Eu sou SRI AUROBINDO.
Irmãs e Irmãos na Humanidade, eu lhes dou a Paz.
Eu venho a vocês, hoje, enquanto Melquizedeque do Ar, a fim de dar-lhes certo número de elementos.
Esses elementos são, de alguma forma, referências.
Não são, de modo algum, elementos para adotar, mas, sim, elementos para constatar e para observar no que se refere ao desdobramento da sua Luz e ao acesso à Unidade.
Meu
objetivo não é voltar, é claro, aos acessos ao Estado de Ser, às
Vibrações (aquelas que lhes foram longamente desenvolvidas), nem,
tampouco, dar-lhes elementos adicionais sobre os Quatro Pilares do
Coração (que são, aí, as regras, efetivamente, a observar para
aproximar-se da Porta Estreita).
Eu venho mais para dar-lhes os
sinais que se manifestam, a vocês, em meio à personalidade, pela ação da
Luz, em vocês, e que são, de algum modo (esses sinais), testemunhas que
podem, além da própria consciência, mesmo em meio à consciência da
personalidade, fornecer-lhes a prova do desdobramento da sua Luz e da
manifestação, real e concreta, da sua Unidade.
Isso irá
completar, de alguma maneira, o que eu disse, durante minha vida, com
relação ao Supramental (ao nível do Yoga Integral, mas mais adaptado,
bem além do yoga), sobre o que pode mesmo observar a personalidade nesse
desdobramento da Luz e nessa passagem da Porta Estreita.
Porque, efetivamente, a Luz age, na estrutura humana, em todos os níveis.
Que isso seja, é claro, no cérebro, no coração, na energia, na célula.
Tudo isso, eu já havia antecipado, durante minha última encarnação.
Eu
vou, sobretudo, insistir, então, no que se desenrola na consciência da
personalidade, gradualmente e à medida do desdobramento da Luz Unitária e
da transformação ou da passagem de sua consciência fragmentada à
Consciência Unificada.
E nós iremos abordar isso em diferentes capítulos.
O primeiro capítulo que eu vou abordar refere-se ao próprio comportamento da personalidade.
Naturalmente,
eu não repetirei (ainda uma vez, eu informo de novo) os Quatro Pilares
do Coração, porque eles são uma evidência e isso foi suficiente e
amplamente desenvolvido.
O comportamento daquele que se aproxima
da sua Unidade ou que vive sua Unidade não pode ser, de forma alguma,
sobreposto ou assimilável àquele que foi anteriormente manifestado no
contexto da consciência da personalidade.
Quais são esses comportamentos?
Eles resultam, é claro, diretamente, da transformação do mental, da transformação do corpo, da transformação das emoções.
Eles
vão se traduzir por elementos importantes, primeiramente em si e, em
seguida, nos relacionamentos, nas comunicações e nas eventuais
Comunhões, podendo ocorrer neste plano onde vocês estão.
Inicialmente, em si.
Em si, aparece o que eu denominaria uma certeza e uma evidência Interiores.
Esta
certeza e esta evidência Interiores não são oriundas de uma crença,
elas são diretamente oriundas do que é vivenciado pela própria
consciência.
Elas se traduzem pela tranquilidade, pela paz, pela alegria, independentes de todas as circunstâncias exteriores.
Elas
vão se traduzir por uma transformação da personalidade que vai se
dirigir a uma maior doçura, o que a própria personalidade, não devido ao
que acontece, poderia denominar uma espécie de desaparecimento.
O desaparecimento do ‘eu’ é, efetivamente, uma constante quando o Si se desenvolve.
Não há mais reivindicação em meio à personalidade que começa a se integrar na Unidade.
É a Inteligência da Luz que age: não existe mais vontade de Luz, não existe mais vontade de conhecimento do que quer que seja.
Porque a Luz, como isso lhes foi dito, é, naquele momento, a resposta a toda interrogação.
Ela
é a evidência desta resposta e ela faz desaparecer, do mental, a
apreensão, a própria noção de interrogação sobre o que é vivenciado,
porque, efetivamente, o que é vivenciado é uma evidência, como se a
consciência encontrasse sua verdadeira natureza.
Sempre no
Interior de si, não pode mais existir medo ou, então, se um medo se
manifesta, ele é apenas a tradução de sua eliminação.
O medo
parece desaparecer, o que não faz do ser um ser destemido assumindo
todos os riscos, mas, muito pelo contrário, um ser que vai viver e
manifestar, nele, um sentimento de equanimidade e a realidade de um
humor constante.
Este humor constante vai se manifestar, quaisquer que sejam as tarefas a realizar, que elas sejam materiais ou outras.
Tudo
se inscreve na mesma equanimidade, na mesma capacidade para realizar a
tarefa, qualquer que ela seja, com o mesmo interesse.
Este interesse não é um prazer, nem uma obrigação.
Ele
é a normalidade (e vivenciado como tal pela personalidade) do que é
para realizar na Luz, na Alegria, mas sem depender da própria tarefa.
Há,
de qualquer forma, uma dissociação do que, antes, fazia as alegrias da
personalidade ou os elementos menos agradáveis da personalidade.
Que
isso seja uma tarefa rotineira, que isso seja prestar serviço a alguém
ou que isso seja, simplesmente, realizar uma atividade, o conjunto
dessas tarefas, dessas atividades aparece para ser vivenciado na mesma
forma de desprendimento, que não é, ainda uma vez, nem um desinteresse,
nem uma interrupção da tarefa em questão ou do prazer em questão, mas,
bem mais, um sentimento de presença intensa na atividade a ser
realizada.
O ser
experimenta, naquele momento, uma forma de lucidez, uma forma de
presença a ele mesmo, enquanto estando presente neste mundo, mas com uma
maior acuidade.
Não se esqueçam também que o
desdobramento da Luz se traduz pelo acionar da Inteligência da Luz,
devido ao princípio de atração e de ressonância, vindo, de algum modo,
substituir (gradualmente e, no final, totalmente) a lei de ação/reação.
E a personalidade segue o mesmo caminho.
Ou
seja, o conjunto das ações que são empreendidas não está mais ligado a
qualquer reação, mas segue, de qualquer forma, as linhas de menor
resistência da Luz.
O que é realizado, é realizado sem se colocar questão, no mesmo humor e na mesma satisfação.
Não
a satisfação do que é para cumprir, ou do que foi cumprido ou da tarefa
que foi feita, mas, bem mais, na satisfação de estar presente a si
mesmo e lúcido a si mesmo.
Dentro, agora, não mais do si, mas dos
relacionamentos, que eles sejam afetivos, sociais ou se colocando, de
uma forma ou de outra, em relação a dois seres, tornar-se-á cada vez
mais difícil (para esta personalidade que vive o desdobramento da Luz)
emitir o menor julgamento.
Que esse julgamento seja uma condenação ou que esse julgamento seja um acordo dado ao outro.
Porque,
naquele momento, há a aceitação (porque este elemento é vivenciado) de
que o outro é apenas uma parte de nós mesmos e que ele manifesta, na
totalidade, sua liberdade, qualquer que seja sua ação que não tem que
ser julgada, nem que ser aprovada, nem que ser condenada, nem que ser
rejeitada.
Traduzindo-se por uma doçura nova, em meio aos relacionamentos, onde tudo parece mais evidente, mais fluido, mais fácil.
Onde
não há, tampouco, necessidade de explicitar um comportamento e uma
ação, porque, esta, efetivamente, vai ser evidente e se desenrolar sem
palavra, muitas vezes.
Há,
portanto, menos necessidade de explicitar, menos necessidade de
palavras, menos necessidade do mental, menos necessidade de seduzir,
menos necessidade de aderir, porque a Comunhão e a Graça atuam, naquele
momento.
Então, é claro, em meio à personalidade, às
vezes, podem se apresentar situações ou seres que não têm, realmente, a
mesma ação nem o mesmo estado.
E aí, tampouco, não pode existir
julgamento, condenação, mas, simplesmente, a aceitação, real e concreta,
de que tudo está em seu exato lugar, e o que pode se manifestar,
naquele momento, como elemento vindo limitar a Paz e a serenidade, está,
em última análise, aí, apenas para permitir-nos aumentar, ainda mais, a
Paz e a serenidade.
A consciência da personalidade que vive a
Luz não está sujeita, de qualquer forma, aos a priori, aos julgamentos
ferrenhos [‘à l’emporte-piéce’], às suposições.
Ela deixa se desenrolar o contexto da vida na mesma tranquilidade.
Não
há oposição, não há contradição, mas há, de algum modo, uma justa
aceitação do que acontece, sob o olho da consciência que se ilumina e
que começa a viver a Unidade.
Obviamente, gradualmente e à medida
que a Luz penetra as estruturas do corpo, como da consciência
fragmentada, vão desaparecer certo número de elementos que,
anteriormente, procuravam o que o ser humano normal chama de prazeres.
Que
esses prazeres estejam ligados a tudo o que constitui a vida, em meio a
esta Dimensão que vocês percorrem, que nós percorremos, uns e outros.
Há cada vez menos atrações que se manifestam para tudo o que é visual, tudo o que foi fabricado por este mundo.
Não há desaparecimento do desejo, mas, sim, uma transmutação do desejo para o que é autêntico e não mais fabricado.
Que
isso se refira, é claro, à alimentação, como ao fato de querer olhar
mais paisagens naturais do que olhar paisagens da televisão.
Tudo parece desenrolar-se mais facilmente.
Não há sequer mais interrogação sobre o porquê ou o como de tal ato ou a justificativa de tal ato.
A
consciência desvia-se, espontaneamente, dos vícios, quaisquer que
sejam, que eles sejam referentes tanto a alguns alimentos, como à
necessidade de alguns vícios, reais (como o álcool, o tabaco ou as
drogas).
Há menos necessidade, para a consciência, naquele momento, de ser satisfeita, mesmo nos relacionamentos.
Os relacionamentos são vivenciados, efetivamente, de Coração a Coração, e não mais ao nível da personalidade.
Tudo parece desenrolar-se com mais Presença.
O tempo não transcorre e não se desenrola segundo a mesma distribuição e a mesma rapidez.
Há uma alteração, uma deformação do tempo tal como ele podia ser vivenciado, antes, pela personalidade.
Que ele se acelere ou vá mais devagar, ele não é mais o mesmo.
E,
sobretudo, a consciência que vive e que se aproxima desta Unidade, não
tem mais necessidade de demonstrar ou de mostrar o que quer que seja.
Ela não depende mais do olhar exterior.
Ela
não depende mais da situação exterior, ela não depende mais de uma
interrogação Interior, quanto ao sentido do que é vivenciado e quanto ao
sentido do que está para manifestar ou para concretizar, em um
relacionamento ou em um futuro.
A consciência fragmentada, que
vive a Luz em meio à personalidade, encontra-se, também, cada vez menos
afetada pelos sofrimentos do passado, quaisquer que sejam.
Todos os sentimentos de privação, de abandono, de perda, de medo, parecem mais distantes.
Eles se diluem muito mais facilmente na consciência do presente, não afetando mais o presente.
O mental, como isso foi dito, não é mais o comandante, mas a própria consciência.
A personalidade não busca mais, no exterior, uma resposta, qualquer que seja.
Não há mais interrogação sobre o sentido de sua vida (ou, em todo caso, cada vez menos).
Não há necessidade de encontrar uma explicação para o que acontece.
Não
há, tampouco, necessidade de justificativa ao que se desenrola, porque a
Fluidez da Unidade, a evidência da Unidade, faz parte da vida desta
pessoa, em graus mais ou menos intensos, mas que se revela gradualmente e
à medida que a personalidade compreende e aceita que a ação da Luz será
sempre mais justa, sempre mais perfeita, do que a ação da personalidade
a mais esclarecida.
A personalidade que vive sua integração, em
meio à Unidade, não precisa mais provar o que quer que seja, porque sua
Presença é a prova.
Não há que buscar, no exterior, qualquer
satisfação de uma falta, já que não existe mais falta, gradualmente e à
medida, no Interior de si.
O próprio Ser torna-se total.
Isso se manifesta frequentemente durante a ativação do que é denominado 12º Corpo: o Andrógino Primordial, o ponto AL, situado ao nível do nariz (ndr: concavidades logo acima da ponta do nariz – esquema abaixo).
As
palavras são justas e pesadas porque a consciência conceitua e
verifica, por ela mesma, que a palavra se torna o Verbo e que o Verbo se
torna eficiente, que ele pode dar a vida como matar.
Há, então, um emprego justo da Vibração e a Vibração será justa, qualquer que seja a palavra empregada.
Não é mais o conteúdo de uma palavra que é importante, mas a Vibração da palavra que é pronunciada,
fazendo com que, mesmo frente a um interlocutor que não está na mesma
Vibração, a palavra não seja percebida do mesmo modo, porque ela é
portadora de uma Vibração realmente diferente.
Isso corresponde à ativação do 11º Corpo, denominado, também, o Verbo Criador: o ponto IS do lábio superior (ndr: na concavidade do sulco nasogeniano, entre o nariz e o lábio superior – esquema abaixo).
Existe
uma maior capacidade, para o ser que vive o final da fragmentação, para
entrar no Interior de si e para manifestar o Coração.
Não há mais necessidade de preparação.
Não há mais necessidade de uma meditação que leve muito tempo, a fim de fazer silenciar o mental e o emocional.
O basculamento total no Coração ocorre, então, de maneira cada vez mais rápida, cada vez mais natural, cada vez mais fácil.
A personalidade também é vivenciada enquanto um acessório e não mais como o que está na frente do palco.
Os defeitos, que podiam ter existido antes, manifestam-se cada vez menos.
Que
isso sejam os medos ou os hábitos comportamentais (oriundos de engramas
vivenciados durante a infância), há, efetivamente, uma sabedoria, bem
real, que aparece, mesmo em meio à personalidade.
E esta sabedoria se reflete por uma tranquilidade, um sentimento de estar na Alegria, sem exuberância.
A personalidade, efetivamente, nada mais tem que provar para ela mesma, nem no exterior dela mesma.
Os relacionamentos são muito fluidos, quaisquer que sejam, tanto com um próximo como com uma força armada.
Porque há uma evidência da sua própria Presença que anula qualquer agressão, de um como do outro.
Obviamente,
e nós o dissemos, quando o desentendimento é bastante importante entre
aquele que manifesta a Luz e aquele que renega, de algum modo, a Luz
(porque ele tem medo), isso pode levar a alguma confrontação, às vezes
violenta.
Mas isto tem a particularidade de nunca durar e de nunca se instalar.
Porque
a Luz, gradualmente e à medida do tempo que transcorre, tornar-se cada
vez mais evidente, cada vez mais majestosa e ela age, pela sua
Inteligência, vindo substituir-se, de qualquer forma, à inteligência da
personalidade.
O desenrolar da própria vida vai ocorrer com as maiores manifestações de sincronia.
Basta
que a personalidade exprima, neste final de fragmentação, não uma
vontade ou um desejo, mas a necessidade, por exemplo, de alguma coisa,
para que este acontecimento ou esta coisa se manifeste extremamente
depressa.
Não
houve pedido: houve simplesmente a expressão de uma necessidade, que
isso seja de um relacionamento, de um encontro ou de um acontecimento.
E este acontecimento vai se manifestar, vai se concretizar, em um intervalo de tempo que será cada vez mais curto.
O
pensamento se torna realmente criativo, não em uma ilusão de projeção
da consciência, de um futuro melhor, ou de uma melhoria do que quer que
seja.
Mas ele tende a ocorrer com simultaneidade, a partir do
momento em que a fragmentação da consciência cessa (com uma maior
evidência, e de maneira cada vez mais evidente) para os acontecimentos
cada vez mais simples, como cada vez mais complexos.
Portanto, o
que poderia parecer insolúvel (como deixar um trabalho, como deixar um
ambiente) realiza-se sem que se compreenda, realmente, os mecanismos.
Porque os mecanismos da Luz jamais poderão ser explicados pelos mecanismos da ação/reação.
A Graça vai, efetivamente, neste caso, preencher a vida.
A
consciência se torna não influenciável e não submissa, seja ao próprio
corpo no qual ela está, seja às opiniões dos outros, mesmo se são
escutadas com benevolência.
A certeza Interior se desenvolve, cada vez mais, nos comportamentos, nas ações.
Tudo parece se desenrolar com muito mais facilidade que antes.
Não
há que combater um elemento: um elemento que, anteriormente, teria
levado a uma reação e a uma luta, desaparece, tão simplesmente, dele
mesmo, pela ação da Luz.
Isso se refere tanto aos fatos insignificantes da vida, como aos fatos os mais importantes da vida.
Não há diferença para a Luz entre o que a personalidade poderia nomear um fato insignificante e um fato importante.
Para
a Luz, sua Inteligência irá se manifestar tanto no fato de encontrar um
lugar para guardar seu veículo, como em um encontro que vai trazer-lhes
o que havia sido emitido pelo pensamento, com relação, por exemplo, a
encontrar uma pessoa que vai corresponder muito exatamente à necessidade
que foi expressa, sem tê-lo pedido.
Todos esses elementos, ao
nível do desenrolar da vida e dos comportamentos, são muito exatamente
os ‘marcadores’, os mais precisos, de que a consciência se dirige para a
Unidade.
Outro elemento importante: qualquer que seja o estado
do corpo, qualquer que seja sua idade, qualquer que seja a deficiência
desse corpo, que este permaneça ou que este desapareça (pela ação e pela
Inteligência da Luz e não por uma vontade pessoal), a consciência vive
isso, não mais como uma deficiência, mas, justamente, como um fator de
transcendência e de desenvolvimento.
Não é somente uma mudança de ponto de vista, mas, sim, uma mudança, completa e radical, da consciência.
Tudo
o que podia, antes, parecer, ao olho da personalidade, uma prova, não é
mais uma prova, mas é vivenciado como um fator de superação que, mesmo
se não for compreendido e integrado, o será, de todo modo, em outro
momento, sem que a personalidade ali coloque, realmente, uma implicação
ou um mental qualquer.
A personalidade vai reparar, também, que
as emoções, quaisquer que sejam, ligadas ao instante ou a mágoas
passadas, são cada vez menos evidentes, cada vez menos ativas, no
presente estado.
Existe, então, uma dissociação real, concreta, de suas próprias emoções.
O que é profundamente diferente de querer agir, em meio à personalidade, para eliminar, pela vontade, tal emoção ou tal mágoa.
É a Luz que age.
A
consciência está perfeitamente lúcida: não é mais ela que decide agir,
mas, sim, realmente, a consciência que deixa a Luz agir, porque sua ação
será sempre mais eficaz e muito mais justa do que a personalidade.
O
conjunto dos sinais é, realmente, a testemunha da instalação da
Consciência da Unidade, é claro, acompanhado por mecanismos Vibratórios
da Luz que lhes são conhecidos.
A vida, sua vida, vai colocá-los
frente, muito exatamente, ao que é necessário, útil, para ir sempre para
mais integração da Luz, para mais Unidade.
Não há mais que se colocar a questão.
E,
muitas vezes, as personalidades em via de integração na Luz Unitária
percebem, assaz facilmente, que no conjunto, tudo se torna mais fácil, e
mesmo nos momentos em que a imersão na Luz torna-se tal que não há mais
a possibilidade para a personalidade de se exprimir (seja nos momentos
que vocês escolheram, de Alinhamento, seja nos momentos que lhes são
próprios), e bem, há uma aceitação da ação desta Luz.
Porque a
própria consciência da personalidade se omite e compreende que a Luz,
naqueles momentos, não vem agredi-los, não vem impedi-los de fazer o que
vocês estavam prestes a fazer, mas, sim, participar da sua própria
Liberação.
Na realidade, a personalidade aceita que ela mesma não
tem que se liberar do que quer que seja, porque é a própria Luz que
libera.
Isso faz desaparecer, é claro, a vontade, a ‘vontade de bem’.
Isso
faz desaparecer, naturalmente, todas as noções de moral, de crença,
todas as noções de adesão a rituais, quaisquer que sejam, contribuindo
para estabelecer a Liberdade, a Autonomia, como diria também IRMÃO K,
permitindo-lhes, então, manifestar a consciência, liberada de todo
entrave, bem além da ação voluntária do bem e além, é claro, de todo
mal.
Já que a unificação da consciência se traduz por uma ação do tipo unitário, cuja característica primeira é a Graça.
A vida pode tornar-se como mágica.
A
vida pode tornar-se com uma evidência total que basta ir em frente, sem
nada manifestar como vontade pessoal, sem nada desejar, já que, de toda
maneira, a Graça da Luz irá manifestar e conscientizar, para vocês, em
sua vida, o que é estritamente necessário.
Paralelamente ao
desaparecimento do ‘eu’, da reivindicação, de maneira geral, da
personalidade, a doçura se estabelece, de maneira cada vez mais
evidente, no conjunto das relações.
A doçura não quer dizer
sentimentalismo, porque lembrem-se, também, de que existe certa forma de
Transparência, de Ética e de Integridade que supera largamente o
contexto da personalidade, mas que está diretamente conectada ao
Espírito.
Naquele momento, a Luz não pode aceitar a menor tomada de poder sobre si, a menor autoridade expressa por uma personalidade.
Mas
isso não vai se traduzir por um conflito, isso não vai se traduzir por
uma resistência e uma oposição, mas por uma dissolução da dita
autoridade, por um desaparecimento da própria tomada de poder.
De fato, a Luz não age contra a sombra.
De fato, a Luz não age contra um elemento pertencente à personalidade, mas vem, simplesmente, transmutá-lo.
E não é a personalidade que decide transmutá-lo, mas é, sim, a Inteligência da Luz que age.
A personalidade, a consciência fragmentada, toma, então, consciência, se o podemos dizer, da ação, real e concreta, da Luz.
Não
há, então, mais nada a buscar no exterior, já que a Luz irá agir para
preencher toda falta, toda mágoa, toda cicatriz, toda insuficiência.
Há,
então, uma consciência e uma confiança nova que aparecem, que estão bem
além da confiança em si, bem além da confiança na Luz e que se tornam
uma evidência da Luz.
Esta evidência da Luz é uma confiança
absoluta, que não está condicionada ao que quer que seja, que não está
condicionada a absolutamente nada que vem da personalidade.
Ela não depende, tampouco, das circunstâncias exteriores, ela não depende da energia do momento da pessoa.
De
qualquer modo, ela própria se estabelece, gradualmente e à medida que a
personalidade aceita jogar o jogo do desaparecimento, justamente, desse
‘eu’.
Mais uma vez, compreendam bem que isso não é uma vontade pessoal da personalidade.
Não é a personalidade que vai, ela mesma, controlar.
É a ação da Luz que age e sem estar sob qualquer controle.
O que é profundamente diferente.
Gradualmente
e à medida que a Luz é integrada e vivenciada, a personalidade
afasta-se, então, de todos os modos de funcionamento anteriores.
Não
há mais, propriamente falando, busca espiritual, porque a Luz é a
resposta a toda busca, fazendo-os, então, conscientizar de que nada há a
buscar, de que nada há a preencher, de que há apenas, efetivamente, que
Ser, e de que tudo ocorrerá no Ser e não por uma vontade de fazer o bem
ou de defender qualquer posição da personalidade.
A Luz, naquele
momento, vai de tal maneira penetrar e transformar a personalidade que
esta se apaga, totalmente, diante da Luz, não como uma pressão, não como
uma vontade, mas, sim, como uma evidência, aí também, que permite à
consciência ser liberada de toda subordinação, de toda servidão e,
sobretudo, de todas ilusões.
Eu entendo por ilusão o conjunto dos
condicionamentos, oriundos da moral, da educação, das crenças, das
religiões e das próprias leis da alma.
Já que o Espírito que se instala Libera, na totalidade, a alma e o corpo.
A transformação é vivida também no corpo, como isso foi dito, mas a consciência sabe que ela não é esse corpo.
Não
como um desejo de fugir desse corpo, não como uma vontade de se excluir
do mundo, mas, muito pelo contrário, de estar totalmente presente neste
mundo e neste corpo, porém em outro nível, em outra realidade.
Evidentemente,
acompanhado, naquele momento, do aparecimento do que já foi
desenvolvido: a visão etérea, a ampliação dos sons da alma e dos sons do
Espírito, o aparecimento cada vez mais claro do som do céu e do som da
Terra, onde quer que vocês estejam.
Tudo isso vai contribuir para estabelecer a alma e o Espírito em sua nova Verdade, que não é mais a verdade da personalidade.
Não existe mais passado que possa interferir no presente e no instante.
Não existe mais futuro que possa modificar o humor do presente.
Não
há mais que buscar o que quer que seja no exterior ou em um futuro,
porque, efetivamente, naquele momento, para esta consciência que vive a
integração da Unidade, tudo já está realizado.
E esta consciência não é mais dependente de um evento exterior, qualquer que seja.
Ela não é mais dependente da Ascensão coletiva da Terra porque ela já Ascensionou.
E,
então, ela se torna doce, ela vive a esperança e a paciência, não fica
impaciente com o que quer que seja porque ela está dissociada da
evolução linear do tempo.
Os mecanismos Vibratórios, é claro, podem se tornar consideráveis, seja durante a noite, ou em momentos que vocês não decidiram.
Esta
imersão na Vibração e na Luz traduz-se, no momento, por uma desconexão,
cada vez mais intensa, dos modos de funcionamento da personalidade.
Os pensamentos, a razão, o mental, não parecem mais estar condicionados pelo que quer que seja.
Eles estão, aliás, até mesmo, muitas vezes, na incapacidade para agir como eles agiam anteriormente.
A evidência da Luz torna-se tal que não pode mais existir lugar para interrogações.
Também o comportamento vai, então, mudar radicalmente.
O ser se libertando, inteiramente, das condições deste mundo, enquanto ali estando.
Ele
não está mais submisso ao que quer que seja, a qualquer ser, a qualquer
autoridade, enquanto respeitando as leis deste mundo, porque ele sabe
que ele não está inserido nessas leis deste mundo, mas que é preciso, no
entanto, respeitar a liberdade do outro e, sobretudo, a liberdade das
leis, quaisquer que sejam, mesmo ditadas pela personalidade.
A
consciência da personalidade que se integra apreende-se,
pertinentemente, de que não há mais que se opor, de que não há mais que
lutar, mesmo contra a opressão.
Porque a opressão apenas faz reforçar, ao lutar contra ela, a opressão.
A lei da ação/reação, como vocês sabem, é sem fim e eterna, neste mundo.
A personalidade que vive a integração, em meio à Unidade, vê, então sua vida se transformar, real e concretamente.
Tudo
se torna, então, mais fácil: não há luta, não há resistência, não há
mais sofrimento, não há mais julgamento, não há mais interpretação.
Há, simplesmente, a consciência que fica cada vez mais lúcida dela mesma e que se instala na Vibração da Luz.
Todos esses mecanismos que vocês vivem, em graus diversos, traduzem seu próprio mecanismo ascensional individual.
A
instalação em maior número, nesta consciência, permitiu, em um primeiro
momento, instalar a Merkabah Interdimensional coletiva, traduzindo-se,
hoje, pela possibilidade de viver a Comunhão e a Graça, que vai se
traduzir pela Ascenção coletiva, a um dado momento.
Percepções Vibratórias novas emergem.
Seja ao nível dos novos Corpos ou, ainda, do Canal Mariano.
A
consciência torna-se cada vez mais lúcida sobre os jogos de sua própria
personalidade, como de toda personalidade, e sem qualquer julgamento.
A
pessoa torna-se consciente da distinção, que eu já havia estabelecido
em minha vida, entre o Prana (a energia vital etérea, o fogo elétrico,
como diria IRMÃO K) e a energia ‘de la Città’ ou do Plano Supramental,
como eu chamo.
Porque a energia é algo que circula, como uma emoção.
É algo que treme, que se desloca de um ponto a outro do corpo.
Enquanto que a Vibração, ela, não tem necessidade de se deslocar.
Ela é a instalação, no silêncio e na imobilidade da Vibração, que confirma a parada da emoção e da energia.
O Prana jamais será ‘la Città’, ou a Energia Supramental.
A distinção tornar-se-á, gradualmente e à medida das experiências, cada vez mais fácil para ser percebida pela consciência.
Ela
irá perceber desde o início, em um relacionamento, qualquer que seja,
ou em um acontecimento, qualquer que seja, se este acontecimento se
inscreve na Vibração da Luz ou na energia da emoção.
E isso se refere, também, aos relacionamentos entre dois seres.
Aquele
que se instala nesta Consciência Unificada não pode mais ser enganado,
nem pelas palavras, nem pelas atitudes, nem pelos acontecimentos.
Porque
ele sabe, instantaneamente, pela qualidade Vibratória, sem qualquer
julgamento, se o que acontece (em um relacionamento ou em um
acontecimento) está colocado sob a égide da Luz, ou sob a influência da
emoção.
Dito de outra forma, a alma e a consciência e a
personalidade tornam-se lúcidas das interações que se regem, sob a ação
do ego e do poder, do que se desenrola sob a Inteligência da Luz, na
Liberdade, na Autonomia e no respeito total.
Sem se colocar questão, sem interrogar, porque a resposta está na própria vivência do instante.
Então, mais nenhuma consciência Liberada pode ser enganada por outro ser, por uma situação.
Porque
a alma, a consciência, a personalidade, veem diretamente além das
aparências, veem diretamente além do que é dado a ver, pela situação ou
por um ser com o qual há uma relação.
Todas essas mudanças são perfeitamente observáveis.
Elas são graduais e se instalam, cada vez mais, na intensidade, como na duração.
Lembrem-se de que não é obrigado o que quer que seja para vocês viverem isso.
Mas, unicamente, respeitando os Quatro Pilares do Coração.
Quer dizer, aceitando a Transparência: vocês nada têm a esconder, vocês nada têm em vocês que seja capaz de ser submetido ao que quer que seja.
Tornando-se humilde, vivendo a Humildade, realmente: isto é, nada reivindicar a não ser o instante presente (que isso seja uma vida passada, que isso seja um status).
Porque qualquer status espiritual seria, mesmo nele, ilusório.
Enquanto vocês se identificam a um status, vocês se enganam.
A Humildade a mais total é essa.
Porque, quanto mais vocês compreenderem e viverem esta noção de Humildade, mas a Luz irá aumentar.
Isso irá se tornar, para vocês também, não um mecanismo intelectual, mas, sim, a Verdade da sua vivência.
A Simplicidade
é essencial porque a Luz é simples: que isso seja no desenrolar de suas
vidas, de seus relacionamentos, dos acontecimentos que chegam, se isso
não for simples, não é a Luz, mas a vontade.
Vocês prosseguirão, cada vez mais facilmente, fazendo a diferença entre os dois.
E, naturalmente, a Porta da Infância (a Pobreza): aceitar e viver o fato de que nada há a explicar porque a Luz é a resposta.
O
fato de que não há nada a compreender, o fato de que não há nada a
buscar, como explicação, em um passado ou em uma cadeia lógica, qualquer
que seja, coloca-os ao abrigo do seu próprio mental, não como uma
vontade de silenciá-lo, mas, bem mais, como um Abandono à Luz e uma
renúncia, como isso foi definido.
Deste modo, então, a ação da
Luz vai se tornar cada vez mais evidente, não para compreender, mas para
viver, a partir do momento em que vocês respeitarem os Quatro Pilares
do Coração.
Enquanto existe, em meio à personalidade, uma vontade
de apropriar-se de sua vida ou de suas vidas passadas, enquanto existe
uma vontade de reivindicação da Luz, enquanto vocês exprimirem o livre
arbítrio, ou reivindicarem o livre arbítrio, vocês não podem ser Livres.
A Liberdade é a Graça, isso não é o livre arbítrio.
O
livre arbítrio é o álibi, encontrado pela alma e pela personalidade,
para exprimir um caminho espiritual, fazendo-o crer na Liberdade,
dando-lhe uma imitação de Liberdade, mas isso não é a Liberdade.
A Liberdade, realmente vivenciada, está bem além do livre arbítrio porque isso não é o livre arbítrio.
Não
são vocês que fazem as escolhas, em meio à personalidade, mas é a Luz
que, pela sua Inteligência, age, na vida, em sua vida, em seus
relacionamentos, em suas interações, em suas Comunhões.
Tudo isso
ocorre, progressiva ou brutalmente, mas são, realmente, as tomadas de
consciência que lhes dão a validade e a autenticidade das testemunhas e
dos marcadores do seu acesso à Unidade.
Se
vocês são honestos com vocês mesmos, vocês constatam, no que lhes
aconteceu ultimamente (nos relacionamentos ou nos acontecimentos), que
lhes é extremamente fácil ver a ação da Luz e a ação da não luz, em sua
vida.
Esses marcadores, mais uma vez, não são para querer estabelecer.
Eles não são uma obrigação, mas eles resultam, diretamente, da instalação da Luz.
Não
são, então, regras para querer manifestar em sua vida porque, enquanto
vocês desejarem manifestá-los, como regras, é apenas a personalidade que
o manifesta.
Por outro lado e pela evidência, a partir do momento em
que vocês aceitarem a ação da Luz, na totalidade, a partir do momento
em que vocês aceitarem, além do ‘soltar’, Abandonarem-se à Luz e
renunciar a qualquer ação, vocês irão constatar, por vocês mesmos, que
tudo se torna evidente e simples.
Porém, se a personalidade se envolve e se vocês estão abertos à Luz, o que acontecerá?
Exatamente o inverso: tudo irá se tornar cada vez mais difícil, cada vez mais conflitante e cada vez mais temível para viver.
Isso não é nem uma punição, nem uma repreensão, mas, sim, os resultados da sua própria ação que se opõe à Luz.
Quando
lhes dizemos que a Luz é uma Graça e que é preciso substituir a
comunicação pela Comunhão, isso é uma evidência para aquele que o vive.
É-lhes preciso, ainda, aceitar vivê-lo e se remeter à Luz.
Isso necessita, efetivamente, a dissolução cada vez mais rápida do ‘eu’ em benefício do Si.
A Luz não é uma reivindicação, ela não é uma escolha: ela é um estado.
O período das escolhas existiu, desde alguns anos.
O que deve se estabelecer, hoje, é a evidência dessas escolhas.
Aquele que crê ainda que ele tem que escolher, está ao nível da personalidade.
Porque aquele que está sob a égide da Luz sabe que nada há a escolher.
Através
dessas algumas palavras, eu espero ter trazido alguns vislumbres a
mais, em sua vida, com relação à ação da Luz e a ação da personalidade,
totalmente opostas.
A personalidade traz tudo para ela, em sua experiência, em sua vivência, mesmo de Luz.
A Luz dá e restitui, ao Universo, o que é vivenciado.
A personalidade não se apropria de nada.
Tornar-se Transparente é, também, isso.
Não é somente estar de acordo com o que pensamos e com o que cremos.
É também aceitar esta evidência, não como uma vontade, mas como a realidade que é para viver.
Tanto
a noção de Abandono à Luz, tal como a desenvolveu ANAEL, desde mais de
dois anos, podia ser complexo para discernir, tanto, hoje, os próprios
resultados deste Abandono à Luz (ou desse não Abandono) tornam-se cada
vez mais evidentes e patentes, em suas vidas.
As testemunhas que
vocês observam, no desenrolar de suas vidas, devem, então,
permitir-lhes, não combater esta ausência de testemunhas, mas, bem mais,
centrar-se, de novo, no Coração, no centro dos Quatro Pilares.
Simplesmente
estar presente no instante, não mais estar na projeção em um futuro ou
em um passado que não existe, mas penetrar, em cheio, na Consciência
Unitária, vivê-la e ali se instalar.
Qualquer que seja o futuro, não há outra maneira de viver a Ascensão.
Conforme
a aceitação da Luz (em sua ação, em sua evidência) ou a ação da
personalidade (que mantém, por vontade própria, outra coisa que a Luz),
os resultados são, vocês podem imaginar, o oposto um do outro.
Retenham que a Luz será sempre simples, em sua expressão, em sua manifestação, em sua vida.
A personalidade irá se tornar cada vez mais complexa, em oposição, em resistência, na ausência de Abandono.
A Luz jamais é contra o que quer que seja.
A Luz É, e isso é tudo.
É profundamente diferente responder à Luz, pela Luz, do que responder à Luz, pela personalidade.
Isso vai se tornar cada vez mais evidente para vocês, se tanto é que vocês vivem a Luz.
Porque
cada um recebe segundo sua Vibração, e a Luz penetra, cada vez mais
intensamente, nas estruturas físicas e psicológicas, nos corpos sutis,
conforme o local que está aberto.
Se vocês estão abertos ao nível do poder, a Luz irá reforçar o poder.
Se vocês estão abertos ao nível do ‘eu’ e do ego, a Luz irá reforçar o ‘eu’ e o ego.
A Luz apenas pode ir aí onde está aberto.
E vocês são responsáveis aí onde vocês estão abertos.
É
a tomada de consciência que é para realizar, atualmente, porque ela se
torna evidente em todas as vidas de todos os seres humanos, quaisquer
que sejam, qualquer que seja seu futuro, qualquer que seja sua Vibração.
Porque tudo o que não é Transparente irá se tornar cada vez mais opaco.
Porque tudo o que não é Simples irá se tornar cada vez mais complicado.
Porque tudo o que não é Humilde irá se tornar cada vez mais pretensioso.
Porque tudo o que não está na Pobreza do Espírito irá se tornar cada vez mais complexo e insuperável.
Vocês veem as consequências, diretamente em sua vida pessoal, refletindo a Inteligência da Luz.
Seu corpo irá refleti-lo, também.
Tudo
isso não é uma punição, mas a justa retribuição, não de qualquer carma,
mas resultando da lei de atração e de ressonância da Luz e do estado
Vibratório da sua própria consciência, nesse mecanismo de Passagem do
ego ao Coração, na Passagem desta Porta Estreita.
Lembrem-se, os
Arcanjos lhes disseram que vocês se tornam criador de sua própria
realidade, isso vai aparecer-lhes cada vez mais claramente.
Aquele que criar o medo, viverá o medo.
Aquele que criar a Alegria, viverá a Alegria.
Não há qualquer julgamento aí dentro, não há ação/reação, mas a evidência da Luz.
Cabe
a vocês, então, a cada um, estar cada vez mais lúcido sobre a ação da
Luz e sobre a resposta da personalidade (que é, ou oposição e
contradição, ou Abandono à Luz).
E os frutos serão cada vez mais
imediatos, com relação tanto aos fatos como aos acontecimentos, como aos
relacionamentos que vocês têm a viver aí onde vocês estão.
Não há melhor preparação, em sua Ascensão individual atual, para a Ascensão coletiva e final.
Todo o resto é apenas projeção daí.
Vocês
estarão tão imersos na Vibração da Luz que vocês terão encontrado todas
as respostas, qualquer que seja sua vida, quaisquer que sejam seus
acontecimentos, quaisquer que sejam seus relacionamentos.
A Luz assumirá todo lugar, porque é sua natureza, e é nossa natureza.
Sempre foi assim.
Eis, minhas Irmãs e meus Irmãos, o que eu tinha para entregar-lhes, enquanto Melquizedeque do Ar.
Eu não sei se nós temos um pouco de tempo, mas eu lhes entreguei, em todo caso, o que havia para entregar-lhes.
Eu deixarei minha Irmã NO EYES entrar, ela, nos mecanismos mais íntimos referentes às possibilidades de acesso Interior à Visão.
Eu gostaria de descrever para vocês, quanto a mim, os diferentes comportamentos observáveis, para cada um, sem qualquer esforço.
Ao
nível desses mecanismos espirituais mais íntimos, associados à Ilusão
ou à Verdade, ou seja, ao astral ou ao Vibral, que estão em oposição
total (o Espirito ou a alma, se vocês preferirem), eu deixarei aquela
que o vivenciou, durante sua vida, de maneira total, exprimi-lo, a
saber, NO EYES.
Irmãs e Irmãos na Humanidade, eu rendo Graças e eu comungo à sua Presença.
... Efusão Vibratória / Comunhão ...
Até breve.
___________________________________________________________________________
Mensagem do Bem Amado SRI AUROBINDO no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1278
20 de novembro de 2011
(Publicado em 21 de novembro de 2011)
Tradução para o português: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com
http://minhamestria.blogspot.com
Vem, Vê como as partículas do ar Cada átomo Jalal al-Din Husain Rumi - Poema Sufi
| Faltam-te pés para viajar? Viaja dentro de ti mesmo, E reflete, como a mina de rubis, Os raios de sol para fora de ti.
A viagem conduzirá a teu ser, transmutará teu pó em ouro puro.
|
Morgenstern?! Ao final do Blog!
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