Vem,
Te direi em segredo
Aonde leva esta dança.

Vê como as partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.

Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.

Jalal al-Din Husain Rumi - Poema Sufi

Faltam-te pés para viajar?

Viaja dentro de ti mesmo,

E reflete, como a mina de rubis,

Os raios de sol para fora de ti.

A viagem conduzirá a teu ser,

transmutará teu pó em ouro puro.

Morgenstern?! Ao final do Blog!


segunda-feira, 5 de março de 2012

RAPHAEL - 3 de março de 2012 - Autres Dimensions


Eu sou RAPHAEL, Arcanjo.
Bem amados Filhos do Único, eu sou a Onda que vem aliviar e tornar leve.
Eu sou o Arcanjo que vem curar o que deve sê-lo. E o que deve ser curado não é uma qualquer doença, mas a densidade e a dor da separação.
Eu sou o Arcanjo que, no seio da Onda de Vida, sou a Vibrância que vem pôr fim a toda separação. Eu venho, portanto, curar o apego à densidade, o apego a uma pessoa, a uma vida.


Eu participo para vos restituir ao seu Ser Eterno. Eu venho pôr fim a toda densidade e a toda a gravidade. Eu venho aliviar o que deve sê-lo. Eu ponho fim, pela minha Onda, em vós, a toda identificação a um qualquer peso. Iluminando, fazendo com que o peso não o seja mais. Eu sou o alívio de todo peso. Eu sou a ausência de peso, a ausência de apego, a Inocência e a Infância.

Eu sou a Onda que põe fim a todo o contingente do que vocês nomeiam – daí onde vocês estão – matéria. Não a negando, não a rejeitando, mas, bem mais, transportando o vosso olhar de um olhar exterior para a ausência de qualquer olhar, porque tudo o que vocês olham, tudo o que vocês veem, vos afasta do Absoluto.

O olhar (o vosso olhar) é projeção. O olhar é efêmero, como o pensamento, como o corpo, como o ego. E, no entanto, é no seio do que vocês são, que vocês creem transfigurar, vencer e superar a Ilusão. Nada há a vencer. Nada há a superar. Há, apenas, a estabelecer-se para lá de todo o estado, na vossa leveza, na vossa Infância, na vossa imprudência e na Eternidade. Nenhum efêmero poderá conhecer e Ser a Eternidade. Enquanto vocês se sentem dependentes e pesados (nesse corpo, nesse efêmero), inscritos entre um nascimento e uma morte (que, por essência, é efêmera), vocês não podem pretender uma qualquer Eternidade, um qualquer Absoluto.

Eu venho curar, pela Onda da Vida e pelo Som que eu emito em vocês, o sentido de uma qualquer identidade a um efêmero. Este corpo que vocês são está inscrito no efêmero. Os pensamentos que vocês emitem estão inscritos no efêmero. A consciência não contínua é alternante entre a vigília, o sono, os sonhos e a Supraconsciência que são senão estados. Como todo o estado, estas consciências são efêmeras.

Eu venho aliviar a identidade que vocês creem, a identificação a uma consciência. Eu permito (pela leveza) a cura. Apenas o efêmero tem necessidade de ser curado. Porque a Eternidade não conhece qualquer densidade, qualquer peso. A vida neste mundo conduziu-vos a experimentar (a crer evoluir, a crer perceber e conhecer) no objetivo de tranquilizar e de curar, no objetivo de vos fazer apreender a estranheza do limite.

Vocês não podem apreender, no limitado, um qualquer Ilimitado. Aí está o paradoxo. O que vocês creem ter, tem-vos a vocês. O que vocês creem ser (e o que vocês são) impede-vos de viver a Onda da Vida. Vocês não são nem a consciência, nem a Supraconsciência, nem qualquer efêmero de qualquer espécie. Quem, de fato, sobre esta Terra, se lembra de outra coisa que não outras vidas, também elas efêmeras?

Eu venho libertar-vos da contingência e da ignorância. Porque, quem sabe e quem vive o que vocês foram antes do efêmero e que vocês São, de toda a Eternidade? O limitado não pode pretender o Ilimitado. Aí está a Liberdade. Aí está a Libertação. Isso tem por nome, no vosso mundo: a Humildade. Ser tudo (ou ser Absoluto) é nada mais ser. Em todo caso, nenhum efêmero que possa ser nomeado por vosso nome ou prenome (que é, seguramente, efêmero), por uma qualquer função (que é, por essência, também, efêmera).

Eu venho, portanto, aliviar, fazendo-vos rejeitar, sem renegar, tudo o que é efêmero, tudo o que é limitado. E, aí, então, a Onda da Vida porá fim à ignorância e ao conhecimento, instalando-vos para lá de todo o limite.

Eu sou o Arcanjo da Cura, que não vem curar qualquer efêmero, a fim de dissolver um medo de uma doença ou de uma morte. Mas eu venho curar o medo de todo o medo, a dúvida e toda dúvida. Para isso, não há outra possibilidade senão a de estabelecer a vossa Imanência para lá da forma, para lá da densidade, para lá da carne, mas sem nada renegar. Simplesmente, pela Onda da Vida, penetrar o que vocês São, para lá do ser que escuta, que pensa, que respira.

Eu venho restituir-vos ao Indizível, para lá de toda a suposição, de toda a impossibilidade, para lá de todo o sonho e de todo o pesadelo. Eu sou a Cura que posso nomear última: aquela do fim de toda a consciência projetada num efêmero ou que se vislumbra no Si. Nós somos o que é, antes mesmo da Consciência. Nós somos UM, para lá de toda a adesão, de toda a experiência, de todo o estado, de todo o drama e de toda a trama.

Eu sou o Arcanjo que cura do todo limitado, que cura do não Absoluto. As palavras pronunciadas são a Vibração do alívio, do espaço onde não existe nenhum espaço, do tempo onde não existe nenhum tempo, para lá de toda a Consciência, de toda a Dimensão, de toda a forma, de toda a identidade, de toda a pessoa. Isto é Liberdade. Isto é Cura. Nós sabemos, nós, Arcanjos (que vocês são), que aí onde vocês estão ainda, o peso, a ignorância, como o conhecimento, o sentido de um eu ou o sentido de um Si são, na vossa consciência, a única evidência e a única realidade.

É a Onda que eu sou que vos aporta esta Libertação, permitindo-vos desapreender de todo o efêmero. Porque, é claro, o eu bem que quis fazer-vos crer na vossa Eternidade. Os pensamentos bem quiseram fazer-vos crer que vocês iam obter o que, de fato, jamais vos deixou. A consciência bem quis mostrar-vos a Luz como vosso destino. Mas vocês não têm que se tornar nada, porque vocês São, de toda a Eternidade. Não há qualquer caminho. Não há nenhuma distância, nenhuma separação, nenhuma identidade.

Eu sou o Arcanjo RAPHAEL, aquele que é Livre, Eu sou a Onda da Liberdade. Isso é do domínio da vossa única responsabilidade. Liberdade. Verdade. Para lá de todo o filtro e de todo o véu. Para lá de todo o corpo, de toda a alma, eu posso dizer, com vocês: vocês são Liberdade. Apenas o olhar pesado (aquele do pensamento, da identidade a um corpo, ao efêmero) tende a fazer-vos crer exatamente o inverso.

Eu sou o Arcanjo RAPHAEL. Vocês são a Liberdade e a Absoluta Beleza. Tudo o resto é apenas efêmero. O efêmero não se aproveitará, jamais, da Eternidade. Eu vos convido à Cura e à Graça. Eu sou RAPHAEL. Nós somos o Amor.


... Efusão Vibratória / Comunhão...





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Mensagem do Arcanjo RAPHAEL no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1363
03 de março de 2012
(Publicado em 04 de março de 2012)
Tradução para o português: Cristina Marques e António Teixeira
http://minhamestria.blogspot.com



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