Vem,
Te direi em segredo
Aonde leva esta dança.

Vê como as partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.

Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.

Jalal al-Din Husain Rumi - Poema Sufi

Faltam-te pés para viajar?

Viaja dentro de ti mesmo,

E reflete, como a mina de rubis,

Os raios de sol para fora de ti.

A viagem conduzirá a teu ser,

transmutará teu pó em ouro puro.

Morgenstern?! Ao final do Blog!


segunda-feira, 12 de março de 2012

ANAEL - 10 de março de 2012 - Autres Dimensions



Eu sou ANAEL, Arcanjo.

Bem amados Filhos da Luz, bem amados Filhos da Graça, eu lhes dou a Graça.

Comunguemos.

... Efusão Vibratória / Comunhão ...

Bem amados, eu venho a vocês, hoje, enquanto Arcanjo do Amor, da Relação, da Comunicação e então, também, do Abandono.

Eu venho a fim de responder, mais especificamente, às suas interrogações referentes à Onda da Vida (ou Onda do Éter) através do que isso pode representar.

Eu vou evitar, entretanto, dar-lhes as implicações da ação da Graça (dessa Doação da Graça), em meio ao que é para viver, para vocês, porque isso será explicado e revelado por algumas Estrelas.

Por outro lado, tudo o que for anterior a esta descoberta (ou à sua vivência) dessa Doação da Graça e que coloca, para vocês, questionamento ou interrogação, então, se eu puder ali trazer uma resposta, eu a trarei.

Pergunta: poderia desenvolver sobre a transverberação?

Bem amado, a transverberação é a penetração do Verbo (ou Sopro do Espírito, ou Sopro do Absoluto) nesse Templo que é o seu corpo, dando-lhes a viver o Absoluto e então, de algum modo, a superar e a transcender, de maneira definitiva, o que serviu para abrigar a vida em meio a este Ilusório, ou seja, a esse corpo denominado esse Templo.

Como vocês constataram, nós nomeamos esta Força que se desdobra em vocês, não mais o Desdobramento da Luz (em meio a esse corpo), não mais a reprodução (ao idêntico) do seu Corpo de Estado de Ser, mas, sim, um elemento novo que está, diretamente, conectado à Doação da Graça, ao Manto Azul da Graça, traduzindo-se pelo que nós denominamos uma Onda.

Até agora, nós diferenciamos, de maneira formal e lógica, em meio à sua encarnação, o que era do domínio do que foi chamado de Energia vital (ou Energia que circula nessas células, nesse corpo, nesses meridianos, nesses Nadis), do conjunto do que constitui o complexo inferior da vida, dando-lhes certo número de leis (certo número de lógicas, certo número de elementos) a viver, a compreender, a assimilar.

A irrupção do Supramental (tal como descrita, pela primeira vez, no seu conteúdo, pelo Bem Amado SRI AUROBINDO) vai muito além, doravante, da Fusão dos Éteres (que lhes foi falada há um ano).

Existe uma alquimia particular visando queimar o que nós chamamos de Sopro vital (ou Sopro da encarnação) por intermédio da ação do que foi denominado o Supramental.

Quando o Supramental é integrado, na totalidade (não, somente, através das suas manifestações, em meio às Portas, em meio ao Desdobramento da Luz ou em meio a outras manifestações denominadas Comunhão, Fusão, Dissolução), chega um outro processo que é a irrupção da Força da Vida, muito além deste mundo, muito além deste Universo, muito além de toda Dimensão, que remete para A FONTE.

O Supramental é uma emanação d’A FONTE (em seus diferentes componentes), retransmitida pelo Sol, retransmitida por Sirius, retransmitida por Alcyone, retransmitida pelo cosmos em sua inteireza, assim como pela Terra em sua totalidade.

Além disso, existe um princípio (além de toda emanação, além de toda manifestação, além de toda percepção e de toda concepção, até mesmo, da Consciência) que pode ser considerado como um resultado (e que, no entanto, não é um) da interação entre a Energia vital e o Supramental, em meio ao Éter da Terra: a Fusão dos Éteres.

Do mesmo modo, em vocês, realiza-se, de algum modo, uma integração, uma Fusão e uma Dissolução (às vezes do Fogo vital, às vezes do Fogo do Espírito, às vezes da Energia vital e do Supramental) com um terceiro termo que é, literalmente, a sua Essência, a sua natureza, além de toda forma, de todo limite, de toda corporeidade, de toda apreensão, de toda compreensão, de toda percepção, de toda concepção e, até mesmo, de toda Consciência.

As características, perceptíveis, desta Onda da Vida, são um estremecimento (arrepio) começando, inicialmente, sob os pés e, progressivamente, subindo ao longo das pernas até alcançar o seu próprio objetivo que é o primeiro e o segundo chakras.

Revelando, então, e transfigurando, as últimas sombras: aquelas do medo da carne, do medo do vazio, do medo do fim (qualquer que seja), permitindo, então, liberar, na totalidade, a Onda da Vida que é (eu os lembro) sua natureza e seu Nascimento.

O seu Nascimento, de fato, sempre ocorreu.

Não há nada a Revelar que não esteja, já, Revelado.

Não há nada a viver que não tenha sido, já, vivenciado.

A Onda do Éter (ou Onda da Vida) é esse estremecimento reconectando-os à sua Essência, à sua natureza, ao que foi denominado (desde um tempo, pelos Governadores da Intraterra) as raízes intraterrestres e as raízes extraterrestres.

Reconectados a esse duplo fluxo, a Noiva e o Noivo tornando-se a Esposa e o Esposo.

Vocês estão, então, naquele momento, sem qualquer diferenciação, sem qualquer distanciamento do que vocês São, na Verdade.

A Onda da Vida, trazida pelo Manto Azul da Graça, corresponde ao último estágio de Desdobramento da Luz através das Portas onde, depois desse Desdobramento (ocorrendo em todas as direções do seu espaço, do seu Templo que é esse corpo) chega o momento, além de todo tempo, de reintegrar este Absoluto.

Pergunta: depois da Visão do Coração, da Visão do Éter, falamos da Visão da Consciência.

O que vocês São não pode ser visto.

Porque, o que é visto, mesmo em meio à Visão do Coração, será, sempre, uma projeção (mesmo a mais perfeita das projeções).

Jamais foi relatado a Visão da Consciência.

Sucessivamente (na ordem das Ilusões), aparecem (no caminho dito espiritual): a Visão dita Luciferiana (ligada ao 3º olho) que é uma percepção astral.

Vem, em seguida, a Visão Etérea onde lhes é dada uma série de coisas a ver (muito além das imagens projetadas) correspondendo, já, a um esboço do Absoluto e da Verdade.

Vem, depois, a Visão do Coração que não é mais, somente, uma Visão Interior, mas uma Visão cuja particularidade é não estar separada do todo.

Mas, em meio a esta não separação, existe, no entanto, uma percepção de duas entidades distintas: vocês e o CRISTO, vocês e o outro ou o outro e vocês (o que dá no mesmo).

Há uma última etapa: é extrair-se da própria Ilusão de ser alguma coisa e de que o outro seja, também, alguma coisa.

Visto que, em última análise, há apenas uma coisa: o Absoluto.

E isso não é, absolutamente, uma Visão e não pode, em caso algum, ser uma Visão.

Enquanto há Visão, há projeção.

A iminência, o Absoluto, a Indizível Graça da transverberação é tudo, exceto um mecanismo de Visão.

Algumas Visões podem ali ser conduzidas, mas elas não são a Essência do que isso é.

Pergunta: existe apenas um único Absoluto?

Bem amado, aquele que pergunta é apenas a personalidade que se coloca a questão para saber quantos Absolutos existem.

Há apenas um Absoluto e um somente.

E aí aparece o temor da personalidade, o desespero, até mesmo, da personalidade, que é obrigada a se apagar diante da Unidade.

Pergunta: quando sentimos os estremecimentos da Onda da Vida, mas sem sentirmos o êxtase, será que isso reflete uma falta de Abandono à Luz?

Sim, na totalidade.

Esse estremecimento (partindo dos pés e subindo ao longo das suas pernas) chegando ao períneo (peri naos significa “em torno do Templo”) e se construindo ao nível do segundo chakra, torna-se êxtase a partir do momento em que há transcendência do que vocês nomeiam primeiro e segundo chakras.

O conjunto dos impedimentos, o conjunto das violações, o conjunto dos medos (mesmo aqueles que foram superados pelo ego) estão, ainda, inscritos em suas estruturas.

Nenhuma estrutura ilusória pode conceber-se como Ilusória.

O estremecimento da Onda da Vida é transmitido e se traduz a partir do momento em que ela chega ao Coração, por um estado de êxtase permanente, indissolúvel e totalmente imanente.

Perceber a Onda da Vida e não ser convertido, si mesmo, nesta Onda da Vida, efetivamente, reflete as primeiras abordagens (se o podemos dizer) da Onda da Vida, pelo próprio Estado de Ser.

Será que ele vai se deixar levar, este Estado de Ser?

Será que ele vai aceitar a própria dissolução do “Eu sou”, do “Eu sou UM” (ou, se vocês preferirem, do Si) em meio ao não Ser?

Do mesmo modo que foi dito por vários Anciãos que o Samadhi não é um fim em si, mas é apenas, de algum modo, o reflexo do que a pessoa atingiu, traduzindo-se pelo processo da Humildade, da Simplicidade, da vivência do Fogo do Coração.

Mas, será que, no entanto, há Crucificação?

A Crucificação (ou a Passagem da última Porta Estreita) é representada pela ação do Manto Azul da Graça (da Doação da Graça) para viver a Graça (a Onda da Vida, a Onda do Éter), para tornar-se a Graça.

E isso não pode ser realizado enquanto existir a menor parcela de personalidade, a menor parcela de medo, a menor parcela de dúvida.

Essas resistências não são para serem observadas.

Elas não são para serem procuradas.

O único elemento a manifestar é o Abandono de si mesmo, o Abandono do Si e não, somente, da personalidade.

É renunciar ao Acordar (ou ao estar Desperto) para percorrer a Onda do Absoluto.

Sobre esta Terra, houve vários Acordados (vários Despertos).

Quais são os seres humanos, encarnados na carne, que foram capazes de dizer: “eu e meu Pai somos UM”?

Somente aquele que sacrificou o Si (seu Acordar, seu Despertar), somente aquele que Abandonou si mesmo, tornou-se um deles.

É o momento em que vocês não concebem mais (nem manifestam) uma crença em um Absoluto exterior a vocês, enquanto que busca, enquanto que procura, enquanto que progressão.

É o momento em que vocês constatam, pela própria experiência, que nada existe, que tudo é apenas projeção.

Naquele momento, a Onda da Vida torna-se êxtase permanente e imanente.

É a renúncia total a todas as Ilusões, sem qualquer exceção.

Enquanto vocês acreditam e aderem ao fato de ser uma pessoa vivendo a Luz, enquanto vocês aderem e vivem suas experiências (vivenciadas mesmo em meio ao Estado de Ser), vocês não podem aceder ao Absoluto.

É-lhes preciso renunciar a tudo, não ser mais nada, para ser, enfim, o Tudo.

Houve muito poucos seres que realizaram, sobre esta Terra, esta Liberação efetiva.

Todos eles lhes falaram (qualquer que seja o século, qualquer que seja sua cultura) a mesma linguagem, empregaram as mesmas palavras porque não há outras.

Pergunta: poderia desenvolver sobre a Transfiguração?

Bem amado, a Transfiguração é uma etapa importante.

Em meio à Transfiguração há, de alguma forma, contemplação da Luz, contemplação do Verbo, acesso ao Supramental enquanto o ideal a conquistar, a manifestar, a conscientizar, a concretizar.

Isso é a Transfiguração.

É, de alguma forma, um face a face entre o Si (que se descobre) e a Luz.

É um face a face, também, entre a Noiva e o Noivo (ou o Noivo e a Noiva).

Chega um momento em que esta distância é vivenciada como o que ela é: uma incoerência e uma Ilusão.

Naquele momento, há Crucificação.

A partir deste momento, no momento da Ressurreição, vocês são Liberados.

Ou seja, a Onda da Vida torna-se êxtase e transverberação que é (eu os lembro) sua Essência, sua natureza e seu Princípio.

Os dois não podem coexistir.

Vocês podem permanecer, um tempo definido (sobre esta Terra) como extremamente longo, em meio ao Acordar, contemplando-se vocês mesmos na Luz (o que eu chamaria de uma ferida narcisista espiritual).

Chega um momento em que a contemplação pode cessar porque, naquele momento, vocês apreendem-se (além de toda lógica, de todo mental e de todo Supramental e de toda Atração / Visão) de que o que vocês contemplam não é nada mais senão o que vocês São desde toda Eternidade.

Naquele momento, vocês são Liberados.

Não para parar na Transfiguração.

Mas, isso não é uma ordem porque cada um é livre.

Vocês são livres para permanecer em tal plano.

Vocês são livres para não estar em parte alguma.

Mas vocês não podem ignorar (como o fez esta carne, por uma série de falhas) o que vocês são na Verdade.

O que A FONTE, ela mesma, nomeou a Promessa, é muito exatamente isso: não se lembrar, nem reviver, simplesmente, sua origem, sua Fonte (nossa Fonte comum), mas, sim, tornar-se esta Fonte comum, fazendo, assim, cessar todo jogo de espelhamento, todo jogo de projeção e toda Ilusão.

Para isso, vocês estão preparados para tudo perder?

Vocês estão preparados para tudo deixar, mesmo a Luz?

Pergunta: como correlacionar o Absoluto e a vida neste mundo?

Bem amado, como você vai se aperceber (se isso já não ocorreu), isso é estritamente impossível.

Naturalmente, até um certo estágio do Apelo da Luz (consistindo, simplesmente, na Transfiguração, no Acordar, no Despertar), havia compatibilidade entre o mundo do Ilusório e o mundo do Absoluto.

Isso irá se tornar cada vez mais uma forma de desafio para manter qualquer Ilusório em meio ao Absoluto.

Aí também, quem tem medo?

Quem quer, a todo custo, manter o Absoluto e o efêmero no mesmo espaço, no mesmo tempo, na mesma Consciência, se não o ego?

Será que o Absoluto se interessa por outra coisa que o Absoluto?

Será que o Amor se interessa por outra coisa que o Amor?

Será que a Luz se interessa por outra coisa que a Luz?

Obviamente, o ego vai, sempre, argumentar que há ainda que se manter, que há uma atividade a realizar (como sentido de responsabilidade).

Mas, lembrem-se, também, de que lhes foi dito que o que vocês atravessam, nesse momento, os coloca, muito exatamente, na idade correta, no lugar correto, no estado correto, para viver o que é para vocês viverem.

Aquele que está Livre, hoje, para viver isso, devia estar livre para vivê-lo.

Aquele que está ocupado com mil tarefas devia estar ocupado com essas mil tarefas para poder vivê-lo.

Enfim, do mesmo modo que vocês podiam passar vidas inteiras rezando (sem realizar o menor Si porque esta prece era apenas uma projeção), do mesmo modo que há seres que vivenciaram (de maneira espontânea) o Si (sem nada pedir a ninguém), o que chega, em meio a esta linearidade do tempo, é perfeitamente justo.

O que chega, neste tempo particular para cada um de vocês, neste Encontro com o Absoluto e com a Ascensão da Terra é, muito exatamente, o que era justo para vocês.

Se, sequer, vocês vivem o êxtase, a transverberação, ou uma das Coroas, então significa que isso é totalmente justo para vocês.

Nessas condições, quem poderia tornar-se, se não o ego, isso que é limitado?

A partir do momento em que vocês se apreendem disso, vocês apreendem-se, também, de porque alguns grandes Liberados desta Terra disseram e repetiram que o que eles faziam, eles o faziam porque eles eram os menores dentre vocês.

Eles nada faziam para eles mesmos, porque eles nada eram.

Enquanto vocês querem ser alguma coisa (mesmo a Luz que vocês portam, mesmo o conhecimento que vocês adquiriram), vocês não estão prontos para viver o Absoluto.

É-lhes preciso tudo deixar, Abandonar o Si e não mais, somente, Abandonar-se à Luz, Abandonar-se ao nada.

Então, pelo efeito do Manto Azul da Graça, a Onda de Vida irá colocá-los, instantaneamente, na Verdade do seu Ser, além de toda Presença.

Pergunta: é sempre correto Comungar com a Luz durante o Alinhamento das 19 horas (hora francesa)?

Bem amada, tudo depende do estágio em que está a Dissolução da personalidade.

A Comunhão com a Luz, o protocolo nomeado Nova Aliança, os princípios de Comunhão (de Fusão, de Dissolução, de Deslocalização) e o Manto Azul da Graça, devem conduzi-los a viver o Absoluto.

Se tal for o seu estado, não há, então, que resolver Comungar, hoje.

Alinhem-se.

Nada peçam.

Nada façam.

Aceitem nada ser, não mais existir e a Luz (que os chama, por uma das Coroas, naquele momento) não será mais vivenciada como um Alinhamento, mas como um estremecimento da Onda da Vida, como uma água viva vindo devolvê-los (restituí-los) ao que vocês São.

Somente o ego acredita reagir.

Nós fizemos o seu ego agir no sentido da Luz, do Abandono ao Si, do Abandono do si para A FONTE, a fim de fazê-los passar por um Abandono exterior (qualquer que seja: de uma profissão, de um cônjuge, de filhos, de pais, de uma situação).

Não é isso.

É preciso Abandonar-se à Luz.

Em seguida, Abandonar o Si, para viver o Não Ser.

Isso irá permitir-lhes realizar (se este Absoluto lhes der a oportunidade) o que é para realizar.

Mas, vivendo este Absoluto, não poderá emergir qualquer questão sobre o sentido do que é para fazer ou do que não é para fazer.

Porque fazê-lo (ou não fazê-lo) pertence, sempre, a um julgamento de valor ou a um julgamento espiritual.

O Absoluto (a Onda da Vida ou a Onda do Éter) não tem o que fazer disso.

O que explica que as circunstâncias de vida (por exemplo) de algumas Estrelas levaram-nas a deixar, muito depressa, este plano da Terra encarnada ou, então, a viver no que (à época) representava, para elas, o melhor meio de proteção em relação ao mundo da personalidade (qualquer que seja a tradição).

A última pergunta que vem lhes fazer o Manto Azul da Graça é, efetivamente, esta: vocês querem Ser o que vocês São, ou seja, o Não Ser?

Ou vocês querem continuar a manifestar alguma separação, mesmo estando conectados?

Ser o Absoluto permite Comungar com o átomo, com o conjunto dos sistemas solares, com não importa qual ser Liberado que dança no Sol ou que dança em sua Eternidade.

Mas isso é apenas possível se vocês, vocês mesmos, ultrapassarem ou se Liberarem de toda Ilusão.

Aquele que não vive esta etapa, este estado (porque há uma resistência, porque há um medo, porque há uma dúvida), não pode compreender a Onda da Vida.

Do mesmo modo que a Coroa Radiante da cabeça apenas pode ser aceita quando ela é validada por sua própria percepção, do mesmo modo, viver a transverberação (ou o êxtase místico) imanente e permanente, apenas pode ocorrer se vocês, definitivamente, saírem de todo Eu (jogo).

Quando alguns Liberados lhes disseram que eles não eram esse corpo, isso não foi uma afirmação mental.

Nem um conceito.

Mas, realmente, uma vivência, permitindo-lhes assistir à sua própria morte.

Sem medo.

Sem sofrimento.

Sem agonia.

Com uma Alegria total.

O que é preciso guardar (em um canto qualquer dos seus limites) é que, jamais, o Absoluto pode ser confinado em qualquer limitado.

Pergunta: fala-se muito do êxtase em relação ao Absoluto. E sobre a íntase?

Bem amado, quando há íntase, há êxtase.

Quando há íntase, simplesmente, há uma retração total da Ilusão.

Quando há êxtase, há testemunho, não de uma experiência vivenciada, mas, do Absoluto.

A íntase ignora, totalmente, a Ilusão.

O êxtase envolve a Ilusão em sua dança da Eternidade, mas não tem o que fazer da resposta da Ilusão.

O Absoluto (manifestando-se em meio a um êxtase) dá a ver (para aquele que se mantem sobre o Limiar) a veracidade da Onda da Vida: o Manto Azul da Graça, a Doação da Graça.

Naturalmente, para aquele que se mantem muito distante, isso não tem qualquer sentido, qualquer veracidade, qualquer ação, nem qualquer interrogação.

Há negação, até mesmo, da existência da possibilidade disso.

A íntase é o processo onde o ser se afoga no Absoluto.

São, por exemplo, alguns estados específicos, denominados Samadhi, e que, no entanto, estando muito além do Samadhi manifestado por muitas Estrelas.

A polaridade natural do que é chamado de feminilidade, em meio a este mundo, é uma polaridade maior para viver a íntase, sem ter necessidade de dar qualquer testemunho.

Mas, o processo de transverberação é idêntico, em um pseudo masculino como em um pseudo feminino.

Enquanto humanos encarnados, vocês não têm qualquer maneira de aferir para definir a Onda da Vida.

A única coisa que pode se aproximar (enquanto humanos tendo feito a experiência da carne) é, evidentemente, o que é chamado de gozo dito sexual (embora grandemente transcendido por este estado).

Porque este êxtase não dura muito tempo.

Ele não compreende apenas um orgasmo, mas se refere, tanto ao corpo, como à alma e como ao Espírito (enlevados no êxtase, transportados para as Moradas do Indizível), fazendo-o realizar sua própria natureza, sua própria Essência e sua Verdade suprema.

Pergunta: o Fogo desenvolvido pelo inspirar e pelo expirar está relacionado com o Absoluto?

Não.

O Fogo é a própria natureza do Amor e da Luz: um Fogo devorador.

A esse Fogo falta a Água porque a Água é a origem do Fogo (e não o inverso).

A Onda da Vida é, portanto, esta Água do Batismo das Águas do Alto (aqui representadas, sobre esta Terra, pelas águas do Núcleo cristalino da Terra) vindo revelar, em vocês, a Onda da Vida.

Fazendo o casamento, de algum modo, do que eu chamei do Noivo e da Noiva ou, se você preferir, da Água e do Fogo primordiais.

Vocês podem multiplicar esses termos ao infinito (masculino / feminino, Lua / Sol, Fusão dos antagonismos, reunificação do Andrógino primordial, fim da separação, fim do inspirar e do expirar) a fim de ser inscrito em um Sopro perpétuo e permanente: aquele do Sopro, aquele da Transverberação, aquele do Êxtase e da Íntase, reunidos na mesma Verdade, na mesma Onda, no mesmo estado entusiástico da Absoluta Indizível Verdade.

O Sopro é um elemento importante que lhes permitiu (para alguns) realizar a Respiração do Coração.

E esta Respiração do Coração é, sempre, fundamentada em pelo menos dois tempos (ou mesmo três tempos).

Ao passo que o que nós falamos, agora (esse estremecimento da Onda da Vida, esta Onda da Vida ou Onda do Éter, Doação da Graça ou Onda da Graça), manifesta-se, a vocês, como uma permanência e uma imanência.

É alguma coisa que, efetivamente (se quisermos compará-la à Energia), circula, mas não no sentido de uma circulação de Energia.

Porque esta circulação não segue (se isso não for em um primeiro tempo) um trajeto, mas, difunde-se e se propaga, ao mesmo tempo, em todos os espaços deste corpo, em todos os espaços deste mundo como de todos os mundos.

Há, portanto, sensação de propagação.

Em um primeiro tempo, esta Onda da Vida, nascendo ao nível dos pés, alcança o períneo, vindo estimular processos Vibratórios e energéticos que não são, somente, Vibrações, que não são, somente, Energias.

A palavra que nós empregamos é esta Água do Batismo, esta Água lustral.

Este Fogo e esta Água, enfim alquimiados e reunidos na mesma Verdade (Fusão das polaridades opostas do masculino e do feminino), tendo feito dizer a várias Esposas de CRISTO (cujas Estrelas são as dignas representantes) que elas tinham se casado com CRISTO.

Esse casamento não é uma projeção ou um desejo de virgem, mas, é bem a realidade do que aconteceu.

A Energia circula segundo as linhas estabelecidas.

O Fogo vai se estabelecer, inicialmente, em meio a estruturas Radiantes (vindo magnificar, transfigurar os chakras), denominadas: Coroa Radiante do Coração, Coroa Radiante da cabeça.

Vindo, em seguida, este estremecimento, esta Onda da Vida, esta Onda do Éter, que parece partir de um ponto para atingir outro ponto e, depois, difundir-se em todas as células.

O que foi nomeado (em outra época, pelo Bem Amado SRI AUROBINDO) como a Iluminação do Supramental (ou o Supramental das células) corresponde, em parte, a esse processo.

Durante a sua experiência de vida, o Bem Amado SRI AUROBINDO deu o Yoga Integral.

Ele construiu (ignorando o que era a imersão total em meio ao Supramental) a esperança de uma vida regenerada e nova nesta Dimensão.

Isso fazia parte de suas crenças.

Mas, eu os lembro, ele mesmo, durante esta última experiência, uma de suas últimas experiências de vida, SRI AUROBINDO renunciou, de alguma forma, à Onda da Vida, para permitir à humanidade realizar (se ela o quiser) o que ela realiza hoje.

Hoje, vocês são chamados a superar isso.

A Luz os chama para ser Luz e não para ver a Luz.

A Luz os chama para ser o que vocês São.

Para sair de toda limitação, de toda forma, de todo Si.

Lembrem-se de que isso não é um outro objetivo, já que o objetivo final foi alcançado a partir do momento em que o Comandante dos Anciãos (ndr: OMARAAM MIKAËL AÏVANHOV) falou-lhes da liberação individual da Terra, de cada um daqueles que ela carregava dentre aqueles que deviam Despertar e que estão Despertos.

Esta etapa, denominada última, é apenas, de algum modo, um resultado que será, de qualquer maneira, alcançado para cada um, no momento final deste tempo.

O que, apesar de tudo, não prediz o seu futuro que, como vocês sabem, está inscrito em meio mesmo à sua Vibração.

A Onda da Vida apenas faz transportá-los do último limite, denominado Corpo de Estado de Ser, para a Eternidade.

Aqui mesmo.

Sobre este mundo.

Pergunta: existe uma ligação entre o Absoluto e a Absolvição?

Bem amado, sim.

No sentido de uma paródia.

Nenhum ser humano pode lhe dar a Absolvição, mesmo investido da maior das Graças.

Do mesmo modo que não existe qualquer pecado (nem mortal, nem outro).

Há apenas na concepção dos cérebros humanos (diga-se religioso) que pode existir esse tipo de aberração: de bem, de mal, de Luz, de Sombra, de separação (qualquer que seja).

Poderíamos resumir isso de outra forma: jamais creiam no que lhes diz o seu corpo.

Jamais creiam no que lhes dizem os seus pensamentos.

Não creiam em nada.

Absolutamente em nada.

O Absoluto não pode se descobrir por uma compreensão, nem mesmo por uma definição (qualquer que seja).

É, unicamente, quando vocês tiverem eliminado tudo o que é efêmero.

Então, é claro: sua própria Presença enquanto identidade, enquanto corpo, enquanto pensamento ou enquanto conceito, até mesmo, de se reencarnar.

É quando vocês eliminarem o próprio princípio da alma, o próprio princípio de uma evolução.

Quando vocês tiverem rejeitado tudo isso que é efêmero, restará apenas a Verdade.

Nós não temos mais perguntas. Nós lhe agradecemos.

Bem amados Filhos da Luz, bem amados Filhos da Graça, juntos, na Unidade, vivamos um momento do Manto Azul da Graça, Doação da Graça à Graça, Onda da Graça, Onda da Vida.

A isso eu os convido.

... Efusão Vibratória / Comunhão ...



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Mensagem do Bem Amado ARCANJO ANAEL no site francês:


10 de março de 2012 (Publicado em 11 de março de 2012)

Tradução para o português: Zulma Peixinho

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