou alma tem sede de Luz. A sede de matéria é um desejo sem fim, uma busca frenética. O Ser estranha a tudo isso. Assim, nestes tempos, o ego conhece e conhecerá a agitação. O Ser conhece e conhecerá a pacificação. A alma, que recebe a Luz, pode queimar e desaparecer ou resistir, para fortalecer o ego.

O tempo é o tempo do Ser, porque a Luz está oficiando, porque a Luz Real (não a que é visível aos olhos, mas a que ilumina a consciência) emerge. O ego pretende procurar a Luz. O Ser não pretende nada, ele É a Luz.

As condições da Terra a chamam a Libertar o seu Ser profundo e real. Vocês que estão sobre a Terra, ela os chama, da mesma forma, a deixar persistir o ego ou a deixar aparecer o Ser. Que o Ser viva o Si e a Unidade ou o Absoluto, é a mesma Alegria, a mesma Paz. O ego não pode pretender esta Paz e esta Alegria. O ego conhece sempre uma frustração ou outra. O Ser é estranho à frustração. O ego é vazio e se acredita pleno. O Ser é pleno, mas se sabe vazio deste Mundo.

Minhas observações desta noite encontrarão ressonância e eco, ou não, segundo o local de onde vocês me escutaram ou de onde vocês me escutarão. O Ser reconhece a essência, para além do significado das palavras. O ego só pode tentar rejeitar ou discutir.

A vibração da alma é um Fogo. Este Fogo pode alimentar a matéria ou alimentar a Luz. Alimentar a Luz, transmuta a matéria. Alimentar a matéria, não cria qualquer transmutação. Uma e outra, matéria e Luz, foram mescladas.

A alma que recebe a Luz tem por objeto distinguir e dar a viver e a ver o ego e o Ser, de modo que, em algum momento, nenhum habitante da Terra possa esconder-se atrás do ego, alegando que ele não sabia. O que é tornado consciente, de uma maneira ou de outra, não pode mais ser ignorado, nem deturpado.

Sigam além do sentido das minhas palavras e impregnem a sua alma nestas palavras. E se vocês forem capazes disso, deixem estas palavras agirem em vocês, além de seu sentido e significação, realmente na Radiação e na Vibração que eu lhes trouxe.

Irmãos e Irmãs, Sementes Estelares, nada pode manchar a autenticidade do Ser, só o ego acreditou nisso, mas não se culpem. O ego será sempre culpado. O Ser, ele, é Liberdade. O tempo que vem e que corre é o da Maturidade, da Liberdade, da Verdade.

Eu sou MA ANANDA MOYI. Pela Vibração de AL, eu saúdo, em vocês, o Ser. Na alegria do Amor, eu lhes digo, então, até uma próxima vez.

Permitam-me depositar, nos seus ombros, o Manto Azul da Graça.

Até logo.

... Compartilhamento do Dom da graça ...


Mensagem de MA ANANDA MOYI no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1670
31 de outubro de 2012
(Publicado em 01 de novembro de 2012)
Tradução para o português: Josiane Oliveira - http://fontedeunidade.blogspot.com/
http://minhamestria.blogspot.com/

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