Vem,
Te direi em segredo
Aonde leva esta dança.

Vê como as partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.

Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.

Jalal al-Din Husain Rumi - Poema Sufi

Faltam-te pés para viajar?

Viaja dentro de ti mesmo,

E reflete, como a mina de rubis,

Os raios de sol para fora de ti.

A viagem conduzirá a teu ser,

transmutará teu pó em ouro puro.

Morgenstern?! Ao final do Blog!


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O.M.AÏVANHOV - 5 de novembro de 2011

Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontra-los.
Primeiramente, eu lhes transmito todas as minhas bênçãos.

Minha intervenção, desta vez, desenrolar-se-á como da última, em que eu falo, ou seja, teremos duas partes.
A primeira das partes: eu prosseguirei, sob outro ângulo, o que chamei a Gazeta da Ascensão, e a segunda parte, é claro, acolherei com grande prazer as questões que vocês têm a fazer-me, de uma maneira geral.

Então, para aqueles que seguiram tudo o que eu digo, ou que chegaram mais recentemente, lembrem-se, já, que, no início deste ano, desde o mês de março-abril, eu insisti que «era agora, a Ascensão».
Obviamente, há numerosos anos nós falamos de certo número de Vibrações, se se pode dizer, de energias que os seres supostamente vivem, manifestam, percebem, sentem em diferentes lugares.
Então, vocês ouviram falar de certo número, talvez, de coisas (como as Estrelas da cabeça, as Portas do corpo, as Coroas Radiantes, o Canal do Éter, o Fogo do Coração), um conjunto de coisas que foram descritas, de maneira extremamente precisa, e que acompanham alguns seres humanos, alguns Irmãos, algumas Irmãs, ou desde os Casamentos Celestes e, para alguns deles, já desde bem antes, antes mesmo de saberem do que se tratava.

Hoje, penso que é tempo de fazer um balanço, eu diria, de diferentes possibilidades, para cada um de vocês, para situarem-se no processo que está em curso.

Então, a cada vez, vai-se dar certo número de elementos que vão dar-lhes a ver, ao menos eu espero, uma compreensão dos mecanismos que estão em curso, atualmente.

Há seres que vivem percepções específicas ao nível da cabeça, ao nível de Sons dos ouvidos, ao nível do Coração, sabendo, talvez, o que é, mas existem, provavelmente, muitos, muitos seres humanos que vivem esses sintomas, se se pode dizer, sem poder associá-los ao que quer que seja.

Entre as pessoas e os Irmãos e as Irmãs que leem tudo o que nós dizemos há anos, há alguns que vivem os processos Vibratórios que foram, eu repito, perfeitamente descritos.
Para estes, obviamente, há uma lógica Vibratória para além do questionamento mental, para além de sua própria vida comum, o que quer que eles façam em sua vida, qualquer que seja sua idade, qualquer que seja sua situação, porque eles vivem os processos que nós descrevemos.

Há, também, entre aqueles que nos leem, indivíduos que seguem, de maneira mais ou menos ávida, mais ou menos importante, tudo o que dizemos há certo tempo e, é claro, não vivem, necessariamente, os processos Vibratórios que descrevemos, entretanto, eles encontram um interesse específico, talvez, em outros níveis, para ler tudo o que dizemos.

Então, há, também, a situação de cada Irmão e de cada Irmã em relação não ao lugar em que se situam sobre a terra, mas ao lugar em que se situam em relação à exterioridade da vida.

Há seres que estão extremamente atentos ao que pode acontecer ao nível do ambiente, porque, há algum tempo, nós sempre dizemos que é necessário voltar-se para a Vibração Interior, mas nós dizemos, também, que há uma forma de sincronia, de simultaneidade que se desenrola entre o que acontece no Céu, sobre a Terra e em vocês.

Então, é claro, aqueles que não vivem esses estados Interiores de Vibrações vão procurar correlacionar o que dizemos em relação ao que é suposto desenrolar-se.
Então, a problemática é que, de acordo com o lugar em que vocês estão sobre a Terra, as coisas que se desenrolam, sobre a Terra e no Céu, não são completamente as mesmas.

Eu sempre disse, desde numerosos anos, que a Europa do Oeste era, de algum modo, não privilegiada (pode-se ver sob esse ponto de vista, que seria, antes, um ponto de vista lagarta), mas ela está, antes, como em atraso com relação a outras regiões do planeta, ao nível, tanto da consciência individual como da consciência coletiva.
E, quando eu falo de Consciência coletiva eu falo, obviamente, de um conjunto de indivíduos que são identificados pelas Vibrações de uma cultura, de um país etc.

Então, em seguida, há seres que, ou vivendo as Vibrações ou não as vivendo, eles têm a impressão de não ver as coisas produzirem-se.
Eles vivem, neles, Vibrações, eles vivem, neles processos da Consciência, mas esperam, de maneira, por vezes, exagerada, um processo exterior que, eu repito, como nós sempre dissemos, depende, em definitivo, apenas do bom querer da Terra.
Isso, nós sempre o dissemos, ao mesmo tempo inserindo esse bom querer, nos primeiros tempos, em relação à evolução da consciência dos Irmãos e das Irmãs, mas, num segundo tempo, em relação a eventos astronômicos, é claro.
Mas, em definitivo, o evento final é sempre decidido pela Terra.

Então, é claro, entre esses seres que Vibram ou que não Vibram e que estão voltados para o exterior, pode nascer o que se chamam interrogações: «será que isso vai, realmente, produzir-se?».
É um pouco em contradição, não é?, com o que eu disse, já, desde o mês de março-abril deste ano, quando eu lhes disse que é agora (quando Sri Aurobindo falou-lhes da Fusão dos Éteres) (ndr: ver, em especial, em nosso site, as canalizações de SRI AUROBINDO, de 30 de março, e de O.M. AÏVANHOV, de 2 de abril de 2011).

Então, é claro, há quem, na França, diga: «eu não vi a Fusão dos Éteres».
Há outros lugares em que isso foi visto.
Isso não pode ser visto por todo o mundo ao mesmo tempo, sobre a Terra, enquanto o processo não é inteiro e global (para este ou para outro, é claro), para a totalidade da Terra, ou seja, não uma coletividade, num lugar ou noutro lugar.
E, através dessas interrogações, vão aparecer coisas extremamente importantes.

Que é que pode aparecer em relação à interrogação do que acontece, tanto fora como dentro, para cada um de vocês?
Ou há a confiança, porque a confiança não é um contrato que vocês vão assinar com alguém (eu falei de contrato, na última intervenção, não voltarei a isso, certamente), mas é um estado lúcido da Consciência que vive, pelas Vibrações (independentemente de qualquer projeção, de qualquer visão num futuro), um estado da Consciência que sabe, pertinentemente, que algo está desenrolando-se, já desde alguns anos.

Há sinais, mas vocês sabem, muito bem, que esses sinais não são vistos por aqueles que querem, efetivamente, vê-los, porque aquele que está na Vibração e na Consciência, eu diria, da transformação, é claro que ele verá o sinal.
Em contrapartida, aquele que está na negação desses sinais (e eu os remeto, para isso, ao que havia perfeitamente descrito, há um ano, o Bem Amado João, sobre o Choque da Humanidade) (ndr: ver a canalização de SRI AUROBINDO, de 17 de outubro de 2010), há seres que, por mais que se ponham todos os sinais diante dos olhos, eles não os verão, porque a consciência deles não está focada, simplesmente, nesses sinais.

Então, vocês me responderão que os sinais são os mesmos para todo o mundo.
Eu lhes responderei que os sinais não são os mesmos para todo o mundo.

Em relação a um evento, por exemplo, houve muito numerosos lugares sobre a Terra, desde a primavera [outono no hemisfério sul], onde as águas tornaram-se vermelhas como sangue.
Isso havia sido perfeitamente descrito por São João.

Então, é claro, aqueles que viveram isso com seus olhos, em diferentes regiões, viram a cor vermelha das águas e, se são cientistas, vão dizer que há uma explicação lógica, racional, para isso.
Outros vão dizer: «é um sinal», porque está escrito, por exemplo, no Apocalipse de São João, e isso vai fazê-los ressoar e Vibrar na consciência.

Então, quem tem razão?
Bem, vocês todos têm razão, porque é sua atitude Interior que faz a veracidade do que vocês vivem em relação à ressonância do que acontece no exterior.

Quando nós descrevemos certo número de processos, por exemplo, a Fusão dos Éteres (essa famosa Luz Azul), então, é claro, quando isso se produziu, há quem, talvez, tenha procurado o que isso queria dizer ou a que isso correspondia.
Há os que a viveram, no Interior, era a Fusão das Coroas Radiantes, era certo número de processos que se desenrolam na Consciência.

Mas, aqueles que viviam isso no Interior, há entre eles quem quis procurar a correlação no exterior.
O que isso representava?
E, depois, aqueles que nada viviam no Interior quiseram, também, ter uma espécie de mecanismo de prova do que nós dizíamos, porque eles não tinham acesso à Vibração ou, então, porque tinham acesso à Vibração, eles tinham necessidade de outra espécie de confirmação exterior.

Nós falamos (já, o Arcanjo Miguel, quando dos Casamentos Celestes) de sinais no Céu.
Há quem vá dizer: «eu jamais vi nada no Céu».
Será que isso quer dizer que nada aconteceu no Céu?
Nada aconteceu no Céu para essa pessoa, no momento em que ela olhava o Céu, ali onde ela estava.
Portanto, para ela, dois casos de figura: ou ela entra na negação total porque, efetivamente, ela nada viu e, além disso, por azar (jamais há azar), ela nada vive ao nível Vibratório e ao nível da Consciência.
Portanto, aí, no que isso vai dar?
Isso vai dar pessoas que vão recair na personalidade, na cólera e na recusa, dizendo-se: «o que é que nos contam?».
«Isso nada quer dizer».
Mas é claro que isso nada quer dizer: para essa pessoa, isso nada quer dizer.

Onde quero chegar é que onde se porta sua Atenção, onde se porta sua Intenção situa-se sua Consciência.
E isso não pode ser de outro modo.

Eu falei, também, há mais de um ano, da separação de duas humanidades (ndr: assunto evocado na intervenção de UM AMIGO, de 26 de maio de 2010).
Isso vocês veem, talvez, de modo mais ou menos dramático, em sua própria família na qual, talvez, se vocês vivem processos Vibratórios, processos de abertura real da Consciência que lhes concirnam, aquele que está do exterior (seja seu marido, sua mulher, seu pai ou seu filho), se ele nada vive, ele vai tratá-los de loucos, vai dizer-lhes: «você tem um tumor no cérebro ou então tem, verdadeiramente, um grande problema ao nível psíquico».
Ele terá razão, uma vez que não vive esse processo.

Então, interessemo-nos, agora, àqueles que vivem processos Interiores Vibratórios.
E, entre estes, vocês constatarão que alguns de vocês estão numa espécie não de projeção, mas de esperança, porque os mecanismos que são vividos no Interior de vocês podem (e, sobretudo, hoje) tornar-se tão desestabilizadores em sua vida comum (não mais poder concentrar-se, não mais poder efetuar tarefas).
Nós havíamos dito que era normal.
Mas vocês vão passar por um anormal, é claro, para aqueles que nada vivem e que, eles, estão, como dizer, inseridos na realidade tridimensional e que convém a eles, perfeitamente.
Lembrem-se de que é a Liberdade deles.

Mas o problema é que vocês mesmos, em relação aos eventos exteriores, vocês estão numa espécie de esperança.
A esperança não é uma espera (e eu emprego essa palavra propositalmente), porque a espera é uma projeção que os afasta do que vocês são, que os afasta do Si, porque vocês saem do Instante Presente e, no final, é claro, isso pode desestabilizá-los, profundamente, e mesmo desequilibrá-los em relação às Vibrações.

Agora, vocês podem ser, perfeitamente, um ser que vive a Vibração, mas que não está na espera, mas que está na esperança.
Essa esperança, em si, não é nefasta, contrariamente à espera, porque a esperança é vivida no Instante Presente.
Ela não é uma projeção no amanhã ou depois de amanhã.

Alguns de vocês, que vivem essa esperança, sabem, pertinentemente, mesmo se não queiram confessar, inteiramente, que a transformação final está amplamente em curso de conclusão, mesmo se, aí onde vocês estão, vocês possam banhar-se num paraíso e reencontrar-se, por exemplo, num lugar do planeta onde não são afetados por qualquer evento exterior (climático, econômico, familiar, social, afetivo) e viver, entretanto, essa certeza Interior da transformação.

Essa transformação, é claro, é, como vocês sabem, a Passagem, da Consciência, de uma banda de frequência para outra gama de frequência, seja com esse corpo, sem esse corpo.

É claro, aqueles que estão aterrorizados, porque estão instalados na personalidade, não podem vislumbrar qualquer transformação da Terra.
E isso, vocês observam, sobretudo, nos meios espirituais, porque essas pessoas estão, como dizer, inscritas numa diligência de transformação açucarada, progressiva, normal, sem qualquer solavanco do que acontece sobre a Terra.
E, naquele momento, elas não estão mais numa esperança, elas estão numa projeção de condições ideais que, elas, quereriam ver estabelecer-se, porque, para elas, o Amor (e a Luz) é um desenvolvimento que nada muda na personalidade e, aliás, geralmente, vocês constatarão que esses seres não vivem a Vibração.
Se vocês lhes falam do Coração, elas vão dizer que estão no Coração.
Mas provar do amor (ou dizer-se no coração), nós sempre dissemos, não é viver a Vibração real do Coração, ou seja, o coração, no sentido daqueles que não estão abertos, é uma projeção, uma projeção amorosa, uma projeção de um ideal, uma projeção de melhoria de algo, num futuro, mas é sempre de maneira muito suave, muito progressiva.
Isso se chama o livre arbítrio.

Então, é claro, vai colocar-se o problema do que é que vocês vão tornar-se e o que é que estão sendo, hoje.
É claro, isso deve aproximar-se do choque da Humanidade.
Do mesmo modo, quando se anuncia a um ser humano que ele vai morrer (porque ele tem uma doença que vai fazê-lo condenar a desaparecer num prazo mais ou menos curto), é claro, naquele momento, põe-se a caminho toda uma série de mecanismos que são ligados a que?
É claro, à personalidade: ao medo da morte, ao medo de deixar os outros, ao medo do desconhecido.
Todo um conjunto de medos (de cortejo de sinais, eu diria) que fazem parte do que se chama a personalidade inferior ou o corpo de desejo.

A Luz, agora, induziu, devido à sua penetração sobre esta Terra, percepções Vibratórias, para alguns, ao nível das Estrelas, ao nível das Portas, ao nível da própria consciência que se transforma.
Ora, quando essa consciência transforma-se, ela também vai colocar-se a questão do mecanismo da sobrevida.
O que é que vive?
O que sobrevive?
Vocês sabem, é muito difícil, para um ser humano, encarar sua própria morte, sobretudo no Ocidente, e o ego crê-se eterno (e vive-se como eterno).

Afasta-se, sempre, para mais tarde o momento de pensar no inevitável, porque não se tem qualquer meio, quando se está encarnado, em todo caso, até o presente, de saber o que há do outro lado do véu.

Então, é claro, há testemunhos do que acontece no astral e há testemunhos de seres que voltaram, por experiências específicas, a nos dizer que, lá há a Luz, que lá há Alegria, que lá há o Amor.
Sim, mas eu lhes responderia que, enquanto vocês mesmos não o tiverem vivido, são apenas Crenças.

Então, a personalidade é assim feita (e enquanto ela não tiver, suficientemente, integrado a Luz): o medo vai manifestar-se, de diferentes modos.
E, talvez, entre vocês, desde a abertura do que foi chamada a Porta Posterior do Coração (a Porta Ki-Ris-Ti), vocês saibam que a Luz ilumina a Sombra.
Há anos, eu falava de pôr a poeira sob o tapete, para não vê-la.
Depois, eu lhes disse que não havia mais tapete, portanto, era necessário ver a poeira.
Em seguida, foi dito (e eu lhes disse, também), que era necessário interessar-se pela Luz, porque seu objetivo é voltar a tornar-se o que vocês são, para a maior parte de vocês que vive as Vibrações.

Então, o que acontece quando vocês estão num estado de esperança (que não é uma projeção, que não é uma previsão, que não é uma profecia de qualquer evento que vai desenrolar-se amanhã)?
Porque a esperança, eu os lembro, é uma das virtudes cardeais.
Porque a esperança conduz a que?
Ela conduz à Humildade, porque ninguém sabe o momento em que isso vai produzir-se.

Vocês sabem que é agora e eu lhes digo isso desde abril.
O que é esse agora, abril, até hoje?
E, mesmo na zona de elasticidade de que falei, até a primavera [outono no hemisfério sul] e mesmo da zona de que havia falado SERETI (ndr: ver, notadamente, a canalização de SERETI, de 26 de outubro de 2010), até julho do próximo ano.
É um pouco mais de um ano em sua vida para afinar o que vocês querem Ser.

Então, agora, vocês vão dizer-me: «mas, como saber o que eu quero Ser?».
Mas é extremamente simples.
Nos momentos de Alinhamento, em suas meditações, no que vocês fazem no Alinhamento, na Interioridade, será que vocês se dissolvem na Luz?
Ou será que vocês estão na interrogação?
Já, quanto mais vocês forem para a Luz, menos vocês terão questões, porque a Luz os faz sair do tempo.
Ela os faz conscientizar-se de que ela é sua natureza, e essa natureza é, muito precisamente, aquela da Luz.
E, quanto mais vocês se identificam, Vibratoriamente, pela Consciência, com a Luz, mais vocês estão serenos e mais estão na esperança e na certeza Interiores.
E mais vocês estão na Humildade, mais vocês estão na Transparência, mais vocês estão na Unidade, real, vivida Vibratoriamente, na qual a Alegria invade-os, na qual não há mais questão.

E, então, naquele momento, vocês estão prontos para cruzar a Porta Estreita, no momento vindo, ou a partir de agora.

Agora, imaginem que vocês vivessem processos Vibratórios e que, apesar disso, houvesse interrogações que surgissem: «sim, mas se o que eu vivo não é verdadeiro?».
«Sim, mas se nada acontece sobre a Terra?».

Questões, quaisquer que sejam, naquele momento: vocês não estão mais na esperança.
Vocês penetram na esfera mental da personalidade e, naquele momento, começa um processo que pode levá-los a dificuldades, ou seja, a Luz (real) que vocês vivem em seus Alinhamentos, vocês vão dela servir-se para nutrir, não a esperança, a Humildade e a Unidade, mas para nutrir seu próprio mental.
E, nesse caso, o que vocês vão constatar?
Que os medos vão ressurgir, que as interrogações enormes (sobre a morte, sobre seu corpo) vão dizer para afastar-se de tudo isso.
Vocês são testados, naqueles momentos.

Mas quem é que os testa?
Não há um bom Deus, lá em cima, que vem julgá-los: é a Luz que vem testá-los.
Vocês são a Luz ou vocês não são a Luz?
Vocês estão na identificação à Unidade?
Vocês estão no processo de alquimia que os faz Ascensionar e Transcender os medos?
Ou, então, vocês recaem aos níveis mentais em que dizem: «não é possível, tudo vai continuar sobre esta Terra, tudo vai passar sem qualquer problema».
«Mas qual é o problema?».
E, aí, vocês farão voltar todas as atividades mentais que os afastam da esperança.
E a espera vai desembocar no que?
Na negação.

Mas, é claro, como vocês sabem, quando um chacra está aberto, ele não pode mais voltar a fechar.
Então, isso irá até seres, Irmãos e Irmãs, que vão tudo fazer para tentar não mais sentir as Vibrações, porque eles se distanciaram, eles mesmos, da Luz.
Mas isso não é, eu repito, uma punição.
O que isso quer dizer?
Isso quer dizer, simplesmente, que a personalidade, apesar da vivência da Vibração, não foi capaz, inteiramente, de viver a Luz.

Mas lembrem-se do que nós dissemos: «cada ser humano, em definitivo, no momento final, reencontrará a Luz».
E, portanto, o mecanismo, dito da Ascensão, será comum a toda a humanidade.

É claro, o que é diferente é o estabelecimento de sua Consciência.
Será que a Consciência estabelecer-se-á na Luz Una?
E isso, alguns de você já o vivem.
É a capacidade para não mais estar, de modo algum, nos momentos de Alinhamento (ou de maneira inesperada), de modo algum identificado à pequena pessoa, a esse corpo, a essa vida, porque vocês já penetraram os espaços da Supraconsciência e tomam consciência de que esse corpo (que é o Templo), que essa vida que vocês levam, que aquilo ao que davam importância, bem, não é a verdade.
E, no entanto, é necessário continuar, como vocês sabem, a desempenhar esse papel e jogar esse jogo.
Mas, naquele momento, vocês sabem que vocês desempenham um papel e jogam um jogo, mas vocês não são mais esse papel e esse jogo.
E, naquele momento, e unicamente naquele momento, vocês não podem mais ser afetados por suas emoções, pelo mental, porque vocês disseram «sim» a CRISTO, vocês disseram «sim» à Luz e vocês disseram «sim», é claro, a tudo o que concerne ao Coração.
Vocês voltaram a tornar-se Simples, vocês estão na Humildade e na Transparência.

Aí, vocês consumaram o que havia a consumar.
E eu repito que, naquele momento, absolutamente Tudo está consumado, ao nível individual.
Mas esse nível individual (que é o seu, talvez, agora) é dependente, muito precisamente, de datas da Terra.
Portanto, nós sempre dissemos: «não procurem data».

Vocês têm uma data Interior, e é, de longe, a mais importante.
É o momento em que vocês aceitam, inteiramente, tornar-se a Luz.

Agora, se vocês recusam a Luz porque vocês têm medo, não há ninguém a acusar: nem a Luz, nem a si mesmos.
Vocês devem, aí também, aceitar, realmente, ser o que vocês são, porque ninguém pode dizer: «eu quero a Luz».

É claro, quando vocês olham todos os seres humanos, todos eles querem a Luz.
E, em todo caso, aqueles que não conhecem a Luz (aliás, não a luz do dia, é claro), eles querem, todos, o amor, eles querem, todos, a felicidade, eles querem, todos, uma vida feliz, sem qualquer exceção.
As pessoas que querem uma vida infeliz não são, de qualquer forma, uma legião, não é?

Portanto, é claro, o ser humano vai, sempre, exprimir uma vontade própria, mas a vontade própria que é induzida, criada pelo objetivo de vida, pelo mental, pelas emoções, estritamente, nada tem a ver com a Supraconsciência.

Então, é claro, há seres humanos que vão entrar, cada vez mais, em mecanismos específicos em relação à luz.
Isso quer dizer o que?
A Luz é cada vez mais importante sobre a Terra.
E a Luz penetra os corpos, ela penetra as Consciências, mas ela penetra onde está aberto.
Isso quer dizer que, se o Coração não está perfeitamente aberto, se os chacras do alto não estão abertos e vocês são alguém que está no poder, que está no ego, a Luz vai penetrar nesse nível.
E ela não irá, necessariamente, ao Coração, porque as pessoas não têm os meios para que?
Para Abandonar-se à Luz.
Porque elas têm o hábito de dirigir a própria vida, de dirigir os outros, de dirigir e conduzir a própria vida em função de desejos que se chama o corpo de desejo, quaisquer que sejam esses desejos, mesmo espirituais.
E, portanto, a Luz vai, naquele momento, começar a ser derivada, para não dizer desviada.
E, aí, vocês verão seres que vão manifestar emoções, no mínimo, surpreendentes.
E vocês vão viver isso ao seu redor.
Isso será muito difícil, porque esses seres, que reivindicam a Luz, apercebem-se de que o que eles vivem não corresponde ao que haviam projetado.
Enquanto aqueles que aceitam a Luz apercebem-se de que o que vivem corresponde, inteiramente, à sua esperança.

Lembrem-se das três virtudes que haviam sido dadas por São Paulo: a Fé, a Esperança e a Caridade (a Fé, a Esperança e o Amor, se preferem).
Mas o que há no conteúdo da cabeça de alguém, quando fala amor (nós o dissemos, muito numerosos)?
Do mesmo modo, empregam-se, todos, palavras estando certos de que temos, todos, a mesma compreensão e, sobretudo, a mesma vivência.
Nada há de mais falso.
É por isso que, há muito tempo, nós insistimos na Consciência-Vibração.
Vocês vão reencontrar seres, por exemplo, que aderiram aos textos, ou que nós demos, ou em movimentos espirituais, religiosos ou filosóficos.
Eles aderiram a conceitos e vão repetir os conceitos, por exemplo, de Unidade.
Eles vão dizer que a Consciência não está separada.
Eles vão dizer as mesmas palavras que alguns de nós pudemos dizer, mas que tal, entre aspas, como vocês dizem, sua Unidade?
É um conceito, uma vez que eles não vivem a Vibração.

Não pode haver Unidade total sem percepção das ferramentas que permitem viver isso, se não, o que isso quer dizer?
Isso quer dizer que esses seres efetuaram uma experiência, a um dado momento, do acesso à Unidade (ou por uma experiência de morte iminente, que foi incompleta, ou pela adesão e uma fulgurância intelectual de adesão, por exemplo, ao princípio da Unidade) e isso bastou a eles.
Mas, quando a Luz vem ao interior do corpo, isso nada muda.

Não é porque vocês aderem ao amor que o chacra do Coração está aberto.
Não é porque vocês aderem à Unidade que o chacra da cabeça está aberto, que as Coroas estão despertas.
Tudo isso é intelectual e, enquanto há a mínima intelectualidade, enquanto há, como diria IRMÃO K, a mínima crença num sistema de valores, qualquer que seja, vocês não são Livres (ndr: ver, em especial, a canalização de IRMÃO K, de 5 de novembro).
E eu acrescento, vocês não são Livres para viver a Vibração.

O Abandono à Luz é, efetivamente, aceitar que a vontade do Espírito consume-se.
É não mais interferir, pela vontade pessoal, pelo ego, pelo desejo de Luz, porque desejar a Luz não permite abrir o Coração, vocês compreenderam.
Porque não é porque vocês imaginam que a Unidade é assim, que vocês vivem a Unidade.
A Unidade vive-se quando vocês começam a viver a dissolução real da consciência que se chama fragmentária, na Consciência Unificada.
E isso é um processo e um mecanismo reais.
Não é mais algo idealizado, pensado, imaginado, projetado.

Quando vocês vivem a Vibração, naquele momento, vocês estão não mais numa espera, não mais numa projeção, mas, inteiramente, na esperança, porque vocês já vivem isso, de maneira individual, no Interior de vocês.
E, quando vocês vivem o acesso à Unidade, o que acontece, de maneira total, no Amor e na dissolução total do corpo de desejo?
O que vai acontecer?
Vocês nada mais têm a esperar, porque a esperança os fez viver a Unidade da Luz, pela Vibração da Luz e da Consciência.
Portanto, naquele momento, quer a Terra viva esse fenômeno coletivo amanhã, ou em seis meses, ou em um ano, não pode, de modo algum, afetá-los, porque, em definitivo, é sempre a personalidade que vai procurar elementos de justificação.

Se vocês vivem a Dissolução, há apenas que colocar-se na Esperança, na Humildade, na Simplicidade, e é aí que se vive o Coração.
E, quando o Coração é vivido na Consciência, nada mais há a esperar, há apenas a Esperança, em seu sentido o mais nobre.
Mas, enquanto vocês estão procurando algo de exterior, é tanto tempo que vocês não consagram a viver seu Ser Interior.
Então, no tempo, os Deuses diziam que iam esconder a Divindade do homem no único lugar onde ele não pensaria procura-la, ou seja, no Interior.
Dito hoje, isso quer dizer, como dizia o CRISTO: «busquem o Reino dos Céus e o resto ser-lhes-á dado em acréscimo».

Se vocês vivem a Luz, se vocês vivem a Vibração (seja de modo temporário ou de modo cada vez mais amplo), bem, vocês vão dar-se conta de que todos os questionamentos vão desaparecer, porque, como nós o dissemos, a Inteligência da Luz estará no trabalho, inteiramente, em sua vida.
Vocês não terão mais que se preocupar com o que quer que seja de amanhã, porque, para a Consciência do Coração que vive a Unidade, o amanhã não existe.
É uma verdade.
Mas, enquanto vocês dizem: «amanhã não existe. Eu estou no tempo presente. Ontem, amanhã, minhas vidas passadas não existem», mas que é uma concepção, vocês não o vivem, porque, se o vivessem, inteiramente, naquele momento, nada mais de tudo isso pode aflorar e perturbá-los.

Então, se eu digo isso não é, certamente, para condenar o que quer que seja, mas é para dizer a todos os seres que vivem as Vibrações: é tempo, agora, de tornar-se essa Vibração.

Vocês não podem mais – e vocês se aperceberão disso, agora, a cada dia – manter os desejos, é claro, mas mesmo o sentido de sua identidade, e viver a Unidade.
Eu repito: isso não os impede de fazer o que há a fazer em suas responsabilidades.
É claro, aquele que quer romper um contrato, é a personalidade que rompe o contrato com quem quer que seja ou com o que quer que seja.
Nós dissemos que não é necessário, jamais, abandonar o que quer que seja.
Mas a Inteligência da Luz agirá em suas vidas, para torná-los Livres.
Mas não são vocês que procuram a Liberdade.
É a Inteligência da Luz, é a Ação da Luz, nos diferentes setores de suas vidas, que vai torná-los Livres.
Mas não são vocês que vão Liberar-se.
Caso contrário é, ainda, um ato ligado à personalidade e ao ego.

Então, é claro, há algum tempo, muitos de vocês viveram o que chamamos impulsos da alma, para mudar de lugar, para mudar de profissão, para parar de trabalhar, para consagrar-se à Luz.
Isso, eram impulsos reais.
Mas, hoje, tudo está consumado: a Ascensão ocorreu, nos planos multidimensionais.
Ela se desenrola aqui, sobre a Terra, em seu próprio ritmo, mas está totalmente terminada nos outros planos.

Agora, se vocês não sabem para onde vão, vão, simplesmente, onde estão.
Isso quer dizer que, se vocês estão na Vibração da Unidade, vocês viverão a Dissolução da Luz.
Se vocês acedem ao Corpo de Existência, se o Canal Mariano está muito desenvolvido e vocês percebem, ao seu lado, uma Estrela, isso quer dizer que vocês se juntam aos domínios Vibratórios das Estrelas nessas Dimensões.

Agora, aquele que se interroga e que vive a dúvida permanente, os horrores do sofrimento da dúvida: «será que é verdade?», «será que não é verdade?», «será que vai acontecer isso ou aquilo?», bem, isso quer dizer, simplesmente, que esse Irmão ou essa Irmã não está, suficientemente, interiorizado para viver o que há a viver.

A Luz é a Vibração da Unidade, do Amor, da Alegria Eterna.
Então, da distância que existe, hoje, entre o que vocês são, nesse momento preciso, e a capacidade para fundir-se na Unidade mostra-lhes, simplesmente, o que há a percorrer ou o que há a rejeitar.

Eu repito: ninguém julga ninguém; ninguém vem salvar ninguém.
É a própria Consciência que decide.
É a própria Consciência que, de acordo com sua Vibração, vai estabelecer-se em sua Atenção e em sua Intenção.
Então, cabe a vocês saber se querem estar na espera e serem frustrados.
Cabe a vocês saber se vivem a Esperança, porque vocês sabem o que vivem como sendo a única Verdade possível.

Agora, para aqueles que nada vivem, absolutamente, essas pessoas tornar-se-ão, talvez, os primeiros, porque a descoberta da Luz far-se-á de maneira extremamente violenta par esses seres, e com uma aceitação total.

Quanto mais vocês estão Livres de qualquer Crença, mais vocês viverão a Luz.
É agora, mas em qual agora vocês estão?
Vocês estão no agora do Aqui, de seu Interior, ou na espera da Luz que virá no Céu?
Daí decorrerá toda sua evolução.

Será que vocês estão na espera ou será que estão na Esperança?
Tudo decorrerá daí.
Se eu digo isso, é que a cada dia, a cada semana, isso vai aparecer-lhes cada vez mais claramente.
Eu diria mesmo que isso vai explodir-lhes na cara, e não se inquietem se, em seus ambientes (sejam familiares, profissionais e mesmo ao nível de povos) haja movimentos de revolta, de revolução, que serão cada vez mais importantes porque, como nós o dissemos, a Luz instalou-se sobre a Terra, e essa Luz penetra onde está aberto.

Não julguem, tampouco, seus Irmãos e suas Irmãs que vão entrar em reação, porque eles não têm outro meio que não o de reagir.
A Luz penetrou.
A personalidade vai viver, de maneira mais ou menos consciente, que há, em algum lugar, algo que não funciona.
E o ser humano que está na personalidade, quando algo não funciona, o que ele faz?
Ele luta contra, ele tenta melhorar, muito logicamente, sua situação (seja afetiva, econômica, familiar, social).
É perfeitamente lógico: ação/reação.

As condições da Luz fazem com que a própria Terra reaja.
É claro, isso vocês veem.
São todas as modificações que sobrevêm sobre a Terra.
Os sinais são inumeráveis para aqueles que estão despertos, realmente, na Vibração.
Mas, para aqueles que não querem ver os sinais, por que vocês querem que eles vejam?
Porque, para eles, isso tem uma explicação racional, lógica, puramente humana, puramente material.
Mas o que eles não compreendem é que a Luz, é necessário, efetivamente, que ela aja em algum lugar: não é algo que permaneça nos planos intermediários.

Quando vocês vivem a Luz em vocês, vocês vivem o que?
As Vibrações.
Então, aqueles que vão dizer: «eu vivo a Luz» e que não têm Vibração, é uma ilusão, é a luz astral.
Então, fecham-se os olhos, vê-se a Luz e diz-se: «eu vivo a Luz».
Mas a Luz Vibral não é isso.
É o que penetra no Templo e que age no Templo, bem além da Luz astral, da Ilusão que permite crer-se ter chegado a algo.

A Luz Vibral transforma a consciência e aproxima-os da Unidade.
Mas não de um conceito, eu repito, de algo que é, realmente, vivido.
Então, tudo o que eu disse aí, que vocês estejam na primeira fila da escola ou na última fila da classe, não tem qualquer importância, porque vocês vão todos, vocês estão todos vivendo isso.
Vocês vão passar, um dia, à Esperança; num outro dia, à espera; no outro dia ainda, quando algo não acontecer como esperavam, vocês vão entrar na negação de si mesmos.
Mas tudo isso faz parte de oscilações da consciência e de momentos em que a consciência de desejo pode ainda manifestar-se.
Em qual momento a consciência de desejo não poderá mais interferir com o que vocês são?
A partir do instante em que vocês estiverem, simplesmente, cada vez mais presentes em seu Coração e não numa projeção (familiar, social, afetiva).
Não é questão, eu repito, de abandonar a família, o trabalho, o que quer que seja.
As dissoluções de contrato far-se-ão assim que vocês estão instalados na Luz.
Não são vocês que agem.
E a Dissolução da Terra, a fim de que ela viva sua Ascensão e sua nova Dimensão, produz-se exatamente do mesmo modo.

Então, aí está o que eu tinha a dizer, na Gazeta da Ascensão, porque é, muito precisamente, durante este período, de que lhes falou MARIA (e nós falamos, há pouco tempo), que se desenrola tudo isso em vocês, em sua Consciência (ndr: ver a canalização de MARIA, de 1º de novembro).

Vocês estão prontos para tornar-se Luz?
Vocês estão prontos para tudo deixar, para fazer como Jesus dizia: «deixe os mortos enterrarem os mortos»?
Vocês estão apegados a algo?
Há algo que os prende?
Então, é claro, o ser humano vai dizer «sim», por exemplo, «eu sou apegado com meus filhos» e vai dizer: «é o amor».
Mas não: é um apego.

O Amor torna Livre e, enquanto vocês não são Livres, isso quer dizer o que?
Que vocês não amam.
É a personalidade que ama e, portanto, a personalidade, como nós todos sabemos, ela ama através de relações e não através da Liberdade.
Portanto, coloquem-se questões, se vocês não estão Livres.
O que isso quer dizer, se vocês não estão Livres?
É muito simples: vocês não vivem o Amor, vocês creem viver o Amor.

Ser Livre é viver a Alegria.
Agora, será que vocês estão na Alegria vinte e quatro horas por dia?
É a isso que vocês devem estar Presentes: viver a Alegria permanente, uma vez que o Amor é Alegria, a Luz é Alegria.
Portanto, se não há Alegria, se vocês têm medo de perder tal ou tal coisa, se vocês têm medo de perder esse corpo, se vocês têm medo de perder marido, mulher ou de perder a Terra ou de perder a Vida, está onde a Alegria?
Isso quer dizer, simplesmente, que vocês não vivem a Unidade.

Vocês não podem mais mentir-se a si mesmos, vocês não podem mais iludir-se a si mesmos.
É, muito exatamente, o papel da Luz e é por isso que haverá ranger de dentes.
Mas é, precisamente, graças a esses reveses, a esses ranger de dentes que vocês poderão viver o impulso para estabelecer-se na Unidade e na Luz, de modo mais ou menos violento, para alguns.

Mas, eu repito, não é a Luz a responsável, são as resistências do humano, são as resistências dos Irmãos e das Irmãs que conceberam a Luz como algo que mantém uma forma de status quo, que não são capazes de imaginar que esse mecanismo de ilusão tenha um fim, seja sua própria vida, seja seu próprio cônjuge, seu filho ou o que quer que seja mais, é o problema do ego.
Ele se crê eterno e imortal, porque ele está apegado.

E, hoje, quando falei de contratos, é claro que não é para vocês romperem todos os contratos dizendo: «você, eu o deixo, você, eu o deixo, você, eu o deixo».
Vocês fazem apenas reforçar a personalidade.
É a Luz que vai fazer com que sua Consciência seja livre.
Mas, como é que a Luz pode agir para torná-los Livres se vocês mesmos estão apegados?
Aí está o esclarecimento que queria fazer em relação aos contratos.

Agora, quando é que tudo isso vai acontecer?
Mas isso acontece agora, em vocês.
Abandone-se à Luz e deixe a Luz tomá-lo, porque Ela o tornará Livre.
Mas você não pode reivindicar a Liberdade e estar apegado.
Nós dissemos, durante a desconstrução, que tudo o que eram as leis de confinamento da Matriz era dissolvido, que os últimos envelopes isolantes estavam desagregando-se.
O Céu vai rasgar-se, em breve (é a expressão que alguns de nós empregamos).
Mas é a verdade.

Mas será que vocês aceitam deixar-se rasgar para viver a Alegria eterna do Coração?
A questão está aí.

O que é que vocês querem Ser?
Mas o que vocês querem Ser apenas pode ser se vocês aquiescem à Luz e não se vocês resistem.
Portanto, o que vocês veem ao seu redor, através de seus próximos ou você mesmo, são apenas suas resistências.
E as resistências são apenas a tradução de confinamentos ligados ao medo.
Não pode haver o medo e o Amor porque, quanto mais a Vibração aumenta, mais há um ou mais há o outro.
Mas, cada vez menos, os dois poderão justapor-se.
Até o presente, como eu dizia, vocês podiam ter, ainda, oscilações, alternâncias, subidas, descidas, mas vocês vão se aperceber de que isso é cada vez mais intolerável.
E não é a Luz que é intolerável.
O que é intolerável é que vocês mesmos ainda não estejam posicionados, inteiramente, ou num estado ou no outro estado.

Aí está o que eu tinha a dizer-lhes.
Minhas palavras não foram, eu espero, demasiado violentas para vocês, mas é a estrita verdade do que vocês vivem, nesse momento mesmo.
E o que vocês vivem é, muito precisamente, o que vocês têm a viver.

Isso também, nós dissemos (quer concirna ao seu corpo, à sua idade, às suas relações, ao seu engajamento na sociedade ou na economia).
Tudo, absolutamente tudo o que vocês vivem está, muito exatamente, no bom lugar.
Agora, cabe a vocês saber onde querem estar: na pessoa ou na Unidade.
E, cada vez mais, essas duas Vibrações da Consciência vão separar-se, tanto em vocês como no exterior de vocês.

O Coração é a solução, ele não é a compreensão, uma vez que a compreensão, o conhecimento não se vive sob um mecanismo intelectual exterior, mas vive-se do Interior.
E não existe qualquer palavra que possa traduzir, de maneira perfeita, o que é o Coração e o que é a Vibração da Unidade e a vivência da Unidade.
Aquele que vive o Coração vive a Dissolução Brahmânica.
Ele vive a totalidade dos Universos, ele é o conjunto da Criação, ele é a Fonte, ele é a criança, ele é a velha senhora que vem vê-lo, ele é os planetas, ele é Tudo, ao mesmo tempo.
É um mecanismo de Consciência.
Uma concepção não será, jamais, a Verdade.

A Verdade é, simplesmente, o que se pode viver e não na cabeça.
Dizem-lhes: «vocês vão morrer em seis meses».
Vocês dizem: «não, não é verdade».

Por mais que vocês digam não é verdade, mas é verdade.
Quem é que morre, dado que vocês são Eternos?
É apenas o corpo, é apenas a personalidade, é apenas a pequena vida criada entre um intervalo de tempo que se chama o nascimento e a morte.

A Consciência Ilimitada nada é de tudo o que é limitado.
Então, crer que vou abrir minha percepção, minha concepção ao conjunto do Universo: «aí está, realizei a Unidade».
Aí, eu responderia a esses seres que eles se põem os dedos nos olhos e jamais isso abrirá o Coração.
O Coração é um Fogo devorador que os faz viver o Si, a Unidade, a Existência.
Fora do Si, fora da Unidade, todo o resto é apenas Maya, como dizem e repetiram nossos amigos orientais.
Portanto, vocês não podem manter Maya e viver a Unidade.

Não é a Unidade que vai viver-se em Maya.
Isso, é para aqueles que têm uma visão na qual têm medo de perder sua Maya.
Mas a Unidade apenas pode aparecer se Maya desaparece.
E isso, IRMÃO K explicou em muito numerosas reprises, não é?

Portanto, é a isso que vocês são confrontados e é a isso que vocês deverão responder, de maneira individual e, a um dado momento, de maneira coletiva.
E é, verdadeiramente, como eu disse, nesse momento.

Quando eu digo nesse momento, vocês podem recusar esse momento e dizer: «ele conta qualquer coisa».
Se vocês não o vivem, isso será, efetivamente, qualquer coisa, porque, no momento em que esse processo de transmutação final chegar, o que é que nós sempre dissemos?: «ser-lhes-á feito, muito exatamente, de acordo com sua Vibração.»
Portanto, vocês não têm qualquer preocupação a ter, dado que persistirá o que deve persistir.

Não posso entrar nos mecanismos mais precisos, porque isso se desenrola na Consciência, e querer dar, disso, um olhar exterior, nada quer dizer.
As melhores expressões que encontramos é passar do corpo de desejo ao Corpo de Existência, é passar da Lagarta à Borboleta.
São figuras, se preferem, que nós encontramos.
Aqueles que me conheceram quando eu estava nesse corpo de Omraam sabem, pertinentemente, que eu meditava em face do Sol que levantava e que eu voltava profundamente diferente, porque eu tocava minha Existência, naquele momento.
Mas, como se pode transmitir, a um ser humano, uma Consciência?
É por isso que não pode haver Salvador exterior, que há apenas modelos que é necessário fazer ressoar.
É por isso que há seres que mostraram um caminho, mas vocês não podem segui-los: vocês podem imitá-los e tornarem-se eles mesmos.
É por isso que vocês devem reencontrar a Liberdade.

Enquanto vocês não são Livres, o Coração é uma ilusão e, para vocês, será sua verdade.

Aí está o que eu tinha a dizer, e isso será, por hoje, minha última palavra.

Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e espero, até breve.

Fiquem bem.

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Tradução para o português: Célia G.
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