"Não penses que estou inventando mentiras, Ergue-te e prova o contrário! A história eclesiástica, em sua totalidade, Não passa de uma trama de erro e de poder.Johann Wolfgang von Goethe."
"A Força Cristo um dia se manifestou em Moisés, no Monte Nebo; em Krishna, na Índia; em Mitra, na Pérsia; em Ketzalcoatl, no México antigo, etc."
"O Cristo não é uma pessoa, não é um indivíduo, não é um Eu. O Cristo é uma Força Cósmica, latente em todo o universo; é o “Fogo Universal de Vida” – e isso é preciso que seja devidamente entendido. Portanto, observem todos agora como o Buddha e o Cristo se completam dentro de nós mesmos.
(Samael Aun Weor)"
O teólogo alemão, Holger Kersten, apesar de jovem, é um especialista dos mais
citados pelos autores, estudiosos e teólogos, nos livros onde se pesquisam os
estudos bíblicos e os "Documentos Patrimônio da Humanidade". Para escrever o seu
livro, polêmico por excelência, Holger Kersten empreendeu uma pesquisa de campo,
viajando pela Índia, Afeganistão, Oriente Médio e Israel, em pesquisas
exaustivas.-"O Cisma entre pensamento científico e fé colocou o homem moderno diante de uma dicotomia aparentemente intransferível. Os sentimentos espirituais se restringem cada vez mais com o crescimento daqueles que duvidam da verdade da mensagem do Cristo, e das discussões em torno da doutrina cristã. Até mesmo dogmas fundamentais sustentados pela tradição eclesiástica, como Deus, Cristo, Igreja e Revelação se transformaram em objeto de veementes debates entre leigos e teólogos, indistintamente". -Holger Kersten.
Histórico:Estatísticas alemãs apresentadas por Kersten: ano de 1979 - um entre cada três cidadãos concorda com os ensinamentos das Igrejas cristãs. 77% acreditam na possibilidade de independerem de quaisquer igrejas. Uma grande maioria não acredita que Cristo seja um "emissário divino". Kersten expõe o seu pensamento: - "A crença denominada cristianismo deveria ser chamada de paulinismo". - Ao seu ver, Jesus oferecia ensinamentos contrários aos de Paulo, - " Que teve a sua mensagem oficializada como religião". - H. Kersten.
O teólogo protestante Manfred Mezger cita Emil Brunner:
-"A Igreja é um grande mal entendido. De um testemunho construiu-se uma doutrina; da livre comunhão, um corpo jurídico; da livre associação, uma máquina hierárquica. Pode-se afirmar que, em cada um de seus elementos e na sua totalidade, tornou-se, exatamente, o oposto do que se esperava" -
Jesus - divulgação - PlanetaHolger Kersten concorda com os dois teólogos e acredita que a mensagem de Jesus - Amor e Tolerância - foi substituída pelo dogmatismo e o fanatismo, rios de sangue banharam as lutas pela "supremacia de uma fé verdadeira". - Kersten faz outra citação que considera importante:
"Fiquei profundamente traumatizado em minha carreira de teólogo. Sinto-me aviltado, humilhado, insultado, desonrado, mas não por ateus, nem por gente zombeteira ou incrédula, mas sim por dogmatistas. Por eles e seus pastores que seguem apenas a letra dos ensinamentos que consideram ser o único caminho para chegar a Deus. Fui ferido no ponto mais central, no ponto que, apesar de uma profunda melancolia, tem me mantido vivo: minha crença em Deus... Heinz Zarhnt - teólogo.Nenhum dos historiadores da época de Jesus faz menção ao nascimento, infância e adolescência de Jesus e nem a ele: Flavio Josefo (93 d.C.) cita Herodes, Pilatos e João Batista. Justo (contemporâneo de Jesus), Filon de Alexandria (contemporâneo de Jesus) e um grande erudito. No século III d.C. surpreendente e inesperadamente, Josefo lança o - Testimonium Flavianum narrando e confirmando os milagres de Jesus e a sua ressurreição, deixando assombrados os padres da Igreja: Justino, Tertuliano e Cipriano. Orígenes clama que Josefo não acreditava em Jesus. Holger Kersten conclui que só nos resta estudarmos o Novo Testamento.
-"Os Evangelhos Apócrifos (textos rejeitados pelo Canon) lançam "- Uma luz estranha e misteriosa sobre a personalidade de Jesus" - H. Kersten - e o teólogo aponta as contradições dos Evangelhos Canônicos (Marcos, Mateus, Lucas e João). Rudolf Bultmann, o criador da "crítica da forma", vigente na atualidade em todos os estudos bíblicos, dá a sua opinião - "Não sabemos com certeza se a antiga tradição reúne palavras do Senhor, altera-lhes a ênfase e as amplia através de adição. Muitas das palavras atribuídas a Jesus no Livro dos Ditos" não lhe pertencem". - R. Bultmann.
Jeremias, historiador eclesiástico faz pesquisa e descobre 21 citações insuspeitas atribuídas a Jesus e as publica - "As palavras desconhecidas de Jesus".
A Vida do Santo Issa e o Evangelho Aquariano
Nicolai Notovitch (1887) o historiador russo escreveu o livro - "A Vida Desconhecida de Jesus Cristo" - baseado na sua descoberta feita em uma das viagens ao Oriente; Srinagar, na Caxemira. Lá, soube da existência de um livro antiquíssimo - A Vida do Santo Issa - guardado em Lhasa (Tibete) na Índia e no Nepal. Prosseguindo a viagem, Notovitch recebeu em um mosteiro de Hemis, perto da capital do Ladakh, dois livros extremamente antigos. Sofrera um acidente e teve o tempo necessário para pesquisá-los - "A Vida do Santo Issa e o Evangelho Aquariano." - O "Evangelho aquariano" foi escrito por Levi H. Dowling, americano do Ohio - 1884. Levi era um pastor que recebeu a ordem de escrever a vida de Jesus, através de uma "visão". Durante quarenta anos meditou e orou, e nas noites silenciosas, pelo tempo de quarenta anos, recebeu a revelação do seu Evangelho através das "Memórias do Akasha" (a memória universal). As "Memórias do Akasha" são o que os hebreus denominavam de "O Livro das Memórias de Deus".
Gaiola de madeira dentro de Roza Bal - divulgação
A Bíblia, lembra Holger Kersten apoiado por todos os estudiosos do "Livro Sagrado", é constituída também por "sonhos lúcidos", profecias de inspiração divina, visões, aparições, vozes do além, material semelhante ou igual às "memórias de Deus" hebraicas ou "Registros Akashicos" - Memória universal.
"A Vida do Santo Issa"
É iniciada com uma breve e sucinta história de Moisés. Em seguida, a preleção de como o Espírito eterno resolveu-se - "Se fazer homem a fim de nos mostrar, com seu exemplo, como alcançar a pureza moral e libertar a alma dos guilhões do corpo, com o fito de ganhar o céu, regido pela felicidade eterna". - Neste Evangelho encontra-se a infância de Issa (Jesus) quando chegou à região de Sindh (ou Indo), para estudar e se aperfeiçoar vivendo de acordo com as leis de Budha. Holger Kersten se surpreende com o histórico deste Evangelho, segundo ele, semelhante ao Novo Testamento: Jesus ganha a ira dos Brâmanes, insurgindo-se
contra o sistema de castas: - "Deus, nosso Pai, não faz diferença entre seus filhos, amando-os a todos igualmente". - E declara em seguida que - " A lei feita para indicar o caminho aos homens, o juiz, Eterno Espírito, que fez a alma-mundo, única e indivisível, julgará com severidade aqueles que se arrogam privilégios". -
Frases do "Evangelho de Issa":
"Os milagres do nosso Deus foram manifestados no primeiro dia da Criação do mundo e se renovam a cada dia e a cada momento. Quem não tem a capacidade para compreendê-los e percebê-los, acha-se privado de um dos mais belos dons da vida". (quando lhe foram pedidos "milagres").
"Quando os povos não tinham ainda sacerdotes, eles eram guiados pela lei natural e conservavam a pureza de alma. Suas almas encontravam-se na presença de Deus e, para entrar em comunhão com Ele, não tinham necessidade de intermediação de um ídolo ou de um animal, nem do fogo, como ocorre com vocês, que afirmam que o sol deve ser adorado, assim como os espíritos do bem e do mal. Ele depende, única e exclusivamente, da vontade do Criador Invisível, a quem deve sua existência e que lhe deu a missão de iluminar a terra e aquecer o trabalho e a semente do homem."
Nos textos deste Evangelho, Issa foi para o Nepal, estudar as escrituras budistas.
-" Os ensinamentos que ele começa a difundir são extremamente simples, cristalinos e justos para com os fracos e oprimidos". - H. Kersten
Jesus volta à Palestina
Jesus foi expulso da Pérsia, para onde se dirigira após
O "Sarcófago" de Yuz ASAF - divulgação
a sua estada no Nepal, pela classe sacerdotal enciumada, e volta à Palestina.
- Quem é você e qual o seu país de origem?
- Sou israelita, responde Issa. A explicação seguinte coincide com a dos
evangelhos bíblicos e os confirmam, segundo o teólogo H. Kersten:
- "No dia do meu nascimento, vi as muralhas de Jerusalém, ouvi os gemidos de meus irmãos escravizados e o pranto de minhas irmãs, condenados a viver entre os gentios. Senti profunda dor ao saber que meus irmãos tinham se esquecido do Deus verdadeiro. Ainda criança, deixei o lar paterno para vier entre outros povos, mas, para reconduzir à fé dos nossos antepassados, uma fé que nos convida a sermos pacientes na terra, para alcançarmos a mais completa e sublime felicidade no além". -
-
Holger Kersten pede uma extensa e objetiva pesquisa histórica a respeito deste Evangelho perdido nos confins do Oriente.
-"Como professor de religião cristã, tenho tido oportunidade de verificar que um número cada vez maior de teólogos esclarecidos estão encontrando dificuldades em aceitar determinados "mitos" que lhe foram impostos: o dogma da imaculada concepção ou da morte na cruz, seguida de uma extraordinária ressurreição e da ascensão de Cristo, sobretudo após Ter descoberto (somente na universidade) alguns novos elementos a respeito dos Textos bíblicos". - Kersten declara que os teólogos são obrigados, de uma forma absurda, a calar e a continuar repetindo aquelas estórias ingênuas da Bíblia, como se fossem verdades. Nicolai Notovitch tentou entrar em contato com os dignatários da Igreja. Foi rechaçado por todos eles. No Vaticano, um personagem ligado ao Papa dissuadiu o escritor de publicar o seu livro e ofereceu-lhe dinheiro. O escritor Ernest Renan, que depois escreveria a "Vida de Cristo", interessou-se pelos manuscritos, mas queria utilizá-los em seu próprio benefício, (o que talvez tenha conseguido), entretanto, Notovitch recusou-lhe a sua preciosidade e publicou a obra. Segundo H. Kersten, - "a Igreja usa de seu poder para impedir o questionamento da autenticidade dos seus ensinamentos canônicos. Os críticos e cépticos são condenados como ateus e heréticos, sendo amordaçados ou simplesmente repudiados". - (Kersten pág. 24 - Jesus viveu na Índia - ed. Best Seller - 2ª edição língua portuguesa).
O Evangelho Aquariano
Nos capítulos 6 e 7 deste evangelho, Levi Dowling relata as viagens de Jesus à Índia, decorrentes do seu encontro com o príncipe Ravanna de Orissa (Notovitch Orsis, cidade da Índia) quando Jesus falou no templo, aos doze anos de idade e o príncipe, encantado, o levou para a Índia com o fito de aprofundar os seus estudos. O capítulo 7 descreve as viagens de Jesus dos Himalaias, até o Tibete, onde Jesus estudou os velhos manuscritos de Lhasa. Na sua volta visitou Sindh, Lahore retornando ao Oriente Próximo. Em vários itens, este evangelho coincide com os textos de Notovitch .
-"Logicamente, o mundo moderno e "racional" dificilmente se impressiona com um texto como este do "Evangelho Aquariano", por Ter sido mediado por uma pessoa de fé. No entanto, os anúncios proféticos dos livros canônicos da Bíblia são igualmente aceitos sem discussão, talvez por causa de sua antigüidade. Nestas circunstâncias, é de vital importância examinar as pesquisas modernas sobre a historicidade de Jesus para podermos determinar o que de fato é incontestável em tudo isso". - H. Kersten.
O Testemunho de Paulo
O túmulo de Maria, mãe de Jesus Cristo
Divulgação
"Paulo é um caso típico de intolerância" - Deismann - teólogo (Paulo - 2ª edição 1925) - "Paulo não conheceu nem privou da presença de Jesus" - "Paulo passou por cima dos ensinamentos de Jesus e o colocou num pedestal, transformando-o no Cristo que Jesus nunca quis ser. Se quisermos ser cristãos, teremos que rejeitar as óbvias falsidades que foram consideradas intocáveis e voltar aos puros ensinamentos de Jesus e às questões essenciais da religião" - H. Kersten. De uma forma quase que geral, os especialistas implicam com Paulo e a religião que, segundo eles, Paulo criou. Wilhelm Nestle, historiador eclesiástico comenta: "O cristianismo foi a religião fundada por Paulo, que substituiu o evangelho de Cristo por um evangelho sobre Cristo". -
Muitos teólogos e especialistas contestam a veracidade da pregação paulina, segundo eles, com toques das religiões primitivas semíticas, onde os pais sacrificam seus primogênitos para adorarem e obedecerem a Deus.
Holger Kersten visitou "Rozabal" o suposto sepulcro de Jesus, na Índia, cerca o túmulo de "Mai Mari", o também suposto sepulcro de "Mãe Maria". Holger Kersten é um dos teólogos, a exemplo dos gnósticos de Nag Hammadi e do "Corão" muçulmano, que negam a morte de Jesus na cruz. Neste direção, Kersten se baseia, também, nos estudos do Santo Sudário. O teólogo apresenta no seu livro outros esclarecimentos sobre a personalidade de Paulo, que tornaram-se em livro, assinado pelo médico e psiquiatra alemão, Wilhelm Lange Eichbaum - "Gênio, loucura e glória". -
Como são conclusões muito sérias, o "Infinito" remete o leitor ao livro de Holger Kersten: "Jesus viveu na Índia".
"A verdade sobre Jesus, e sobre o que ele realmente pregava, é mil vezes mais fascinante que todas as histórias inventadas a seu respeito". Holger Kersten - teólogo e professor.
Por que o teólogo Holger Kersten não acredita que Jesus tenha morrido na cruz?
Prof.Fida Hassmain -
Descobridor das lápides do túmulo de Jesus
Num dos capítulos do seu livro "Jesus V iveu na Índia", Holger Kersten apõe o subtítulo: "ELE NÃO MORREU NA CRUZ". A sua justificativa recorre à História, aos historiadores e à medicina, que elucidam detalhes sobre os costumes vigentes naquele tempo. - "A sentença de morte nos tribunais romanos se consubstanciava nas palavras "ibis and crucem": subirás à cruz". Esta era a forma a mais infamante e brutal de castigo. Esta sentença não se aplicava aos romanos e sim aos rebeldes que viviam sob o jugo romano para torná-los dóceis e obedientes. Os judeus não conheciam esta forma ignominiosa de morte, usavam a lapidação, decapitação, estrangulamento e fogueira. A lei mosaica, entretanto, regulava que o "quase morto" podia ser dependurado em uma árvore o que significava - Maldito por Deus - (Deuteronômio 21,23). Entre os judeus não se poderia crucificar ninguém no sábado e o sábado tem início no DIA DA PREPARAÇÃO, na Sexta-feira à tarde. Foi por isso que a crucifixão de Jesus foi feita às pressas para que não terminasse ao cair da tarde. Segundo os evangelhos, Jesus foi pregado na cruz na "Sexta hora" (meio dia) e morreu na "nona hora" (três da tarde). Às seis horas da tarde foi retirado da cruz. Se os Evangelhos são corretos, Jesus já estaria "morto" há três horas. Era costume colocar-se sob os pés dos crucificados o nome e o motivo da condenação. Nos pés de Jesus lia-se: "Jesus nazareno rei dos judeus" - INRI - . Uma das condenações de Jesus era a de ele pertencer à seita NAZARENA. Jesus, dificilmente, estaria morto nestas três horas, ele não era, ao contrário dos essênios, um asceta. Mateus, 11,19 - o descreveu: "Veio o Filho do homem que come e bebe, e dizem: "Eis aí um glutão e bebedor de vinho"!... Jesus, segundo outros detalhes, pesava cerca de 79 Kg. (Santo Sudário - conclusões)
Jesus não havia morrido
A razão encontrada por Kersten para justificar as suas assertivas é a de que nos versículos 27 e 30 de João, está escrito (após o detalhe de que "Chegando a Jesus e vendo-o já morto não lhe quebraram as pernas" - João 19,33) - o que era o costume para abreviar a morte dos condenados): "Estava ali um vaso cheio de vinagre num ramo de hissopo, levaram-na à sua boca. Quando Jesus tomou o vinagre disse: "Está consumado! E inclinando a cabeça entregou o espírito". Kersten pergunta: - "Jesus tomou o vinagre ou outra substância? O vinagre e os sais aromáticos eram usados para "dar força", reanimar os condenados às galés e energia para os feridos. Jesus viu acontecer o contrário, - "Jesus ao aspirar ou experimentar o "vinagre", pronunciou as suas últimas palavras e expirou". Em termos fisiológicos - continua Kersten - "Esta reação é inexplicável"! - O normal seria que Jesus tomasse "vinho" - "Aquele que caminhava para a execução recebeu um copo de vinho, com um pedaço de incenso, para que ficasse inconsciente" - Talmud judaico (Sauh. 43 a). Os romanos admitiam o uso de narcóticos e foi um soldado romano quem ajudou a administrar o vinagre a Jesus. - "A palavra latina para vinagre é acetum que vem de "acidus", ácido, azedo". - E Holger Kersten prossegue nos detalhes que irão invocar os estudos feitos no "Santo Sudário", por médicos renomados, pela Nasa e outros depoimentos importantes que serão analisados em detalhe, no fascículo referente ao "Santo Sudário", nas nossas próximas edições. Kersten acredita que, no vinagre, encontrava-se uma substância muito usada na antigüidade, o SOMA, que era manipulado pelos essênios, hindús, zoroastristas e outros, considerada como sendo o "símbolo da vida divina, uma bebida dos deuses e a bebida da imortalidade". H. Kersten.
O teólogo acredita que Jesus recebeu o soma junto com o vinagre e entrou em estado cataléptico, o que justifica a pressa com a qual José de Arimatéia (primo de Jesus) o retirou do lenho ajudado por Nicodemus, quem preparou a mistura de 50 Kg. de mirra e aloés para o enterro de Jesus. O evangelho apócrifo de Nicodemus relata que José de Arimatéia foi libertado mais tarde de uma prisão judia, por Jesus. (Evang. Nic. 12,15).
Kersten conclui que, no vinagre, Jesus recebeu o "soma", na presença da "erva-andorinha" (asclepias acida) e que Paulo, aproveitando-se do fato de a Ressurreição jamais ter sido comprovada, formulou - " a doutrina pagã da redenção sacrificial, que prometia a salvação através da morte e derramamento de sangue". - Por ter chegado à conclusões semelhantes, John M. Allegro, já citado nos textos sobre os "Manuscritos Qumran", foi deposto da "Equipe Oficial - Equipe Internacional" -, desacreditado, ridicularizado e difamado.
Não se deve pensar que Holger Kersten nega Jesus, pelo contrário, ele se mostra fascinado por Jesus, pelo Jesus real e verdadeiro e clama contra o que se fez com esta figura impar - " A direção da Igreja comete quase uma blasfêmia ao conferir autoridade "divina" a textos repletos de erros, omissões, contradições, falsas conclusões, perjúrios e mentiras óbvias". E termina: "Jesus foi comercializado, esticado, codificado, mercadejado e virou mito". "Se nos afastarmos da crença da ascensão do corpo físico de Jesus crucificado, crescerá no coração de cada um, e mesmo no coração daqueles que se educaram dentro do cristianismo tradicional, a fé nas verdades puras, ensinadas pelo próprio Cristo" - Holger Kersten - teólogo e professor de religião.
(O livro "Jesus Viveu na Índia" já está na sua sétima edição, na Alemanha)
Fonte: Holger Kersten - "Jesus Viveu na Índia" - ed. Best Seller
Endereço do autor: Caixa Postal 961
D - 7800 Freiburg - Alemanha Ocidental.
Outro texto sobre o tema do livro:
Durante toda sua vida, Jesus foi um viajante. Passou praticamente todo o período
do seu ministério público circulando por várias regiões.
Há 18 anos, li uma obra que iria marcar profundamente a maneira de como via o
mestre: Jesus viveu na Índia, de Holger Kersten. O livro tenta desvendar
o Jesus histórico. Em um dos capítulos, o autor entende que Jesus não teria
morrido depois da crucificação.
Jesus, depois de recuperado, viajou até a Índia - mais especificamente para
Caxemira, juntamente com sua mãe Maria e uma comitiva (o evangelho apócrifo de
Felipe fala de três mulheres que não abandonaram Jesus após a crucificação.
Estas três mulheres foram Maria, sua mãe, a irmã de sua mãe e Madalena).
Nesta época, Jesus era conhecido como Yuz Asaf, ou seja, "líder dos
curados". O túmulo de Yuz Asaf (que teria falecido com 80 anos de idade),
está localizado no distrito de Khanyar de Srinagar, em um edifício chamado
Rauzabal.
O túmulo encontra-se no interior de uma cripta natural. Ali existe uma
pilastra onde está escrito: Ele é Yusu, profeta dos filhos de Israel (é
bom lembrar que a referência "filhos de Israel" está numa inscrição na Índia,
país longínquo das terras de origem de Jesus).
O professor F.M. Hassnaim, chefe do Departamento de Arqueologia em Srinagar
na Índia, encontrou neste edifício uma pedra onde se via uma marca, que parecia
provir da sola de pés com ferimentos feito por cravos.
Na mesma Caxemira, existe um local onde há uma placa com inscrições que dizem
ser aquele o "local do repouso da mãe Maria". A existência desse túmulo
contraria totalmente os hábitos locais, pois na Índia é costume cremar os mortos
e não sepultá-los.
Outra evidência interessante de ser analisada é que
nas sepulturas islâmicas onde são deixados os restos dos corpos apontam do norte
para o sul, enquanto a sepultura de Maria encontra-se no sentido
oriente-ocidente, seguindo a tradição judaica.
Existem aproximadamente vinte e um textos que atestariam a enorme
possibilidade da presença e da permanência de Jesus em Caxemira, em períodos
posteriores a data da sua crucificação.
Se realmente Ele viajou, chegando a ensinar tantas pessoas para depois
falecer em idade avançada, só permite aos pesquisadores entenderem como tudo foi
esplêndido.
Fico pensando no quanto devemos ter perdido por não ter acesso a todos aos
ensinamentos de Cristo, pois o que conhecemos de "Cristianismo" pode ser chamado
na verdade, de "Paulinismo".
Se Ele ensinou tanto em tão pouco tempo, imagine que maravilha saber o que
poderia ter divulgado durante uma vida tão longa, como relatou o pesquisador
Holger Kersten.
Felizes foram os que puderam privar da sua presença e de suas palavras. A
nós, que não tivemos o privilegio de vê-lo ou de ouvi-o, resta a opção de
guardar sua presença e suas palavras dentro de nosso coração e praticar seus
ensinamentos todos os dias na nossa vida.
______________________________
Monica Buonfiglio (http://www.terra.com.br/esoterico/monica/colunas/2006/03/22/000.htm)
O início do livro pelo autor e link para download:
Jesus: um grande netweaver que foi transformado em Ídolo por hierarcas, interessados em "hierarquias e sua reivindicação de autoridade absoluta, pelo culto, idolatria e sectarismo"?
HOLGER KERSTEN - Jesus viveu na índia
A desconhecida história de Cristo antes e depois da Crucificação
Tradução de CECÍLIA CASAS
EDITORA BEST SELLER
Prefácio
A desconhecida história de Cristo antes e depois da Crucificação
Tradução de CECÍLIA CASAS
EDITORA BEST SELLER
Prefácio
Por mera casualidade, em 1973 tomei conhecimento da teoria de que Jesus teria vivido na índia. Não dei crédito, mas senti que não tinha opinião formada sobre o assunto e procurei acompanhar passo a passo a vida real de Jesus. Logo de início deparei com o problema da falta de fontes de informação ao alcance do pesquisador e que pudessem confirmar a existência histórica de Jesus. Quem de fato era esse homem? De onde veio? Para onde foi? Por que parecia tão estranho e misterioso aos olhos de seus contemporâneos? O que, afinal, pretendia?
No curso de minhas pesquisas, cheguei finalmente à índia, entrando em contato com pessoas profundamente interessadas na questão da presença de Jesus naquele país. Delas recebi um número incalculável de surpreendentes e valiosas informações, além de muito incentivo.
Neste livro procurei evitar um estilo demasiadamente acadêmico, para não impedir a compreensão do conteúdo simples e lógico do texto, mas sem perder de vista os detalhes. Muitas de suas declarações podem parecer ousadas e outras até improváveis. Esta obra abrirá um vasto campo de investigações em muitas áreas afins, impossível de ser esgotado pelo trabalho de um só indivíduo.
Além disso, desafia as igrejas institucionalizadas a examinarem ad absurdum — se puderem — as teses nela contidas e a provarem o contrário. Será interessante acompanhar a reação das igrejas diante disso! Meu desejo — e meu objetivo — não é minar o ponto de vista cristão, nem colocar o leitor diante de um amontoado de elementos de uma crença fragmentada.
O mais importante é reencontrar a trilha que conduz às fontes, à eterna e central verdade da mensagem de Cristo, esfacelada pelas ambições profanas de organizações mais ou menos laicizadas, que se arrogam uma autoridade religiosa.
Este livro, portanto, não proclama uma nova fé, mas apenas tenta abrir passagem para um futuro firmemente alicerçado nas verdadeiras fontes espirituais e religiosas do passado.
Introdução
Não penses que estou inventando mentiras, Ergue-te e prova o contrário! A história eclesiástica, em sua totalidade, Não passa de uma trama de erro e de poder.
Johann Wolfgang von Goethe.
Holger Kersten, Freiburg im Breisgau, março de 1983
Levei mais de dois anos para realizar a versão inglesa de Jesus Viveu na índia, uma obra que, na Alemanha, já está na sétima edição. Esta tradução foi revista e atualizada diversas vezes para conformar-se a dados mais recentes. Fui informado de que meu estilo poderia estranhar a um leitor inglês; no entanto, minha única intenção foi apresentar com clareza minhas convicções sem atenuar os fatos. Sei que posso contar com a tolerância e a compreensão desse público. Sobretudo, considerando que a Inglaterra é um país onde um bispo (rev. David Jenkins, bispo de Dur-ham) tem a coragem de discorrer, no sermão da Páscoa, sobre duvidas pessoais a respeito do tradicional dogma da ressurreição do corpo de Cristo. (Daily Telegraph, 30 de março de 1985.)
H. K., setembro de 1986
A emergência da ciência e da tecnologia foi acompanhada por uma rápida secularização do nosso mundo e por uma recessão religiosa. A glorificação do racionalismo e o desejo de encontrar uma resposta para cada aspecto da existência humana levaram, inexoravelmente, a graves perdas no campo da vida mística, religiosa e emocional, inclusive em termos de "humanidade". Dentre os responsáveis pelo aumento do abismo entre religião e ciência, fé e conhecimento, está a postura das igrejas institucionalizadas. Temendo perder influência nas esferas seculares, impuseram abusivamente sua autoridade no campo do conhecimento empírico. Este fato aprofundou ainda mais a necessidade de uma maior diferenciação no campo da autoridade. O cisma entre pensamento científico e fé colocou o homem moderno diante de uma dicotomia aparentemente intransponível.
Os sentimentos espirituais se restringem cada vez mais com o crescimento do contingente daqueles que duvidam da verdade da mensagem de Cristo, e das discussões em torno da doutrina cristã. Até mesmo dogmas fundamentais sustentados pela tradição eclesiástica, como Deus, Cristo, Igreja e Revelação se transformaram em objeto de veementes debates entre leigos e teólogos, indistintamente. Quando o cerne e a base dos ensinamentos religiosos não são mais aceitos como pura verdade, nem mesmo pela própria elite e direção da Igreja, o cristianismo tradicional caminha, indubitavelmente, para o seu fim. É sintomática a realidade dos bancos vazios apontada por uma estatística de 1979: somente um em três cidadãos da República Federal da Alemanha concorda com os ensinamentos das igrejas cristãs, ao passo que 77% acham possível ser cristão sem pertencer a nenhuma igreja. Dentro dos segmentos da população consultada, a maioria não acreditava em Cristo como o "emissário divino" enviado por Deus. E isso ocorre porque as igrejas institucionalizadas, por medo, falharam, deixando de informar seus fiéis sobre os progressos no campo do cristianismo e de dar um enfoque histórico e crítico à religião. A insistência na interpretação literal da Bíblia e na cega observância dos dogmas propiciou o declínio do cristianismo eclesiástico, mesmo entre aqueles que não tinham uma postura frontalmente anti-religiosa ou anticristã.
Realmente, o que chamamos hoje de cristianismo tem pouco a ver com os preceitos de Jesus e as idéias que ele desejava difundir. O que temos atualmente seria melhor designado pelo nome de "paulinismo". Muitos princípios doutrinários não se conformam absolutamente com a mensagem de Cristo. São, na verdade, antes de tudo, um legado de Paulo, que tinha um modo de pensar radicalmente oposto àquele de Jesus. O cristianismo que conhecemos desenvolveu-se a partir do momento em que o "paulinismo" foi aceito como religião oficial. O teólogo protestante Manfred Mezger cita, a respeito, Emil Brunner: "Para Emil Brunner a Igreja é um grande mal-entendido. De um testemunho construiu-se uma doutrina; da livre comunhão, um corpo jurídico; da livre associação, uma máquina hierárquica. Pode-se afirmar que, em cada um de seus elementos e na sua totalidade, tornou-se, exatamente, o oposto do que se esperava". Por isso é válido questionar as bases que alicerçam a legitimidade das instituições vigentes. Uma pessoa que freqüenta uma igreja cristã não pode deixar de assumir uma postura crítica, frente à proliferação de obscuros artigos de fé, e dos deveres e obrigações que a envolvem. Sem termos tido outros conhecimentos, e por termos crescido sob a única e exclusiva influência do estabelecido, somos levados a acreditar que, por subsistirem a tanto tempo, devem, necessariamente, ser verdade.
Um homem surgiu no horizonte sombrio, trazendo uma mensagem cheia de esperança, de amor e bondade, e o que a humanidade fez com isso? Transformou tudo em papel, verbosidade, negócio e poder! Será que Jesus quis que tudo isso fosse feito em seu nome? Dois mil anos transcorreram desde que o audacioso Jesus tentou, pela primeira vez na história da humanidade, libertar os homens do jugo oficial das igrejas, caracterizado por burocracia, leis e figuras eminentes, por inflexibilidade, conflito em matéria de exegese, por hierarquia e sua reivindicação de autoridade absoluta, pelo culto, idolatria e sectarismo. Jesus queria uma comunicação direta entre Deus e a humanidade e nunca tencionou patrocinar ambiciosas carreiras eclesiásticas.
Hoje já não ouvimos diretamente a voz de Jesus em sua forma natural. Ela é mediada por especialistas privilegiados e pela arbitrariedade de um corpo profissional. Jesus foi gerenciado, mercadejado, codificado e virou livro. Onde a fé viva e verdadeira foi substituída por crenças mesquinhas e intolerantes, baseadas num racionalismo clerical, os mandamentos de Jesus, de tolerância e amor ao próximo, desapareceram, assomando, em seu lugar, o dogmatismo e o fanatismo. A luta pela supremacia de uma "fé verdadeira" exclusiva deixou um rasto de revezes, violência e sangue no caminho percorrido pelas igrejas. Luta sem tréguas, desde o tempo dos apóstolos até nossos dias, e que ainda constitui o maior empecilho à reconciliação entre os vários credos cristãos.
O teólogo protestante Heinz Zahrnt escreveu: "Fiquei profundamente traumatizado em minha carreira de teólogo. Sinto-me aviltado, humilhado, insultado, desonrado, mas não por ateus, que negam a existência de Deus, nem por gente zombeteira ou incrédula, que, embora indiferente religiosamente, conserva no coração um sentimento de humanidade, mas sim por dogmatistas. Por eles e por seus pastores que seguem apenas a letra dos ensinamentos que consideram ser o único caminho para chegar a Deus. Fui ferido no ponto mais central, no ponto que, apesar de uma profunda melancolia, tem me mantido vivo: minha crença em Deus..."
A confiança no valor das experiências religiosas tende a decrescer com o desenvolvimento das capacidades intelectuais. A crença no racional e no provável ocupou o lugar reservado à fé luminosa e profunda como meio de captar a realidade. No processo de "amadurecimento" da sociedade moderna, o sentimento religioso é relegado ao âmbito do irracional, do improvável e, conseqüentemente, do irreal. Somente o pensamento lógico e a ação parecem determinar a realidade. A medida que cresce o nível educacional, as categorias transcendentais decrescem, deixando de ser objeto de experiências profundas. A principal causa desse equívoco é uma má interpretação do conceito de Deus. O divino não se coloca a uma distância utópica, mas dentro de cada um de nós, inspirando uma vida em harmonia com o Infinito e o reconhecimento de que nossa curta existência não passa de um momento da eternidade, da qual faz parte.
Durante séculos, o homem ocidental foi induzido a considerar-se uma criatura separada de Deus; e hoje, no "esclarecido" século 20, esse mesmo homem parece mais do que nunca incerto quanto às possíveis respostas às mais antigas questões sobre Deus e sobre o sentido da vida. Atualmente florescem em todo o mundo novos centros espirituais que, diante dessas questões, procuram oferecer uma solução não encontrada em uma igreja oficial intransigente. Está surgindo uma espécie de religião universal sincrética que se move na direção de uma plena auto realízação, através da contemplação, autoconhecimento e meditação em busca da iluminação religiosa e do entendimento místico-global da natureza cósmica que existe dentro de cada indivíduo.
O impulso decisivo para esse intimismo da religião nos veio, como sempre, do Oriente, e sobretudo da índia. A humanidade precisa, agora, "reorientar-se", no verdadeiro sentido da palavra; o Oriente é o berço de nossas mais profundas experiências.
Não devemos temer nem a morte de Deus, nem o declínio definitivo da espiritualidade e da moral. Ao invés, devemos aguardar a germinação da semente do espírito, a emergência do interior transcendental que até agora nos tinha sido prometido somente para depois da morte. Não devemos temer o fim da religiosidade, porque está se abrindo silenciosamente em nós a flor de uma consciência mística que não abrange apenas uma elite ou uns poucos "privilegiados", mas todo o contexto ecumênico de uma religião universal. A meta dessa religião não será um mundo "superficial" e transitório, nem colocará excessiva ênfase em aparências, mas se ocupará, inteiramente, em despertar uma espiritualidade baseada em valores transcendentais. Este é o verdadeiro caminho que nos "libertará do mal".
O conhecimento da verdade
destrói todo o mal.
Como o sol que brilha num céu sem nuvens,
o verdadeiro iluminado permanece firme,
apartando os véus da ilusão
destrói todo o mal.
Como o sol que brilha num céu sem nuvens,
o verdadeiro iluminado permanece firme,
apartando os véus da ilusão
Buda
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