Vem,
Te direi em segredo
Aonde leva esta dança.

Vê como as partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.

Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.

Jalal al-Din Husain Rumi - Poema Sufi

Faltam-te pés para viajar?

Viaja dentro de ti mesmo,

E reflete, como a mina de rubis,

Os raios de sol para fora de ti.

A viagem conduzirá a teu ser,

transmutará teu pó em ouro puro.

Morgenstern?! Ao final do Blog!


terça-feira, 13 de novembro de 2012

PHILIPPE DE LYON – 10 de novembro de 2012 - AUTRES DIMENSIONS


 

 Eu sou o Mestre PHILLIPPE DE LYON e intervenho, permitam-me, enquanto Melquizedeque da Terra. Irmãos e Irmãs, vivamos um momento de Amor e de Paz.

… Partilha do Dom da Graça …
O que o Conclave dos Anciãos me encarregou de vos dizer deriva diretamente da minha localização no seio desta Assembleia dos Anciãos.

A matéria, a consciência da matéria, e a consciência do lugar em que vocês estão, está inscrita segundo um princípio de resistência e oposição chamada ação-reação. Tudo que ocorre neste mundo, aí onde vocês estão, estará sempre submetido à ação-reação que é o princípio do confinamento.

A ação-reação exprime-se pela resistência, ou a não resistência, a tudo o que pode ocorrer e suceder no seio deste mundo. O lugar da vossa consciência, onde ela estiver, vai traduzir-se sempre pela possibilidade de ação ou de reação no seio deste mundo, como a possibilidade de não reagir enquanto estando ativa. É sobre isto que vou tentar desenvolver o que tenho a dizer-lhes.

O CRISTO disse: quando te baterem, oferece a outra face. O que pode parecer, para a personalidade, como um ato de submissão, ligado a uma Predação, pode ser explicado por uma fraqueza, ou, ao contrário, por uma grande coragem.

Esta coragem não tem ligação com a ação-reação deste mundo mas com aquilo que chamarei uma espécie de força d'alma ou d'espírito. Este mundo está construído sobre a resistência e oposição. Àquilo a que se opuserem, na vossa vida, vai reforçar-se.

No exemplo do CRISTO, aquele que leva um soco e revida mantém, em permanência, a ação e a reação. Mesmo se há um sentimento de justiça, mesmo se há um sentimento de reparação, no seio deste mundo, o princípio da causalidade não se extingue todavia. O que quero dizer com isto, é que a tudo o que vos opuserdes, a tudo o que vocês resistirem (pelo simples fato da mobilização da vossa consciência no ato de resistir ou de opor-se), vai fazê-los encontrar, inelutavelmente, as consequências desta resistência e desta oposição. Vocês não podem, com os meios ordinários da consciência, no seio deste mundo, treinar uma modificação qualquer da percepção deste mundo.

Eu direi mais: O fato de se oporem à causalidade deste mundo vos mantém na causalidade e impede-os de viver a Graça.
A Graça, longe de ser uma demissão ou uma forma de fraqueza, seja ela qual for, consiste em viver e compreender que as leis da matéria, da materialidade a mais grosseira, como da consciência presente no seio desta matéria, não poderá, definitivamente, escapar jamais à sua condição e seu condicionamento.

O princípio de não reação não é um ato de passividade mas bem uma grande força daquele que compreendeu que resistir ou opor-se mantém aquilo que é nomeado confinamento. Aceitar este princípio, não como uma crença, mas vivendo os efeitos diretos dar-lhes-á, se isso não é já fato, a constatar que se vocês não se opõem mais, que se vocês não resistem mais ao que quer que seja da matéria deste mundo, este não pode mais ter nenhuma influência, não na vossa matéria, obviamente, mas sobre a vossa consciência, desligada desta matéria.

A não resistência e a não oposição (estender a outra face, se preferem) é a forma mais rápida, a mais direta de se extraírem das vossas próprias resistências, da resistência deste mundo, e portanto, viver o Choque da Humanidade, com a maior das facilidades.

Àquilo a que vocês se opuserem, se reforçará inelutavelmente. Oporem-se, é confrontarem-se. Oporem-se, é balizarem-se. E, nesta espécie de baliza, vocês serão sempre perdedores porque a força do número, no seio dos mundos materiais confinados, é muito mais importante que a força dum indivíduo. Nenhum indivíduo (qualquer que seja, no seio duma dada pessoa) pode atravessar as barreiras deste mundo, nem mesmo as suas próprias barreiras.

O exemplo do CRISTO foi flagrante. Toda oposição, toda contestação, toda resistência às leis deste mundo se acompanha, quer vocês queiram ou não, da vossa participação nas leis deste mundo. Viver a Graça consiste a nada rejeitar, a ninguém se opor, e a nada resistir.

A personalidade dirá sempre que deixar fazer a matéria é fonte de desordem. O que vocês querem encontrar? A ordem da consciência Unificada ou a ordem da consciência deste mundo?

Não resistir mais e não se opor faz desaparecer aquilo que vos prendia antes a atenção. Assim, não mais resistir e não mais se opor, é certamente, neste período, a melhor forma de descobrir a ação da Graça, em vocês, como sobre o vosso mundo, como naquele que, até ao presente, necessitava, da vossa parte, uma oposição ou uma resistência.

Retenham este grande princípio, mesmo se ele não é aparente à partida porque vocês não poderão compreendê-lo e vivê-lo senão do ponto de vista da Graça: àquilo a que vocês se opuserem, àquilo a que vocês se confrontarem, resistirá. É o princípio da lei deste mundo. Vocês não podem fazer desaparecer uma ilusão qualquer, vocês não podem fazer desaparecer o que vos incomoda, simplesmente em se opondo ou buscando uma solução. A solução, ela própria, permanecerá inscrita de acordo com a lei da causalidade e impedir-vos-á de ver a Graça diligente na não reação, na não oposição.

Então, certamente, as leis da personalidade fazem com que uma pessoa agredida esteja legitimamente no direito de recorrer à justiça ou de reagir ela própria consoante ao caso. Esta lei da causalidade (válida para tudo o que é da ordem da matéria observável, mensurável e ponderável) não concerne de forma nenhuma ao que vocês São, no seio da vossa consciência.

Cabe a vocês colocar a vossa consciência sob a égide da resistência ou sob a égide da Graça: Abandono ou resistência. Abandono ou resistência, não à matéria, mas à consciência ela própria. Enquanto a vossa ação se situar como uma adaptação a um mecanismo exterior, qualquer que seja, vocês decalcarão a vossa estratégia sobre a lei deste mundo.

A lei deste mundo não é construída senão na falta de Amor e na procura deste Amor. A lei da Graça e dos outros mundos Unificados é construída na presença do Amor e na ausência de resistência que foi nomeada: Transparência, Humildade e Simplicidade. As circunstâncias deste mundo e da Terra, ela mesma, a consciência da Terra, ela própria, mostram-lhes o que se passa nela quando os Elementos se implantam e permitem, justamente, vencer as forças de resistência.

As forças de resistência são forças confinantes, compressivas e limitantes. A Graça é sem limite, sem restrição e sem resistência. A Graça é assim Transparente. Assim, portanto, o exemplo da Terra mostra-lhes, nas fases que ela vive, estes momentos diferentes de ajustamento e reajustamento, sob a ação da Graça e não sob influência da reação.

É o mesmo em vocês: o Fogo interior, os movimentos da vossa Terra, do vosso corpo, as Vibrações do vosso corpo, os humores que os afetam ou que se manifestam, podem colocar-se sob a ação da lei da resistência, como sob a ação da lei do Abandono. A lei do Abandono vai consistir então em aceitar como inevitável, inelutável, o que se produz, em vocês como sobre a Terra. A lei da resistência vos fará entrar em oposição, em sofrimento, com respeito ao que se desenrola nos vossos Elementos, como os Elementos da Terra. Como isso foi expresso pelo bem amado João (ndr: ou SRI AUROBINDO).

O Choque da Humanidade, e suas diferentes fases, vão durar o tempo que é necessário, para vocês, a título individual, como coletivo, na indulgência da resistência ou da Graça.

O que podem talvez ter vivido, a título individual, deve viver-se, da mesma forma, a título coletivo. O trabalho realizado pela Luz, o vosso trabalho e nosso trabalho, permitiu abreviar o intervalo de tempo entre a negação e a aceitação. Fazendo, portanto, com que as fases de resistência (e, em particular, da negociação e da raiva) sejam reduzidas à sua simples expressão, tanto individualmente como coletivamente.

A resistência à Luz mantém a ilusão: a vossa como a coletiva.

A instalação da Luz, realizada pela junção entre a irradiação do Sol e a irradiação da Terra (Liberação do Sol, e Liberação da Terra), torna possível, a vocês e em vocês, a possibilidade de ver claramente o que está vigente, em vocês. Tudo o que resiste (ou tudo o que não é fluído, se preferem) não faz mais que traduzir as vossas próprias resistências. Tudo o que é fluído e fácil não faz mais que e não fará, cada vez mais, que traduzir vosso próprio Abandono à Luz.

Este mundo mantém-se unicamente pelo princípio da causalidade, da oposição e da confrontação. É um equilíbrio que aparece como dinâmico, com variações dum estado a outro (que lhe chamem alegria, tristeza, raiva ou outra). Quando vocês deixam cair um objeto nesta Terra: ele cai. Vocês não podem deixar cair um objeto, nas outras Dimensões, muito simplesmente porque não existe nem em cima, nem embaixo, nem dentro, nem fora, nem esquerda, nem direita.

Não há nenhuma razão para que um objeto exista e para que este objeto caia. Ou cairá? Em cima ou embaixo, na medida em que não há nem cima nem embaixo? É a mesma coisa para a vossa consciência, nesta altura. Vocês vão resistir ou não? Resistir a quê? À ação das resistências conjuntas deste mundo, nas suas últimas fases de oposição à Luz que se desenrolam neste exato momento? Que não são de fato da Terra (eu vos recordo, uma vez que a Terra está Liberada e aceitou a sua Ascensão), que não são de fato de vocês, individualmente, que estão presentes, mas simplesmente da persistência dos hábitos e dos condicionamentos da humanidade, através dos sistemas de controe do mental humano em decadência e através do peso dos hábitos e, sobretudo, o peso da consciência limitada ligada à matéria.

A vossa capacidade de instalação na Graça depende, unicamente, doravante, da vossa capacidade de se oporem, ou não, ao que está aí. A oposição ou a confrontação ao que está aí pode tomar, obviamente, aspectos muito diferentes e variáveis, pelo fato da expressão dum desejo que é contrário ao que se desenrola sobre a Terra e em vocês, até a impressão de controlar ou conter uma situação ou indivíduos, quaisquer que sejam.

Eu reenvio-os, para isso, ao que foi expresso repetidamente relativamente às Linhas de Predação, pessoais ou coletivas. A resistência é uma forma de Predação. O Abandono à Graça é o estado de Amor Absoluto que fez dizer o CRISTO: “quando te baterem, oferece a outra face”.

Complementando o esclarecimento do que vos disse IRMÃO K (ndr: sua intervenção de 10 de novembro 2012), é evidente que, durante este período, quanto mais a Luz aumenta (neste corpo que vocês habitam como na consciência em que estão mais ou menos ampla), mais isso se vai traduzir, nesta última fase, por resistências e oposições, não de indivíduos mas dum conjunto de indivíduos (submetidos ainda às Linhas de Predação e aos medos do desconhecido) visando a perpetuação, a continuidade duma consciência separada.

Mas como vos disse o Comandante (ndr. O.M.AÏVANHOV) e outras Estrelas: tudo está realizado, há algum tempo, sobre as outras Dimensões e descendo então até a vossa Dimensão (portanto, nós estamos também, igualmente, muito próximos, isto é marcado pelas vossas Comunhões, vossos Encontros, a diferentes níveis, a diferentes estados, da vossa consciência de vigília ou de sono). Compreender o princípio de não oposição e de não resistência fa-los-á descobrir rapidamente os efeitos do Abandono do Si e do Abandono à Graça e à Luz.

Em definitivo, os comportamentos que são os vossos (individuais como coletivos) tornar-se-ão, sob o olhar da personalidade, cada vez mais extremistas, mas eles não farão mais que traduzir (para a consciência expandida Unificada como para aquele instalado no Si) as últimas agonias a exaustão total das leis de resistência e de oposição.

As últimas fases estimulam a ruptura dum equilíbrio antigo para obter bem mais que um novo equilíbrio, a Passagem do antigo ao novo Mundo, da consciência separada à nova consciência Unificada, da pessoa ao Absoluto, da Terra de 3D à Terra de 5D, não fazem qualquer diferença. A ação dos Elementos é inclusivamente, para todos.

Simplesmente, a resistência ou a não resistência à ação dos Elementos será vivida de forma diferente,  todavia o mesmo instante final que é, eu vos recordo, a Liberdade e a Liberação. As circunstâncias do que vocês têm a viver, sejam elas quais forem (na vossa vida, nos vossos relacionamentos, no vosso corpo ou nas interações conduzidas no seio do conjunto da comunidade humana), não representam, definitivamente, senão o que se joga, ao vosso nível, a fase final da Luz estabelecendo-se, totalmente.

Resistência ou Abandono. Oposição ou não oposição. Daí derivam as consequências visíveis, em vocês, como na Terra, muito precisamente, durante este período. Isto não é função senão disso e absolutamente de nada mais. O que quer dizer que se vocês são capazes de deixar trabalhar a Luz, na totalidade, o que quer que se desenrole, isso desenrolar-se-á sempre sob ação e a égide da Luz. A matéria deve espiritualizar-se pela ação da Luz.

O que significa esta espiritualização da matéria? Alguns a nomearam Ascensão, Translação Dimensional, Despertar, Liberdade e Liberação. A matéria, tal como a conhecem, neste plano, pode ser Liberada da sua própria lei de causalidade? Certamente que não. Não há melhor forma de perceberem do que verem a diferença dos efeitos obtidos conforme vocês se opõem ou resistem, conforme vocês se Abandonam.

As circunstâncias das vossas vidas, como as circunstâncias deste mundo, face à Luz, por impregnação da Luz e estabelecimento do reino da Luz, dando-lhes a viver, muito precisamente, aí onde está a Terra, os humanos, o sistema de controle do mental humano, assim como vocês mesmos, na escala de resistência ou de Abandono à Luz.

“Oferecer a outra face” é um ato de humildade extrema mas não certamente de fraqueza. É uma grande força pois que esta grande força não vem deste mundo mas do outro lado do Véu, da Consciência que, em vocês, permite justamente a Fluidez da Unidade, a realização do Si, como a não interferência no seio das leis deste mundo.

Obviamente, quanto maior o sistema do controle coletivo do mental humano (o peso do hábito e dos automatismos) se verá desaparecer sob a ação da Luz, mais as últimas resistências desse sistema coletivo se tornam aparentes e aparentemente violentas.

Recordem-se que isso tem um tempo, em vocês como no exterior de vocês e que se vocês aceitarem, segundo o princípio da humildade, de não “ser nada”, tal como manifestei numa das minhas últimas intervenções, sensivelmente na mesma altura que a Estrela THERESA DE LISIEUX (ndr: intervenção de PHILLIPPE DE LYON de 2 de outubro 2012 e de  THERESA DE LISIEUX de 15 de outubro 2012), vocês captarão, por vocês próprios, não pelo sentido das minhas palavras mas vivendo vocês diretamente a eficácia e a eficiência.

Recordem-se: tudo aquilo a que vocês se opõem, tudo aquilo a que vocês resistem, se reforça e se alimenta da vossa oposição e da vossa resistência.
Isto é um primeiro passo, de alguma maneira, na conscientização que vocês criam, vocês mesmos, da vossa própria realidade.

A realidade da Luz é imediata: não existe latência como segundo o princípio da causalidade, o que quer dizer que o imediatismo das reações, o imediatismo das circunstâncias, mesmo, das vossas vidas, vai colocá-los face a este princípio seja de resistência, seja de Abandono.

Cabe a vocês decidir mas posso assegurar-lhes, se não foi já feito, que o conjunto das circunstâncias deste mundo, coletivas ou individuais, lhes permitirão, muito depressa, de se darem conta da diferença entre as duas. Isto concernindo também à escolha dos vossos alimentos, já que vos foi dito hoje (ndr: tema largamente desenvolvido na intervenção de HILDEGARDE DE BINGEN de 3 de outubro 2012), a escolha de vida, a escolha da vossa consciência. Vocês serão confrontados, numa espécie de causalidade imediata (devido à ação da Luz), às próprias consequências duma escolha ou doutra.

E toda escolha, em definitivo, não resulta senão da vossa capacidade de deixar trabalhar a Luz ou querer colocar a vossa consciência pessoal. Ver isto, ver a ação da Luz sobre a matéria, deixar a matéria espiritualizar-se necessita, obviamente, deixar trabalhar o Espírito, e a lei do Espírito, por oposição às leis da matéria. Vocês estão mesmo, qualquer que seja a vossa consciência, neste momento, de se darem conta, por vocês mesmos (qualquer que seja a vossa localização, quaisquer que sejam as condições da vossa vida), do que significa o que venho dizer-lhes, seja porque já aconteceu, seja porque isso acontece, a nível coletivo.

A Luz, recordem-se, não combate nunca a Sombra: ela se estabelece e a sombra desaparece dela mesma.

É a mesma coisa entre a vossa consciência Luz (ligada ao que vocês São, em Eternidade) e a consciência resistente (ligada à consciência da personalidade). Como foi explicado doutras formas: o que acontece fora, acontece em vocês. Os Elementos que trabalham, sobre este mundo, trabalham, em vocês, da mesma forma. Da forma como vocês se ajustam à Luz (pela não resistência ou pela resistência) decorre e decorrerá, cada vez mais, a forma como vocês vivem este período.

A espiritualização da matéria (ou Ascensão da matéria) não é nada mais que a aquisição, pela matéria, de um outro modo e de um outro modelo Vibracional e de Consciência acompanhando-se do desaparecimento da matéria resistente inscrita no seio da falsificação. Do vosso ponto de vista (da consciência pessoal, coletiva ou individual), o resultado é portanto estritamente o mesmo mas a vivência é profundamente diferente.

A qualidade desta vivência, durante este período, é preponderante, tanto para o bem estar como para encontrar a totalidade do que vocês São, além de todo Véu. A espiritualização da matéria concerne, obviamente, este corpo, pelos processos Vibratórios, pelas modificações psicológicas que vos foram descritas, hoje como em outras alturas (ndr: ver, em particular, a seção “protocolos a praticar / protocolos prioritários”).

Vocês têm uma visão clara do que se desenrola em vocês. O mundo, tal como o conhecem, é um marcador porque o que se desenrola, desenrola-se, em vós, da mesma forma, com mais ou menos sincronicidade, com mais ou menos evidência. Mas virá um instante onde, se vocês estão em dúvida ainda, não poderão mais duvidar, não pela crença mas porque o vivem.

Muitos dentre vocês puderam ser afetados, nos últimos anos, por um certo número de alterações de equilíbrio concernindo as circunstâncias de vida como vosso próprio corpo. Observem, realmente e concretamente, o resultado. O que vocês se tornaram na sequência do que lhes aconteceu? Vocês estão ainda em resistência? Ou vocês estão ainda mais em Abandono?

As circunstâncias da vossa vida atual dependem assim da vossa atitude em relação ao que a Vida e a Luz lhes ofereceu. Não existe punição, castigo, erro, senão para a personalidade, certamente que não para aquele que está estabelecido no Si ou no Absoluto. As circunstâncias da Terra, ligadas à ação dos Cavaleiros, visíveis sobre esta Terra tanto pelas modificações dos sismos, dos vulcões, dos ventos, da água, é o mesmo que se produz em vocês.

Cada dia, doravante, a Luz vai chamá-los, duma maneira ou doutra, bem além das nossas Comunhões e das nossas Presenças, bem além da Presença de MARIA ou de URIEL, bem além da Presença dum Duplo (qualquer que seja). A Luz vai chamá-los, não como o Apelo de MARIA, mas mostrando-lhes as circunstâncias da vossa consciência, como as circunstâncias da vossa vida. Recordem-se que não há, através disto, nada a julgar-se nem julgar alguém ou qualquer circunstância que seja.

Mas, simplesmente, observar o que a Vida e a Luz vos dão a ver (na vossa vida, no seu desenrolar, nos seus eventos) é igualmente facilitar a não resistência e, portanto, o Abandono à Luz (se não aconteceu já), o Abandono do Si, e a reintegração na vossa Eternidade. Pouco lhes importa então, quando vocês realizarem, eu direi, vosso Choque da Humanidade, em vocês: mais nada poderá afetar a Consciência que vocês São.

Eu insisto no que vos foi dito, por exemplo, hoje, por MA ANANDA (ndr. Intervenção de MA ANANDA MOYI de 10 de novembro 2012) como por outros, simplesmente, pela visão da Terra enquanto Melquizedeque da Terra. A Terra manifestará sempre uma compressão: a matéria. O Elemento Terra, amputado da sua Realidade e paralisado, não Vibra mais.

Aliás, a adjunção da Luz, no seio da matéria, permite-lhes viver os mecanismos Vibratórios da Luz Vibral e realizar um certo número de transmutações, em vocês. Hoje, não se põe a questão de ir mais longe mas viver mais intensamente este princípio de resistência, de oposição ou então de Abandono, pelas próprias circunstâncias da vossa vida e da vida sobre a Terra. Até o presente, talvez vocês pudessem pôr-se a questão sobre o Abandono (que isso fosse o Abandono à Luz e o Abandono do Si) sem no entanto conseguir encontrar uma resposta, nem mesmo vivê-la. As circunstâncias coletivas vão assegurar que a questão não seja mais necessária de ser posta porque vocês o viverão duma forma ou doutra: seja do lado da resistência, seja do lado do Abandono.

Mas o simples fato de ver a resistência por aquilo que ela é, induzirá mais facilmente ao Abandono. O mais frequentemente, as resistências da matéria, além do confinamento, não resultam senão de hábitos.

Assim então, o fim dos hábitos tendo já começado, para muitos de vocês, através da modificação da vossa fisiologia (seja ligada às necessidades alimentares, às necessidades afetivas, às necessidades sexuais ou ainda às necessidades de sono), dão-lhes a prova (se vocês o vivem) que não existe nenhuma barreira que a Luz não possa abolir, até mesmo concernindo à fisiologia da matéria. Assim se modificam, por justaposição e sobreposição da consciência ordinária com a consciência Una, vossas próprias condições de vida, de agora em diante.

O que vos afetou, mais ou menos conscientemente, mais ou menos intensamente, a título individual, torna-se, muito simplesmente, coletivo. Isto irá aparecer a partir do fim da intervenção do anjo URIEL, dando-lhes, de alguma forma, as últimas ferramentas de ajustamento à vossa própria Presença antes que à vossa própria resistência (ndr: ver a seção “protocolos a praticar / protocolos prioritários”).

Eu convido-os portanto, não a dissecar a vossa vida, mas simplesmente a observar (no que se desenrola em vocês, como na vossa vida, à vossa volta) qual é a vossa reação, qual é o vosso estado, qual é o vosso estado emocional, qual é o vosso estado mental e qual é o vosso estado de Paz.

Vocês o sabem pertinentemente: a emoção não pode implicar a Paz, da mesma forma que o mental não pode implicar a estabilidade da Paz.

Cabe a vocês tirar as conclusões e cabe a vocês ver onde se colocam, em função da ação da Luz, não somente na vossa pessoa, enquanto Libertador, mas no conjunto do processo de Liberação da Terra.

Aqui estão alguns elementos de reflexão que tinha a dar-lhes. Se tivermos tempo, e se vocês têm perguntas em relação a isto, então eu escuto-os.

Pergunta: viver o estado de Graça e não querer mais “redescender” é normal?
Mas quem quer redescender, senão a própria personalidade? Aquele que está na Graça não se coloca a questão de tornar a descer ou de tornar a subir: ele Está.

O estado de Graça (e vocês têm o exemplo, disso, de algumas Estrelas que lhes contaram, brevemente, suas vivências na época da sua encarnação) dão-lhes a ver o que é o Abandono à Luz e a resistência à Luz.

Colocar-se a questão de redescender da Graça não faz mais que manifestar uma resistência da personalidade.

Nós não temos mais perguntas, nós agradecemos.

Irmãos e Irmãs encarnados sobre esta Terra, eu lhes transmito todas as bençãos do Melquizedeque da Terra. E convido-os então a posicionarem-se, cada vez mais claramente, sobre vossos objetivos que, eu recordo-lhes, não podem ser um objetivo, diferido no tempo, da Luz, mas o objetivo da vossa vida.

As circunstâncias da vida vão levá-los, muito rapidamente, a posicionarem-se, definitivamente: que isto seja a Graça, ou seja o resto.

Haverá cada vez menos meia medida ou ajustamento ou hesitação, entre a Graça e a personalidade.

Eu vos digo até uma próxima vez, com todo o meu Amor.



Mensagem de PHILIPPE DE LYON no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1691
10 de novembro de 2012 (Publicado em 11 de novembro de 2012)
Tradução para o português: Margarida Antunes
http://minhamestria.blogspot.com/

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