Vem,
Te direi em segredo
Aonde leva esta dança.

Vê como as partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.

Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.

Jalal al-Din Husain Rumi - Poema Sufi

Faltam-te pés para viajar?

Viaja dentro de ti mesmo,

E reflete, como a mina de rubis,

Os raios de sol para fora de ti.

A viagem conduzirá a teu ser,

transmutará teu pó em ouro puro.

Morgenstern?! Ao final do Blog!


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

SRI AUROBINDO - 20 de novembro de 2011

Eu sou SRI AUROBINDO.

Irmãs e Irmãos na Humanidade, eu lhes dou a Paz.

Eu venho a vocês, hoje, enquanto Melquizedeque do Ar, a fim de dar-lhes certo número de elementos.

Esses elementos são, de alguma forma, referências.

Não são, de modo algum, elementos para adotar, mas, sim, elementos para constatar e para observar no que se refere ao desdobramento da sua Luz e ao acesso à Unidade.

Meu objetivo não é voltar, é claro, aos acessos ao Estado de Ser, às Vibrações (aquelas que lhes foram longamente desenvolvidas), nem, tampouco, dar-lhes elementos adicionais sobre os Quatro Pilares do Coração (que são, aí, as regras, efetivamente, a observar para aproximar-se da Porta Estreita).

Eu venho mais para dar-lhes os sinais que se manifestam, a vocês, em meio à personalidade, pela ação da Luz, em vocês, e que são, de algum modo (esses sinais), testemunhas que podem, além da própria consciência, mesmo em meio à consciência da personalidade, fornecer-lhes a prova do desdobramento da sua Luz e da manifestação, real e concreta, da sua Unidade.

Isso irá completar, de alguma maneira, o que eu disse, durante minha vida, com relação ao Supramental (ao nível do Yoga Integral, mas mais adaptado, bem além do yoga), sobre o que pode mesmo observar a personalidade nesse desdobramento da Luz e nessa passagem da Porta Estreita.

Porque, efetivamente, a Luz age, na estrutura humana, em todos os níveis.

Que isso seja, é claro, no cérebro, no coração, na energia, na célula.

Tudo isso, eu já havia antecipado, durante minha última encarnação.

Eu vou, sobretudo, insistir, então, no que se desenrola na consciência da personalidade, gradualmente e à medida do desdobramento da Luz Unitária e da transformação ou da passagem de sua consciência fragmentada à Consciência Unificada.

E nós iremos abordar isso em diferentes capítulos.

O primeiro capítulo que eu vou abordar refere-se ao próprio comportamento da personalidade.

Naturalmente, eu não repetirei (ainda uma vez, eu informo de novo) os Quatro Pilares do Coração, porque eles são uma evidência e isso foi suficiente e amplamente desenvolvido.

O comportamento daquele que se aproxima da sua Unidade ou que vive sua Unidade não pode ser, de forma alguma, sobreposto ou assimilável àquele que foi anteriormente manifestado no contexto da consciência da personalidade.

Quais são esses comportamentos?

Eles resultam, é claro, diretamente, da transformação do mental, da transformação do corpo, da transformação das emoções.

Eles vão se traduzir por elementos importantes, primeiramente em si e, em seguida, nos relacionamentos, nas comunicações e nas eventuais Comunhões, podendo ocorrer neste plano onde vocês estão.

Inicialmente, em si.

Em si, aparece o que eu denominaria uma certeza e uma evidência Interiores.

Esta certeza e esta evidência Interiores não são oriundas de uma crença, elas são diretamente oriundas do que é vivenciado pela própria consciência.

Elas se traduzem pela tranquilidade, pela paz, pela alegria, independentes de todas as circunstâncias exteriores.

Elas vão se traduzir por uma transformação da personalidade que vai se dirigir a uma maior doçura, o que a própria personalidade, não devido ao que acontece, poderia denominar uma espécie de desaparecimento.

O desaparecimento do ‘eu’ é, efetivamente, uma constante quando o Si se desenvolve.

Não há mais reivindicação em meio à personalidade que começa a se integrar na Unidade.

É a Inteligência da Luz que age: não existe mais vontade de Luz, não existe mais vontade de conhecimento do que quer que seja.

Porque a Luz, como isso lhes foi dito, é, naquele momento, a resposta a toda interrogação.

Ela é a evidência desta resposta e ela faz desaparecer, do mental, a apreensão, a própria noção de interrogação sobre o que é vivenciado, porque, efetivamente, o que é vivenciado é uma evidência, como se a consciência encontrasse sua verdadeira natureza.

Sempre no Interior de si, não pode mais existir medo ou, então, se um medo se manifesta, ele é apenas a tradução de sua eliminação.

O medo parece desaparecer, o que não faz do ser um ser destemido assumindo todos os riscos, mas, muito pelo contrário, um ser que vai viver e manifestar, nele, um sentimento de equanimidade e a realidade de um humor constante.

Este humor constante vai se manifestar, quaisquer que sejam as tarefas a realizar, que elas sejam materiais ou outras.

Tudo se inscreve na mesma equanimidade, na mesma capacidade para realizar a tarefa, qualquer que ela seja, com o mesmo interesse.

Este interesse não é um prazer, nem uma obrigação.

Ele é a normalidade (e vivenciado como tal pela personalidade) do que é para realizar na Luz, na Alegria, mas sem depender da própria tarefa.

Há, de qualquer forma, uma dissociação do que, antes, fazia as alegrias da personalidade ou os elementos menos agradáveis da personalidade.

Que isso seja uma tarefa rotineira, que isso seja prestar serviço a alguém ou que isso seja, simplesmente, realizar uma atividade, o conjunto dessas tarefas, dessas atividades aparece para ser vivenciado na mesma forma de desprendimento, que não é, ainda uma vez, nem um desinteresse, nem uma interrupção da tarefa em questão ou do prazer em questão, mas, bem mais, um sentimento de presença intensa na atividade a ser realizada.

O ser experimenta, naquele momento, uma forma de lucidez, uma forma de presença a ele mesmo, enquanto estando presente neste mundo, mas com uma maior acuidade.


Não se esqueçam também que o desdobramento da Luz se traduz pelo acionar da Inteligência da Luz, devido ao princípio de atração e de ressonância, vindo, de algum modo, substituir (gradualmente e, no final, totalmente) a lei de ação/reação.

E a personalidade segue o mesmo caminho.

Ou seja, o conjunto das ações que são empreendidas não está mais ligado a qualquer reação, mas segue, de qualquer forma, as linhas de menor resistência da Luz.

O que é realizado, é realizado sem se colocar questão, no mesmo humor e na mesma satisfação.

Não a satisfação do que é para cumprir, ou do que foi cumprido ou da tarefa que foi feita, mas, bem mais, na satisfação de estar presente a si mesmo e lúcido a si mesmo.

Dentro, agora, não mais do si, mas dos relacionamentos, que eles sejam afetivos, sociais ou se colocando, de uma forma ou de outra, em relação a dois seres, tornar-se-á cada vez mais difícil (para esta personalidade que vive o desdobramento da Luz) emitir o menor julgamento.

Que esse julgamento seja uma condenação ou que esse julgamento seja um acordo dado ao outro.

Porque, naquele momento, há a aceitação (porque este elemento é vivenciado) de que o outro é apenas uma parte de nós mesmos e que ele manifesta, na totalidade, sua liberdade, qualquer que seja sua ação que não tem que ser julgada, nem que ser aprovada, nem que ser condenada, nem que ser rejeitada.

Traduzindo-se por uma doçura nova, em meio aos relacionamentos, onde tudo parece mais evidente, mais fluido, mais fácil.

Onde não há, tampouco, necessidade de explicitar um comportamento e uma ação, porque, esta, efetivamente, vai ser evidente e se desenrolar sem palavra, muitas vezes.

Há, portanto, menos necessidade de explicitar, menos necessidade de palavras, menos necessidade do mental, menos necessidade de seduzir, menos necessidade de aderir, porque a Comunhão e a Graça atuam, naquele momento.

Então, é claro, em meio à personalidade, às vezes, podem se apresentar situações ou seres que não têm, realmente, a mesma ação nem o mesmo estado.

E aí, tampouco, não pode existir julgamento, condenação, mas, simplesmente, a aceitação, real e concreta, de que tudo está em seu exato lugar, e o que pode se manifestar, naquele momento, como elemento vindo limitar a Paz e a serenidade, está, em última análise, aí, apenas para permitir-nos aumentar, ainda mais, a Paz e a serenidade.

A consciência da personalidade que vive a Luz não está sujeita, de qualquer forma, aos a priori, aos julgamentos ferrenhos [‘à l’emporte-piéce’], às suposições.

Ela deixa se desenrolar o contexto da vida na mesma tranquilidade.

Não há oposição, não há contradição, mas há, de algum modo, uma justa aceitação do que acontece, sob o olho da consciência que se ilumina e que começa a viver a Unidade.

Obviamente, gradualmente e à medida que a Luz penetra as estruturas do corpo, como da consciência fragmentada, vão desaparecer certo número de elementos que, anteriormente, procuravam o que o ser humano normal chama de prazeres.

Que esses prazeres estejam ligados a tudo o que constitui a vida, em meio a esta Dimensão que vocês percorrem, que nós percorremos, uns e outros.

Há cada vez menos atrações que se manifestam para tudo o que é visual, tudo o que foi fabricado por este mundo.

Não há desaparecimento do desejo, mas, sim, uma transmutação do desejo para o que é autêntico e não mais fabricado.

Que isso se refira, é claro, à alimentação, como ao fato de querer olhar mais paisagens naturais do que olhar paisagens da televisão.

Tudo parece desenrolar-se mais facilmente.

Não há sequer mais interrogação sobre o porquê ou o como de tal ato ou a justificativa de tal ato.

A consciência desvia-se, espontaneamente, dos vícios, quaisquer que sejam, que eles sejam referentes tanto a alguns alimentos, como à necessidade de alguns vícios, reais (como o álcool, o tabaco ou as drogas).

Há menos necessidade, para a consciência, naquele momento, de ser satisfeita, mesmo nos relacionamentos.

Os relacionamentos são vivenciados, efetivamente, de Coração a Coração, e não mais ao nível da personalidade.

Tudo parece desenrolar-se com mais Presença.

O tempo não transcorre e não se desenrola segundo a mesma distribuição e a mesma rapidez.

Há uma alteração, uma deformação do tempo tal como ele podia ser vivenciado, antes, pela personalidade.

Que ele se acelere ou vá mais devagar, ele não é mais o mesmo.

E, sobretudo, a consciência que vive e que se aproxima desta Unidade, não tem mais necessidade de demonstrar ou de mostrar o que quer que seja.

Ela não depende mais do olhar exterior.

Ela não depende mais da situação exterior, ela não depende mais de uma interrogação Interior, quanto ao sentido do que é vivenciado e quanto ao sentido do que está para manifestar ou para concretizar, em um relacionamento ou em um futuro.

A consciência fragmentada, que vive a Luz em meio à personalidade, encontra-se, também, cada vez menos afetada pelos sofrimentos do passado, quaisquer que sejam.

Todos os sentimentos de privação, de abandono, de perda, de medo, parecem mais distantes.

Eles se diluem muito mais facilmente na consciência do presente, não afetando mais o presente.

O mental, como isso foi dito, não é mais o comandante, mas a própria consciência.

A personalidade não busca mais, no exterior, uma resposta, qualquer que seja.

Não há mais interrogação sobre o sentido de sua vida (ou, em todo caso, cada vez menos).

Não há necessidade de encontrar uma explicação para o que acontece.

Não há, tampouco, necessidade de justificativa ao que se desenrola, porque a Fluidez da Unidade, a evidência da Unidade, faz parte da vida desta pessoa, em graus mais ou menos intensos, mas que se revela gradualmente e à medida que a personalidade compreende e aceita que a ação da Luz será sempre mais justa, sempre mais perfeita, do que a ação da personalidade a mais esclarecida.

A personalidade que vive sua integração, em meio à Unidade, não precisa mais provar o que quer que seja, porque sua Presença é a prova.

Não há que buscar, no exterior, qualquer satisfação de uma falta, já que não existe mais falta, gradualmente e à medida, no Interior de si.

O próprio Ser torna-se total.

Isso se manifesta frequentemente durante a ativação do que é denominado 12º Corpo: o Andrógino Primordial, o ponto AL, situado ao nível do nariz (ndr: concavidades logo acima da ponta do nariz – esquema abaixo).


As palavras são justas e pesadas porque a consciência conceitua e verifica, por ela mesma, que a palavra se torna o Verbo e que o Verbo se torna eficiente, que ele pode dar a vida como matar.

Há, então, um emprego justo da Vibração e a Vibração será justa, qualquer que seja a palavra empregada.

Não é mais o conteúdo de uma palavra que é importante, mas a Vibração da palavra que é pronunciada, fazendo com que, mesmo frente a um interlocutor que não está na mesma Vibração, a palavra não seja percebida do mesmo modo, porque ela é portadora de uma Vibração realmente diferente.

Isso corresponde à ativação do 11º Corpo, denominado, também, o Verbo Criador: o ponto IS do lábio superior (ndr: na concavidade do sulco nasogeniano, entre o nariz e o lábio superior – esquema abaixo).


Existe uma maior capacidade, para o ser que vive o final da fragmentação, para entrar no Interior de si e para manifestar o Coração.

Não há mais necessidade de preparação.

Não há mais necessidade de uma meditação que leve muito tempo, a fim de fazer silenciar o mental e o emocional.

O basculamento total no Coração ocorre, então, de maneira cada vez mais rápida, cada vez mais natural, cada vez mais fácil.

A personalidade também é vivenciada enquanto um acessório e não mais como o que está na frente do palco.

Os defeitos, que podiam ter existido antes, manifestam-se cada vez menos.

Que isso sejam os medos ou os hábitos comportamentais (oriundos de engramas vivenciados durante a infância), há, efetivamente, uma sabedoria, bem real, que aparece, mesmo em meio à personalidade.

E esta sabedoria se reflete por uma tranquilidade, um sentimento de estar na Alegria, sem exuberância.

A personalidade, efetivamente, nada mais tem que provar para ela mesma, nem no exterior dela mesma.

Os relacionamentos são muito fluidos, quaisquer que sejam, tanto com um próximo como com uma força armada.

Porque há uma evidência da sua própria Presença que anula qualquer agressão, de um como do outro.

Obviamente, e nós o dissemos, quando o desentendimento é bastante importante entre aquele que manifesta a Luz e aquele que renega, de algum modo, a Luz (porque ele tem medo), isso pode levar a alguma confrontação, às vezes violenta.

Mas isto tem a particularidade de nunca durar e de nunca se instalar.

Porque a Luz, gradualmente e à medida do tempo que transcorre, tornar-se cada vez mais evidente, cada vez mais majestosa e ela age, pela sua Inteligência, vindo substituir-se, de qualquer forma, à inteligência da personalidade.

O desenrolar da própria vida vai ocorrer com as maiores manifestações de sincronia.

Basta que a personalidade exprima, neste final de fragmentação, não uma vontade ou um desejo, mas a necessidade, por exemplo, de alguma coisa, para que este acontecimento ou esta coisa se manifeste extremamente depressa.

Não houve pedido: houve simplesmente a expressão de uma necessidade, que isso seja de um relacionamento, de um encontro ou de um acontecimento.

E este acontecimento vai se manifestar, vai se concretizar, em um intervalo de tempo que será cada vez mais curto.

O pensamento se torna realmente criativo, não em uma ilusão de projeção da consciência, de um futuro melhor, ou de uma melhoria do que quer que seja.

Mas ele tende a ocorrer com simultaneidade, a partir do momento em que a fragmentação da consciência cessa (com uma maior evidência, e de maneira cada vez mais evidente) para os acontecimentos cada vez mais simples, como cada vez mais complexos.

Portanto, o que poderia parecer insolúvel (como deixar um trabalho, como deixar um ambiente) realiza-se sem que se compreenda, realmente, os mecanismos.

Porque os mecanismos da Luz jamais poderão ser explicados pelos mecanismos da ação/reação.

A Graça vai, efetivamente, neste caso, preencher a vida.

A consciência se torna não influenciável e não submissa, seja ao próprio corpo no qual ela está, seja às opiniões dos outros, mesmo se são escutadas com benevolência.

A certeza Interior se desenvolve, cada vez mais, nos comportamentos, nas ações.

Tudo parece se desenrolar com muito mais facilidade que antes.

Não há que combater um elemento: um elemento que, anteriormente, teria levado a uma reação e a uma luta, desaparece, tão simplesmente, dele mesmo, pela ação da Luz.

Isso se refere tanto aos fatos insignificantes da vida, como aos fatos os mais importantes da vida.

Não há diferença para a Luz entre o que a personalidade poderia nomear um fato insignificante e um fato importante.

Para a Luz, sua Inteligência irá se manifestar tanto no fato de encontrar um lugar para guardar seu veículo, como em um encontro que vai trazer-lhes o que havia sido emitido pelo pensamento, com relação, por exemplo, a encontrar uma pessoa que vai corresponder muito exatamente à necessidade que foi expressa, sem tê-lo pedido.

Todos esses elementos, ao nível do desenrolar da vida e dos comportamentos, são muito exatamente os ‘marcadores’, os mais precisos, de que a consciência se dirige para a Unidade.

Outro elemento importante: qualquer que seja o estado do corpo, qualquer que seja sua idade, qualquer que seja a deficiência desse corpo, que este permaneça ou que este desapareça (pela ação e pela Inteligência da Luz e não por uma vontade pessoal), a consciência vive isso, não mais como uma deficiência, mas, justamente, como um fator de transcendência e de desenvolvimento.

Não é somente uma mudança de ponto de vista, mas, sim, uma mudança, completa e radical, da consciência.

Tudo o que podia, antes, parecer, ao olho da personalidade, uma prova, não é mais uma prova, mas é vivenciado como um fator de superação que, mesmo se não for compreendido e integrado, o será, de todo modo, em outro momento, sem que a personalidade ali coloque, realmente, uma implicação ou um mental qualquer.

A personalidade vai reparar, também, que as emoções, quaisquer que sejam, ligadas ao instante ou a mágoas passadas, são cada vez menos evidentes, cada vez menos ativas, no presente estado.

Existe, então, uma dissociação real, concreta, de suas próprias emoções.

O que é profundamente diferente de querer agir, em meio à personalidade, para eliminar, pela vontade, tal emoção ou tal mágoa.

É a Luz que age.


A consciência está perfeitamente lúcida: não é mais ela que decide agir, mas, sim, realmente, a consciência que deixa a Luz agir, porque sua ação será sempre mais eficaz e muito mais justa do que a personalidade.

O conjunto dos sinais é, realmente, a testemunha da instalação da Consciência da Unidade, é claro, acompanhado por mecanismos Vibratórios da Luz que lhes são conhecidos.

A vida, sua vida, vai colocá-los frente, muito exatamente, ao que é necessário, útil, para ir sempre para mais integração da Luz, para mais Unidade.

Não há mais que se colocar a questão.

E, muitas vezes, as personalidades em via de integração na Luz Unitária percebem, assaz facilmente, que no conjunto, tudo se torna mais fácil, e mesmo nos momentos em que a imersão na Luz torna-se tal que não há mais a possibilidade para a personalidade de se exprimir (seja nos momentos que vocês escolheram, de Alinhamento, seja nos momentos que lhes são próprios), e bem, há uma aceitação da ação desta Luz.

Porque a própria consciência da personalidade se omite e compreende que a Luz, naqueles momentos, não vem agredi-los, não vem impedi-los de fazer o que vocês estavam prestes a fazer, mas, sim, participar da sua própria Liberação.

Na realidade, a personalidade aceita que ela mesma não tem que se liberar do que quer que seja, porque é a própria Luz que libera.

Isso faz desaparecer, é claro, a vontade, a ‘vontade de bem’.

Isso faz desaparecer, naturalmente, todas as noções de moral, de crença, todas as noções de adesão a rituais, quaisquer que sejam, contribuindo para estabelecer a Liberdade, a Autonomia, como diria também IRMÃO K, permitindo-lhes, então, manifestar a consciência, liberada de todo entrave, bem além da ação voluntária do bem e além, é claro, de todo mal.

Já que a unificação da consciência se traduz por uma ação do tipo unitário, cuja característica primeira é a Graça.

A vida pode tornar-se como mágica.

A vida pode tornar-se com uma evidência total que basta ir em frente, sem nada manifestar como vontade pessoal, sem nada desejar, já que, de toda maneira, a Graça da Luz irá manifestar e conscientizar, para vocês, em sua vida, o que é estritamente necessário.

Paralelamente ao desaparecimento do ‘eu’, da reivindicação, de maneira geral, da personalidade, a doçura se estabelece, de maneira cada vez mais evidente, no conjunto das relações.

A doçura não quer dizer sentimentalismo, porque lembrem-se, também, de que existe certa forma de Transparência, de Ética e de Integridade que supera largamente o contexto da personalidade, mas que está diretamente conectada ao Espírito.

Naquele momento, a Luz não pode aceitar a menor tomada de poder sobre si, a menor autoridade expressa por uma personalidade.

Mas isso não vai se traduzir por um conflito, isso não vai se traduzir por uma resistência e uma oposição, mas por uma dissolução da dita autoridade, por um desaparecimento da própria tomada de poder.

De fato, a Luz não age contra a sombra.

De fato, a Luz não age contra um elemento pertencente à personalidade, mas vem, simplesmente, transmutá-lo.

E não é a personalidade que decide transmutá-lo, mas é, sim, a Inteligência da Luz que age.

A personalidade, a consciência fragmentada, toma, então, consciência, se o podemos dizer, da ação, real e concreta, da Luz.

Não há, então, mais nada a buscar no exterior, já que a Luz irá agir para preencher toda falta, toda mágoa, toda cicatriz, toda insuficiência.

Há, então, uma consciência e uma confiança nova que aparecem, que estão bem além da confiança em si, bem além da confiança na Luz e que se tornam uma evidência da Luz.

Esta evidência da Luz é uma confiança absoluta, que não está condicionada ao que quer que seja, que não está condicionada a absolutamente nada que vem da personalidade.

Ela não depende, tampouco, das circunstâncias exteriores, ela não depende da energia do momento da pessoa.

De qualquer modo, ela própria se estabelece, gradualmente e à medida que a personalidade aceita jogar o jogo do desaparecimento, justamente, desse ‘eu’.

Mais uma vez, compreendam bem que isso não é uma vontade pessoal da personalidade.

Não é a personalidade que vai, ela mesma, controlar.

É a ação da Luz que age e sem estar sob qualquer controle.

O que é profundamente diferente.

Gradualmente e à medida que a Luz é integrada e vivenciada, a personalidade afasta-se, então, de todos os modos de funcionamento anteriores.

Não há mais, propriamente falando, busca espiritual, porque a Luz é a resposta a toda busca, fazendo-os, então, conscientizar de que nada há a buscar, de que nada há a preencher, de que há apenas, efetivamente, que Ser, e de que tudo ocorrerá no Ser e não por uma vontade de fazer o bem ou de defender qualquer posição da personalidade.

A Luz, naquele momento, vai de tal maneira penetrar e transformar a personalidade que esta se apaga, totalmente, diante da Luz, não como uma pressão, não como uma vontade, mas, sim, como uma evidência, aí também, que permite à consciência ser liberada de toda subordinação, de toda servidão e, sobretudo, de todas ilusões.

Eu entendo por ilusão o conjunto dos condicionamentos, oriundos da moral, da educação, das crenças, das religiões e das próprias leis da alma.

Já que o Espírito que se instala Libera, na totalidade, a alma e o corpo.

A transformação é vivida também no corpo, como isso foi dito, mas a consciência sabe que ela não é esse corpo.

Não como um desejo de fugir desse corpo, não como uma vontade de se excluir do mundo, mas, muito pelo contrário, de estar totalmente presente neste mundo e neste corpo, porém em outro nível, em outra realidade.

Evidentemente, acompanhado, naquele momento, do aparecimento do que já foi desenvolvido: a visão etérea, a ampliação dos sons da alma e dos sons do Espírito, o aparecimento cada vez mais claro do som do céu e do som da Terra, onde quer que vocês estejam.

Tudo isso vai contribuir para estabelecer a alma e o Espírito em sua nova Verdade, que não é mais a verdade da personalidade.

Não existe mais passado que possa interferir no presente e no instante.

Não existe mais futuro que possa modificar o humor do presente.

Não há mais que buscar o que quer que seja no exterior ou em um futuro, porque, efetivamente, naquele momento, para esta consciência que vive a integração da Unidade, tudo já está realizado.

E esta consciência não é mais dependente de um evento exterior, qualquer que seja.

Ela não é mais dependente da Ascensão coletiva da Terra porque ela já Ascensionou.


E, então, ela se torna doce, ela vive a esperança e a paciência, não fica impaciente com o que quer que seja porque ela está dissociada da evolução linear do tempo.

Os mecanismos Vibratórios, é claro, podem se tornar consideráveis, seja durante a noite, ou em momentos que vocês não decidiram.

Esta imersão na Vibração e na Luz traduz-se, no momento, por uma desconexão, cada vez mais intensa, dos modos de funcionamento da personalidade.

Os pensamentos, a razão, o mental, não parecem mais estar condicionados pelo que quer que seja.

Eles estão, aliás, até mesmo, muitas vezes, na incapacidade para agir como eles agiam anteriormente.

A evidência da Luz torna-se tal que não pode mais existir lugar para interrogações.

Também o comportamento vai, então, mudar radicalmente.

O ser se libertando, inteiramente, das condições deste mundo, enquanto ali estando.

Ele não está mais submisso ao que quer que seja, a qualquer ser, a qualquer autoridade, enquanto respeitando as leis deste mundo, porque ele sabe que ele não está inserido nessas leis deste mundo, mas que é preciso, no entanto, respeitar a liberdade do outro e, sobretudo, a liberdade das leis, quaisquer que sejam, mesmo ditadas pela personalidade.

A consciência da personalidade que se integra apreende-se, pertinentemente, de que não há mais que se opor, de que não há mais que lutar, mesmo contra a opressão.

Porque a opressão apenas faz reforçar, ao lutar contra ela, a opressão.

A lei da ação/reação, como vocês sabem, é sem fim e eterna, neste mundo.

A personalidade que vive a integração, em meio à Unidade, vê, então sua vida se transformar, real e concretamente.

Tudo se torna, então, mais fácil: não há luta, não há resistência, não há mais sofrimento, não há mais julgamento, não há mais interpretação.

Há, simplesmente, a consciência que fica cada vez mais lúcida dela mesma e que se instala na Vibração da Luz.

Todos esses mecanismos que vocês vivem, em graus diversos, traduzem seu próprio mecanismo ascensional individual.

A instalação em maior número, nesta consciência, permitiu, em um primeiro momento, instalar a Merkabah Interdimensional coletiva, traduzindo-se, hoje, pela possibilidade de viver a Comunhão e a Graça, que vai se traduzir pela Ascenção coletiva, a um dado momento.

Percepções Vibratórias novas emergem.

Seja ao nível dos novos Corpos ou, ainda, do Canal Mariano.

A consciência torna-se cada vez mais lúcida sobre os jogos de sua própria personalidade, como de toda personalidade, e sem qualquer julgamento.

A pessoa torna-se consciente da distinção, que eu já havia estabelecido em minha vida, entre o Prana (a energia vital etérea, o fogo elétrico, como diria IRMÃO K) e a energia ‘de la Città’ ou do Plano Supramental, como eu chamo.

Porque a energia é algo que circula, como uma emoção.

É algo que treme, que se desloca de um ponto a outro do corpo.

Enquanto que a Vibração, ela, não tem necessidade de se deslocar.

Ela é a instalação, no silêncio e na imobilidade da Vibração, que confirma a parada da emoção e da energia.

O Prana jamais será ‘la Città’, ou a Energia Supramental.

A distinção tornar-se-á, gradualmente e à medida das experiências, cada vez mais fácil para ser percebida pela consciência.

Ela irá perceber desde o início, em um relacionamento, qualquer que seja, ou em um acontecimento, qualquer que seja, se este acontecimento se inscreve na Vibração da Luz ou na energia da emoção.

E isso se refere, também, aos relacionamentos entre dois seres.

Aquele que se instala nesta Consciência Unificada não pode mais ser enganado, nem pelas palavras, nem pelas atitudes, nem pelos acontecimentos.

Porque ele sabe, instantaneamente, pela qualidade Vibratória, sem qualquer julgamento, se o que acontece (em um relacionamento ou em um acontecimento) está colocado sob a égide da Luz, ou sob a influência da emoção.

Dito de outra forma, a alma e a consciência e a personalidade tornam-se lúcidas das interações que se regem, sob a ação do ego e do poder, do que se desenrola sob a Inteligência da Luz, na Liberdade, na Autonomia e no respeito total.

Sem se colocar questão, sem interrogar, porque a resposta está na própria vivência do instante.

Então, mais nenhuma consciência Liberada pode ser enganada por outro ser, por uma situação.

Porque a alma, a consciência, a personalidade, veem diretamente além das aparências, veem diretamente além do que é dado a ver, pela situação ou por um ser com o qual há uma relação.

Todas essas mudanças são perfeitamente observáveis.

Elas são graduais e se instalam, cada vez mais, na intensidade, como na duração.

Lembrem-se de que não é obrigado o que quer que seja para vocês viverem isso.

Mas, unicamente, respeitando os Quatro Pilares do Coração.

Quer dizer, aceitando a Transparência: vocês nada têm a esconder, vocês nada têm em vocês que seja capaz de ser submetido ao que quer que seja.

Tornando-se humilde, vivendo a Humildade, realmente: isto é, nada reivindicar a não ser o instante presente (que isso seja uma vida passada, que isso seja um status).

Porque qualquer status espiritual seria, mesmo nele, ilusório.

Enquanto vocês se identificam a um status, vocês se enganam.

A Humildade a mais total é essa.

Porque, quanto mais vocês compreenderem e viverem esta noção de Humildade, mas a Luz irá aumentar.

Isso irá se tornar, para vocês também, não um mecanismo intelectual, mas, sim, a Verdade da sua vivência.

A Simplicidade é essencial porque a Luz é simples: que isso seja no desenrolar de suas vidas, de seus relacionamentos, dos acontecimentos que chegam, se isso não for simples, não é a Luz, mas a vontade.

Vocês prosseguirão, cada vez mais facilmente, fazendo a diferença entre os dois.

E, naturalmente, a Porta da Infância (a Pobreza): aceitar e viver o fato de que nada há a explicar porque a Luz é a resposta.

O fato de que não há nada a compreender, o fato de que não há nada a buscar, como explicação, em um passado ou em uma cadeia lógica, qualquer que seja, coloca-os ao abrigo do seu próprio mental, não como uma vontade de silenciá-lo, mas, bem mais, como um Abandono à Luz e uma renúncia, como isso foi definido.

Deste modo, então, a ação da Luz vai se tornar cada vez mais evidente, não para compreender, mas para viver, a partir do momento em que vocês respeitarem os Quatro Pilares do Coração.

Enquanto existe, em meio à personalidade, uma vontade de apropriar-se de sua vida ou de suas vidas passadas, enquanto existe uma vontade de reivindicação da Luz, enquanto vocês exprimirem o livre arbítrio, ou reivindicarem o livre arbítrio, vocês não podem ser Livres.

A Liberdade é a Graça, isso não é o livre arbítrio.

O livre arbítrio é o álibi, encontrado pela alma e pela personalidade, para exprimir um caminho espiritual, fazendo-o crer na Liberdade, dando-lhe uma imitação de Liberdade, mas isso não é a Liberdade.

A Liberdade, realmente vivenciada, está bem além do livre arbítrio porque isso não é o livre arbítrio.

Não são vocês que fazem as escolhas, em meio à personalidade, mas é a Luz que, pela sua Inteligência, age, na vida, em sua vida, em seus relacionamentos, em suas interações, em suas Comunhões.

Tudo isso ocorre, progressiva ou brutalmente, mas são, realmente, as tomadas de consciência que lhes dão a validade e a autenticidade das testemunhas e dos marcadores do seu acesso à Unidade.

Se vocês são honestos com vocês mesmos, vocês constatam, no que lhes aconteceu ultimamente (nos relacionamentos ou nos acontecimentos), que lhes é extremamente fácil ver a ação da Luz e a ação da não luz, em sua vida.

Esses marcadores, mais uma vez, não são para querer estabelecer.

Eles não são uma obrigação, mas eles resultam, diretamente, da instalação da Luz.

Não são, então, regras para querer manifestar em sua vida porque, enquanto vocês desejarem manifestá-los, como regras, é apenas a personalidade que o manifesta.
Por outro lado e pela evidência, a partir do momento em que vocês aceitarem a ação da Luz, na totalidade, a partir do momento em que vocês aceitarem, além do ‘soltar’, Abandonarem-se à Luz e renunciar a qualquer ação, vocês irão constatar, por vocês mesmos, que tudo se torna evidente e simples.

Porém, se a personalidade se envolve e se vocês estão abertos à Luz, o que acontecerá?

Exatamente o inverso: tudo irá se tornar cada vez mais difícil, cada vez mais conflitante e cada vez mais temível para viver.

Isso não é nem uma punição, nem uma repreensão, mas, sim, os resultados da sua própria ação que se opõe à Luz.

Quando lhes dizemos que a Luz é uma Graça e que é preciso substituir a comunicação pela Comunhão, isso é uma evidência para aquele que o vive.

É-lhes preciso, ainda, aceitar vivê-lo e se remeter à Luz.

Isso necessita, efetivamente, a dissolução cada vez mais rápida do ‘eu’ em benefício do Si.

A Luz não é uma reivindicação, ela não é uma escolha: ela é um estado.

O período das escolhas existiu, desde alguns anos.

O que deve se estabelecer, hoje, é a evidência dessas escolhas.

Aquele que crê ainda que ele tem que escolher, está ao nível da personalidade.


Porque aquele que está sob a égide da Luz sabe que nada há a escolher.

Através dessas algumas palavras, eu espero ter trazido alguns vislumbres a mais, em sua vida, com relação à ação da Luz e a ação da personalidade, totalmente opostas.

A personalidade traz tudo para ela, em sua experiência, em sua vivência, mesmo de Luz.

A Luz dá e restitui, ao Universo, o que é vivenciado.

A personalidade não se apropria de nada.

Tornar-se Transparente é, também, isso.

Não é somente estar de acordo com o que pensamos e com o que cremos.

É também aceitar esta evidência, não como uma vontade, mas como a realidade que é para viver.

Tanto a noção de Abandono à Luz, tal como a desenvolveu ANAEL, desde mais de dois anos, podia ser complexo para discernir, tanto, hoje, os próprios resultados deste Abandono à Luz (ou desse não Abandono) tornam-se cada vez mais evidentes e patentes, em suas vidas.

As testemunhas que vocês observam, no desenrolar de suas vidas, devem, então, permitir-lhes, não combater esta ausência de testemunhas, mas, bem mais, centrar-se, de novo, no Coração, no centro dos Quatro Pilares.

Simplesmente estar presente no instante, não mais estar na projeção em um futuro ou em um passado que não existe, mas penetrar, em cheio, na Consciência Unitária, vivê-la e ali se instalar.

Qualquer que seja o futuro, não há outra maneira de viver a Ascensão.

Conforme a aceitação da Luz (em sua ação, em sua evidência) ou a ação da personalidade (que mantém, por vontade própria, outra coisa que a Luz), os resultados são, vocês podem imaginar, o oposto um do outro.

Retenham que a Luz será sempre simples, em sua expressão, em sua manifestação, em sua vida.

A personalidade irá se tornar cada vez mais complexa, em oposição, em resistência, na ausência de Abandono.

A Luz jamais é contra o que quer que seja.

A Luz É, e isso é tudo.

É profundamente diferente responder à Luz, pela Luz, do que responder à Luz, pela personalidade.

Isso vai se tornar cada vez mais evidente para vocês, se tanto é que vocês vivem a Luz.

Porque cada um recebe segundo sua Vibração, e a Luz penetra, cada vez mais intensamente, nas estruturas físicas e psicológicas, nos corpos sutis, conforme o local que está aberto.

Se vocês estão abertos ao nível do poder, a Luz irá reforçar o poder.

Se vocês estão abertos ao nível do ‘eu’ e do ego, a Luz irá reforçar o ‘eu’ e o ego.

A Luz apenas pode ir aí onde está aberto.

E vocês são responsáveis aí onde vocês estão abertos.

É a tomada de consciência que é para realizar, atualmente, porque ela se torna evidente em todas as vidas de todos os seres humanos, quaisquer que sejam, qualquer que seja seu futuro, qualquer que seja sua Vibração.

Porque tudo o que não é Transparente irá se tornar cada vez mais opaco.

Porque tudo o que não é Simples irá se tornar cada vez mais complicado.

Porque tudo o que não é Humilde irá se tornar cada vez mais pretensioso.

Porque tudo o que não está na Pobreza do Espírito irá se tornar cada vez mais complexo e insuperável.

Vocês veem as consequências, diretamente em sua vida pessoal, refletindo a Inteligência da Luz.

Seu corpo irá refleti-lo, também.

Tudo isso não é uma punição, mas a justa retribuição, não de qualquer carma, mas resultando da lei de atração e de ressonância da Luz e do estado Vibratório da sua própria consciência, nesse mecanismo de Passagem do ego ao Coração, na Passagem desta Porta Estreita.

Lembrem-se, os Arcanjos lhes disseram que vocês se tornam criador de sua própria realidade, isso vai aparecer-lhes cada vez mais claramente.

Aquele que criar o medo, viverá o medo.

Aquele que criar a Alegria, viverá a Alegria.

Não há qualquer julgamento aí dentro, não há ação/reação, mas a evidência da Luz.

Cabe a vocês, então, a cada um, estar cada vez mais lúcido sobre a ação da Luz e sobre a resposta da personalidade (que é, ou oposição e contradição, ou Abandono à Luz).

E os frutos serão cada vez mais imediatos, com relação tanto aos fatos como aos acontecimentos, como aos relacionamentos que vocês têm a viver aí onde vocês estão.

Não há melhor preparação, em sua Ascensão individual atual, para a Ascensão coletiva e final.

Todo o resto é apenas projeção daí.

Vocês estarão tão imersos na Vibração da Luz que vocês terão encontrado todas as respostas, qualquer que seja sua vida, quaisquer que sejam seus acontecimentos, quaisquer que sejam seus relacionamentos.

A Luz assumirá todo lugar, porque é sua natureza, e é nossa natureza.

Sempre foi assim.

Eis, minhas Irmãs e meus Irmãos, o que eu tinha para entregar-lhes, enquanto Melquizedeque do Ar.

Eu não sei se nós temos um pouco de tempo, mas eu lhes entreguei, em todo caso, o que havia para entregar-lhes.

Eu deixarei minha Irmã NO EYES entrar, ela, nos mecanismos mais íntimos referentes às possibilidades de acesso Interior à Visão.

Eu gostaria de descrever para vocês, quanto a mim, os diferentes comportamentos observáveis, para cada um, sem qualquer esforço.

Ao nível desses mecanismos espirituais mais íntimos, associados à Ilusão ou à Verdade, ou seja, ao astral ou ao Vibral, que estão em oposição total (o Espirito ou a alma, se vocês preferirem), eu deixarei aquela que o vivenciou, durante sua vida, de maneira total, exprimi-lo, a saber, NO EYES.

Irmãs e Irmãos na Humanidade, eu rendo Graças e eu comungo à sua Presença.

... Efusão Vibratória / Comunhão ...

Até breve.


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Mensagem do Bem Amado SRI AUROBINDO no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1278
20 de novembro de 2011
(Publicado em 21 de novembro de 2011)

Tradução para o português: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com

http://minhamestria.blogspot.com

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