Vem,
Te direi em segredo
Aonde leva esta dança.

Vê como as partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.

Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.

Jalal al-Din Husain Rumi - Poema Sufi

Faltam-te pés para viajar?

Viaja dentro de ti mesmo,

E reflete, como a mina de rubis,

Os raios de sol para fora de ti.

A viagem conduzirá a teu ser,

transmutará teu pó em ouro puro.

Morgenstern?! Ao final do Blog!


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

MA ANANDA MOYI - 12 de novembro de 2011

Eu sou Ma Ananda Moyi.
Irmãos e Irmãs na carne, eu venho entre vocês com todo o meu Amor e toda a Graça.
Como Portadora da Vibração da Estrela AL, eu me colocarei entre vocês, hoje, numa troca.
Essa troca inscreve-se, preferencialmente, se efetivamente quiserem, entre o que – eu espero – inúmeros de vocês vivem, cada vez mais, concernente às passagens e aos momentos que ilustram sua consciência, nos momentos em que ela é fragmentada e nos momentos em que ela é Unificada.

É claro, muitos de vocês experimentam, nesse momento, essa passagem de um estado a outro, mais ou menos feliz, mais ou menos agradável, quando vocês estão, por vezes, perfeitamente à vontade nesse corpo, em sua vida, e momentos em que vocês podem estar tão à vontade ou, ao contrário, desconfortáveis, ou reciprocamente, nos momentos em que sua consciência tende a tornar-se Ilimitada, não mais fragmentada, não mais isolada.

Esses momentos específicos de que posso falar-lhes porque, aqueles que se interessaram pelo que eu vivi, em minha última encarnação, sabem, pertinentemente, que eu passava inúmeros momentos nesses estados de Consciência Unificada, na qual eu, de algum modo, não existia mais para o mundo que me rodeava, mas no qual eu me tinha, na Presença Eterna do Si.

Esses momentos específicos, com graus de intensidade que lhes são próprios, ou vocês os vivem, ou vocês serão chamados a vivê-los.
Do modo pelo qual vocês viverem esses estados decorrerá, de algum modo, o próprio futuro do que vocês são, em sua Consciência, de acordo com sua capacidade para aceitar ou para recusar tal ou tal consciência.

Virá um momento no qual vocês se estabelecerão, de maneira definitiva, num estado ou no outro.

Então, eu venho entre vocês, sobretudo, para interagir, porque suas questões são as questões de todo Irmão e Irmã que está na carne, hoje.

Diante de algumas mudanças dessa consciência, que nos interessam agora, é, talvez, útil ter alguns elementos que vão ajudá-los não a escolher, mas, antes, a facilitar a orientação e a própria consciência, do estado no qual vocês estão, quer seja em seus momentos de Alinhamento, quer seja de modo totalmente imprevisto, quer seja algo que lhes pareça demasiado raro ou demasiado presente.

É cada vez mais evidente e claro que, para muitas consciências presentes na carne, hoje, muitos vivem estados diferentes da consciência.
Alguns não têm a chance de ter explicações, e contentam-se em viver, sem poder explicar o que lhes acontece.
Outros, enfim, por suas leituras, pela confrontação de sua experiência de vida, com parentes, podem dialogar sobre o que eles vivem.

Desses movimentos da consciência, dessas passagens de um estado a outro se condicionarão, de algum modo, os mecanismos que lhes são pessoais, concernentes à elevação de sua Consciência, a um dado momento, que permitirá estabilizar, de algum modo, o que vocês são, em um estado ou em outro.

Aí está o quadro no qual se inscreve minha intervenção desta noite.

Para ilustrar o que eu já disse, em numerosas reprises, o desenvolvimento da Estrela AL, na porta AL está, é claro, ligado à alma.
A alma está ou voltada para o corpo ou começa a voltar-se para o Espírito, e é dessa Passagem, de uma polaridade da alma para a matéria ou para o Espírito que decorrem as flutuações e as modificações da consciência, bem como tudo o que houve, quer concirna ao humor, às percepções, às Vibrações, à Energia que é percebida e à Luz que é percebida.

O quadro de minha intervenção estabelece-se, portanto, nessas oscilações e nesses basculamentos de consciência.

Então, Irmãos e Irmãs na carne, eu escuto seus questionamentos em relação a isso.
Esses questionamentos permitirão reforçar meu discurso e minhas Vibrações, no sentido de sua espera, em relação a esse mecanismo que se inscreve, é claro, na linha reta do que lhes foi anunciado por Miguel e pelo Anjo Uriel, mecanismos que se desenrolam, atualmente, em vocês, e que concorrem – ao seu modo, através de experiências de sua consciência, que vocês vivem – a fazer a experiência de algo de diferente, de novo, que pode traduzir-se ou pela Alegria ou pelo medo, em função, eu diria, justamente, da parte da personalidade e da parte da Unidade que é a sua, nesses momentos específicos da Terra.

Questão: na meditação, a que corresponde o fato de ter os braços que se movem?
Minha Irmã, certo número de processos pode produzir-se durante o que você chama meditação.
A meditação pode traduzir-se, efetivamente, por movimentos do corpo, diversos e variados, que traduzem, simplesmente, o que eu chamaria um mecanismo de ajuste energético e, por vezes, Vibratório.
Convém, contudo, estabelecer a diferença entre uma meditação na qual circula a Energia, que pode induzir um movimento do corpo, do estado específico que eu descrevo e que chamo a Consciência porque, na Consciência Ilimitada, o próprio corpo parece dissolver-se na Unidade, na Luz Vibral e, naquele momento, não pode haver movimentos de percepção no corpo, mas, antes, um sentimento, efetivamente real, de dissolução total do que faz, justamente, o corpo de desejo e a consciência limitada e, de maneira essencial, o corpo, no sentido de sua percepção física.

O processo da Consciência Unitária vai, antes, ter tendência a traduzir-se, ao nível do corpo, por uma parada de todo movimento e pela distorção, de algum modo, da percepção de localizações de diferentes partes do corpo.
Pode haver uma impressão de movimento, mas sem movimento.
Pode haver a impressão de que a cabeça inclina-se, enquanto ela permanece no mesmo movimento, na mesma posição.
Pode haver alterações, portanto, da percepção da localização do corpo, o que é diferente de movimentos.

Assim, portanto, não há que procurar explicação sobre «porque o corpo, submetido a tal energia, faz tal movimento ou tal outro movimento».

Movimentos são perfeitamente conhecidos e, aliás, foram utilizados em alguns movimentos espirituais ou em algumas religiões.
O movimento é diretamente ligado, é claro, à Energia.
A Energia pode ser portadora de Luz, mas não sempre, enquanto a Vibração é a característica essencial da Luz.
E, frequentemente, as percepções que vocês vão manifestar e viver, no momento em que, justamente, a Consciência aproxima-se e vive a experiência da Unidade, será, antes, um sentimento de dissolução do corpo, de entorpecimento do corpo e de uma incapacidade para fazer reagir o corpo e, portanto, para manifestar qualquer movimento.
Aí também se situa, já, uma das diferenças importantes, se não fundamental, entre a Energia no corpo e a vibração da Luz no corpo, cujo efeito não é o mesmo.

A Consciência da Unidade faz com que a alma, pela experiência que é vivida, desvie-se do corpo de desejo e do conjunto de princípios inferiores da personalidade, para aceder à Luz Vibral e, portanto, a Dimensões não comuns, nas quais a consciência, mesmo estando presente no Aqui e Agora, está, ao mesmo tempo, no corpo – que é o Templo -, mas não está mais no corpo.
E, naquele momento, o corpo pode ser transportado por uma Vibração que vem parar, totalmente, a percepção desse corpo, provocando ou o desaparecimento puro e simples do corpo, ou um peso ou uma Vibração muito densa, ao nível do corpo.

Isso foi perfeitamente descrito por alguns Irmãos que estavam encarnados e que são, hoje, Melquisedeques, e que descreveram, de maneira muito ampla, a chegada do Supramental ou da Luz Vibral no corpo e de seus efeitos sobre a célula, sobre a Consciência e, também, sobre próprio corpo, sobre seus movimentos ou ausência de movimentos.

É necessário, portanto, diferenciar o que é da ordem da Energia – que é, portanto, submissa à personalidade – e o que é ligado à Vibração, em ressonância direta com o Corpo superior ou Princípio superior, que nada mais tem a ver com o corpo de desejo e com seus componentes.
Aí, não se pode falar de movimento.
Há, simplesmente, um movimento da Consciência que, justamente, estabelece-se porque o corpo não existe mais, na Consciência.

Questão: a estabilização do estado Unificado far-se-á, para cada um, num momento inesperado?
Minha Irmã, não.
O momento inesperado é o momento do Choque da humanidade.
Isso, ninguém conhece a data, e uns e os outros, umas e as outras, nós sempre lhes dissemos para não procurar a data.

Em contrapartida, há um mecanismo que é absolutamente fundamental nessas experiências que há a viver e que vocês vivem, eu espero.
É que, progressivamente e à medida que lhes parece estabelecer-se na Consciência da Unidade, através de diferentes marcadores (dos quais, do primeiro, eu acabo de falar: o quase desaparecimento do corpo), mas, também, tudo o que é ligado ao complexo inferior, ou seja, o corpo de desejo.

Quaisquer que sejam os desejos, eles se esvaem diante da potência da Luz Vibral.
Não existe mais desejo, mesmo para mais Luz, porque, naquele momento, o próprio corpo de desejo está como em suspensão.
É naquele momento, e unicamente naquele momento, que vocês realizam a Passagem da Porta.
E, progressivamente e à medida que essas experiências, com sua intensidade que é própria a vocês, forem ou mais frequentes ou mais longas, vocês constatarão, de maneira evidente, que a maior parte dos desejos, que constituíam a vida da personalidade, desvanece.

Então, é claro, podem existir momentos de resistência.
E, nesses momentos de resistência, naquele momento, os desejos podem tornar-se como incontroláveis e incontrolados, como concernem a algum setor da personalidade.
Mas, a termo, quanto mais vocês vivem a imersão na Luz Vibral, no Supramental, mais o corpo de desejo torna-se inexistente em seus diferentes componentes (quer isso concirna à atividade do mental, quer concirna à atividade de emoções ou do conjunto de desejos que possa existir).

Lembrem-se, contudo, de que a personalidade não pode forçar-se, a si mesma, porque tudo o que vocês forçam, por um esforço de vontade, reforçar-se-á, de maneira inexorável, sobretudo durante este período.
É nesse sentido que inúmeros de nós falaram-lhes de Abandono à Luz, de ausência de vontade, de ausência de fazer, mas, antes, de estabelecimento no Ser.

Vocês não podem Fazer e, ao mesmo tempo, estabelecer-se no Ser.
Apenas as experiências de sua vivência da Unidade é que podem confortá-los no que eu lhes digo.

Enquanto vocês não tiverem feito a experiência, é claro, vocês podem, sempre, colocar-se a questão de por que existe tal ou tal outro desejo, e tentar agir nisso.
Mas isso não será a ação da Unidade, mas a ação da personalidade.

Vocês podem, também, vislumbrar os momentos em que vocês estão na Consciência Ilimitada como porções, etapas de tempo que vocês vivem.
E há um sistema, efetivamente, de vasos comunicantes, entre um estado que é limitado e habitual e um estado que é Ilimitado e não habitual, até o momento em que esse estado da Consciência Unificada tornar-se-á habitual.

Naquele momento, é claro, e de acordo com esse princípio de vasos comunicantes, não haverá mais suficientemente energia da alma para alimentar o corpo de desejo.
E isso se traduzirá pela cessação consciente, total e sem qualquer vontade, do conjunto de desejos, que podem ir muito, muito longe, ao nível desses desejos que correspondem à personalidade.

Compreendam, efetivamente, que eu não exprimo, através do desejo, qualquer tara ou qualquer anomalia, mas, efetivamente, duas polaridades diferentes de manifestação da alma, na vida: ou voltada para a personalidade, ou, enfim, voltada para o Espírito.
E os mecanismos que são implementados, nos dois casos, não são, absolutamente, os mesmos.
Porque a personalidade funcionará, sempre, de acordo com o princípio da falta a preencher, enquanto o princípio da Unidade funcionará, sempre, no princípio do Ilimitado, da Abundância e do sem fim, no qual não pode existir qualquer carência nem qualquer desejo outro que não aquele de ser si mesmo.

É claro, aquele que não fez a experiência disso pode colocar-se, eternamente, a questão.
Enquanto ele não a vivenciou, ele não resolverá a equação.
E há apenas esse modo, atualmente, para o conjunto da humanidade estabelecer-se, pouco a pouco, nessa Consciência nova, de maneira mais ou menos perturbadora, para alguns de vocês, a fim de favorecer o mecanismo final, entre aspas, chamado Ascensão, mas que vocês estão vivendo, nesse momento.

Eu deixarei minha Irmã Gemma exprimir, justamente, as diferentes modalidades concernentes a essa Ascensão.
O que vocês vivem, hoje (e conforme, não sua vontade ou sua capacidade, mas, efetivamente, a realidade da experiência vivida, do estabelecimento de sua Consciência ou na personalidade ou na Existência), permite, justamente, ter uma visão correta e não mental, ou seja, Vibratória e comportamental, de onde vocês estão hoje.

Progressivamente e à medida que vocês vivem experiências de Unidade, cada vez mais amplas, cada vez mais profundas, vocês constatarão, por si mesmos, fazendo a experiência, que nada há a rejeitar da personalidade, que nada há a combater, porque esta, pouco a pouco, dissolver-se-á, de algum modo, na Vibração e na Consciência do Si.
Não é um trabalho, hoje.
Não é uma ascese, mas é, bem mais, a própria Consciência e o acolhimento que vocês fazem da Luz, ou não, que decide.
E não sua vontade.

Muitos Irmãos e Irmãs encarnados ainda têm dificuldade com essa noção.
Enquanto eles não tiverem feito a experiência da Unidade, ao menos uma vez (qualquer que seja o tempo e qualquer que seja a profundidade ou a intensidade – porque vocês sabem que existem muito numerosos Samadhi, diferentes em sua manifestação, e em sua profundidade ou sua intensidade e, também, em sua duração), a partir daquele momento, vocês constatarão, por si mesmos, que não há mais questão.

E, quanto mais e melhor vocês deixarem a Luz agir, no Interior de vocês, melhor vocês serão transcendidos pela própria Luz, e vocês não terão mais necessidade de lutar contra o que quer que seja que exista na personalidade, porque ela será, realmente, dissolvida na Existência.
Não é um combate, mas a evidência de uma Consciência em relação à outra.

Questão: que se torna o papel de Miguel após a passagem da tocha a Uriel?
Minha Irmã, jamais foi dito que Miguel não interviria mais.
Simplesmente, foi dito que ele havia consumado sua missão.
E, nesse sentido da consumação dessa missão (que era o que havia sido anunciado pelos Casamentos Celestes e as Etapas, os Degraus), ele consumou seu trabalho.
Ele entrega, portanto, agora, a tocha, ao Anjo da Presença, que é, justamente, aquele que permite, por sua Vibração, se ela está presente em vocês, viver aquilo de que estamos falando, de maneira, talvez, mais lúcida e mais consciente porque, até o presente, talvez, muitos de vocês viveram estados em que o corpo não existia mais, em que o pensamento não existe mais, em que os desejos não existem mais e, no entanto, vocês têm consciência de que, em alguns momentos, mais ou menos importantes, mais ou menos amplos, o corpo de desejo exprime-se e, por vezes, com mais violência, quaisquer que sejam os desejos.

Tudo isso, hoje, tornar-se-á cada vez mais nítido na Consciência, pela própria ação do Anjo Uriel, que lhes permite, aí também, ainda uma vez, posicionar-se, em consciência, em relação à sua evolução.
Esse posicionamento, eu repito, não é ligado a uma interrogação ou a uma escolha, tal como isso foi feito há alguns anos, mas, bem mais, ao estabelecimento da Consciência em tal Vibração ou tal outra Vibração.

Há, de fato, aí também (e eu falei de oscilação ou de vasos comunicantes da consciência), pode-se tomar exatamente a mesma analogia, entre o que é chamada a energia do Prana, a energia vital, que foi chamada, por Irmão K, o fogo elétrico da encarnação, que não é o Fogo do Espírito.
De fato, quando o Fogo do Espírito aparece, aquele do Fogo do Coração, aquele da Unidade, da Luz Vibral, não há mais lugar para o fogo elétrico, não há mais lugar para tudo o que constitui o corpo de desejo.
É isso que vai conscientizar-se em vocês, de diferentes modos.
E isso vai permitir-lhes definir, claramente, não intelectualmente, não com emoções, mas, efetivamente, pela própria Vibração, o que vocês estão se tornando.

Questão: a que correspondem sensações de descargas elétricas no corpo, quando da intervenção Vibratória de Miguel e Uriel?
Isso corresponde, geralmente, à confrontação, nesse corpo, que é o Templo no qual se realiza a Alquimia, do fogo elétrico e do Fogo do Espírito.
O fogo elétrico, que dá essa percepção elétrica, traduz a penetração do Fogo do Espírito nesse corpo, coisa realizada pelo Arcanjo Miguel e pelo conjunto de Querubins que penetram nesse Templo que é seu corpo, aí, onde vocês estão.

A maior parte dos Despertos desse mundo, qualquer que tenha sido sua origem, falaram, em diferentes termos, desse princípio de Abandono à Luz, de renúncia.
Existem muito numerosos modos de definir a coisa com palavras (e eu não me estenderei mais muito tempo sobre isso), que se resumem nessa frase que pronunciou o Cristo: «Ninguém pode servir a dois mestres ao mesmo tempo».
Quem é o mestre, no que vocês são?
Será que são seus desejos?
Será que é a carne?
Ou será que é o Espírito?
É essa consciência que está, muito precisamente, esclarecendo-se em vocês, inteiramente, dando-lhes acesso, de acordo com a escolha Vibratória que vocês fazem, a mais Luz ou a mais personalidade, sem qualquer julgamento por parte da Luz, sem qualquer julgamento de quem quer que seja, porque não há julgamento, há, simplesmente, de algum modo, uma sentença Vibratória, mas que não é um julgamento (porque é a própria Vibração que decide).
Ou a Energia situa-se na personalidade e no conjunto do que vocês conhecem na consciência comum, ou a Energia aceita o Fogo da Luz, ou seja, a Vibração.

Naquele momento, a personalidade transmuta-se, inteiramente, e vocês constatam, cada vez mais claramente, o desaparecimento dos desejos, o desaparecimento de tudo o que fazia a vida no comum da personalidade.
Não são vocês que decidem, é a Luz, por sua Inteligência, que trabalha em vocês, mesmo para aqueles que não têm conhecimento dessa Luz Vibral ou que não sabem nem pôr em palavras, nem qualquer percepção ou sensação.
Isso também se realiza, de maneira, por vezes, mais violenta, concernente à própria vida da personalidade ou do corpo de desejo.

Mas lembrem-se de que, em definitivo, não são vocês, como entidade, que escolhem, é a Luz que trabalha em vocês quem escolhe (se vocês estão abandonados a Ela).
Vocês creem que, quando eu vivia meus Samadhi, durante vários meses, eu decidia o que quer que fosse?
Não.

Enquanto vocês creem que decidem o que quer que seja, é apenas a personalidade que se exprime no que vocês chamaram o livre arbítrio.
A Liberdade não se importa com o livre arbítrio.
A Lei da Graça não é a lei do livre arbítrio.
A ação/reação da personalidade não é a Ação de Graça da Unidade.
Tudo as opõe, eu diria.
As leis não são as mesmas.
Os princípios e as manifestações não são os mesmos.
Aí também, tudo os opõe.
Eu repito: isso deve ser vivido e não exprimido.

Nos momentos em que vocês viverem a Unidade, há algo que aparece.
O que aparece é a evidência.
A evidência que o que vocês vivem é verdadeiro, porque é a Alegria, porque esse estado é a Eternidade e a própria natureza do que nós somos, todos, Uns e os Outros.
E, naqueles momentos, é claro, não há questionamento.

Então, é claro, quanto mais vocês deixam essa ausência de questionamento invadi-los, mais a evidência da Luz torna-se, ao mesmo tempo, flagrante, patente e cada vez mais extensiva e expansiva.
São esses elementos que, na consciência, em sua mistura, justamente, limitada e Ilimitada ou comum, quando vocês voltam ao corpo de desejo, que participa, justamente, dessa escolha Vibratória ou dessa sentença Vibratória, que não é, de modo algum, uma decisão da personalidade porque, é claro, não existem – ou muito pouco – Irmãos e Irmãs que não reivindicam nem o Amor nem a Luz.
E, no entanto, há tanta diferença entre falar de Amor – mesmo com as palavras as mais exatas – e Viver o Amor pela Vibração da Unidade.
E é essa diferença que vai aparecer-lhes, cada vez mais claramente.
Não há, contudo, aí também, absolutamente que culpar, nem que forçar, num sentido ou no outro.

Quanto melhor vocês aceitarem, quanto melhor vocês aquiescerem ao que acontece, melhor vocês viverão a integração da Luz, melhor vocês se juntarão ao seu próprio Samadhi.

Então, é claro, nos momentos em que a consciência comum for preponderante, inúmeras questões podem subir, nos primeiros tempos: «o que eu vou tornar-me, se não consigo levar a efeito tal ou tal tarefa?», «e se eu me enganei?», «e se tudo isso fosse falso?», «e se isso não conduzisse a nada?», «e se isso não correspondesse a minhas escolhas?».
Digam-se que, naqueles momentos, é, justamente, a sentença Vibratória que trabalha.

São vocês que são capazes de definir o que vocês vivem.
Quando a Luz toma posse e torna-os Livres, naquele momento, vocês têm a Consciência e a lucidez, com mais ou menos nitidez, de que vocês vivem a Verdade.

É claro, enquanto tudo isso não estiver estabelecido, de maneira definitiva, a personalidade vai retomar a dianteira e vai lembrá-los de suas obrigações, quer elas sejam morais, sociais, afetivas, profissionais, ligadas, eventualmente, à Crença, à religião, ao próprio mundo.
É a vocês que cabe, naqueles momentos, pronunciar a sentença Vibratória.

«Que vocês querem Ser?», «quem vocês São?».
Aí está a única questão de que vale a pena conscientizar-se.
Cada vez mais, a Luz Vibral e o Supramental, as Partículas Adamantinas, que estão cada vez mais presentes sobre a Terra, incita-os, de algum modo, a responder.
Mas não responder com a cabeça, mas a resposta far-se-á pela Vibração, o que quer que vocês afirmem, o que quer que digam ou o que quer que desejem, porque é a Vibração que determina e não o que possam exprimir suas palavras ou seus desejos.
Isso, nós sempre dissemos.

Mas, hoje, vocês são chamados e vão conscientizar-se disso, inteiramente, nesse lapso de tempo que se abre a vocês.

Questão: quando se interage com alguém e sente-se, naquele momento, próximo do Samadhi, é, realmente, um Samadhi ou é a personalidade?
Cara Irmã, eu não posso responder com certeza à sua questão, porque ela é, obviamente, muito variável, de acordo com o indivíduo que recebe e o indivíduo que faz.

É necessário compreender que, hoje, a Passagem que está em curso leva-os a viver a Unidade, a Existência, o Si, quaisquer que sejam os nomes que vocês aportem, eles são o reflexo da Consciência Pura, Uma e revelada a Ela mesma.

A Consciência não tem necessidade de uma vontade do que quer que seja.
A ação, nesse mundo, será sempre o reflexo da personalidade.
O Cristo sempre disse isso.
Ele disse: «Meu reino não é desse mundo».
Então, é claro, vocês estão sobre esse mundo, e o conjunto de leis desse mundo fazem-nos crer que há evolução, que há bem, que há mal, que há progresso, que há carma e que há experiência.

Mas no reino do Espírito, tudo é absolutamente perfeito, de toda a Eternidade.
Não há, portanto, nem evolução, nem bem, nem mal, nem progresso, nem regressão, nem carma.
Cabe a você saber o que você quer viver.

Daí decorrerá, verdadeira e inteiramente, o que vocês vão tornar-se com a nova Consciência.
Não é, eu repito, nem um carma, nem uma vontade que vai mudar o que quer que seja, mas é, simplesmente, sua capacidade para viver a Unidade ou para não vivê-la.
Cabe a vocês ali estabelecer-se, de maneira definitiva ou não definitiva.
Mas a Luz não julgará, jamais, porque, em definitivo, e como foi dito por inúmeros Anciões, há uma Liberação total da Terra, de todas as leis ilusórias do confinamento.

Agora (e como a Luz disse, e como numerosos Arcanjos disseram), vocês são totalmente Livres de sua Vibração.
É próprio, mesmo, da Liberdade da Graça na Luz.
Então, em nome de que um Irmão, uma Irmã, um filho, um pai, um marido ou uma mulher iria ao mesmo lugar que vocês?

Quando vocês morrem nesse mundo, e quando vocês se reencarnam, vocês sabem com quem vão se casar?
Talvez, vocês se casaram com aquele que os mutilou, horrivelmente, numa vida passada.
Vocês não têm qualquer meio de verificar isso.

Então, se essa memória desaparece de vida em vida, vocês devem, também, aceitar que o acesso à Unidade não possa permitir-se obstruir do que é ilusório e do que pertence a uma Dimensão determinada (que é uma Dimensão de confinamento que foi alterada).

Vocês são Espírito, nós somos Espírito, e nós o somos de toda a Eternidade.
Nós, e alguns de vocês ainda esquecemos isso e não conseguimos vivê-lo porque, obviamente, o desejo de experiências, o desejo de serviço na matéria, chamada cartonada, está, ainda, intacto.
Nada há a julgar, dado que o Espírito é intacto e perfeito, de toda a Eternidade.

Cada Espírito pode efetuar as experiências que quiser, na alma, num corpo carbonado ou na Fonte, desde a Dissolução a mais total Brahmânica, passando pelo acesso às multidimensões antropomorfizadas, passando pelo retorno aos Mundos Carbonados Livres, vocês são totalmente Livres.
Mas, eu repito, não é o mental que decide, é, unicamente, a Vibração.

Cabe a cada um posicionar-se, cabe a cada um fazer a experiência da Vibração.

Mas o melhor dos Samadhi (no sentido o mais autêntico) é aquele que se estabelece quando não há qualquer ação exterior, qualquer que seja.
Assim que há ação nesse mundo, há ausência de renúncia.
Assim que há ação, há reação (seja ela a mais luminosa) e mantém, de algum modo, uma forma de Dualidade.
Mas isso não é um julgamento, uma vez que existem Mundos chamados Dualitários, mas Unificados, o que quer dizer que a lei de ação/reação existe, mas não há limitação à Consciência (a Consciência pode penetrar num corpo e sair, e voltar, sem qualquer obliteração da Consciência.).

Eu repito: não há escala de valores.
É, simplesmente, sua Vibração que os leva para onde vocês devem ir (não porque vocês devam ir, mas porque sua Vibração e sua Consciência ali se situam).

Para a Luz, não há qualquer diferença entre aquele que se dissolve na Luz, inteiramente, e aquele que quer manter uma alma, para experimentar os Mundos Carbonados.
Mas é hoje (e vai tornar-se, hoje, cada vez mais claro para cada Irmão, para cada Irmã, qualquer que seja sua sentença Vibratória), que vocês não podem mais ser um e o outro.

Vocês serão, cada vez mais, um ou o outro, ou seja, a Consciência Ilimitada ou a consciência limitada.
E isso vai aparecer-lhes cada vez mais claramente, nos próprios eventos que vão desenrolar-se em suas vidas, quaisquer que sejam os setores referidos.

O Cristo ilustrava isso, também, perguntando àqueles que duvidavam: «será que o pássaro preocupa-se com o que ele vai comer amanhã, e onde ele vai dormir?».

O Amor é a ausência de medo.
A Unidade é a ausência de medo porque, entre dizer que esse mundo no qual vocês estão é uma ilusão e vivê-lo, há uma grande nuance.

Questão: se os contratos da alma dissolvem-se, o que é do acompanhamento de nossos guias?
O contrato de alma pertence à matriz.
Ele liga seres, ainda mais; ele não os libera, jamais.

Agora, qual é a ressonância que pode existir em relação a guias?
Um guia, se você está além da matriz, nos Mundos Unificados, não há contrato algum.

Como é que pode existir o mínimo contrato ao nível do Si, ao nível do Ilimitado?
Há, simplesmente, uma Comunhão.
A Comunhão não é um contrato.
Um contrato é um engajamento.
Esse engajamento recorre à moral ou a uma moral espiritual, em todo caso.
Mas um guia, que evolui como tal, não poderá, jamais, chamar-se um guia, porque ele nada tem a guiar.
Ele sabe que apenas o próprio ser pode realizar o Si.

Não há qualquer guru, não há qualquer salvador, não há qualquer mestre.
Enquanto o ser humano é subserviente a uma Crença de um guia exterior, de um Salvador exterior, apenas você, e você sozinho é que pode viver a Unidade.
Ninguém pode viver a Unidade em seu lugar e ninguém pode fazê-lo viver a Unidade em seu lugar.

É claro, nós podemos dar Vibrações, informações, elementos, mas, jamais, jamais, nós poderemos fazer o que cabe a vocês fazer, ou seja, Ser.

O único objetivo de um guia pertencente aos Mundos Unificados, e não à matriz, é o de torná-los Livres.
Portanto, como poderia existir um contrato, entre um Espírito Livre, com a própria Fonte, a não ser o Juramento e a Promessa que vocês haviam feito, de tornarem-se, novamente, o que vocês São?

É o único Juramento, é a única Promessa, mas isso não é um contrato, é um dever.

Questão: se se abandona à Luz, isso significa que se abandona todo papel social?
Isso, minha Irmã, não é você que decide.
Viva, primeiro, o Abandono à Luz, e você viverá, por si mesma, o que acontece naquele momento.
Porque não é você que decide abandonar um papel social.
Nada há a abandonar.
Há a abandonar-se à Luz, o que é profundamente diferente.

Enquanto há uma vontade própria de abandonar o que quer que seja ou quem quer que seja, é apenas a personalidade que se exprime.
Em contrapartida, a partir do instante em que a Inteligência da Luz vai trabalhar, de maneira forte, em você, então, naquele momento, as circunstâncias da vida, as circunstâncias das Vibrações vão fazer com que tudo o que era confinante, tudo o que era Ilusão desapareça, qualquer que seja esse elemento.

Mas jamais foi questão de abandonar quem quer que seja ou o que quer que seja, mas abandonar-se à Luz.
Observem, efetivamente, como a personalidade tem, sempre, tendência a querer inverter.

Se vocês estão abandonados à Luz, então, vocês vivem o Si.
Vocês penetram nas Esferas da Eternidade e do Ilimitado e o conjunto de circunstâncias da vida não acontecerá mais de acordo com a lei de ação/reação, mas de acordo com a Lei da Graça na qual, aí, efetivamente, vocês não têm que se preocupar com nada, porque a Abundância Interior será aquela que é exata para vocês, quer vocês sejam alguém que esteja alojado à esquerda e à direita, quer seja alguém que faz fortuna, isso não terá mais qualquer espécie de importância, porque nem um, nem o outro, poderá afetá-los.

Enquanto um elemento os afeta, qualquer que seja, em sua vida, é que o corpo de desejo está presente.
Isso, eu repito, não é nem um julgamento nem uma condenação, mas, efetivamente, um estado de fato, que será cada vez mais evidente à Consciência.

Vocês vão dar-se conta, por si mesmos, pela experiência da Vibração, como foi dito, das últimas zonas de Sombra, mas, além mesmo dessas zonas de Sombra, ver, por si mesmos, aí onde vocês estão, não onde vocês creem estar, não as questões que possam vir à consciência, mas, verdadeiramente, a Vibração os porá na Alegria.
Porque, efetivamente, na Vibração da Unidade (como nós o dissemos, amplamente), a Vibração da Unidade é uma Alegria, que não conhece medo algum.

Não pode existir o medo.
O medo faz parte da limitação.
A Luz é Abundância; a Unidade é Abundância; a Existência e o Si são universos de Abundância, nos quais, eu repito, nenhum limite, nenhum contrato, nenhum Salvador existe que não a Consciência Pura, Sat Chit Ananda.
Todo o resto, naquele momento, aparecer-lhes-á pelo que é, não pelo que vocês creem ser, mas porque vocês o vivem, ou seja, uma ilusão.

Naquele momento, vocês serão o que se chama seres liberados.
Se esse é seu objetivo.
E que esse objetivo não seja um desejo, mas, efetivamente, um estado, de fato, Vibratório.

Não temos mais perguntas, agradecemos.

Irmãos e Irmãs na carne, eu lhes agradeço por suas questões e interrogações.
Que a Graça inunde-os e que a Paz de sua Presença seja sua Morada.

Com Amor, eu lhes digo até já.


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Tradução para o português: Célia G.
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