Que a Paz e o Sopro do Espírito sejam-lhes favoráveis e habitem-nos.
Eu venho a vocês como Estrela CLAREZA.
Vou dar-lhes certo número de elementos extremamente simples que vêm, de algum modo, ressoar e completar o que lhes disse nossa Irmã Gemma, concernente à Ascensão.
Eu me colocarei não do lado da Luz, mas, efetivamente, do lado da personalidade que vive a ação da Luz, o que é seu caso.
E vou tentar dar-lhes alguns elementos que, em sua vida a mais comum e a mais simples, em seus atos os mais elementares, podem, talvez, ajudá-los a melhor viver o que há a viver para cada um de vocês.
Uma recordação extremamente breve, inicialmente: lembrem-se de que a Luz é simples, a Luz ilumina, a Luz é humilde.
A Luz é clara e Transparente.
Ela vem, portanto, iluminar o que deve sê-lo, em sua vida.
Existe certo número de coisas que devem ser consideradas no que vocês têm, simplesmente, a realizar e a viver, de modo o mais comum, nos atos os mais simples de sua vida, que poderão ser uma ajuda, também, para auxiliá-los a melhor viver essa integração da Luz, essa passagem à sua Consciência da Existência.
Do modo pelo qual vocês vivem, também, o que há a viver, nos atos os mais simples, encontram-se, também, elementos importantes que virão reforçar sua capacidade para Vibrar no Coração, para viver a Consciência da Unidade.
Primeiramente, é importante estar atento, não sob um aspecto fanático e mental de querer, a todo custo, compreender, explicar o que lhes acontece, mas, sobretudo, estar plenamente lúcido dos gestos e pensamentos que os habitam, nos atos quotidianos da vida a mais comum.
Quando vocês estão comendo, esforcem-se para comer e não fazer outra coisa.
Quando vocês estão na jardinagem, esforcem-se para jardinar e não estar, ao mesmo tempo, em sua cabeça, fazendo outra coisa.
A consciência que vocês põem para estar plenamente presentes na atividade a mais fútil vai, de maneira, a priori, paradoxal (mas não é o caso), reforçar, também, sua aptidão para reconhecer os momentos em que a Luz chama-os.
O Apelo da Luz não é, sempre, uma Vibração muito potente, percebida numa Estrela, num chacra ou em outro lugar.
O Apelo da Luz pode fazer-se, também, eu diria, por pequenos toques.
Existem, também, impulsos da Luz que vêm pelos sonhos ou, também, por impulsos súbitos que se desenrolam num de seus dias, chamando-os a fazer outra coisa que o que vocês estavam fazendo.
Não se esqueçam de seguir esses impulsos, não são intuições, não é algo que nasceu de vocês mesmos, mas que nasceu, verdadeiramente, pelo Apelo da Luz.
A Luz jamais os chamará para manifestar ou fazer coisas complicadas.
Ela pode, simplesmente, conduzi-los a passear na natureza, durante uma hora.
Ela pode, também, conduzi-los, sem saber por que, de repente, a querer tomar banho.
Cabe-lhes estar atentos ao que vai pedir-lhes a Luz.
Ela vai pedir por uma impressão.
Ela vai pedir por uma mudança imediata de sua própria consciência, sem, contudo, fazê-los viver uma Consciência Unificada, mas, já, chamando-os a preparar-se, de diferentes modos.
Compreendam, também, e apreendam que a Luz pode conduzi-los, durante este período, a viver montes de elementos específicos que podem irromper, eu diria, de maneira totalmente imprevista e brutal em sua vida, tanto por eventos felizes como por eventos que podem parecer-lhes, a priori, totalmente opostos à Luz.
Mas, se vocês estão na confiança e na Humildade, não lhes cabe julgar o que lhes acontece.
Se vocês estão na confiança à Luz, convém, sobretudo, aquiescer ao que vai manifestar-se em sua vida, porque tudo isso tem um sentido.
O sentido não é para ser encontrado na explicação imediata do que lhes é proposto a viver, mas, antes, deixar viver o que há a viver, e isso os chama, por vezes, a aquiescer ao que podia, ainda na véspera, parecer-lhes totalmente intolerável ou insuportável.
Isso pode concernir tanto a um reencontro como a um evento, eu repito, que pode tocar não importa qual elemento de sua vida comum.
Naquele momento, é claro, todo ser humano tem tendência a reagir e a manifestar seu desacordo, sobretudo quando a consciência no desenrolar do que era previsto encontra-se modificada por uma pane, por uma visita inesperada, por uma disputa que pode estourar não importa com qual ser.
Não vejam o aspecto imediato.
Estejam atentos, sobretudo nesses momentos, portanto, nos momentos em que a Luz vem propor-lhes outra coisa, atentos, sobretudo, nos momentos em que, precisamente, sua consciência comum encontra-se, de algum modo, empurrada por um evento que irrompa em sua consciência ou mesmo em seu corpo: então, naquele momento, tomem o tempo não para analisar, tomem o tempo não para compreender, mas tomem o tempo para deixar viver o que há a viver.
Deixar, justamente, a Luz revelar-se, ainda mais, mesmo sem, contudo, entrar num estado de Samadhi ou de Alinhamento importante ou de Comunhão.
Vocês receberão, de diferentes modos, tudo o que for necessário, não para a compreensão (que tem, finalmente, apenas pouco sentido), mas para viver, diretamente, o instante seguinte no sentido profundo do que os leva a viver o que se apresenta à sua consciência.
Pode ser a superação de um medo, pode ser a superação de uma cólera, pode ser a superação de uma incompreensão, de um evento que se reproduz ou que acontece sem qualquer razão lógica, se se pode dizer, em sua vida.
Porque, naqueles momentos, também, a Luz vem bater à sua porta; ela vem iluminar, do mesmo modo que a Luz ilumina as zonas de sombra.
Ela pode vir, também, neste período, iluminar sua vida no que é necessário, não compreender, mas, talvez, justamente, superar e transcender.
Se vocês estão atentos, então, ao que fazem, no momento em que isso acontece, vocês viverão a informação não do sentido e da compreensão, mas a informação além do sentido e da compreensão, na utilidade direta em seu caminho de aumento de Luz em sua consciência.
Vocês devem, portanto, manifestar, neste período, uma plenitude de suas ações, uma plenitude do que vocês fazem, a fim de estarem totalmente presentes na atividade, qualquer que seja.
Se vocês estão presentes em seus alinhamentos, mas não estão presentes a si mesmos nos atos os mais comuns, eu posso dizer que isso vai retardar o princípio de sua consciência que se estabelece na Unidade.
É necessário, de algum modo, exercer sua própria consciência, mesmo limitada, para estar nessa vigilância do instante.
Isso vai permitir-lhes reforçar o que um Arcanjo chamou HIC e NUNC, ou seja, estabelecer-se no Aqui e Agora: não ser dependente do instante seguinte, não depender do instante seguinte e, ainda menos, do instante passado, porque vocês sabem que a Luz manifesta-se, sobretudo, no presente e na Atenção que vocês põem a viver seu presente.
A Luz que vai iluminar tanto – pode ser, ainda – as últimas zonas de sombra como os últimos medos ou os últimos elementos que devem ser ajustados em sua vida.
Isso procede, geralmente, por pequenos toques, a partir do instante em que vocês estão atentos aos eventos significativos, por vezes, os mais insignificantes, que sobrevêm em sua vida.
É desse modo que, na consciência comum, vocês se aproximarão da CLAREZA, que é indispensável à Transparência e ao estabelecimento da Luz.
Lembrem-se: a Luz vem bater à sua porta.
Ela forra, literalmente, o conjunto de sua consciência, o conjunto desse corpo, mas, também, o conjunto de corpos de toda a natureza.
Assim, portanto, a natureza é, tanto quanto vocês, o depositário da Luz, e vocês a isso têm acesso com abundância.
Assim, portanto, se lhes é percebido, diretamente, um impulso para ir encontrar uma árvore, para ir pôr seus pés na terra, então, não hesitem um segundo, porque isso é, também, um encontro com a Luz que permitirá, de algum modo, prepará-los, ainda mais, para viver a Consciência de Turiya ou essa Consciência Ilimitada.
É mesmo na limitação que a Luz encontra-se, hoje.
Ela está, como vocês sabem, cada vez mais presente, cada vez mais condensada sobre esse mundo.
É claro, como vocês sabem, existem seres humanos que estão na reação, ainda hoje, e, cada vez mais, que estarão na reação em relação a essa Luz.
Não por recusa da Luz, mas, bem mais, pela incapacidade, de algum modo, para digerir, para metabolizar essa Luz, porque eles não sabem que é a Luz, porque eles não vivem a Unidade.
E, portanto, a personalidade, no que está aberto, no que está no desejo será, a despeito dela mesma, submetida a esse impulso da Luz que pode, por vezes, tomar aspectos cuja coloração e aparência estão ao oposto do efeito da Luz sobre aquele que aquiesce à Luz.
E, mesmo através de alguns desses encontros, através de alguns desses eventos que podem parecer-lhes excedê-los ou, ainda, afastá-los, tranquilizem-se, nada há, absolutamente, que os afaste, na ação da Luz, da Luz.
Bem ao contrário, mesmo se a consciência limitada diz-lhes que é um erro, mesmo se a consciência limitada diz-lhes que vocês não têm que fazer isso ou viver isso, que importa, escutem, antes, o instante presente.
Não estejam na reação.
Não estejam na emoção.
Não estejam na necessidade de ação imediata ao que desencadeou sua reação.
Tomem o tempo.
Tomem o tempo, não para compreender, não para refletir, mas, antes, para impregnar-se, não do sentido do evento, mas do instante presente que há a viver, em face desse evento.
Porque todo evento é significativo, quer concirna ao seu corpo, quer concirna aos seus parentes, quer concirna a uma alegria ou a um desprazer.
Independentemente do que seja referido, por sua esfera emocional ou mental, vão além da aparência, não numa busca de sentido – que apenas faz trabalhar seu mental – mas, efetivamente, instalando-se, ainda mais, no instante.
Estejam plenamente presentes a si mesmos, a cada instante.
Tomem por hábito, a partir de sua primeira respiração, pela manhã, de retomar consciência de seu corpo, de tocar-se, de massagear-se, se quiserem, eventualmente, fazer-se massagem.
Mas tomem consciência desse corpo que vocês habitam, ao mesmo tempo tendo a certeza de que vocês não são unicamente esse corpo, mas que vocês investem, totalmente, em toda consciência e plenamente, esse corpo, qualquer que seja sua leveza ou qualquer que seja seu peso porque, ao mesmo tempo, tomando posse, totalmente, desse corpo, a partir da manhã, ao acordar, respirando, espreguiçando-se, massageando-se, friccionando as mãos, os pés, pouco importa o que lhes vem ao espírito, naquele momento, vocês vão conscientizar-se, ainda mais, de sua própria Presença a si mesmos e vão, de algum modo, Comungar ao seu próprio corpo, qualquer que seja seu grau, eu repito, de leveza ou de peso.
Porque vocês não são esse corpo, mas vocês vão permitir a ele, pela Atenção que vocês lhe dão, nesses momentos, abarrotar-se, literalmente, de Luz.
Lembrem-se de que muitas Estrelas e Anciões disseram-lhes que a Luz seguia sua Atenção e sua Intenção.
Isso vai tornar-se cada vez mais verdadeiro.
Isso vai necessitar, também, uma grande vigilância em relação ao seu pensamento.
Não se deixem arrastar por emoções contrárias em relação ao que vocês podem ver no mundo ao seu redor.
Não se esqueçam de que, para além da aparência há um sentido.
E que, mesmo que esse sentido não deva ser procurado ou apreendido, no instante, vocês dele terão, a um dado momento, a perfeita compreensão, quando esse instante, por vezes difícil, tiver passado.
Recentrem-se no instante e não na sucessão lógica do que vocês têm a viver, estando plenamente presentes no que vocês vivem, no instante, não na emoção, mas em sua própria Presença.
Aproveitem da natureza, porque a Luz ali está em superabundância, talvez, muito mais do que ao redor de vocês porque, na natureza, não há consciência humana, não há humano que arrisca desestabilizá-los, de uma maneira ou de outra, pela própria Luz e vivência deles.
Vocês sabem, é claro, que muitos humanos, ainda, não estão prontos, totalmente, para viver a integração dessa Luz.
Isso se manifesta, talvez, pelo que vocês observam ao seu redor, por reações, por vezes, anormais de um conjunto de pessoas, de um povo mesmo, inteiro.
Isso não tem qualquer espécie de importância, vocês não podem ajudá-los, como de hábito.
Vocês podem, simplesmente, estar vigilantes e atentos ao que vocês são, no instante, para não reagir, no instante, para não procurar um sentido intelectual, moral ou outro ao que é vivido, mas para recentrar-se em sua própria Presença, não na indiferença, mas, efetivamente, para além da simples reação, bem além do simples hábito, eu diria, do comportamento humano na vida comum.
Mas, já, se vocês fazem isso, vocês se aperceberão de que sua vida comum, a mais simples, preencher-se-á, muito rapidamente, de elementos extraordinários.
O que lhes parecia, anteriormente, extremamente difícil (seja através da concentração, seja através da repetitividade ou algo que não lhes dava prazer), bem, vocês poderão fazê-lo, porque vocês estão plenamente presentes a si mesmos e destacados da implicação emocional ou mental que corresponde a essa ação a efetuar.
Assim, vocês se aproximarão, inegavelmente, dessa Consciência Turiya.
Então, é claro, existem, também, momentos em que a Luz vai chamá-los, de maneira muito mais brutal.
O que quer dizer que ela vai desconectá-los, justamente, do que vocês estavam fazendo, mesmo se, nesses momentos, parecia-lhes, justamente, estarem totalmente presentes.
Isso significa, simplesmente, que a Luz chama-os, naquele momento, de uma maneira muito mais intensa.
Então, não resistam.
Ao contrário, aceitem que o que lhes diz a Luz, naquele momento, é, precisamente, entrar nessa Consciência da Unidade e viver, inteiramente, a Consciência Turiya.
Então, naquele momento, se o Apelo torna-se tão violento, retirem-se do que estavam fazendo.
A própria Luz e sua Inteligência, dará e propiciará a vocês a oportunidade, o tempo que for necessário para viver o que vocês têm a viver.
Assim, por essa vigilância levada a cada instante, vocês se tornarão aclimatados, de algum modo, a perceber o que deseja a Luz para vocês, o que deseja a Luz em vocês e qual é a Inteligência dela em relação a vocês, do que ela quer fazê-los viver, para facilitar tanto a Fluidez como as sincronias, como a lei de Atração e de Ressonância.
Se vocês seguem isso em sua vida comum, constatarão, com extrema rapidez agora, que tudo muda e que tudo irá muito rapidamente, mas com uma maior facilidade.
Assim, por exemplo, algo que podia perturbá-los, como um medo, qualquer que fosse, vai encontrar-se solucionado, de repente, porque, naquele momento, o evento que vocês viveram vai pô-los em face desse medo e da revivência desse medo (ou a vivência do evento).
Se vocês estão na Intenção e na vigilância de sua própria Presença, vocês se aperceberão, naquele momento, que o medo vai dissolver-se.
Não porque vocês quiseram submeter-se ao medo, não porque vocês quiseram dele escapar, mas, efetivamente, porque sua consciência e a Luz, naquele momento, permitem-lhes viver a experiência que vocês vivem.
Não para punir, não para gratificar, mas, efetivamente, para permitir-lhes estar ainda mais próximos e ainda mais no Interior da Luz.
Assim, a Clareza tornar-se-á cada vez maior em sua vida.
Essa Clareza não é uma Clareza que vai dar-lhes a explicação, os prós e contras, em todos os eventos que sobrevêm, mas ela vai dar-lhes uma lucidez profundamente diferente, que vai permitir-lhes viver os elementos que sua vida aporta-lhes com mais destacamento e, ao mesmo tempo, implicação.
Mas a implicação que estará aí não será mais uma implicação do mental, não será mais uma implicação da reação emocional, mas, efetivamente, a implicação na Luz e pela Luz.
Sua vida tornar-se-á, então, mais leve, mesmo no que ela tem de comum.
Muitas coisas serão, então, vividas com muito mais facilidade.
A partir do instante em que, efetivamente, vocês aquiescem a esse Abandono à Luz, vocês constatarão que a Luz não pode ir ao inverso da Luz, ou seja, ao inverso da Alegria.
E o que pode, num primeiro tempo, se vocês não estão totalmente centrados na Intenção e na Atenção, parecer-lhes como afastado da Luz, num tempo seguinte, por vezes mais ou menos afastado, vocês poderão, vocês também, rir disso, porque terão, naquele momento, a compreensão, direta, pelo Coração, do que quis a Luz para vocês, quer isso concirna, eu repito, a um sofrimento, a um medo, a um reencontro ou a uma separação.
Nada é insignificante no que se desenrola, hoje, em sua vida.
O que é insignificante é se vocês a isso não prestam atenção e passam ao largo de um elemento que, talvez, revelar-se-á, no futuro, para vocês, essencial.
Vocês se provocarão, também, desse modo, a viver plenamente o instante presente porque, no instante presente, há toda a Luz.
A Luz não estará, jamais, no instante seguinte.
A Luz não estará, jamais, no instante que passou, nem na lembrança, nem na memória, mas, unicamente, justamente, se vocês estão libertados, totalmente, da lembrança, de toda memória do instante que acaba de passar.
Assim vocês não são, como foi dito, o sofrimento que lhes chega.
Vocês não são a ruptura que lhes acontece.
Vocês não são a alegria ou o prazer que lhes acontece.
Vocês são bem mais do que isso: vocês são a totalidade da Luz.
Se vocês adotam esse ponto de vista, que é aquele da consciência pacificada, mesmo na consciência da personalidade, vocês constatarão, também, que muitos elementos pertencentes a esse corpo de personalidade (que vocês chamam, também, o corpo de desejo) vão afastar-se de vocês.
Vocês não serão mais dependentes de uma necessidade, vocês não serão mais dependentes de hábitos, vocês não serão mais dependentes de tal tipo de alimento ou de tal tipo de conduta em sua vida, e descobrirão, então, naquele momento, que estão totalmente Livres, naquele momento, de toda influência, de todo condicionamento que vem de seu próprio passado ou das próprias experiências e costumes existentes no lugar em que vivem.
Assim, descobrindo a Liberdade de sua consciência, no instante presente, mesmo na consciência comum, vocês darão um passo a mais para o que foi chamado, eu creio, nesse fim de semana, a Verdade e a Liberdade.
Assim, portanto, a Liberdade não é, simplesmente, um momento a estabelecer na Consciência Unificada, nos Apelos essenciais da Luz, nos Alinhamentos, mas, também, nos atos, eu repito, que podem parecer-lhes os mais insignificantes da vida.
Isso vai provocar, de algum modo, sua vigilância.
Isso vai provocar não a vigilância da atenção da personalidade, mas a vigilância direta da consciência para ser sensível, ser perceptual em relação à Luz e, de algum modo, à Inteligência da Luz.
E, pouco a pouco, vocês farão suas essas palavras, que a Inteligência da Luz será sempre, sempre, muito mais Inteligente do que sua própria razão, suas próprias emoções ou sua própria compreensão.
Isso participará, de maneira cada vez mais evidente, em vocês, durante este período, do famoso Abandono à Luz, dessa famosa renúncia que lhes foi referida, porque é necessário, também, compreender que não é nos eventos extraordinários, unicamente, que há a Luz.
Quando nós lhes dizemos que a Luz está presente no mundo em superabundância, isso vai tornar-se cada vez mais evidente, através do que vocês vão perceber, do que vocês vão ver por seus olhos, pela visão etérea, por sua percepção cardíaca ou sua Visão do Coração, e ela lhes é oferecida em profusão.
Cabe apenas a vocês tomar consciência disso.
Cabe apenas a vocês favorecê-la, de todas as maneiras possíveis, quaisquer que sejam suas atividades, quaisquer que sejam suas ocupações ou quaisquer que sejam – como o disseram outros, durante esse fim de semana – suas responsabilidades.
Porque a responsabilidade não deve ser um peso, ela deve ser, justamente, aí também, uma forma de Liberação.
Liberar-se de quê?
Justamente, do peso da responsabilidade.
Assim, vocês e tornarão ou um pai, ou um marido, ou um empregado ou um patrão totalmente Livre.
E isso mudará, completamente, seu modo de funcionar.
Lembrem-se, também, de que a Luz os pôs, a todos, individualmente, muito precisamente nas condições que são, para vocês, ótimas para viver, realizar o que vocês têm a realizar, ou seja, sua evolução Vibratória, no momento da Passagem.
Então, aí também, há um princípio de renúncia e de aceitação da ação da Luz, mesmo se isso possa parecer-lhes difícil, ou mesmo se isso possa parecer-lhes extremamente feliz, num caso como no outro, não há a reagir.
Há a viver a Luz presente, no instante, que pode liberá-los, instantaneamente, mesmo nessa consciência comum, de todo peso, de toda densidade, de toda impressão de bloqueio.
A Luz será, sempre, sempre, muito mais Inteligente do que o mais perspicaz dos indivíduos humanos, qualquer que seja sua inteligência racional.
A vida proverá, sempre, de maneira superabundante, através da Luz presente, tudo o que é necessário para estabelecê-los em sua evolução Vibratória.
Vocês vão constatar, muito rapidamente, que vão, naquele momento, comunicar-se de um estado ao outro e passar de um estado ao outro, cada vez mais facilmente.
Vocês poderão estabelecer-se, muitos de vocês, cada vez mais à vontade, eu diria – mas que não é a vontade, mas a profusão – nesse estado de Graça.
Lembrem-se de que a Comunhão e a Graça são a resultante da ação da Luz na consciência.
E, mesmo se ela lhes seja mais fácil de viver nos momentos de Alinhamento, nos momentos Interiores, lembrem-se, também, de que vocês devem tornar-se a Graça, inteiramente.
A Passagem é isso.
E, portanto, habituem-se a não mais separar os instantes, a fazer uma sequência lógica, ininterrupta, de Luz.
E isso, vocês têm, hoje, todos os meios que lhes são oferecidos para realizá-lo, devido mesmo à abundância da Luz.
Assim, portanto, vai tornar-se, se vocês aceitam, cada vez mais fácil dar-se conta da ação da Luz, não unicamente em seus momentos de Alinhamento, não unicamente em seus momentos de mergulho no Grande Espírito ou no Samadhi, mas mesmo nos momentos os mais comuns de sua vida.
Não haverá mais aborrecimento, não haverá mais questionamento: vocês realizarão tudo o que têm a realizar sem a mínima questão, sem o mínimo anseio, sem a mínima contradição, com a maior das facilidades.
A ação da Luz, hoje, é também isso, sobre esse mundo.
Cabe a vocês beneficiarem-se disso, cabe a vocês tomarem a oportunidade disso.
E o melhor modo de realizá-lo é, efetivamente, estar na Atenção e na Intenção, é estar, totalmente, no Aqui e Agora e, naquele momento, vocês verão, por si mesmos, que, mesmo o que havia sido chamado os dois Pilares da cabeça – a Ética e a Integridade – vão tornar-se uma evidência que não deve mesmo ser procurada, porque não poderá, simplesmente, ser de outro modo.
Vocês não poderão mais ser opacos, vocês não poderão mais mentir, vocês não poderão mais fugir do que quer que seja, tanto em vocês como no exterior de vocês.
Naquele momento, a Luz tornar-se-á cada vez mais atuante, vocês serão Éticos e Íntegros, sem colocar-se a questão de como estabelecer isso, porque, mesmo isso, é a Luz que estabelecerá em vocês.
Naquele momento, vocês constatarão, também, que os quatro Pilares do Coração tornam-se cada vez mais ativos.
Além das percepções Vibratórias, vocês vão tornar-se cada vez mais Humildes, cada vez mais simples e, também, cada vez mais eficazes, seja no acesso em seu Samadhi, seja na realização de suas ações as mais comuns.
Tudo isso é uma realidade que vocês devem experimentar, viver, conscientizar-se e tornar permanente.
Não há mais qualquer obstáculo para o estabelecimento dessa permanência.
Os únicos obstáculos que podem existir estão apenas nos próprios limites que a consciência comum ainda colocou-se, ela mesma, ou nas Crenças que ainda não estão totalmente evacuadas, por hábito, por não conhecimento das referidas Crenças.
Seus comportamentos, mesmo os mais habituais, tornar-se-ão autônomos e repletos da Luz e do sentido da Luz.
Aí estão os alguns conselhos que, como Estrela CLAREZA, eu vim dar-lhes.
Se vocês têm algumas questões em relação a essa consciência comum e alguns elementos mais práticos a obter, e se posso comunicá-los, então, eu o farei com Graça.
Questão: como gerir o melhor possível o fato de sentir o corpo muito quente?
Minha Irmã, o corpo em calor é a realidade do que há a viver.
Isso é a ação da Luz e do Fogo do Espírito em seu próprio fogo elétrico, que traduz a consumação de tudo o que é ilusório.
Assim, portanto, nos tempos individuais que cada um tem a viver, vocês estão em etapas mais ou menos pronunciadas desse Fogo.
É uma realidade.
Se você está na vigilância do instante, tal como acabo de dizer, então, você constatará que não é mais nem obstruída nem perturbada por esse fogo, porque ele é a própria Essência da Luz.
Questão: viver a graça ou viver o Samadhi é similar?
Meu Irmão, a Graça faz parte do Samadhi.
Mas o Samadhi é mais do que a Graça.
O Samadhi é o estabelecimento no Contentamento.
É, portanto, se se pode empregar esse termo, algo de mais amplo do que a Graça.
Mas a Comunhão e a Graça, tal como lhes foram oferecidas pela Luz e a realizar por vocês mesmos, é um elemento que concorre, aí também, para a passagem em Samadhi.
O que foi chamada a Graça é a ação de Graça.
É o momento em que tudo o que vai desenrolar-se em sua vida não tem mais que ser explicitado, porque tudo se faz sob a ação da Graça e sua vida torna-se uma Graça, em seus atos os mais insignificantes, como acabo de dizer, como nos momentos de Samadhi.
A Alegria, naquele momento, a Alegria que não depende de nada do exterior, tornar-se-á cada vez mais estabelecida em vocês.
Vocês não saberão mais, naquele momento, o que são emoções tais como a tristeza, a cólera ou outras emoções.
Qualquer que seja o evento que os teria, anteriormente, afetado, ele será transmutado pela própria Graça.
Eu repito: essa renúncia não é um desengajamento, mas, efetivamente, um engajamento, em outro nível.
Lembrem-se, eu o disse frequentemente, e repito: do aporte da natureza.
Se existem elementos que os desestabilizam, quaisquer que sejam, não procurem a explicação: não há mais tempo, gora.
As Sombras que lhes podem ser mostradas não estão aí para fazê-los culpar, elas não estão aí, tampouco, para serem elucidadas como mecanismo causal, mas, efetivamente, para serem transmutadas e transcendidas pela própria Luz.
Se esse momento parece-lhes penoso, vão à natureza.
Sigam o que lhes pede o impulso da Luz.
Naquele momento, se há reação, se há emoção, se há intervenção do mental, é claro, não é a Luz que age, naquele momento.
A Luz, dito em outros termos, é a solução para tudo, para absolutamente tudo, porque é sua natureza, é nossa natureza, de todos, sem qualquer exceção.
Questão: podem-se viver momentos de Graça sem sentir as Vibrações do Coração?
Existem momentos em que a Graça é vivida como um estado de Alegria, sem percepção Vibratória.
Mas lembrem-se: não é necessário escapar desse corpo, não é necessário escapar desse Templo, não é necessário escapar dessa vida.
O que quer dizer que é necessário, talvez, definir o que é a Graça.
A Graça é um Estado que está além da Plenitude, é um Estado, justamente, em que a Vibração e o Fogo do Coração estão presentes.
Isso foi ilustrado em seus escritos, em relação ao Ocidente, em especial como os mecanismos de descida do Espírito Santo ou diferentes carismas manifestados naquela ocasião.
Pode haver, durante esse período, momentos de Plenitude ou de Vacuidade nos quais há um sentimento de Graça.
Mas este será sempre condicional, enquanto não for acompanhado ou pela Vibração do Silêncio ou pela Vibração do Fogo do Coração.
Muitos seres humanos vivem, hoje, experiências chamadas de Despertar ou, em todo caso, eles as nomeiam assim.
E numerosos testemunhos, hoje, são apresentados por esses seres que conseguem distanciar-se de sua própria consciência e identificar duas consciências diferentes: uma consciência comum e uma Consciência na qual, justamente, vive-se um estado não comum, mas que não é, contudo, Turiya.
Porque, naquele momento, essas pessoas estão confinadas, ainda mais, nelas mesmas, e esse sentimento de pacificação é apenas ilusório, enquanto a Vibração não está presente (não necessariamente naqueles momentos, mas em qualquer momento).
Frequentemente, essas pessoas vão descrever um espaço de saída fora do tempo, um sentimento de irrealidade, de não mais ser nem si nem outra coisa ou mesmo imaginar-se (ou perceber, unicamente pela consciência ou pelo terceiro olho), o sentimento de Fusão com o Universo.
Mas não há realidade se não há Vibração.
Isso não é o Despertar, isso não é a Transcendência.
É, entretanto, a ação da Luz, mas uma Luz que não está integrada no Coração, uma Luz que parou ao nível do ser que não é o Coração.
Porque não pode haver Graça, não pode haver Samadhi sem certeza absoluta de vivê-lo e sem Vibração ou calor ou Fogo.
Pouco importa.
Mas há um mecanismo, bem real, que concerne ao corpo, naquele momento.
Questão: é possível não mais perceber os batimentos do coração físico?
Isso é mesmo, eu diria, minha Irmã, um muito bom sinal.
Porque, como você quer penetrar na Eternidade com um coração que bate?
Isso fez parte de certo número de elementos que lhes foram dados pelos Anciões, concernentes ao que é chamada a respiração do Coração.
É um mecanismo bem real que concerne ao corpo e ao coração órgão, que participa, ele também, de modo carnal, ao acesso a Turiya.
Em resumo, não pode haver acesso a Turiya, à Unidade, se o coração órgão não é, ele também, referido.
É, portanto, perfeitamente lógico, perfeitamente normal e mesmo tranquilizador que o coração pare, mesmo por vezes, ou, em todo caso, pareça respirar, ao invés de bater, ou, então, Vibrar.
Isso é perfeitamente normal, porque, se a Luz não transmuta o corpo, quem o fará?
Certamente não a Ilusão.
Não temos mais perguntas, agradecemos.
Irmãos e Irmãs encarnados na carne, espero ter-lhes sido agradável e eu lhes agradeço por terem comungado à minha Presença.
Eu rendo graças pela possibilidade que nos é oferecida de Comungar.
Eu lhes digo até uma próxima vez, com todo o Amor do Um, que eu prefiro nomear o Grande Espírito.
Até uma próxima vez.
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Tradução para o português: Célia G.
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