UM AMIGO - 19 de novembro de 2011

Eu sou UM AMIGO.
Do meu Coração ao seu Coração, que a Paz e a Graça, o Amor e a Alegria sejam sua Morada.

Irmão e Irmãs, aqui presentes e em outros lugares, eu venho, hoje, para trocar com vocês, após ter-lhes dado certo número de elementos que, talvez, vocês já tenham ouvido falar por outros meios, e que, talvez, para vocês, representem algo fundamentalmente novo.

Isso se inscreve na sequência do que foi dito pelo nosso Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV) e pelo IRMÃO K.

Eu vou, na realidade, mantê-los, pela Vibração e pelas palavras, na noção do Si, da Unidade e do Ser.

A fim, talvez, de melhor permitir, em vocês, a assimilação do que é a Unidade, do que é o Si, o Ser e o Estado de Ser, além de qualquer compreensão, pelo aspecto da própria Consciência.

Após ter finalizado os ensinamentos com relação ao Yoga da Unidade e da Verdade, nós trabalharemos, se vocês bem o quiserem, com vocês, agora, para trazer-lhes elementos Vibratórios referentes à vivência do Si, da Unidade, bem além das experiências humanas ordinárias (mesmo no que foi chamado de mundo espiritual).

Hoje, o que eu vou dizer-lhes sobre o Si irá expandir, de algum modo, o que foi dito pelo IRMÃO K com relação à Liberação do Conhecido e a penetração, em pleno pé, no Desconhecido.

A Porta, vocês sabem, sempre foi o Coração.

O Coração, em meio ao seu Fogo e à sua Vibração, traduzindo, na consciência, a ação do Fogo do Espírito, é hoje para viver, bem além de qualquer mecanismo de compreensão, bem além dos limites referentes à vida neste mundo.

Mas lhes permitindo, se tal é sua Vibração, estabelecê-los nos reinos da Eternidade, nos reinos da Unidade e no acesso às suas numerosas Moradas, bem além de qualquer localização em um corpo, bem além de qualquer localização em um tempo e em um espaço.

A própria Essência do Ser é a Luz.

A própria Essência da Consciência é a realização do seu estado Eterno, aquele que consiste em revelar o Si, onipresente, onipotente, sem o qual nenhuma vida poderia existir, mesmo neste mundo chamado de Maya e Ilusão.

Porque ele é o suporte de toda Vida, e o suporte e a Essência de toda manifestação, quaisquer que sejam as Dimensões, quaisquer que sejam os Mundos, qualquer que seja o teor.

Então, é claro, sobre esta Terra (e em toda tradição e toda cultura), nós todos somos interrogados sobre o sentido da Consciência, sobre o sentido da vida, sobre o sentido das próprias experiências que a vida nos propôs viver.

E chega, talvez, um momento em que é tempo de se desfazer de tudo o que é Conhecido, de penetrar nos espaços onde se situa a Verdade.

Como disse CRISTO: “a Verdade não é deste Mundo”.

E a Verdade os extrai do Samsara (Nota MM: círculo de reencarnações numa dimensão dissociada e confinada [3DD]), em meio à Ilusão.

Fazendo-os penetrar de pleno pé, em Consciência, o que eu chamei de Samadhi (ou, ainda, viver o Sat Chit Ananda), correspondendo ao estabelecimento da Consciência nas Moradas da Eternidade, nas Moradas da Verdade e da Beleza, onde mais nenhum sofrimento pode existir.

Naturalmente, e para aqueles que escutaram o que nós dissemos, e que Vibraram a quintessência, foi-lhes possível, durante esses anos, conscientizar, pelos próprios mecanismos da sua Consciência, o que é a Unidade (em todo caso, o que eram os elementos que podiam aproximá-los, enquanto nesta vida que vocês vivem).

Vários elementos foram-lhes comunicados, pelo intermédio do que nós chamamos de Luz Vibral, da Consciência da Vibração, permitindo-lhes aproximá-los, ao mais perto, da Porta Estreita, a fim de realizar a Passagem, na Eternidade, no Coração, na Verdade.

Conforme nosso Comandante lhes disse, vocês entraram, desde alguns meses, agora, desse tempo terrestre, nos mecanismos finais, individuais e coletivos, da Ascensão, devendo levá-los ao que eu chamo, quanto a mim, de Translação Dimensional.

Fazendo-os sair do confinamento deste mundo, do Conhecido, para fazê-los aceder às Moradas da Paz Eterna, às Moradas onde apenas existe a Alegria, que é a própria Essência do Ser, a própria Essência da Consciência.

Hoje, mais do que nunca, o conjunto dos elementos que lhes foram comunicados, que lhes permitiram Vibrar e revelar, em vocês, deve conduzi-los, se tal é sua Vibração, a viver o estabelecimento em meio ao Si, em meio à Unidade.

Eu já abordei, desde muito pouco tempo, o próprio princípio do meu acesso ao Si, durante minha última vida sobre esse mundo, e o que isso representa ao nível dos mecanismos do estabelecimento da Alegria e da saída da Ilusão (ndr: intervenção de UM AMIGO de 13 de novembro).

Ilustrando, de algum modo, o que o CRISTO enunciou, há 2.000 anos: “vocês estão sobre este mundo, mas vocês não São deste mundo”.

Transmitido, em outras palavras, pelo Arcanjo MIGUEL, com relação ao seu papel como Semeadores de Luz, Ancoradores da Luz, e de difusão da Luz, pela simples presença de sua Presença sobre este mundo, nesses Tempos tão particulares (que, na minha tradição, nós chamamos de final do Kali Yuga, o final da idade sombria), a fim de que a Idade da Luz se estabeleça, pela Eternidade.

Um conjunto de sinais e um conjunto de manifestações, presentes em seus corpos como em meio à consciência, traduzem as premissas do acesso à Unidade.

Vocês, hoje, chegaram a momentos onde lhes é oferecido a viver, não somente a experiência da Luz, não somente a experiência do Apelo da Luz, mas de estabelecer-se, integralmente, na Luz e na Eternidade.

Isso corresponde a modificações e a uma transformação radical do que é a Consciência.

Não que a Consciência jamais estivesse estado aí, já que ela sempre esteve aí: como eu disse em minha vida, o Si sempre esteve aí, qualquer que fosse o grau de confinamento e de falsificação deste mundo, a Vida sempre esteve onipresente.

Simplesmente, era necessário realizar um princípio, que era aquele do confinamento, a fim de viver a Liberação, viver o fim do confinamento, estritamente, nesta Dimensão de carbono, e lhes permitir realizar o que vocês São, em todas as Dimensões e não fazê-los crer privados do que quer que seja.

O Si sempre esteve aí, aguardando apenas o Despertar, aguardando apenas que a personalidade (de alguma forma) fosse Transmutada por esta elevação Vibratória, por esta Transmutação particular do acesso ao Si.

Cujos marcadores (que eu relatei) são tanto o Samadhi como a Alegria, e, sobretudo, a capacidade do ser que realiza isso, para não mais ser afetado pelas circunstâncias limitantes da vida, enquanto permanecendo, no momento, em meio a este mundo.

Enquanto permanecendo, no momento (ainda de maneira temporária), em meio a este confinamento da Consciência.

A Consciência, em meio aos Mundos Unificados, não é tributária, nem depende do que quer que seja.

Ela é, na totalidade, Livre, na totalidade, liberta de todo condicionamento, liberta de todo corpo, liberta de toda densidade.

Não existe qualquer limite em meio à Consciência do Si.

Isso se traduz pela capacidade da Consciência para estar Presente, de maneira simultânea, em todo Espaço, em todo lugar, em todo Tempo (mesmo ultra temporal), em toda Dimensão, desde as Dimensões as mais densas até à Dimensões referentes exclusivamente à FONTE, além de todo antropomorfismo, além de toda Presença em um confinamento qualquer (corporal, ou da própria Consciência).

Esta Translação Dimensional realiza-se, hoje, em vocês.

Existem vários marcadores e várias testemunhas, que vocês são capazes de viver, cada vez mais, se tal é seu Abandono, se tal é sua Renúncia à Ilusão, para penetrar, em cheio, nos Mundos da Verdade.

Lembrem-se de que a Unidade é um estado da Consciência onde a Consciência não é tributária de qualquer pessoa, de qualquer corpo, de qualquer história, de qualquer ligação, de qualquer apego, e, sobretudo, de qualquer sofrimento.

Essa palavra é essencial, porque, na encarnação, neste mundo, todos nós sabemos que o sofrimento é onipresente: através do que lhes é dado a viver da evolução deste mundo, através do que lhes é dado a viver, mesmo no interior desse corpo, através do psiquismo, através desse próprio corpo, o ser humano passa seu tempo a ir de um estado a outro, a oscilar de humor em humor, de apego em apego, de ilusão em ilusão.

Esse ciclo de ilusões (chamado, aliás, de Samsara) leva-os a experimentar, sem fim, os princípios da lei de confinamento, cujo outro nome é a lei de carma.

Para o Si e para a Unidade, o carma não existe.

É apenas um condicionamento da consciência, confinada na Ilusão e tributária das leis da Ilusão deste mundo, a saber, o que foi nomeado de lei de ação/reação.

Hoje, é-lhes proposto, como isso foi repetido ainda, neste dia, pelo IRMÃO K (intervenção de 19 de novembro), aceder à Lei de Ação da Graça.

A Lei de Ação da Graça caracteriza-se pela Alegria, e, principalmente, pela ausência total de qualquer sofrimento.

Porque a consciência, naquele momento, não pode mais ser identificada ao corpo que vocês habitam.

Ela não pode ser identificada a qualquer ligação, ela não pode ser identificada a qualquer história, mesmo a desse corpo, ou àquela até mesmo do conjunto da humanidade.

O Si é, portanto, uma Dimensão onde não existe qualquer confinamento.

O Si é, portanto, uma Dimensão onde não existe mais, justamente, a dimensão em meio a uma Dimensão, ou seja, a Consciência é totalmente Livre, totalmente liberta de toda dependência.

Ela se torna independente.

Ela se torna Livre.

Ela se torna, sobretudo, essa Irradiação da Alegria Eterna, fazendo com que o ser não possa mais ser afetado, sequer pela morte desse corpo.

Há, de fato, um princípio, tanto de Abandono à Luz como de Renúncia, fazendo com que a Consciência que realizou o Si não possa ser afetada por qualquer sofrimento deste corpo, nem mesmo por qualquer sofrimento deste mundo.

Isso não quer dizer, é claro, que há como que um desinteresse, ou um desengajamento das coisas deste mundo, mas a própria Consciência se apreende, naquele momento, da Ilusão deste mundo, da Ilusão do sofrimento, da Ilusão da pessoa, da Ilusão da história.

Tudo é vivenciado, não no desprendimento, como alguém que iria se safar da encarnação, mas que, muito pelo contrário, está totalmente encarnado e totalmente Presente, totalmente afirmado neste corpo, enquanto sabendo que ele não É nem este corpo, nem esta história, nem os relacionamentos, nem os condicionamentos, nem o que quer que seja existente neste mundo.

Dessa maneira, penetrar o Si é penetrar as Esferas Desconhecidas, é superar e Transcender qualquer aspecto limitante e condicionante.

É não mais ser submisso a qualquer imagem, a qualquer visão.

É não mais ser dependente de qualquer emoção, nem de qualquer pensamento.

Viver o Si é estabelecer-se na Morada de Paz Suprema, é poder, a cada instante, a cada sopro, viver o Samadhi, enquanto permanecendo Presente sobre este mundo, estando plenamente Consciente deste mundo, mas tendo Transcendido os limites, os sofrimentos e o conjunto das Ilusões deste mundo que, no entanto, para a personalidade, são apenas a única verdade, a única realidade possível e a única coisa a viver.

Viver o Si é viver (como vocês sabem) o Fogo do Coração.

É ser Transpassado, ao nível do Coração, pela Energia ou pelo Fogo de Krishna (que vocês denominam, no Ocidente, Fogo de MIGUEL).

É o que lhes permite estabelecer-se na Santidade, é o que lhes permite estabelecer-se nos Siddhis, ou seja, nos poderes da alma (sem que esses poderes da alma tenham qualquer utilidade, mesmo para viver o Si).

O Si, na realidade, é estar desprendido, concreta e realmente, de todas as Ilusões e de todos os confinamentos deste mundo, enquanto estando presente sobre este mundo, mas estando, ao mesmo tempo, em todas as Dimensões.

Obviamente, existem estados intermediários desse Samadhi (isso lhes foi explicado longamente), existem estados múltiplos do Ser permitindo experimentar e viver algumas facetas do Si.

Mas existe um aspecto final do Si que é a Realização, onde não existe qualquer distância e qualquer separação, entre a Vibração do Ser encarnado e a Vibração d’A FONTE.

Esta os faz tomar Consciência de que vocês São o Todo, de que vocês São a totalidade, ao mesmo tempo em que vocês São únicos, e que cada um está Presente no Coração de cada um.

Não através dos jogos da personalidade, não através dos jogos de poderes (comuns e habituais em meio à personalidade), mas, bem mais, enquanto princípio real, vivenciado na carne e na Consciência.

A Realização do Si é um elemento que, quando se instala, além da simples experiência da Comunhão, vai permitir-lhes viver, a cada sopro, este estado de Comunhão, este estado de Graça.

É um estado onde não pode existir qualquer limite, qualquer sofrimento.

Não há mais interrogação, porque não há mais questão, porque todas as respostas são encontradas em meio ao Si.

O Si não pode ser uma interrogação do que quer que seja.

O Si não pode ser um questionamento, sobre qualquer experiência que seja, porque o Si se basta a ele mesmo, ele é a totalidade, ele é a Unidade e ele é o Todo.

Esta experiência, vocês são numerosos a ser Chamados a viver, através da Passagem da Porta Estreita, através da Realização dos 4 Pilares do Coração, que são (eu os lembro a vocês): Transparência, Humildade, Simplicidade e Caminho da Infância (ou Pobreza).

Naquele momento, vocês serão consumados pelo Fogo do Coração, vocês serão consumados pelo Fogo do Espírito.

O Canal Mariano será inteiramente constituído, permitindo-lhes estabelecer, pelo Antakarana (ou Cordão Celeste) o contato com as outras Dimensões.

Não enquanto contato como algo de exterior a vocês, mas lhes permitindo, realmente, tomar Consciência de que vocês São a totalidade das Dimensões, de que vocês São a totalidade dos Mundos, de que vocês não são somente um fragmento ou uma parte do Todo, mas que vocês São, na totalidade, o Todo, em sua inteireza e em sua integridade.

O Si é também estabelecer-se neste Espaço, onde o tempo deste mundo não está mais presente.

O Si permite-lhes sair dos tormentos do sofrimento, do efêmero, e de qualquer encerramento.

O Si é, de algum modo, um novo Nascimento, mas este novo Nascimento sempre esteve presente.

Todos nós dissemos isso, em nossa experiência de Samadhi: que era algo que estava, e que aguardava o momento propicio para revelar-se, desvendar-se e se viver.

Vocês são Chamados, individual e coletivamente, a estabelecer-se nesta Dimensão.

Então, é claro, existe uma série de obstáculos, que nós detalhamos longamente.

Nós lhes demos os elementos Vibratórios permitindo-lhes Transcender esses limites, de alguma forma, dissolvê-los no princípio da Graça, na Alegria e na Unidade.

Hoje, vocês serão, cada vez mais, Chamados a viver isso.

E, naturalmente, a personalidade não quer morrer.

Ela vai, aliás, manifestar, a um dado momento, gradualmente e à medida de sua penetração no Espaço Sagrado do Si, uma grande agonia de Dissolução, uma agonia ou um medo do fim.

E, de fato, a personalidade viverá seu fim, naquele momento, a partir do instante em que ela não resistirá mais, por intermédio do fogo elétrico, a instalação do Fogo do Espírito.

O Fogo do Espírito é o que vem consumir e Consumar o conjunto das Ilusões (seja esse corpo, seja a personalidade à qual vocês aderiram, sendo as próprias condições de suas vidas).

E, no entanto, isso não é o fim, vocês sabem.

O Comandante falou-lhes do nascimento da borboleta.

Ele lhes falou desta Elevação da Consciência nos Espaços onde não existe qualquer limite, qualquer confinamento.

E, entretanto, a personalidade vai tudo fazer, no período que vocês vivem, para fazê-los crer que isso é uma Ilusão, que apenas, ela, existe (através do que ela aderiu, através de seus próprios confinamentos, seus próprios limites, seus próprios papeis e suas próprias condições).

Hoje, o que é para descobrir, como lhes dizia IRMÃO K, é-lhes totalmente Desconhecido.

Todas as experiências, ditas espirituais, que vocês vivenciaram, nesta matriz e neste mundo, não são a Verdade (isso, também, lhes foi falado): através da falsificação do Eixo ATRAÇÃO/VISÃO, o conjunto das visões, o conjunto das projeções da consciência, no exterior de si, jamais irão permitir-lhes realizar o Si.

É preciso, muito pelo contrário, parar, evitar projetar o que quer que seja (ou quem quer que seja) no exterior do Si.

Essa é a única maneira de viver o Si, de viver o Coração, seu Fogo, sua Purificação e sua Transcendência.

Esse é um caminho, não abnegação, mas, realmente, Abandono e Renúncia, permitindo-lhes, realmente, realizar o luto do que é efêmero.

Vocês não podem penetrar no Eterno aquiescendo ao efêmero.

Ora, cada ser humano sabe que este corpo e esta vida são totalmente efêmeros.

E, no entanto, a personalidade recusa ver este efêmero, ela tenta inscrever, através de uma busca espiritual, uma sequência lógica de vidas, uma sequência lógica de encarnações, uma sequência lógica de acontecimentos (que nada tem de lógico em meio ao estado Multidimensional do Si e do Ser).

Tudo isso se faz de maneira mais ou menos violenta, mais ou menos por pequenos toques, segundo quem vocês são.

Vocês são Chamados a realizar quem vocês São, de maneira mais ou menos violenta, mais ou menos rápida.

É nisso que cada ser, hoje, presente sobre a Terra, tem seu próprio calendário.

Obviamente, existem eventos comuns que estão ligados aos Novos Corpos (que eu falei), que estão ligados às Estrelas, que estão ligados às Portas do corpo (ndr: ver a coluna “Protocolos a praticar/Protocolos Prioritários”).

Mas, além desses Pontos comuns de Vibração, sua Consciência é livre para ali aceder de diferentes maneiras.

Para alguns, isso vai ocorrer como uma fulgurância, a um dado momento (que já pode ter acontecido).

Para outros, será preciso aguardar o limite final da Ilusão deste mundo para reencontrar sua Dimensão de Eternidade.

Além de tudo isso, compreendam bem que se trata de um simples jogo da Consciência.

E que nenhuma Consciência tendo vivenciado a Liberdade (tendo vivenciado o Si) pode interferir em outra Consciência, exceto por um princípio de Comunhão ou de Graça, que, aí também, foi-lhes comunicado (ver a coluna “Protocolos a praticar / Comunhão de Coração a Coração”).

E que lhes permite viver em um outro estado do Ser que, justamente, prepara e antecipa, e prefigura, o estabelecimento em meio à Verdade da Unidade.

Hoje, esses toques tornam-se cada vez mais evidentes à consciência.

Podendo, efetivamente, traduzir-se por sentimentos de perda e de abandono que representam, de algum modo e em última análise, a manifestação dos últimos medos.

Podendo, por vezes, manifestar-se em conjunto porque, na realidade, passar de um estado a outro (da consciência limitada à Consciência Ilimitada do Si) necessita realizar certo número de Reversões (isso também, vocês sabem).

Hoje, vocês estão na Última Reversão, aquela que lhes permite viver (se vocês o desejam, através do Abandono) esse princípio de Transcendência, de Imanência e de Impermanência do Si, através da Porta Estreita.

Isso é oferecido, é claro (como lhes disse A FONTE, e como nós o repetimos longamente), a toda consciência humana confinada.

Ainda é preciso que ela tenha consciência, ainda é preciso que ela aceite fazer o luto de sua personalidade, não porque ela deve desaparecer instantaneamente, mas porque ela deve ser investida, na totalidade, pela Luz.

O que, de maneira definitiva, põe fim a toda Ilusão, a todo sofrimento e a todo sentimento de confinamento.

Obviamente, o marcador (vocês o conhecem) é o Fogo do Coração e, sobretudo, a Alegria que se instala quando o ser realiza o Si.

Porque, realizando o Si, não há mais questão, nem interrogação, não há mais projeção de consciência no exterior de um mundo Ilusório, não há mais imagem, não há mais suposição, não há mais ligação.

Há a Consciência, em sua majestade, desembaraçada de toda obstrução, desembaraçada de todo sofrimento, de todo medo.

É a isso que vocês são Chamados.

Evidentemente, as Vibrações que os percorrem (ou que irão percorrê-los) irão se tornar as testemunhas privilegiadas do acesso de sua Consciência, e do que foi chamado de sobreposição das duas consciências.

Lembrem-se, desde algum tempo, nosso Comandante lhes disse que vocês passavam de um estado a outro.

Ele lhes disse, em seguida, que vocês deviam estabelecer-se, cada vez mais firmemente, em um estado ou outro.

E que, finalmente, não seria possível manter os dois estados.

E isso, vocês irão se dar conta, porque vocês irão viver, vocês mesmos, em seu calendário individual ou no calendário coletivo.

Quando o momento final coletivo for instalado, a melhor maneira de viver o Si, além dos Quatro Pilares, será aceitar voltar sua Consciência, na totalidade, para o Ser Interior, aceitar Renunciar, também, a toda busca espiritual.

Porque não há nada a buscar que já não esteja.

Na realidade, e paradoxalmente, o Si não pode ser uma busca.

Ele não pode ser uma progressão, já que ele é perfeito, por toda Eternidade, e que lhes pede, simplesmente, para realizá-lo, no Instante, fora do tempo.

Enquanto sua consciência é persuadida de ser tributária de uma evolução, enquanto a consciência é persuadida de ser tributária de uma depuração cármica, enquanto a consciência é persuadida de estar limitada pelo corpo (ou por uma mágoa, qualquer que seja), ela não pode viver o Si.

O Si necessita, de algum modo, uma total desidentificação de tudo o que faz a pessoa, em um dado momento de sua vida, que isso seja a personalidade, os sofrimentos, o passado, o futuro.

A interrogação (mesmo sobre o futuro deste mundo) deve desaparecer para dar lugar ao Si.

Chegará um momento onde a consciência, que deixou de buscar no exterior, e que deixou de buscar os sinais no exterior, irá abandonar toda referência temporal.

Naquele momento, o Si poderá vicejar, por completo.

E, naquele momento, será vivenciado o que é denominado Crucificação e Ressurreição.

O Si sempre esteve aí.

Enquanto eu digo assim a vocês, e enquanto vocês não vivem a Vibração, é claro, vocês não podem conscientizá-lo.

Mas a partir do instante em que vocês estiverem estabelecidos no Si, vocês não poderão, em momento algum, duvidar do estado no qual vocês estão, porque, naquele momento, não existe nem visão, nem atração, nem projeção, nem sofrimento, nem passado, nem futuro.

A Consciência se instala, permanentemente, no Eterno Presente.

E vocês podem ali imergir à vontade, em seus períodos de Alinhamento, como a qualquer momento.

Vocês podem também, para alguns de vocês, não mais ser tributários dos laços dos pulsos, e dos laços dos tornozelos, que os confinava nesse corpo, permitindo-lhes viver, nesse corpo e fora desse corpo, a Vibração total do Si.

Vocês podem, naquele momento, Fusionar com não importa qual Consciência.

Esta Fusão não é uma fusão, no sentido amoroso, ela não é uma fusão da personalidade, nem uma empatia.

Ela é uma Fusão de Liberdade e de Liberação, que os leva a estabelecer-se em sempre mais Alegria, em sempre mais Consciência, onde (gradual ou subitamente) a consciência torna-se o Todo.

Esta Imanência da Consciência (que se torna o Todo) não é um processo evolutivo, é um processo brutal.

Que se deve viver ao seu ritmo, mas que é, entretanto, a irrupção do Ilimitado em meio ao limitado.

Vocês não têm nem que julgar, nem que condenar, porque nada há a julgar e a condenar (o julgamento e a condenação pertencem apenas a este mundo, no qual todos nós estivemos confinados).

A Vibração do Fogo do Coração, a Vibração do Si, é o que os conduz à Paz Eterna.

Neste estado, vocês não podem interrogar-se sobre o amanhã, deste mundo, vocês não podem interrogar-se sobre a utilidade de uma relação (que ela seja com um filho, ou um parente, ou com um animal, ou com uma profissão).

Vocês estão Livres de todo apego, e vocês o vivem realmente, enquanto tal.

Então, é claro (como vocês sabem), o acontecimento coletivo se aproximando, muitos de vocês começam a viver as desconexões deste mundo, assumindo, às vezes, ritmos consideráveis.

Aí também, eu apenas posso dizer que de nada serve recusar, porque, o que vocês querem viver?

Vocês querem viver a Luz, a Unidade, o Si?

Ou vocês querem viver a experiência da alma, a experiência da matéria, reproduzir, sem parar, os ciclos de confinamento em meio aos Mundos em Carbono?

Eu os lembro (como lhes disseram os Arcanjos) de que este mundo está Liberado, na totalidade.

De que tudo está Consumado nos Planos os mais sutis, e de que resta, agora, cristalizá-lo sobre este mundo, a fim de que a própria Terra, quando ela tiver decidido e escolhido, viva sua Ascensão final.

Vocês participam disso.

Vocês vieram para isso, naquele momento específico.

E nós sempre dissemos que vocês estão no lugar correto, na idade correta, e na situação correta para viver o que vocês têm a viver.

Tudo o que os afasta desta Verdade, que lhes dirá o inverso, é apenas o reflexo da ação de sua própria personalidade, que tem medo de sua própria Transmutação, e, em última análise, de sua própria Dissolução.

De fato, a personalidade sempre terá necessidade de se apropriar da Luz, ela sempre terá necessidade de fazer sua a Luz, por não tornar-se Luz.

Ela sempre terá necessidade de visões, ela sempre terá necessidade de experiências, de confrontações.

O Si não é isso.

O Si é um estado de Ser que não tem o que fazer de qualquer experiência em meio à matéria, que não tem o que fazer de qualquer limitação, de qualquer relacionamento e de qualquer apego.

O Si é Livre, totalmente Livre.

Ele não pode ser afetado pela morte desse corpo.

Ele não pode ser afetado pelo desaparecimento do que quer que seja deste mundo, porque a Consciência que vive isso está estabelecida na Eternidade, e como o que é efêmero poderia atuar na Eternidade?

Deste modo, então, como nós dissemos, durante nossa vida, uns e outros: nós não somos este corpo, nós não somos esta limitação, nós não somos este sofrimento, nós não somos essas vidas passadas, nós sequer somos esta personalidade, que nós estamos hoje.

Nós dissemos isso, não para fazer bonito, nós dissemos isso, não para exprimir uma Verdade a conquistar, mas, sim, como a Realidade do que vocês têm a viver, hoje, porque nós já a vivenciamos.

Portanto, viver o Si e a Unidade necessita não colocar, si mesmo, qualquer limite.

Amar sem condição e sem qualquer limite.

Não há diferença entre Amar a Sombra e a Luz, porque a Sombra é uma parte constitutiva deste mundo, que tem que ser Transcendida pela Luz.

Não para ser vivenciada enquanto tal, mas para ser absorvida e integrada pela sua Luz, a Luz do Si.

Realizar o Si os faz sair, real, concreta e definitivamente, da Ilusão.

Sair da personalidade permite viver, através da Visão dita Etérea, ou da Visão do Coração (bem além da visão do 3º olho), o que é Imanente, ou seja, o que está além do sentido, o que está além da ação/reação.

E vivendo esta Imanência, em meio à Visão Etérea e à Visão do Coração, vocês vivem, conscientemente, que tudo está inscrito na Eternidade e no Eterno Presente.

Que não existe tempo que transcorra entre um passado e um futuro, que há apenas o Instante Presente.

E vocês não são mais afetados, como dizia IRMÃO K, pelo que quer que seja, vindo do passado ou vindo do futuro.

Naquele momento, a Consciência do Si se instala no Eterno Presente, na Felicidade absoluta e na Alegria absoluta do Instante.

Independentemente de qualquer circunstância de vida, independentemente de qualquer sofrimento e de qualquer prazer, porque vocês Transcenderam os limites deste mundo.

Na verdade, naquele momento, vocês seguem o CRISTO, não para segui-lo enquanto personagem histórica, mas vocês se tornam o CRISTO.

Ou seja, o Filho Ardente do Sol, aquele que Realizou o Sol, que vivenciou a Unidade, que se instala em meio à Unidade, com toda franqueza, com toda Transparência, e que nada espera deste mundo (nem no tempo, nem no espaço, nem em qualquer relação).

Porque ele está em ressonância com o conjunto dos Universos, com o conjunto das Dimensões e com o conjunto da Verdade, onde nada é sombra, nada está alterado, onde nada é condicionado, nem condicionante.

Viver o Si dá-lhes acesso à Felicidade (o que nós chamamos de Samadhi, ou Sat Chit Ananda), permitindo-lhes, também, estabelecer-se nesta Alegria inefável que é o Si.

Porque a Criação, além do confinamento, é apenas Alegria e Canto de Alegria.

Onde o silêncio é também um Canto.

Onde a Verdade não pode ser confinada, ou limitada a qualquer condição, a qualquer vida, a qualquer forma ou qualquer universo.

Naquele momento, vocês Transcendem as concepções que possam existir ao nível dos universos, ao nível do que eu lhes dei com relação aos chacras, às Coroas Radiantes: vocês se tornam a Vibração em sua Essência.

A Vibração não está mais limitada ao nível do Coração, ela se torna sua Essência, e sua própria natureza.

Naquele momento, vocês saberão que vocês estão muito próximos do tempo coletivo da Dissolução, porque vocês não terão mais qualquer apego, vocês estarão totalmente Livres, totalmente na Alegria.

Não haverá nada a Realizar, porque vocês já terão tudo Realizado.

Então, o tempo deste mundo pouco irá importar-lhes.

Não haverá mais necessidade de buscar um sinal exterior, porque todos os sinais estão presentes no Templo que vocês se Tornaram.

E vocês acolhem, com a mesma Graça, o que toca este corpo como o que toca não importa qual Irmão ou Irmã da Terra (bem além da empatia e da compaixão), porque vocês realizam as palavras de CRISTO, naquele momento, ou seja, o que vocês fazem ao menor de cada um de vocês é a vocês mesmo que vocês fazem, e é ao CRISTO que vocês fazem.

Vocês põem fim à separação.

Vocês põem fim, evidentemente, a todo sofrimento.

E, sobretudo, vocês põem fim a toda Ilusão de crença, em uma personalidade ou em um corpo, ou no que quer mais que seja.

Para isso (é claro, nós lhes dissemos), hoje, nada mais há a fazer, há apenas que Ser.

Então, é claro, os elementos que lhes demos (referentes à Comunhão, ao Yoga da Unidade e a outros elementos) são, talvez, as ferramentas que podem lhes ser úteis para aproximá-los da Porta OD, isto é, desta Porta Estreita.

Mas chegará um momento em que vocês deverão atravessar, sozinhos, esta Porta Estreita.

Porque, como nós lhes dissemos, estritamente ninguém pode atravessá-la em seu lugar.

Viver o Si é Renunciar.

Renunciar à Sombra.

Renunciar à Ilusão.

Não combatendo a Ilusão, não combatendo a Sombra, mas, sim, estabelecendo-se em um estado de Ser onde não existe qualquer Sombra, qualquer confinamento, qualquer pessoa, e onde apenas a individualidade está presente.

A Liberdade é total, desde A FONTE até as Dimensões em Carbono.

A saída do confinamento corresponde à Passagem da Terra, também, neste estado Dimensional.

Isso será anunciado, é claro, pelo que lhes foi dado por MARIA, pela Estrela que anuncia a Estrela (ndr: ver a intervenção de MARIA de 9 de setembro [Maria, 09-09-2011 - 1ª Parte, Maria, 09-09-2011 - 2ª Parte]), pelas modificações dos céus, mas que são, também, as modificações do seu Céu Interior, ou seja, do seu peito.

Tudo isso está mais ou menos sincrônico, doravante.

E quando vocês observarem a sincronia entre o que acontece no céu, no instante em que vocês o veem (seja pela Visão Etérea, pela visão normal dos seus olhos, pela Visão do Coração), e que terá uma sincronia total com a vivência Vibratória da Consciência, no seu peito, vocês saberão, naquele momento, de maneira inequívoca, que vocês chegaram nesse momento coletivo final.

Obviamente, as Estrelas lhes falaram longamente do seu anúncio.

O Canal Mariano (ou canal do Antakarana) está constituído, integralmente, para vários de vocês.

Então, sim, como dizia nosso Comandante, tudo está Consumado, nas Dimensões.

E tudo está Consumado também, é claro, por toda Eternidade, em vocês.

Resta apenas revelá-lo, resta apenas estabelecê-lo, mas não realizá-lo.

Estabelecê-lo, ou seja, passar da personalidade ao Ser.

Evidentemente, vocês têm, como vocês sabem (já que vocês ainda estão aí, me escutando), um caminho a percorrer, neste corpo.

Ninguém conhece a duração desse caminho, ninguém conhece o tempo desse caminho, exceto, efetivamente, que os Tempos Terminaram, e que em um momento ou outro, será preciso que terminem, também, na Dimensão onde vocês ainda estão.

E isso é iminente.

Os sinais são extremamente numerosos.

Eles são, antes, em vocês, pelas próprias modificações de sua consciência, que se estabelece cada vez mais na Unidade, à sua maneira.

Cabe a vocês saber se vocês devem resistir, ou se Abandonar.

Mas, cada vez mais, tornar-se-á evidente, segundo a própria vivência de sua consciência, que vocês fizeram suas escolhas, que vocês tomaram suas decisões.

Não por qualquer vontade de Luz, mas, bem mais, pela decisão da própria Consciência.

A testemunha é o Fogo do Coração e a Vibração da própria consciência.

Naquele momento, vocês estarão sobre este mundo, mas vocês não serão mais deste mundo.

Vocês terão, integralmente, Transcendido a Ilusão da personalidade e da vida que vocês creem viver, que não é a Vida.

A Vida é Una, a Consciência é Una, mas a vida da personalidade não é Una.

Ela é confinada, separada, segmentada, doente.

Ela não é a Totalidade.

Então, voltem-se aos Quatro Pilares do Coração, voltem-se aos Quatro Pilares da cabeça, e alquimizem o conjunto.

Antevejam os momentos e os tempos de integração, cada vez mais intensos, segundo o que lhes pede a Luz.

Não resistam à Luz, não há obrigação deste mundo que valha a pena em relação à Luz.

Mas, ainda uma vez, são vocês que, em sua Liberdade a mais absoluta, decidem se a obrigação deste mundo é mais importante do que a Luz.

As forças confinantes sempre os farão crer que a Luz devia chegar sobre este mundo, e que vocês deviam capturar a Luz para tornar-se a Luz, sobre este mundo.

O conjunto dos intervenientes lhes disse (é claro) que isso era uma visão totalmente falsa e errônea.

Esta Terra vivenciou, já, vários processos de finalização.

Esse processo de finalização é um novo Nascimento, que não é o final da vida, obviamente, mas o Renascimento da Verdadeira Vida: aquela que não é mais separada, aquela que não é mais limitada, pondo fim ao confinamento e à Ilusão do confinamento.

Tudo isso acontece em vocês, em seu Templo Interior, como acontece, também, na superfície deste mundo.

O que seus olhos têm a ver são apenas fases de Abandono ou de resistência.

Naturalmente, quando a consciência humana descobre a Luz, ela quer apropriar-se.

Então, ela quer viver Livre, neste mundo.

Ela começa a manifestar sua discordância das leis as mais evidentes do confinamento.

Mas isso é apenas uma luta, e apenas faz sustentar a reação.

Porque o Si apenas tem que se estabelecer, não tem que combater, não tem que agir contra.

Há apenas que Ser, e Ser necessita não mais fazer.

Simplesmente estar no acolhimento e viver a ação da Luz, que é uma alquimia real.

É a única maneira de viver o Si.

Jamais haverá outra, e, sobretudo, nesses tempos ultra reduzidos que restam a transcorrer sobre este mundo.

É tempo de viver o Si, se tal é sua Vibração.

Se vocês acolherem a Luz e se vocês forem para o Si, vocês irão constatar, então, que vocês nada têm que abandonar deste mundo, porque vocês não são mais deste mundo.

E, naquele momento, vocês serão, inteiramente, Liberados de todo sofrimento, de todo medo, por vocês mesmos, ou seja, pelo Si.

Vocês não têm que combater tal sofrimento, porque vocês não são mais este sofrimento.

Vocês não têm que combater tal pessoa, porque ela está no Interior de vocês (mesmo o pior inimigo considerado pela personalidade).
Nada há a rejeitar, há apenas que ser, e manifestar este estado de Ser.

É a isso que vários de vocês serão, cada vez mais, chamados, até o final deste ano.

Obviamente, os acontecimentos deste mundo apenas farão traduzir, também, a irrupção da Luz.

Que poderá se manifestar, quando o Coração não está aberto, por ações que podem parecer, em um primeiro momento, contrárias à Luz, quaisquer que sejam os nomes que vocês deem a isso.

Em última análise, absolutamente tudo irá contribuir, à sua maneira, para o estabelecimento do Si.

Não tenham dúvida.

Quando nós lhes dissemos que a Terra estava Liberada, na totalidade, isso não era uma invenção da imaginação.

Simplesmente, o Futuro Vibratório e da Consciência de cada Irmão e Irmã, sobre esta Terra (ou no astral, que está em espera), é profundamente diferente.

Vocês se tornam (como isso foi dito) Cocriador de sua Realidade.

Mas vocês não podem Criar a Unidade, a Beleza, e participar da violência.

Vocês não podem Criar a Unidade, e participar da Dualidade.

Vocês não podem Criar a Alegria, e participar do sofrimento.

Vocês não podem Criar e se Tornar o que vocês São, manifestando a Ilusão do que vocês creem ser.

E tudo isso, nesse momento, vai aparecer cada vez mais claramente, de maneira cada vez mais evidente, cada vez mais lúcida, se tanto é que vocês aceitam Ver, se tanto é que vocês aceitam olhar.

Eis o que eu posso desejar-lhes, com relação ao Si e à Unidade.

Então, é claro, desde que falamos do Si (mesmo empregando imagens, metáforas), nós saímos.

Porque o Si é silêncio, o Si não pode ser qualquer explicação.

É um mecanismo que apenas pode se viver no Interior.

Eu posso dar, nós lhes demos as bases, as premissas, os Pilares, as Portas, as Estrelas.

Nós lhes demos os ensinamentos que lhes permitiam aproximá-los.

Mas, agora, mais do que nunca, é a vocês que convém dar esse último passo, e atravessar a Porta.

Se eu lhes digo isso, é que, agora, qualquer que seja seu calendário individual, a travessia da Porta é iminente, em vocês.

Ela vai se tornar cada vez mais insistente.

O Apelo de CRISTO vai ocorrer cada vez mais imponente.

A Luz Branca vai invadir, pouco a pouco, tudo o que é Ilusão deste mundo.

E vocês irão assistir ao desaparecimento, puro e simples, do que não é Verdadeiro, ou seja, de tudo o que é exterior, porque nada existe no exterior.

Também, quando nós lhes dissemos que tudo era Interior, isso não era uma invenção da imaginação.

E quando nós lhes dizemos, também, que não há nem exterior, nem interior, é a Revolução final da Consciência que descobre e vive o Si, que se estabelece na perenidade, na Imanência e na Alegria total.

E todo o Universo, e toda a Criação estão, naquele momento, presentes em meio à Consciência, e não mais limitada.

Eis o que lhes é oferecido, porque é a Graça da Luz.

Não há qualquer montanha a escalar senão aquela que vocês próprios construíram.

Não há purificação a fazer senão aquela que vocês fizeram.

Há apenas que Ser.

E isso não é simplesmente uma palavra, é, realmente, a Verdade da Vibração do ser que vive o Si.

Nada há a buscar, nada mais há a ajudar, nada mais há a servir, exceto Tornar-se si mesmo o Serviço, tornando-se a Luz total.

Não há qualquer projeção da vontade para uma ajuda qualquer, porque a melhor forma (nós lhes dissemos) de ajudar é Ser.

Porque, a partir do instante em que vocês São, vocês são os Retransmissores da Luz, vocês são os Ancoradores da Luz, e vocês são um Farol para aquele que ainda está na dúvida e no sofrimento.

E jamais vocês poderão convencê-lo por uma palavra, nem por um olhar, nem por um gesto, nem por uma ação.

Vocês poderão, simplesmente, propor-lhe o modelo do Si, através de sua Presença.

E cabe a ele aceitá-lo ou recusá-lo.

Na época em que eu vivia, era preciso vir até mim, era preciso pensar para vir até mim.

E isso foi o caso para nosso Comandante, como para outros Anciãos ou para outras Estrelas.

Algumas Estrelas, aliás, viveram extremamente sós e, no entanto, sua ação foi considerável, sem nunca ter encontrado ninguém.

Há apenas a personalidade que crê necessitar da ajuda de outra personalidade.

Apenas o ser limitado que crê que ele necessita mostrar, e demonstrar, o que ele é, no mundo.

Isso não existe, porque a partir do instante em que a Consciência se estabelece no Si, vocês Trabalham da mesma maneira que o CRISTO.

E vocês não têm necessidade de querer empreender qualquer ação que seja, porque vocês são a Ação, no ser que vocês São, e não mais no fazer.

Eis algumas verdades adicionais sobre a aproximação do Si e da Unidade.

Eu penso que antes do nosso alinhamento, onde eu permanecerei em você e entre vocês, no Coração de cada um e no Coração de todos, se nós tivermos tempo e se há perguntas, unicamente em relação ao Si (e unicamente em relação a isso), então, eu os escuto.

Pergunta: onde colocar a criatividade entre o Si e o fazer?
Ser Criador não é ser criativo.

A Criação é um estado de Ser.

Quando vocês estão nesta Dimensão, todos nós somos persuadidos de que há uma evolução, de que há uma progressão.

Ora, o Espírito é Criado por toda Eternidade.

Não há big-bang.

Não há fim.

Tudo é Eterno.

Não há expansão, não há contração, porque tudo está presente ao mesmo Tempo.

Então, a criatividade, sobre este mundo, é apenas a projeção no exterior, e absolutamente não o Si.

Tornar-se Cocriador do Universo não é ser criativo, é tornar-se Criador.

E ser Criador não é ser criativo: a única coisa que há para Criar é o Si, mas não é algo que é para criar do nada, mas é algo que é para revelar, unicamente.

É uma mudança de olhar, uma mudança de ponto de vista.

É passar (como diria nosso Comandante) da lagarta para a borboleta, sabendo que a borboleta sempre esteve aí, por toda Eternidade.

Somente os sistemas de confinamento (que lhes foram longamente desenvolvidos) deram a Ilusão do inverso.

Enquanto existe um atrativo (e é normal, para a personalidade e para a alma) em meio a este mundo e leis deste mundo, vocês não podem conhecer o Si.

É um ou outro.

Crer, e esperar, que o excesso de criatividade e que o excesso de aperfeiçoamento da encarnação, e de progressão, irão fazê-los aceder ao Si, é a pior das mentiras que foi submetida ao ser humano.

Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.

Irmãos e Irmãs presentes, e na Presença de uns e outros, do seu Coração ao meu Coração, do meu Coração ao seu Coração, eu volto em alguns minutos a fim de viver nossa Comunhão.

Esta Comunhão de Ser a Ser é uma Comunhão, de fato, no Si, n’A FONTE, que os faz perceber que não existe qualquer distância e qualquer separação, no Coração de cada um.

Até logo mais.
E eu rendo Graças.


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Mensagem do Venerável UM AMIGO no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1275
19 de novembro de 2011
(Publicado em 20 de novembro de 2011)

Tradução para o português: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com

http://minhamestria.blogspot.com