Vem,
Te direi em segredo
Aonde leva esta dança.

Vê como as partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.

Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.

Jalal al-Din Husain Rumi - Poema Sufi

Faltam-te pés para viajar?

Viaja dentro de ti mesmo,

E reflete, como a mina de rubis,

Os raios de sol para fora de ti.

A viagem conduzirá a teu ser,

transmutará teu pó em ouro puro.

Morgenstern?! Ao final do Blog!


sábado, 9 de junho de 2012

UM AMIGO - 6 de junho de 2012 - Autres Dimensions


Eu sou UM AMIGO.

Do meu Coração ao seu Coração, que a Paz e o Amor sejam.

Eu venho a vocês para exprimir uma série de elementos referentes à Paz e, mais especificamente, à Paz do Coração.

Eu os remeto a uma das minhas intervenções, que eu fiz em ano anterior do seu tempo, com relação a esta mesma Paz do Coração (ndr: intervenção de 20 de novembro de 2010 e 27 de novembro de 2010).

Eu vou tentar, através da minha exposição e das Vibrações que lhes trago, fazê-los apreender-se das diferenças, importantes e essenciais, existentes entre a paz, tal como a concebe a personalidade, a Paz do Coração e a Paz do Absoluto.

Todo mundo sabe que ao nível da humanidade, em sua globalidade, no momento atual, a paz é apenas um estado transitório entre duas guerras.

Ao nível da personalidade, trata-se, é claro, exatamente da mesma coisa.

A personalidade é flutuante.

Ela evolui, permanentemente, entre estados de humores e estados de emoção que vão condicionar a percepção de um estado de paz ou a percepção de um estado de desequilíbrio, ou mesmo de guerra.

Existem sempre, em si, em meio à personalidade, elementos que vão fazer interagir esta personalidade.

A Paz, consequentemente, jamais pode se estabelecer de maneira duradoura.

Ela jamais pode se estabelecer, de maneira prolongada, e jamais de maneira intensa.

Quando de suas práticas permitindo-lhes chegar no Eu Sou, no Si ou no Estado de Ser, instalam-se estados de paz que podem ser qualificados como muito mais duráveis, como muito mais intensos.

Mas todos aqueles entre vocês que vivenciaram o Si, por experiências ou por estabilização, encontram-se, na maioria das vezes, vivendo estados onde a paz desaparece porque as circunstâncias da sua vida, as circunstâncias do que vocês nomeiam seu ambiente, levam-nos a reagir, levam-nos a se manifestar, no plano emocional, mental ou afetivo, a fim de ajustar a personalidade e permitir que ela não seja afetada, a fim de não perturbar o Si.

Naturalmente, as leis de sincronia, as leis de atração, vão fazer com que aquele que realiza o Si encontre-se confrontado, de maneira muito menos intensa e muito menos frequente, com manifestações contrárias à paz.

Mas, contudo, ninguém pode negar que, mesmo em meio ao Si, existem interações ocorrendo com a sociedade, com o grupo humano, com a família, com as próprias circunstâncias das suas vidas, fazendo com que a paz não seja instalada de maneira definitiva.

As características da Paz do Coração, assim como da Paz do Absoluto, traduzem-se, como vocês sabem disso, pelo desaparecimento do observador e pela capacidade da Consciência para poder, de algum modo, desaparecer sozinha.

Isso se manifesta tanto na absoluta Presença, na Última Presença, como no próprio Último, nomeado Absoluto.

Neste estado, nenhuma circunstância da personalidade e das interações da personalidade pode minar a paz que vocês estabeleceram e manifestaram.

Eu diria que a Paz do Coração e a Paz do Absoluto não podem ser alteradas por acontecimento algum.

Obviamente, a personalidade vai olhar isso como se isso se tratasse de uma indiferença, porque o próprio princípio da personalidade é interagir e reagir.

Eu deixarei a Estrela MA ANANDA MOYI falar a vocês, de maneira mais intensa, sobre a vivência da Paz do Absoluto, a saber, Shantinilaya.

Eu gostaria principalmente, quanto a mim, de chamar sua atenção e sua consciência para os elementos que são para apreender, de algum modo, referentes às diferenças entre a paz da personalidade e a Paz do Coração e apreender (também, em relação a isso) quais são os elementos que vão impedir, de alguma forma, que a Paz não de estabeleça de maneira permanente.

A ausência de paz encontrar sua origem, não na ausência do Amor, já que as pessoas que realizam o Si (estabelecendo-se em meio ao Si por experiências ou por estabilização) têm o Coração aberto, no plano Vibratório.

Entretanto, o funcionamento da personalidade está, é claro, ainda presente e existe, em meio ao que é nomeado os chacras inferiores (ou centros de energia situados na parte inferior do corpo), uma série de elementos que estão ligados ao medo.

Enquanto o medo estiver presente (qualquer que seja esse medo), não pode se manifestar uma Paz absoluta.

Isso conecta ao que lhes foi dado, desde alguns anos, com relação ao desenvolvimento da Onda da Vida, partindo desde os pés do Sat Guru (ndr: si mesmo), para manifestar-se ao nível do períneo e vir transcender o que está inscrito ao nível do que foi nomeado ‘apego da personalidade a ela mesma’ (ndr: ver a coluna “protocolos a praticar”).

É nesses dois primeiros chacras que se situam os medos que vêm, literalmente, extrair a consciência do Coração, levando-os a viver medos diversos e variados.

Que isso seja o medo da perda de um próximo, a perda de uma situação, ou a perda de um companheiro, ou qualquer que seja a perda indo se manifestar, ela vai fazê-los sair do Si e vai fazer reagir a personalidade.

Provocando, como vocês podem imaginar isso, situações em que o que lhes parecia estabelecido, de maneira duradoura, em meio ao Si, pareça como desconcertado, manifestando-se como se fosse o primeiro dia do ego, antes de qualquer busca espiritual, antes de qualquer transformação da consciência.

Na realidade, a ação da Onda da Vida (quando ela é aceita) virá diluir e transcender, na totalidade, o que está inscrito ao nível dos dois primeiros chacras do seu corpo e então liberá-los, no final e definitivamente, dos elementos de medo engramados nos diferentes cérebros e nas diferentes memórias que são ainda aquelas da personalidade, mesmo ela estando submetida à Paz do Coração e à Alegria do Coração.

É-lhes preciso então observar, com rigor (quaisquer que sejam as suas práticas e qualquer que seja o estado da sua Consciência), o que se manifesta em sua vida, neste período específico.

De fato, se houver elementos, em meio às suas vidas, que chegam a fazê-los sair do estado de Paz e do estado de Alegria (qualquer que seja este elemento), significa que existe, necessariamente, em vocês, uma dificuldade para transcender, justamente, o que está inscrito ao nível dos dois primeiros chacras.

O medo primordial é aquele da perda deste corpo (o medo da morte, interpretando-o assim).

Este medo da morte está diretamente conectado a mitos fundadores da falsificação, a princípios que os confinam em meio ao efêmero.

Eu iria muito longe, não no que foi dado por BIDI, com relação a tudo isso, mas eu tenho simplesmente que chamar (durante este período específico do ‘choque da humanidade’) a sua atenção.

Porque, a partir do momento em que existir um medo se manifestando (com relação também a um trabalho, a um próximo, a um filho, a um animal, ao seu próprio futuro), vocês deixam instantaneamente o instante presente e a Alegria do Coração.

Isso todos vocês experimentaram, qualquer que seja o grau de estabilização da Alegria, qualquer que seja o grau de estabilização do Si.

A Paz Absoluta pode apenas se manifestar na Morada da Paz Suprema, nomeadaShantinilaya, na Realização do Absoluto, que assinala o desaparecimento de todo engrama existindo e codificando (para o medo) ao nível dos centros de energia, dos centros de consciência, inferiores.

Enquanto existir um apego a si mesmo, enquanto existir um apego ao Si, enquanto existir um apego à pessoa, enquanto existir um apego ao que quer que seja deste mundo, o medo pode ressurgir a qualquer momento, independentemente do que vocês tenham desenvolvido como ação para estabilizar-se em meio ao Si: que isso seja nos seus modos de vida, que isso seja em suas relações, que isso seja em suas interações (sejam afetivas, profissionais ou outras), mostrando a vocês, de algum modo, a dificuldade para manter um estado definitivo, no que se refere à Paz.

Todos vocês vivenciaram estados particulares de Alegria mais ou menos pronunciada e, a esses estados de Alegria mais ou menos pronunciada, vêm enxertar-se episódios de raiva, de medo, traduzindo o desaparecimento da Paz.

Naturalmente, é-lhes possível, pela meditação, pela prática de alguns exercícios, restabelecer-se (de maneira mais ou menos fácil) em meio ao Si.

Mas o simples fato de flutuar da Paz do Coração e da Alegria, ao medo, traduz, efetivamente, a não transcendência e a não superação do que está inscrito ao nível dos apegos.

Então, é claro, a personalidade vai dizer-lhes que vocês ainda têm necessidade desses reflexos de defesa, que vocês ainda têm necessidade de manifestar essas emoções, essas atitudes mentais, que são apenas a tradução do medo.

Mas enquanto o medo estiver presente, seja qual for, vocês não podem passar em meio (de algum modo) a esta Última Presença e manifestar o Último Absoluto.

E, como vocês sabem disso, não é possível ir olhar os seus medos, porque, se vocês virem os seus medos (mesmo não conhecendo a origem, o motivo e a causa profunda), nenhum elemento, em meio à personalidade, e mesmo em meio ao Si, irá permitir-lhes fazê-los desaparecer.

Há apenas a Onda da Vida ou a Dádiva da Graça que vai realizar isso para vocês.

Porque esse princípio de medo está inscrito, na totalidade, na própria existência do corpo em meio à Maya, na existência da projeção da própria Consciência em meio à Ilusão, ou seja, quando existe um mecanismo de saída do Absoluto, quando existe um mecanismo de projeção da Consciência.

Portanto, o medo está presente, mesmo no que eu poderia chamar de mundos ditos Unificados.

A única maneira de transcender, de maneira definitiva, o medo, é conectar o Absoluto, mesmo em meio a uma forma que é este corpo.

É apenas naquele momento, pela ação conjunta do que foi nomeado o Manto Azul da Graça, da Onda da Vida e, mais recentemente, pela intervenção de Seres espirituais que estão perto de vocês, como MARIA e MIGUEL ou o seu Duplo (seja o seu corpo de Estado de Ser ou o Duplo Monadário), que lhes é permitido perceber que a Dualidade, finalmente, absolutamente não existe.

Nós lhes dissemos, desde muito tempo, que todos nós estamos no Interior de vocês.

E isso é uma verdade, mas enquanto vocês não a tiverem experimentado pela Fusão com o seu Duplo, qualquer que seja esse Duplo, vocês não podem realizar o estabelecimento da Morada da Paz Suprema.

A Morada da Paz Suprema é o desaparecimento total de todo elemento de medo.

É impossível, para aquele estabelecido no Absoluto, manifestar o menor medo e, portanto, sair da Paz.

Não confundam o medo com a raiva.

O medo apenas resulta do medo rudimentar do desaparecimento deste corpo, que está inscrito em qualquer corpo projetado (enquanto exteriorização da Consciência) em um mundo dual ou mesmo Unificado.

Evidentemente, as gradações de medo não são as mesmas quando vocês experimentam-no em meio ao confinamento, do que quando isso é experimentado nos corpos de Estado de Ser onde jamais isso pode ser algo preocupante, algo perturbador ou, em todo caso, que venha alterar qualquer consciência estabelecida no Estado de Ser.

Hoje, através do que lhes foi dado, que isso seja o Yoga da Eternidade, da Verdade, que isso seja através das últimas informações que lhes foram comunicadas por MIGUEL ou por MARIA, ou ainda pelo Bem Amado João, compreendam e se apreendam de que a única maneira de transcender o medo é deixar subir, em vocês, a Onda da Vida.

E se ela não tiver nascido, é preciso deixar-se, de alguma forma, fecundar pelo Duplo, que isso seja o seu corpo de Estado de Ser, que isso seja MARIA, MIGUEL ou qualquer outro Ser vindo dos planos Unificados.

A realização desta Fusão e desta Dissolução põe fim ao medo da perda deste corpo, de maneira definitiva, põe fim a toda interrogação e a todo questionamento relacionado com o medo de algum futuro, de algum apego, quer seja familiar, afetivo, deste corpo, de uma profissão e, eu diria, do que quer que seja deste mundo.

Isso se chama, aliás, vocês o sabem, ser Liberado Vivente, estar Liberado.

Vocês não podem ser liberados do medo por vocês mesmos, quaisquer que sejam os medos, e vocês sabem disso.

Mesmo o Si estando ativado, um medo irá ressurgir, um dia ou outro, porque os medos estão inscritos no próprio princípio da encarnação.

Não existe nada, ao nível do Si, que possa transcender, de maneira definitiva, o medo.

Portanto, ou a Onda da Vida nasceu em vocês, apresentando-se ao nível dos dois primeiros chacras e vindo atravessá-los, vindo transcendê-los e, naquele momento, o medo irá desaparecer, de maneira definitiva, e Shantinilaya irá se estabelecer então, naquele momento.

Ou, por intermédio do Canal Mariano, é-lhes possível entrar em contato com uma entidade dos mundos Unificados.

Novamente, qualquer que seja seu aspecto e qualquer que seja esse tipo de Presença Unificada, ela está aí para um único objetivo: fazê-los realizar a Fusão e a Dissolução.

É preciso ainda que vocês tenham a consciência, ou seja, que vocês aceitem desaparecer, na totalidade, enquanto pessoa, enquanto Consciência, enquanto memória, enquanto história.

A atitude da mente que lhes é possível manifestar, naquele momento, é bem então, não uma indiferença ao que quer que seja, não uma recusa da encarnação, mas, sim, uma vigilância quanto ao que representam as diferenças nos apegos podendo se manifestar em sua vida.

Vocês não têm meio algum (no que se dirige para esta Terra), por vocês mesmos, para atuar no medo.

Há apenas na transcendência do medo, na transcendência dos últimos apegos à personalidade, que se realiza o desaparecimento do medo e o estabelecimento em meio à Shantinilaya ou Morada da Paz Suprema.

Em momento algum, a ação de vocês mesmos (seja da personalidade, ou em meio ao Si, mesmo o mais estabilizado) pode permitir-lhes realizar, de qualquer modo, esta etapa que não é uma, referente ao Último e ao Absoluto.

A Paz do Coração, de que eu lhes falei há vários meses, deve agora se completar desta Paz do Absoluto, propiciando-lhes viver a Liberação total de todo medo, fazendo de vocês um Liberado Vivente, um Jnani, ou seja, aquele que está totalmente desapegado (sem ser indiferente) de tudo o que se refere à vida deste corpo, à vida desta pessoa, à vida deste Si, independentemente das relações afetivas, profissionais, sociais, ou quaisquer que sejam, existindo ainda.

Se vocês forem capazes de olhar, com objetividade, o que existe, em meio à sua própria história, com relação aos medos, fica evidente que esta investigação sobre o medo vai levá-los a perceber que esse é o único elemento que os impede de manter e de estabilizar a sua Paz.

Se vocês mantiverem presente na mente que vocês não têm meio algum de fazer desaparecer, por si mesmo, este medo, e que os únicos meios que lhes são oferecidos estão diretamente ligados à Liberação da própria Terra, que liberou a sua Onda da Vida, ao desaparecimento das camadas isolantes.

Possibilitando às entidades mais elevadas, como o seu corpo de Estado de Ser, ou como o seu Duplo Monadário, entrar em contato, com vocês, pelo lado esquerdo, que lhes permitirão realizar esse princípio de Fusão / Dissolução onde a Consciência não tem mais necessidade de estar localizada exclusivamente em meio a este corpo, a esta pessoa e a este Si.

Somente em uma dessas duas condições é que vocês irão realizar a Liberação.

Somente em uma dessas condições, apenas, é que vocês serão Liberados, na totalidade, do que é nomeado o medo, seja ele qual for.

Naquele momento, vocês poderão entrar na Shantinilaya e manifestar o que irá desenvolver, depois de mim, MA ANANDA MOYI.

Esses elementos são extremamente importantes.

Como lhes foi comunicado (tanto por SRI AUROBINDO, por MARIA, como por MIGUEL e outros), é importante compreender que o desafio que se apresenta, hoje, a vocês, é bem este: vocês querem permanecer no medo ou vocês querem viver a Paz?

Mas vocês não podem pretender viver a Paz, de maneira definitiva, enquanto vocês não abandonarem, como isso foi dito, o Si, enquanto vocês não abandonarem os instintos e a própria história da personalidade que vocês acreditam ser, neste corpo.

Lembrem-se: a sua personalidade não lhes será de qualquer serventia para eliminar este último medo.

Do mesmo modo, o Si, qualquer que seja o seu grau de estabilização, não pode, em momento algum, pela localização ao nível da Coroa Radiante do Coração e mesmo ao nível do Despertar da Kundalini, não pode permitir a liberação do medo.

Somente a Onda da Vida pode, somente o seu Duplo pode, por um processo de Fusão / Dissolução, que ocorre de maneira espontânea e que lhes permite, naquele momento, soltar todo apego, sem, no entanto, renegar a sua encarnação, já que vocês irão alcançar o que foi nomeado o Absoluto com a forma.

A partir deste momento, são gerados mecanismos extremamente sutis que mantêm a alma e o Espírito presos a este corpo, fazendo com que vocês possam estar, na totalidade, deslocalizados e a-localizados, assim como multilocalizados.

Nenhum medo referente a este corpo, nenhum medo referente a esta personalidade, nenhum medo correspondente ao ambiente, qualquer que seja, pode alterar a Paz Absoluta que vocês terão manifestado, naquele momento.

Isso representa a principal diferença entre o Si e o Absoluto.

Dessa maneira, então, de maneira extremamente simples, na própria observação da sua vida, vocês podem constatar a existência ou a ausência de medo e agir, portanto, adequadamente.

Esta ação não é uma ação no sentido de querer fazer desaparecer o que quer que seja, porque vocês não podem fazer desaparecer o medo da morte, o medo do desaparecimento deste corpo, por vocês mesmos.

Há, como disse SRI AUROBINDO, desde algum tempo, nesta noção de ‘choque da humanidade’, uma série de etapas (ndr: sua intervenção de 17 de outubro de 2010 - O medo é uma secreção do Mental).

Eu não voltarei sobre isso, mas vocês sabem que existe primeiramente um mecanismo de negação, um mecanismo de negociação e certo número de mecanismos de defesa quanto ao desaparecimento deste corpo, correspondendo ao que poderíamos nomear instinto de preservação, instinto de sobrevivência.

O efêmero, como foi falado em várias ocasiões (por BIDI e por outros), considera-se como eterno.

Como vocês sabem disso, e como isso lhes foi repetido desde pouco tempo, nem o Si, nem o corpo, nem a personalidade são eternos.

O fato de se considerar como eterno, ao passo que isso não o é, foi o que criou o medo porque, em meio ao que vocês são, em Verdade, além dos aspectos efêmeros, vocês são Eternos e vocês são o Absoluto.

Deste modo, então, se a sua Consciência e o seu ponto de vista se colocarem unicamente ao nível da personalidade ou do Si, o medo irá persistir porque ele não pode desaparecer desta maneira.

Somente a Última Presença e o Absoluto são capazes, pela ação da Onda da Vida, pela ação do Duplo, fazer desaparecer, na totalidade, os medos inscritos neste conceito de preservação da espécie.

Assim, portanto, do mesmo modo que BIDI e outros lhes disseram para permanecer tranquilo, eu lhes peço para olhar, por si mesmo, se existem ainda medos.

Se os medos estiverem presentes, isso traduz simplesmente que o Absoluto ainda não é o que vocês São.

Vocês não podem, como isso foi dito, de maneira alguma, trabalhar no Absoluto já que, assim como isso foi dito e repetido também pelo IRMÃO K, vocês não têm qualquer possibilidade de passar do conhecido ao Desconhecido enquanto vocês não tiverem abandonado e refutado tudo o que lhes é conhecido.

Enquanto vocês estiverem identificados com o menor elemento da sua pessoa, com o menor elemento da sua vida, vocês não se extraem desta vida, vocês não se extraem do seu efêmero, qualquer que seja a Alegria e qualquer que seja o Si.

Isso é simplesmente destinado a fazê-los ver claramente as forças, entre aspas, que estão presentes e que vão atuar no Interior de vocês, nos tempos que estão chegando.

Não deem qualquer oportunidade ao medo, do mesmo modo que lhes é preciso aceitar que nenhum estado do Si, mesmo o mais avançado, exceto na Absoluta Presença e na Última Presença, pode permitir-lhes liberar o medo, porque, é apenas no momento em que vocês estiverem instalados em meio à Última Presença que a Onda da Vida pode nascer e subir, que o Duplo pode se apresentar.

Apenas esses dois elementos que são capazes de vir transfigurar e transcender, na totalidade, o que está inscrito ao nível desses dois primeiros chacras, correspondendo à preservação da espécie, à preservação do efêmero, fazendo-se crer que ele é eterno.

Se vocês chegarem a compreender isso, se vocês chegarem a ver isso, se vocês chegarem a deixá-lo agir, no Interior de vocês, como lhes disse MIGUEL, Arcanjo, ele estará ao lado de vocês.

Naquele momento, o mecanismo de Fusão / Dissolução ser-lhes-á facilitado, a partir do momento em que vocês aceitarem desaparecer, ou em relação a esse Duplo, ou em relação à própria Onda da Vida, ou aos dois ao mesmo tempo.

Não existe qualquer outra espécie de alternativa em relação aos eventos inelutáveis que se desenrolam sobre a Terra, sobre a Consciência da Terra, e sobre a sua Consciência individual, assim como sobre a Consciência coletiva.

O objetivo da minha intervenção é favorecer, evidentemente, o estabelecimento do seu Si e eu lhes dei, para isso, os diferentes Yoga, da Unidade, da Verdade e último Yoga da Eternidade.

Naturalmente, isso são elementos que vão permitir-lhes aproximar-se mais perto da estabilização definitiva do Si, nomeado por outros intervenientes, a Última Presença ou a Absoluta Presença, permitindo, no momento oportuno, em que a Onda da Vida nasce, em que MIGUEL ou outra entidade, dita espiritual, se aproxima, conscientizar o mecanismo de Fusão / Dissolução.

Não se interessem pelo seu medo porque o simples fato de dar atenção ou consciência ao seu medo (ainda mais se vocês tiverem realizado o Si) irá fortalecer, de maneira inexorável, os seus medos, durante o período que se instala.

Não há qualquer meio, qualquer possibilidade (para o Si, como para a personalidade) de fazer desaparecer o medo primário.

Este medo primário apenas pode ser, de algum modo, eliminado pela Liberação.

E a Liberação corresponde, muito exatamente, ao que eu acabo de desenvolver.

Cabe a vocês, portanto, estar lúcidos (que isso seja nos contatos com um Duplo, qualquer que seja, que isso seja nos processos de subida da Onda de Vida) de que a única maneira de realizar o Absoluto, de algum modo, se bem que vocês sabem que não se trata de uma Realização, é desaparecer na totalidade.

Não se enganem: desaparecer na totalidade não quer dizer, em caso algum, pôr fim, por meios violentos, a qualquer estado da personalidade ou a qualquer Si, porque isso faria apenas reforçar o medo, em outros momentos, do outro lado da encarnação.

Não há alternativa, doravante, senão Abandonar-se, senão desaparecer.

E o que desaparece, no princípio de Fusão / Dissolução ou da subida total da Onda da Vida é, justamente, o que vai permitir realizar isso.

Mas lembrem-se de que não são vocês que realizam isso.

É nesse sentido que é preciso permanecer tranquilo.

É nesse sentido que é preciso não agir, quando o Duplo se apresentar, ou quando a Onda da Vida se apresentar ao nível dos chacras inferiores.

A minha intervenção é curta porque eu prefiro abrir, com vocês, um espaço de questionamentos sobre esses elementos que eu lhes comuniquei e que irá lhes aparecer como uma evidência crucial nos dias e nas semanas do seu tempo terrestre que se abrem a vocês.

Lembrem-se: vocês não são o seu medo, mesmo se o medo parecer arrebatá-los.

Lembrem-se, naquele momento, de que lhes é possível recorrer a MIGUEL, de que lhes é possível encontrar o Duplo, qualquer que seja, de que lhes é possível deixar nascer a Onda da Vida em vocês e, portanto, realizar a sua Liberação.

E isso se realiza, não por uma vontade, não por uma ação, mas, justamente, exatamente pelo inverso da vontade ou da ação.

Irmãos e Irmãs na humanidade, eu deixo agora vocês colocarem as perguntas que estão na sua cabeça ou no seu coração.

Pergunta: quando o Duplo estiver ao lado do si, como engrenar a Fusão Dissolução?

Assim que o Duplo estiver do seu lado (qualquer que seja esse Duplo: seja o corpo de Estado de Ser, seja MARIA, seja uma Estrela, seja MIGUEL, seja o seu Duplo Monadário, não importa), a partir do momento em que você mesmo se Abandonar, a Fusão se realiza sozinha.

Você não pode decidir Fusionar.

Você não pode decidir Dissolver-se porque, naquele momento, o medo primário irá intervir.

Esquecer-se de si mesmo é a única maneira de realizar esta Fusão Dissolução.

Pergunta: o fato de desaparecer completamente corresponde à Transparência?

Sim.

Se vocês forem capazes de manter a Transparência dos Quatro Pilares do Coração: a Espontaneidade, a Humildade, a Simplicidade, vocês alcançam, bem depressa, a Absoluta Presença.

E, naquele momento, nos momentos em que vocês atingirem a Absoluta Presença, o mecanismo de Abandono do Si é realizável muito mais facilmente.

Pergunta: o Duplo pode se manifestar de preferência no Ponto KI-RIS-TI do que à esquerda?

Isso é perfeitamente possível quando se trata de um tipo de Duplo chamado de Duplo Monadário.

As primeiras abordagens irão ocorrer efetivamente pela parte de trás, mas, não pelo alto, mas pelo Ponto KI-RIS-TI.

Mas, muito rapidamente, a partir do mecanismo de Fusão Dissolução engrenado com esse Duplo, ele irá se apresentar no Canal Mariano e não mais ao nível da parte de trás e do Ponto KI-RIS-TI.

Pergunta: sentir MIGUEL à esquerda, pode dar a percepção de um corpo muito amplo?

Há então uma translação da consciência, previamente à Fusão Dissolução.

A consciência se desloca.

Ela sai do corpo e ela se coloca ao nível do Duplo.

Pergunta: o Abandono no Duplo é o fato de se viver no Duplo, se ele não estiver encarnado?

Então, naquele momento, há efetivamente imitação de KI-RIS-TI.

Isso foi realizado, no Ocidente, por vários místicos que expressaram o que vocês nomeiam os estigmas.

Há uma identificação total após o desaparecimento de toda identidade associada ao Eu e ao Si.

Pergunta: enquanto vivendo a Fusão com o Duplo encarnado, podemos ter, apesar de tudo, desejo sexual?

Minha Irmã, quer a Fusão ocorra com o CRISTO, com MARIA, com MIGUEL ou com um Duplo Monadário encarnado, não há qualquer diferença.

Isso resulta no desaparecimento.

Isso resulta em uma Fusão Dissolução total.

Naturalmente, o fato de que o Duplo Monadário esteja encarnado convida, de maneira imperiosa, a uma reunião.

Mas esta reunião não tem qualquer caráter sexual.

Mesmo se existisse a possibilidade de uma sexualidade, isso nada teria a ver com o que o homem chama comumente de sexualidade, mesmo tântrica, a mais bem sucedida.

Poderíamos esquematizar e abordar esta imagem: a Comunhão dos Duplos Monadários encarnados é permanente e total.

Não pode existir qualquer distorção, qualquer oposição pessoal ou do Si, ou mesmo em meio ao Absoluto, manifestado e vivenciado, por um ou pelo outro, ou por um e pelo outro.

O ato, dito sexual, da carne, ocorre sem a carne.

Obviamente, é-lhes extremamente difícil de conceber isso, enquanto isso não for vivenciado.

Do mesmo modo que vários dos seus místicos no Ocidente apresentaram estigmas, como eu dizia: eles vivenciaram o seu casamento com o CRISTO.

Várias Estrelas falaram sobre isso com vocês: a vivência de um braseiro de Amor não tendo qualquer comparação com uma relação humana.

A dificuldade com o Duplo Monadário encarnado é que, justamente, ele é humano.

E, no entanto, a relação desses dois seres não apresenta qualquer comparação possível com o que quer que seja de humano.

Pergunta: podemos viver encontros sexuais em outros planos com o Duplo Monadário?

É sempre o caso.

Assim como disse, de maneira humorística, o nosso Comandante, façam o teste e vocês irão ver também.

É mais importante, já que vocês falam do Duplo Monadário encarnado (e mesmo se o nosso Comandante já lhes disse), evitar qualquer projeção.

Retenham bem que o Duplo Monadário encarnado não pode ser, em caso algum, um desejo ou uma projeção.

É um encontro que se realiza em outros planos, efetivamente,

Tenham cuidado para não projetar, de maneira abusiva, o que quer que seja.

O Duplo Monadário se apresenta naturalmente, se ele estiver encarnado: vocês não têm que procurá-lo.

Porque toda procura é uma projeção.

A partir do momento em que a Fusão com um dos Duplos for realizada, vocês irão constatar que o Canal Mariano lhes dá a possibilidade de encontrar qualquer Consciência Unificada, em meio a esse canal.

A Fusão com o Duplo, desta vez, encarnado ou não encarnado, é então o elemento principal permitindo estabelecer a Paz.

Em meio a esta Paz, e isso em relação a um Duplo Monadário encarnado, não pode existir qualquer desejo, qualquer expectativa.

Pergunta: fazer amor fisicamente permitiria aos dois desaparecer instantaneamente?

A partir do momento em que a própria Terra desaparecer, não antes.

Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.

Eu vou concluir, já que as perguntas foram suscitadas, sobre o princípio do Duplo Monadário encarnado.

Isso apenas representa, entre aqueles que despertaram o Si, ou tendo vivenciado o Absoluto, uma proporção ínfima destes seres, cujo objetivo não é nem sexual, nem qualquer vida particular a dois, mas, sim, o estabelecimento de uma LemniscataSagrada comum trabalhando para a Ascensão da Terra.

E nada mais.

Irmãos e Irmãs encarnados, do meu Coração ao seu Coração, na Paz e na Graça, UM AMIGO saúda vocês e lhes diz até breve.

Mensagem do Venerável UM AMIGO no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1481
06 de junho de 2012 (Publicado em 07 de junho de 2012)
Tradução para o português: Zulma Peixinho
via: http://portaldosanjos.ning.com

http://www.mestresascensos.com/

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