Vem,
Te direi em segredo
Aonde leva esta dança.

Vê como as partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.

Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.

Jalal al-Din Husain Rumi - Poema Sufi

Faltam-te pés para viajar?

Viaja dentro de ti mesmo,

E reflete, como a mina de rubis,

Os raios de sol para fora de ti.

A viagem conduzirá a teu ser,

transmutará teu pó em ouro puro.

Morgenstern?! Ao final do Blog!


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

ANAËL – 10 de novembro de 2012 - AUTRES DIMENSIONS



Eu sou ANAEL, Arcanjo. Bem Amados Filhos da Lei do Um, que a Paz, a Alegria e o Amor sejam nossa Presença comum.
Vivamos um instante e um momento de Comunhão.

...Compartilhando a dádiva da Graça ...

O quadro de minha intervenção neste dia diz respeito às respostas aos seus questionamentos, questionamentos tendo o traço dos mecanismos, espirituais e sutis, que se desenrolam nestes tempos.
Assim, então, eu escuto com prazer o que vocês têm a me perguntar.

Minha resposta não poderá ser, em caso algum, pessoal, mas concerne a todos, nos processos Ascensionais, em curso, atualmente.

Pergunta: diz-se que, quando se é Absoluto, se está na a-consciência e que ao mesmo tempo se vive Shantinilaya. Como estes dois aspectos podem se articular?
Shantinilaya é a própria expressão da a-consciência. Shantinilaya faz perder toda noção espacial, temporal, Dimensional, de deslocalização ou de localização da Consciência. 

Shantinilaya é, portanto, a expressão ou, antes, a manifestação (além de qualquer expressão e de qualquer manifestação) de ParaBrahman. O Absoluto se manifesta, então, como sendo a quintessência, o suporte e a Eternidade do que nós Somos, todos.

A a-consciência é, justamente, a não manifestação e a não expressão. Assim, então, se Shantinilaya é a expressão e a manifestação do Absoluto, isto apenas traduz o que é mais assimilável pela própria a-consciência, quando ela está consciente dela mesma.

A a-consciência é um estado de Beatitude a nenhum outro comparável e que não pode ser confundido com outra coisa. Não é, somente, uma forma de expressão (de manifestação), mas é, bem mais, eu diria, a própria substância do Éter Absoluto que vocês São.
Não há, então, contradição. Somente aquele que se localiza na Consciência pode ver a a-consciência como a negação da própria Consciência.

A a-consciência é anterior à primeira manifestação de consciência. Ela compreende e inclui o conjunto das manifestações (passadas, presentes, futuras) possíveis, de todas as formas, e manifestações de Consciência, em todas as Dimensões, em qualquer espaço e em qualquer tempo. Shantinilaya é dado a ver e a perceber, pela própria consciência, da a-consciência.

Aquele que é a-consciência (estando inscrito em uma forma) possui uma consciência corporal, uma consciência limitada e uma Consciência Ilimitada.

A consciência (limitada, Ilimitada, corporal) está inscrita em meio à a-consciência, o que não é o caso da consciência que se percebe enquanto consciência e que não pode, de modo algum, considerar o que é a a-consciência.

É necessário ser, é necessário aí se colocar, para vivê-lo. É neste sentido que não existe nenhuma definição, nenhuma possibilidade de exprimir, em palavras (ou por meio da consciência), o que é a a-consciência.

Aquele que está inscrito em meio à consciência, ela mesma (qualquer que ela seja), não pode representar, de nenhuma maneira, o que é o ParaBrahman (ou Absoluto), ainda denominado a a-consciência.

A consciência não pode conceber (em seu aspecto limitado, como no Ilimitado) senão a existência de uma consciência, senão a manifestação de uma consciência.

É justamente o cessar da própria consciência, (identificada a uma forma, a uma dimensão, a um Universo, a uma Linhagem ou a uma origem), que permite, justamente, estabelecer o que nós Somos, todos, em definitivo: Shantinilaya, a Morada da Paz Suprema.

A Morada da Paz Suprema não tem de ser considerada como uma definição, como uma localização, ou, mesmo, como um estado. Shantinilaya é o suporte de todos os estados, mas não é um estado.

Pergunta: os elementos são indicados para aumentar as sensações Vibratórias do corpo, incitando-nos a largar tudo o que é sensação Vibratória. Por que este paradoxo?
Bem amado, isso é muito simples: o princípio da Investigação e da Refutação é conduzido, é claro, desde a consciência ordinária, cujo objetivo é fazer (de algum modo) vir abaixo essa consciência ordinária (fazê-la explodir e voar em cacos), por sua própria incongruência. Como lhes foi dito, em muito numerosas vezes (e, em particular, por UM AMIGO), a Consciência é Vibração. Elevar a Vibração, eleva a Consciência.

A renúncia a isso é, então, a renúncia ao Si, ocorrendo, mais frequentemente, em fase que eu qualificaria de final (ou última), permitindo, aí também, pela refutação, colocar em causa o próprio processo da consciência. É o colocar em causa da própria consciência (o que a consciência chama o nada (néant)) que é, justamente, a Revelação do Absoluto.

Não pode existir Revelação do Absoluto (que sempre esteve aí) enquanto existir a menor manifestação da consciência: é um ou o outro.

O conjunto dos processos que lhes foram descritos (que isso seja a Investigação e a Refutação, que isso seja a subida Vibratória através da ignição das diferentes Coroas ou Lareiras do Coração ou do corpo) corresponde, aí também, a uma expansão da Consciência (ndr: ver a seção “Protocolos” e em particular, as intervenções de BIDI na seção “Essenciais”).

Essa expansão pode ir muito longe, mas ela será, sempre, o reflexo da consciência expandida.

A a-consciência (ou Absoluto) não tem o que fazer dessas expansões da consciência, mas é o próprio suporte dessas expansões da consciência.  Você não pode ser um e o outro: é um ou o outro.

Por outro lado, aquele que está estabelecido em meio de sua Infinita Presença, ou que vive o Absoluto, não tem mais nenhuma dúvida quanto ao que é a Consciência, pois ele a vê, de algum modo, englobando-a em todos os seus aspectos e, mesmo, em sua negação dela mesma. Isso é possível, unicamente, tendo mudado (como lhes disse BIDI) o ponto de vista.

Essa mudança de ponto de vista, tal como lhes foi exprimido, é, certamente, o elemento mais complicado para viver. Uma vez que mudar de ponto de vista (ou mudar de olhar) não se faz a partir da consciência, mas, justamente, extraindo-se de qualquer manifestação, como de qualquer forma da própria consciência.

O que aparece como um paradoxo (ou um antagonismo), para a consciência ordinária, não o será mais a partir do instante em que você ultrapasse a Infinita Presença para estabelecer-se no que você É, de toda Eternidade.

A aparente oposição tem lugar, precisamente, apenas porque o ponto de vista não mudou. Esse ponto de vista faz com que vocês sejam tributários de uma forma, de um espaço-tempo e de uma determinada Dimensão. Se esse ponto de vista desaparece, se esse corpo desaparece, se essa Consciência desaparece, o que resta?
O que você sempre Foi e que Será sempre.

Somente o jogo da projeção da consciência faz considerar Dimensão, tempo, densidade temporal e densidade espacial, profundamente diferentes conforme a experiência da própria consciência.

O Absoluto não é, nem uma experiência, nem uma consciência, nem um estado. O que aparece como o nada (néant) (mais uma vez, para a consciência, mesmo a mais expandida) não é, de fato, senão a plenitude da Luz.

Vocês não podem permanecer tributários de uma consciência, qualquer que ela seja, e ser Absoluto. Aquele que é Absoluto não é mais tributário de uma consciência, qualquer que ela seja, e, sobretudo, o sabe intimamente, qualquer que seja a expressão de sua consciência (seja aquela do efêmero como aquela da Eternidade).

Não faz, para ele, nenhuma diferença em relação ao que ele É, que não é, de modo algum, concernido por uma manifestação (ou outra) de sua própria consciência. Somente o desaparecimento da consciência, do tempo, do espaço e da forma, os faz realizar o que vocês São, de toda Eternidade. A Consciência não poderá, jamais, apreender, se apropriar, ou viver, a a-consciência.

É, exatamente, o cessar da ideia de ser uma consciência (limitada ou Ilimitada) que faz aparecer o que você É, de toda Eternidade. A Vibração é a manifestação da consciência. O cessar da Vibração (ou a diluição, ou a Dissolução, em meio à Vibração, o que volta ao mesmo) o coloca, nesse momento, no Absoluto que você É. Não antes.

Questão: conviria, então, se colocar no ponto ER do peito, até a Dissolução?
A melhor maneira de manifestar a Infinita Presença (que, por alguns lados, pode ser considerada, mesmo se isso não é verdadeiro, como prévia ao Absoluto) e, efetivamente, o que aparece como o mais simples: passar pela Vibração a mais intensa (que isso seja em meio ao Fogo do Coração, pela ação da Onda da Vida, ou ainda, pela ação do Supramental) para se aproximar desse Último da consciência ou dessa Infinita Presença.

Entretanto (e como isso lhes foi exprimido por alguns Anciãos e algumas Estrelas), é inteiramente possível passar, de algum modo (o que, contudo, não é uma Passagem), da consciência limitada (e confinada e confinante) para uma consciência que não é mais uma consciência.

O que quer dizer realizar o que vocês São, de toda Eternidade, a partir do instante em que não há mais possibilidade de ação, em meio a um corpo, em meio a uma pessoa ou, ainda, em meio a uma consciência. O que você É, portanto, o que está atrás do observador. Você não pode perceber a Ilusão disso enquanto você mesmo está inscrito aí. Como lhes disse BIDI, somente saindo do teatro é que vocês se dão conta da existência e da ilusão do teatro. Não antes.

A ocultação da consciência (em suas diferentes manifestações ou Presenças) é, muito exatamente e muito precisamente, o que lhe permite estabelecer-se no que você É, além de qualquer consciência, qualquer que ela seja. 

Enquanto você é tributário de uma ou de outra das formas da consciência, você não pode ser Liberado, em totalidade, uma vez que, em definitivo, você é tributário dessa mesma consciência. Ora, nada dessa consciência representa, nem traduz, o que você É.

Existe, contudo (como nós lhes fizemos viver, de maneira pedagógica), uma espécie de gradação da consciência que adquire, de algum modo, novas camadas que colocam fim aos Véus.

O fim desses Véus permite penetrar os espaços da Consciência Unificada Multidimensional, chamada Estado de Ser (Êtreté). Mas, mesmo esse Estado de Ser é função (é tributário) de uma consciência expandida e de uma forma, mesmo aquela que não é mais limitada e exclusiva, como vocês o vivem em meio a este mundo. Mas nada de tudo isto representa, de algum modo, a Finalidade Última.

Essa Finalidade Última é, justamente, sair de qualquer finalidade. A consciência desempenha o que ela tem de desempenhar, função de suas limitações ou função de sua Ilimitação. Mas, nem uma nem a outra lhes permitirá jamais, ser o que vocês São, em Eternidade.
Há que, somente na Última Renúncia, chamada Cruxificação, que pode haver Renascimento.

Eu os lembro do que o CRISTO disse: “ninguém pode me conhecer se não nascer de novo”. Esse Renascimento não tem nada a ver com o renascimento em uma outra vida. Ele exprimiu bem o Renascer em meio à mesma Vida. Morrer para si, como morrer para o Si, como morrer para o mundo, é a única possibilidade de ser Absoluto.

É claro, a consciência egóica vai chamar isso de “nada” (néant). A consciência egóica vai chamar isso “impossibilidade”. É, justamente, porque isso é impossível para ela, que ela não o pode realizar, nem mesmo se aproximar.

Pergunta: há uma diferença entre o observador e a consciência?
O observador é uma forma de consciência. Em relação ao que é observado (que representaria, então, a consciência limitada da própria personalidade), o observador toma consciência dos modos de atuação da consciência pessoal.

O observador tem uma visão (ou um ponto de vista) que é necessariamente mais amplo do que aquele da pessoa. Isso foi exprimido, aí também e mais uma vez, por BIDI. Quer vocês estejam na cena e sua visão pode apenas concernir à cena. Quer vocês sejam aquele que olha a cena e sua visão é bem mais ampla do que a da pessoa que vocês eram alguns instantes antes. Sair dessas observações coloca fim à própria consciência.

Não é senão quando a Consciência para, que há, num certo sentido, um englobamento, de alguma maneira, de todas as potencialidades da consciência, de todas as manifestações possíveis (passadas e a vir) da própria consciência.

O observador é, então, a consciência expandida: é o Si. O Si deve ser transcendido, ele mesmo, pelo seu próprio desaparecimento, quer dizer pelo desaparecimento da consciência expandida. Esse desaparecimento (considerado pela consciência pessoal, como pelo observador, como um fim) não é, em realidade, absolutamente um fim, mas, sim, a realidade, absoluta e total, do que vocês São.

Somente a Consciência crê e pensa e experimenta que ela é limitada a um ponto de vista, quer esse ponto de vista seja o mais estreito ou o mais amplo possível. Mas nenhum desses pontos de vista lhes dará acesso ao que vocês São, em Verdade e em finalidade.

Pergunta: além da refutação, qual é o meio mais fácil de esquecer-se de si mesmo?
Paradoxalmente (exceto o que lhes foi apresentado, nos últimos meses por BIDI,  sobre a Investigação e a Refutação), não existe nenhum meio de desaparecer de si mesmo, quer o si mesmo esteja em meio ao efêmero como em meio à Eternidade.

A Porta Estreita só pode ser atravessada por vocês mesmos e somente por vocês. Nós estamos aí para olhá-los e acolhê-los. Mas somente vocês colocam fim a vocês mesmos. Esse fim de vocês mesmos é esse novo Nascimento do qual falou o CRISTO: “ninguém pode me conhecer se não nascer de novo”.

A Passagem da Porta OD (que é o fim do conjunto das Ilusões referentes à vida como a qualquer consciência) é a única maneira de realizar o que vocês São. Isso passa, é claro, pelo parar de qualquer Busca, o parar de qualquer fazer. Isso não corresponde a uma interpretação da personalidade que quereria colocar-se em repouso. Esse não fazer concerne, é claro, exclusivamente, à consciência, ela mesma, em meio ao não Ser. Não há, portanto, técnica.

É simplesmente, como disse IRMÃO K (ndr: ver a intervenção de IRMÃO K de 16 de outubro de 2012), uma forma de Maturidade espiritual que os faz considerar o Absoluto como a única realidade, a única possibilidade, a única coisa essencial e Real em meio ao conjunto dos Universos e dos Multiversos.

Enquanto vocês são seduzidos pela expressão da consciência (que isso seja neste mundo, ou em outros mundos), lhes será feito, muito exatamente, segundo sua fé e segundo sua Vibração.

Vocês são livres para manter qualquer forma e qualquer identidade, enquanto isso os toque. Tanto mais que, como foi enunciado, o Absoluto não pode representar qualquer finalidade, qualquer objetivo da consciência, uma vez que, justamente, o Absoluto só pode se revelar ao que vocês São, unicamente, quando o jogo da consciência está esgotado, em totalidade: o fim da Consciência considerado, mais uma vez, como o nada (néant) (do ponto de vista da personalidade) ou como o jogo sem fim da própria consciência (nos espaços Multidimensionais).

Somente aquele que está maduro, somente aquele que aceita, pode viver isso. É, então, mais uma questão de aceitação, uma questão de ponto de vista, uma questão de parar qualquer Busca, que os coloca no que vocês São, de toda Eternidade.

Enquanto existir o menor medo, enquanto existir o menor apego coletivo, a este mundo ou a qualquer outro mundo, vocês não podem viver e ser o que vocês São, de toda Eternidade.
Aí está o jogo da Consciência.

Vocês se situam na consciência e sua experiência?
Ou vocês se situam na a-consciência e na não experiência?


Pergunta: qual é a relação entre a Merkabah pessoal e a Linhagem Estelar de origem?
Não há nenhuma relação. Simplesmente, vocês são constituídos por 4 Elementos, como nós, Arcanjos. Como o Absoluto, ele mesmo, se apoia, na manifestação, sobre os 4 Elementos.

Esses Elementos são, em certo sentido, os Pilares (e eles foram nomeados assim no que diz respeito aos 4 Pilares da cabeça assim como do Coração).

Essas Virtudes cardeais (ou funções cardeais) servem, de certa maneira, de trilhos e de guia para a penetração da Luz. A penetração da Luz que se fazia, antes, pela cabeça, se faz, doravante, pelo Coração, devido à abertura da Merkabah Interdimensional Coletiva da Terra (realizada em 29 de setembro do ano de 2010).

O que se produz, em vocês, é o apoio do que vocês São, para desenvolver a Consciência de Unidade: isso permanece o quadro da Consciência que se apoia sobre o movimento da Merkabah Interdimensional pessoal.

A junção de sua Merkabah (e a colocação em movimento de sua Merkabah) pessoal se faz por intermédio da Lemniscata Sagrada, à qual foi adicionada uma camada (se posso me exprimir assim) suplementar, representada pelo Canal Mariano, ainda nomeado, durante estes tempos: Canal Ascensional.

A Impulsão da Onda da Vida foi, aí também, para favorecer as condições da Liberação total, quer dizer estabelecê-los, como Absoluto, além de qualquer estado. O conjunto das estruturas Vibrais são os pontos de ancoragem da consciência.

Do mesmo modo que as Portas, no nível do corpo, foram o desenvolvimento do que foi nomeado as 12 Estrelas ou 12 Virtudes principais, permitindo o desenvolvimento da Vida (ver a seção “Protocolos” – As 12 Estrelas).

A colocação em ressonância das 12 Estrelas, assim como das 12 Portas (ndr: ver esquemas no final desta mensagem), paralelamente à ativação dos 4 Pilares do Coração, assim como da Onda da Vida e do Canal Mariano, permitiu a colocação em movimento do que vocês vivem, agora, a título individual ou coletivo.

Cada um dos Pilares, que ele seja da cabeça ou do Coração, se apoia sobre um Elemento e sobre um Cavaleiro. Cada um desses Pilares está diretamente ligado às suas origens Estelares e às suas diferentes Linhagens.

Eu os lembro que o Canal Mariano está situado próximo do Triângulo Elementar do Ar: o que não é um acaso. E eu os lembro que MARIA, vindo de Sírius e cujo Elemento é a Água, se exprime no Canal do Ar.

É do mesmo modo no nível da complementaridade dos 2 Eixos das Cruzes Mutáveis (ndr: ver as intervenções de UM AMIGO de 6, 8, 10 e 11 de abril de 2011, assim como “Yoga Integrativo”, na seção “Protocolos”).

Assim, o Fogo e a Terra constituem, de algum modo, um par dinâmico. Esse Fogo e essa Terra (que é chamado o Alfa e o Ômega) são, muito exatamente, os espaços onde se inscreve a transformação última da consciência em uma a-consciência (ndr: ver os esquemas no final desta mensagem).

Realizar o Alfa e o Ômega, Aqui e Agora, lhes permite declamar e proclamar: “eu e meu Pai somos UM”. Religados à FONTE, regados na FONTE, permanece (em certa medida e de maneira figurada) apenas um passo a realizar para ser Absoluto.

As 4 Linhagens são os representantes, em vocês, dos 4 Elementos assim como dos 4 Cavaleiros, assim como dos 4 Pilares do Coração como da cabeça. A junção dos Elementos se faz, de maneira privilegiada, do seguinte modo: o Ar está em ressonância com a Linhagem do Ar, mas, além, com o Canal Mariano.

A Água está diretamente ligada ao mundo que eu nomearia (na falta de outros termos) “sensível” (sensível, aqui, querendo dizer, simplesmente: ser percebido por um sentido, qualquer que ele seja).

O Fogo, é claro, está ligado à inversão original da falsificação, e do retorno do Fogo da Terra ao Fogo do Éter. Da mesma maneira, o alvo do Fogo é, evidentemente, a célula e a matéria concernente à espiritualização total da matéria: o Alfa (ndr: AL da cabeça) e o Ômega (ndr: OD da cabeça). Há, então, uma junção dinâmica, e uma ressonância dinâmica, entre cada um dos Elementos e cada uma de suas funções.

A Terra, banhada pelo Fogo (Fogo do Espírito descendo e subindo), permite ativar (além da Kundalini) o que é nomeado Onda da Vida que, ela mesma, por sua vez, vem colocar fim à Ilusão do confinamento, à Ilusão da consciência, no nível dos 2 primeiros chacras.

Aí nesse momento, a junção é realizada por intermédio do que foi denominado o Desenvolvimento do Coração Ascensional, no nível das 4 Barreiras (ndr: ver a intervenção de SRI AUROBINDO de 4 de outubro de 2012, assim como a “Implementação do Coração Ascensional”, na seção “Protocolos”).

Essas 4 Barreiras representam, muito logicamente, a terminação do tronco, embaixo e em cima, nomeadas (conforme sua configuração anatômica) as axilas e as dobras da virilha. As dobras da virilha e as axilas são o local onde se coloca fim à própria consciência, para (de algum modo) realizar o Absoluto além da consciência.

Cada uma dessas dobras (ou dessas 4 Barreiras) está ligada, de maneira privilegiada, a um dos 4 Elementos: o Elemento Ar está ligado à axila esquerda. O Elemento Água está ligado à axila direita. A dobra da virilha esquerda está ligada à Terra. E a dobra da virilha direita está ligada ao Fogo.

Existe, portanto, um desenvolvimento, desde a Cruz Cardeal da cabeça, no nível dos 4 Pilares do Coração (que vocês conhecem, que lhes foram nomeadas em múltiplas reprises).

A Passagem (que não é uma) dos 4 Pilares do Coração às 4 Dobras (ou 4 Barreiras) corresponde, muito exatamente, ao momento da Ascensão.

Pergunta: os Arcanjos estão no Absoluto?
Todo Arcanjo, toda consciência (além de sua ressonância de filiação à FONTE e além de qualquer  manifestação, em meio a uma densidade temporal e espacial) é, evidentemente, Absoluto.

Somente vocês, vocês esqueceram (aí onde vocês estão, devido à falsificação) o Si como o Absoluto.

BIDI fez referência a um Absoluto com forma e um Absoluto sem forma. O Absoluto com forma corresponde, exatamente, à sua forma para vocês, em meio a esta Dimensão, aí onde vocês estão. Um Absoluto sem forma comporta toda manifestação, que ela seja de um Arcanjo, de um Guia Azul ou de qualquer Dimensão mais alta. Simplesmente, nós estamos em uma forma, mas vocês sabem que nossa forma é mutável (contrariamente à sua).

Nossa representação (nossa Radiância, nossa Vibração e nossa Essência) não aparece como a mesma segundo o ponto de vista que nós abordamos, segundo a Dimensão onde nós nos situamos. Nós passamos de uma Dimensão à outra, sem nenhuma dificuldade, como de uma forma à outra, sem nenhuma dificuldade, o que é, evidentemente, diferente de sua consciência, que é cedida e atribuída a uma forma corporal que lhes pertence, mas que não é Vocês.

Um Arcanjo, como qualquer outra Consciência Liberada pertencendo à Terra, é Absoluto sem forma. Nós podemos dizer que os Anciãos, como o conjunto das Estrelas, exceto MARIA, são Consciências Absolutas sem forma uma vez que evoluem, Livremente, em todas as Dimensões.

Mas a experiência humana (realizada pelos Anciãos, realizada pela maioria das Estrelas) permitiu estabilizar essas Consciências no que nós chamamos e nomeamos: um Bolso Multidimensional, em meio ao seu universo unidimensional, tendo permitido retransmitir, para perto de vocês (até a Liberação), a Energia da Luz Vibral.

Quando vocês estiverem desembaraçados dessa vestimenta de carne e dessa Ilusão, vocês serão Absolutos, em totalidade, qualquer que seja a forma de manifestação de seu Estado de Ser (Êtreté). Tudo dependerá de sua vontade de experiência e de experimentação, enquanto consciência, ou então, a expressão do desaparecimento de qualquer consciência.

Pergunta: a Dimensão de origem corresponde ao sistema Estelar de origem?
Considerando que cada sistema estelar está, de alguma forma, estabilizado em uma Dimensão privilegiada, torna-se, portanto, evidente que sua origem estelar corresponde a uma Dimensão de eleição mais fácil para você ou, em todo caso, preferencial.

Pergunta: agora mesmo, você disse que todas as Estrelas eram Absolutas, exceto MARIA.
Não. Eu não disse isso. Eu disse que, exceto MARIA, todas as Estrelas e Anciãos, tendo passado pelos Véus da encarnação, foram colocados sobre uma gama Vibratória exata, permitindo seu trabalho atual e que vocês vivem.

No que diz respeito à MARIA, assim como Enoch, Elias e o CRISTO, eles são, com Babaji, os únicos a terem podido liberar, de alguma maneira, seus próprios corpos de Ilusão. Isso foi chamado, para MARIA: a Assunção. Assim, então, reencontrar sua Dimensão de origem, seu estado estelar de origem, não pôde se fazer, até o presente, a não ser por um número extremamente limitado de consciências sobre a Terra.

O que, evidentemente, será profundamente diferente no processo de Liberação coletiva de Ascensão que está em curso. Assim, aqueles que viveram a Transfiguração total de sua carne (assinalando-se seja pelo desaparecimento do corpo, seja pela incorruptibilidade total da carne) viveram o Absoluto sem forma.

Nós não temos mais perguntas. Agradecemos.

Bem amados Filhos da Lei do Um, Libertadores da Terra e Ancoradores de Luz da Terra, vivamos um momento de Fusão, na Absoluta Beatitude de nossa Presença comum como além.

Eu sou ANAEL, Arcanjo, e eu lhes digo até breve.

... Compartilhando a dádiva da Graça ...

Até logo.


NDR:

O ponto ER do peito


Os quatro Pilares da cabeça


Os quatro Pilares do Coração

A Lemniscata Sagrada

Os Triângulos Elementares


As Portas

Mensagem de ANAËL no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1687
10 de novembro de 2012 (Publicado em 11 de novembro de 2012)
Tradução para o português: Ligia Borges
http://minhamestria.blogspot.com/

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