Vem,
Te direi em segredo
Aonde leva esta dança.

Vê como as partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.

Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.

Jalal al-Din Husain Rumi - Poema Sufi

Faltam-te pés para viajar?

Viaja dentro de ti mesmo,

E reflete, como a mina de rubis,

Os raios de sol para fora de ti.

A viagem conduzirá a teu ser,

transmutará teu pó em ouro puro.

Morgenstern?! Ao final do Blog!


segunda-feira, 23 de julho de 2012

NO EYES - 20 de julho de 2012 - Autres Dimensions



Eu sou NO EYES, e eu lhes apresento a Minha Graça, e eu acolho a sua.

Venho falar-lhe da minha experiência, aquela da minha última presença sobre a Terra, para tentar fazê-los apreender um mecanismo preciso concernente ao fato de ver e ao fato de olhar.

Ver, consiste em voltar seus olhos ou a sua atenção para o que deseja ser percebido e que vai portanto ser recebido.

O ver, na encarnação, depende dos olhos.
O ver, no invisível, em encarnação, depende do terceiro olho.
Existe , como vocês o sabem, a Visão Etérica, que dá a ver o que está subjacente ao visível (mas que não é o Astral).

E então, existe, como foi explicado para vocês, a Visão do Coração. A Visão do Coração é uma expressão, mas a Visão do Coração está além de todo olhar e além de todo ver.

Isto corresponde ao que os Arcanjos repetiram com frequência a vocês, os Anciãos e nós mesmas, as Estrelas: tudo está no Interior de vocês.

Então, falar sobre a minha experiência, é tentar fazê-los entender o que acontece quando se passa de um mecanismo para outro mecanismo.

O mecanismo da visão com os olhos como a visão do terceiro olho está sempre voltado para o exterior e faz abstração, é claro, do Interior.

Eu definiria este Interior, não tanto como uma oposição em relação ao exterior, mas sim o que surge no Interior do que vocês são, para diferenciá-lo do que é nascido do que é dado a ver no exterior (quer isto seja visto com os olhos ou com o terceiro olho).

O que é visto com os olhos e o terceiro olho não existe: são projeções.

O conjunto do mundo, dos Universos, efetivamente, está presente em cada um de nós.

A Visão do Coração é esta espécie de Reversão, que não é uma visão, ou de Basculamento, que não é um deles.

Além disso, naqueles momentos em que eu passava da visão do lugar onde eu estava (que não era uma visão dos olhos, mas uma Visão Etérica), no momento em que eu passava para a Visão do Coração, eu percebia, eu sentia e eu vivia, um Basculamento.

É como se o conjunto do meu ser basculasse de um lado para o outro, dando acesso ao que estava escondido da visão dos olhos, como da visão astral, e como da Visão Etérica.

Ver além de todo olhar é ver com o Coração.

Este ver com o Coração, não é simplesmente Amar, não é simplesmente levar a atenção e carinho do mundo, visível como invisível, é voltar-se ao Interior de si mesmo.

A melhor das analogias que eu posso encontrar é o que acontece durante o sonho: há imagens, há impressões e há memórias.

Às vezes é muito colorido.
Claro, os sonhos têm várias origens: eles podem concernir, simplesmente, à vida ordinária e tornar-se até profético, ou anunciador, ou simbólico.

Vocês não são capazes de definir (ninguém), retornando de um sonho, da manhã, e recordando-se, onde se situava este sonho.

Da mesma forma, para aqueles que têm a possibilidade de explorar o que eu nomearia, no sentido mais amplo, dos Universos paralelos ou das Dimensões paralelas, vocês não têm nenhum meio de saber onde eles estão.

A Visão do Coração vai um pouco mais longe, porque ela dá a viver, neste Basculamento, um curso que é Interior, que não é mais uma visão, que não é mais um olhar dos olhos, nem do terceiro olho, nem uma visão etérica.

Mas o que é visto, supera o próprio princípio do ver, o próprio princípio da percepção, tal como isso acaba de ser explicado e de fazer vocês entrarem na vivência.
Aquela vivência, não é uma experiência, nem uma projeção, nem uma forma, nem cor, porque tudo está incluído nela.

É o espaço, fora de todo espaço, onde não existe nenhuma separação e nenhuma forma e que, no entanto, contém todas as formas.

Se vocês aceitam não mais ver com os olhos, se vocês aceitam não mais ver com o terceiro olho, se vocês aceitam transpor a visão etérica (ainda útil sobre este mundo), vocês vão perceber-se de que há um Basculamento que se faz, onde a pessoa que vocês creem ser desaparece, onde não há mais sujeito, mais objeto, para empregar as palavras empregadas pelos Anciãos, não há mais distância, não há mais forma para a consciência ordinária e para o ver ordinário: não há mais nada, e é aí que tudo aparece.

Mas o que aparece não é um ver, nem uma forma: isso se une totalmente a não percepção que dá a ver além do olhar, qualquer que seja a localização deste olhar.

Isto é o que poderia ser chamado (como foi nomeado por alguns Anciãos) o Verdadeiro Conhecimento, que é imediato e direto e que não requer nenhum suporte.


Isto está bem longe da intuição, isto está bem longe de instinto, isto está bem longe da empatia, da compaixão, e isto foi nomeado o Absoluto ou Grande Espírito.

No meu povo, alguns foram capazes de ir para o Grande Espírito, de se Reverter, de se Bascular e de ver esta forma de conhecimento direto e imediato, que não depende de nenhuma forma, de nenhuma cor, de nenhuma percepção e não principalmente visual, nem mesmo sensorial ou extrassensorial.

Esta não percepção é o Absoluto, ela é para nós: o Grande Espírito.
Ela é a não diferenciação na qual estão inclusas todas as diferenciações.

Ver além de todo olhar é Conhecer, é o que se situa logo após a Fusão, a Dissolução, é o momento em que não existe mais distância, onde um e outro são confundidos, onde o tempo e o espaço não existem mais, dando-lhes acesso a todos os tempos, todos os espaços, todas as dimensões.

É uma viagem, mas esta viagem não se produz em uma dimensão determinada, com encontros determinados, mas ele se produz realmente no Coração, não o coração orgânico, não a roda da energia do coração, mas bem mais: é o Centro do Coração.

O que é recebido na não-percepção, não é uma informação que pode ser quantificável ou quantificável e no entanto, tudo é visto.

É possível descrever uma rua ou uma floresta no outro lado do planeta, como não importa qual Dimensão, não importa qual corpo, por experiência direta, por fusão direta.

Como isso foi justamente dito, este é o momento em que as percepções param, ou seja, que a distância desaparece.

Quando a distância desaparece, vocês estão imersos no Centro do Coração e é neste Centro do Coração que se desenrola a totalidade do que pode ser conhecido.

Este conhecimento não é uma visão: é um ver além de todo olhar, é imediato e instantâneo.
Não é um sentir, não é qualquer coisa que se pode definir através, por exemplo, da descrição de uma flor que vocês viram ou a descrição do que vocês podem ver na visão etérica (como o sol azul, por exemplo).

Este portanto, é o Conhecimento direto, total, de tudo.

É ver para além de todo olhar, é ver além do que é visto.
É não somente conhecer as causas, os prós e contras.
É, realmente, ser o Conhecimento.
É, realmente, estar na Visão do Coração.

Isto se acompanha desta noção de Basculamento e a palavra que nós poderíamos encontrar também é uma invaginação.

Esta invaginação os faz penetrar no coração do Coração.

Nós dizemos, nós índios, que cada animal, cada folha de grama, é uma parcela do Grande Espírito, da mesma forma que nós humanos.
Mas nós o dizemos, não tanto como uma crença, não tanto como uma adesão a uma cultura, mas sim como a Essência do que pode ser vivido no Conhecimento.

Aceitar que o conhecimento é, sem olhos, como o Verdadeiro Ver não pode ser comparado ao que quer que seja percebido no exterior, é uma revolução.

Esta é a revolução que acompanha o Grande Espírito, o Absoluto, o Não Ser, a Não Consciência.
Instalar-se nesse ver, faz cessar todo olhar.

Como expressou-lhes IRMÃO K: portanto os filtros não existem mais, as camadas isolantes não existem mais.

Não há mais senso de identidade, nem de pessoa: há o que É, há o Conhecimento, sem qualquer distância e sem qualquer possibilidade de interpretação.

No interior de vocês mesmos, no coração do Coração, vocês podem ver sem desvio, absolutamente Tudo.

Retenham que este ver não é uma imagem, nem uma forma, mas é um conhecimento imediato, o que pode traduzir-se para vocês, depois, pela descrição de uma forma, de uma cor ou de qualquer outra coisa, mas não antes.

Porque se vocês veem uma forma antes de ter basculado ou invaginado a sua consciência, neste Conhecimento, este não é o Verdadeiro Ver: isto permanece uma visão exterior, uma visão etérica (o que é, no entanto sublimada), uma visão astral.

Este conhecimento é o Verdadeiro Ver do coração ao Coração que faz vocês viverem o que vocês veem.
Este é o próprio princípio do conhecimento.
Quando vocês veem isso, nenhum erro é possível.
O Basculamento anterior vai se tornar cada vez mais fácil.

É como diria um dos Anciãos, um mecanismo que poderia ser comparado a um switch, mas esse switch, esse Basculamento, não concerne às coisas que foram descritas, mas concerne verdadeiramente ao conhecimento que é, portanto, independente da Consciência no coração do Coração.

Assim, quando nós lhes dizemos que nós estamos em vocês, nós nos mantemos muito precisamente naquele ponto.
O Universo, os Mundos, Tudo está aí.


E estar aí é ser o Conhecimento, é Ver além de todo olhar.
É não ver as causas, é não ver os efeitos, mas é muito mais do que isso.

A Vibração ou o Conhecimento vem por si só, podendo depois, somente depois, ser traduzidos em palavras, em forma, em cor, em impressão.

Este Conhecimento está, então, antes de toda impressão vinda sobre o filtro da Consciência.
Este era o estado natural, além da Terra.

Além do corpo astral, não há mais sistema ocular e, no entanto, tudo é visto, tudo é percebido, tudo é sentido.

Aplicado a este mundo, este basculamento, esta reversão, esta invaginação, dá-lhes a experimentar e a manifestar, além de tudo que é visto. Isto é o que me permitiu viajar.

Então, é claro, aquele que vê isso no exterior, chama a isso de uma viagem astral, uma viagem em consciência ou em espírito, no ambiente físico ou no ambiente não físico.
Mas, de fato, esta viagem realiza-se no Interior do coração do Coração.

Esta não é uma visão do espírito ou uma maneira de apresentar-lhes as coisas.
Esta é a estrita verdade do que se produz, quando vocês aceitam ver sem os olhos, quando vocês penetram o coração do Coração, na Visão do Coração.

Isto é muito exatamente o que vai se passar, também, neste sistema solar.

Algumas das pessoas da Terra, do outro lado de onde eu vivia, falam a vocês deste mundo como o tempo de um Sonho ou do Sonho.
Nossos Irmãos Anciãos falam de Maya.
A Verdade não é visível em Maya, nem pelos olhos, nem por nenhum dos órgãos deste mundo, nem por nenhum dos órgãos do astral.
Porque tudo isto continua a ser algo que é recebido e vocês não podem confiar no que é recebido, porque estas coisas são apenas reflexos, na melhor das densidades ou sombras.

O Conhecimento, o coração do Coração, a Visão do Coração é a única Verdade.
Isso lhes dá a conhecer, em vocês, depois de algum aprendizado, absolutamente tudo neste mundo, como em qualquer mundo.

Ver-se além de todo olhar, não é uma visão ordinária, uma vez que este ver, aquele ver é apenas precisamente a ausência do olhar, a ausência de discriminação que conduz à discriminação mais fina, sem julgamento, sem aviso, na neutralidade.

No coração do Coração, nessa visão precisa, o que vocês vivem é o conhecimento que é, novamente, de imediato, que pode ser Vibratório, mas que em nenhum caso, é colorido do que quer que seja.

A cor vem do Conhecimento em si, e não do que é visto.
Esses mecanismos fazem parte do que foi anunciado pelas minhas Irmãs Estrelas, durante esta semana, e que se vão concretizar, para muitos de vocês sobre a Terra.
E ver dessa maneira tira-os, de forma definitiva, de todos os olhares separados, divididos ou coloridos pela emoção ou por qualquer outra coisa.

Desencadear essa Visão do coração do Coração, faz com que vocês, realmente, conheçam e reconheçam que absolutamente tudo Está nisso.

O que é impossível para a consciência corporal, como para a consciência do Si, que é acreditar que tudo se desenrola do lado de fora e que há um deslocamento.

Para ir de um ponto a outro sobre este mundo, há um tempo e um espaço.
Para ir de um ponto a outro no coração do Coração, não existe nem tempo, nem espaço, nem distância, nem forma, nem cor.
Entre minhas irmãs Estrelas, muitos viveram isso.
O conjunto dos conhecimentos de nossa Irmã HILDEGARDE, vem daí.

Não há um Céu em outros lugares, onde isso fosse feito, não há uma entidade em outros lugares, que lhe tenha aparecido.
Tudo acontece no coração do Coração.

O Canal Mariano (visto localmente, em algum lugar), é obviamente, no coração do Coração também.


É por isso que nós lhes dissemos que nós estamos em Vocês, e nós somos Vocês.
A percepção de Canal Mariano favorece a visão do coração do Coração.

O Ver do coração do Coração, o ver sem olhar, é imediato.
Esta poderia ser uma Vibração.
Esta é a Verdadeira Visão que escapa a toda projeção, a toda interpretação e a todo erro.
Ver assim suprime (como já foi dito, por IRMÃO K, concernente à percepção) todos os Véus.

Ver o coração do Coração põe fim à falta, é claro, aos medos, quer seja na vida exterior, realizada aqui, o destino do Espírito, o passado como o futuro não podem mais afetá-los.

Viver assim (aqui como alhures, que não tem, aliás, nenhuma importância) é a Verdadeira Vida, o coração do Coração.

Todo o resto, mesmo obedecendo às leis físicas da visão, é questionável e não é a Verdadeira Visão.

A Verdadeira Visão é ao mesmo tempo, sem olhos, nas palavras de MA ANANDA.
A Verdadeira Visão não é um processo exterior, ou mesmo Interior: ela está no coração do Coração.
Ela não depende do terceiro olho, nem dos humores: é o Conhecimento.

Assim, quando nós, quando lhes foi, repetido que tudo estava em vocês, é a estrita Verdade, a mais absoluta, a mais íntima, a mais evidente.


Tudo se desenrola no coração do Coração, porque ele é o Conhecimento e este Conhecimento vai do ponto mais denso, ao ponto mais leve, da Dimensão mais física, a mais etérica, quer haja uma forma ou quer não haja nenhuma forma.

Este é vivido imediatamente no Conhecimento, que vai, é claro, mais tarde, em um movimento inverso, traduzir isso em palavras, em identidades, em identificações, mas isso tem pouca importância.

Tudo o que vocês vivem ou viverão, durante vários meses e nos próximos meses, tem comparação com isso.

O que os seus olhos dão-lhes a ver não é a Verdade.
O que as projeções astrais, dão-lhes a ver, não são, tampouco, a Verdade.
Estas são verdades que estão inscritas no efêmero e, em algum lugar em uma ilusão.

Tornar-se-á muito fácil diferenciar, mesmo sobre o Plano sutil, a visão astral, da Visão do coração do Coração ou o Conhecimento.

Os Conhecimentos acessíveis aos seus olhos, como ao terceiro olho, dizem respeito apenas aos seus mundos respectivos.

O Conhecimento do qual eu lhes entrevisto, não tem nada a ver com a pessoa, não tem nada a ver com um mundo dado, porque ele transcende absolutamente todos os mundos e todas as percepções.

Viver este ver, aquele ver, não é mais ser dependente de uma ilusão qualquer, é não mais sobrecarregar-se de um supérfluo qualquer, é viver, permanentemente, o essencial: o coração do Coração.

A vinda e o retorno do Grande Espírito, com seus Quatro Cavaleiros, como disse a Irmã SNOW (nota: sua intervenção de 19 de julho), vem justamente revelar-lhes tudo isso, com uma grande facilidade, uma grande evidência, a partir do momento em que vocês não são mais dependentes ou ligados a quem quer que seja.

Eu os convido então, em seus momentos de Interiores (quer vocês nomeiem Alinhamento, meditação, ou prece), antes de adormecer, a estabelecerem-se no coração do Coração.

O coração do coração é o centro da roda, isso não está girando.
Isso não é, portanto, nem o Fogo do Coração, nem o chacra do Coração, mas sim o espaço íntimo que se resume a um ponto no Centro do Chacra do Coração.

Se vocês penetrarem nesta visão, vocês não terão mais nenhum problema de olhar ou de dúvida.
Isso participa amplamente, e pode traduzir-se ao mesmo tempo, antes ou após a Ressurreição, a Sua como a da Terra.

Eis as poucas frases que NO EYES tinha para lhes dar.

Não se coloquem a questão, acima de tudo, para definir esse ver, além de todo olhar do coração e da visão do coração ao coração do Coração, mas, muito mais, vocês se inclinam para o mecanismo que se produz e que se produzirá, no momento em que vocês entrarem na Verdadeira Visão.

Eu o traduzi da melhor forma que eu pude: basculamento, Reversão, invaginação.
Talvez vocês empreguem outras palavras, mas em todo caso, vocês vão perceber o que acontece com vocês, naquele momento, na Consciência, no corpo, no ambiente.
Porque isso será, sempre, para vocês a mesma coisa, o mesmo desenrolar.

Ver além de todo olhar, ver com o coração, é o testemunho de sua Ressurreição a vir ou vinda.

O ver com o Coração, encarrega vocês, por assim dizer, de uma grande responsabilidade que é a não-interferência, o não-julgamento.


E, além disso, vendo com o Coração, vocês constatarão que tudo o que fazia parte do julgamento, e do discernimento, desaparece em totalidade.

Vocês verão que esta é a única Verdade.

NO EYES abençoa vocês, no Grande Espírito e na Graça, dizendo-lhes até mais tarde.


Mensagem de NO EYES no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1540
20 de julho de 2012
(publicado em 21 de julho de 2012)
Tradução para o português: Josiane Oliveira - http://fontedeunidade.blogspot.com.br
http://minhamestria.blogspot.com/

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