Vem,
Te direi em segredo
Aonde leva esta dança.

Vê como as partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.

Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.

Jalal al-Din Husain Rumi - Poema Sufi

Faltam-te pés para viajar?

Viaja dentro de ti mesmo,

E reflete, como a mina de rubis,

Os raios de sol para fora de ti.

A viagem conduzirá a teu ser,

transmutará teu pó em ouro puro.

Morgenstern?! Ao final do Blog!


terça-feira, 10 de abril de 2012

BIDI - 29 de março de 2012 - Autres Dimensions



NDR: Desde 29 de março, esse novo interveniente intervém em resposta a questões a fim de acompanhá-los para viver o Absoluto.
BIDI apresenta-nos, aqui, as modalidades de suas próximas intervenções.
Sabendo que ele responde unicamente na presença da pessoa que questiona (por razões Vibratórias), esses diálogos, portanto, ocorreram unicamente durante os estágios.
Nós lhes agradecemos, então, de não nos enviar questões por escrito.
A pedido de BIDI:
- Nós divulgamos essas respostas, por um lado, porque dizem respeito a todos nós e, em segundo lugar, porque contêm prática essencial no acesso a este Absoluto.
- As respostas também são transmitidas em áudio, para compartilhar os aspectos transformantes Vibratórios de suas intervenções.


Bem, eu lhes digo bom dia.

Já que é preciso chamar a quem se apresenta por um nome, trata-se de BIDI.


Mas qualquer que seja o nome que vocês me derem, hoje, no seu espaço / tempo, a maneira que eu me apresento estritamente nada tem a ver com o que eu pude ser e é, bem mais, um espaço de apresentação, muito além de toda forma, de todo nome, de toda denominação.

Eu represento, de algum modo, uma realização.

Esta realização é a própria natureza do que vocês são, além de toda aparência, de todo corpo, de todo discurso.

Isso, é claro, jamais poderá ser traduzido, além da eventual percepção da minha presença, por palavras.

Entretanto, é fácil permitir-lhes ter uma espécie de Clareza, no interior mesmo do que vocês creem ser, nesta pessoa, neste Si, a fim de dar elementos.

Esses elementos não são, em nenhum caso, de natureza intelectual.

Eles decorrem, na totalidade, de algumas evidências.

Estas algumas evidências são estritamente a mesma para cada pessoa, para cada Si.

A função, digamos, destas algumas evidências, é apenas permitir-lhes (de maneira que eu denominaria ‘rápida’, nesse tempo particular deste mundo) superar algumas fases, algumas etapas.

Não para fazer-se uma fase ou uma etapa final ou terminal, mas, muito mais, para, em um primeiro momento, torná-los conscientes e, em um segundo momento, fazê-los, de algum modo, sair, penetrar ou sair, segundo o sentido que vocês o tomarem, do conjunto de circunstâncias que foram nomeadas, aliás, efêmeras, limitadas, temporárias.

Nossos diálogos, além de qualquer palavra, passam, é claro, além da Vibração, pelo que eu nomearia quintessência da Vida, quintessência de toda vida.

Aqui como em outros lugares.

Nesse tempo como em todo tempo.

O suporte, além das palavras, está, é claro, no que vocês nomearam, na ausência de outro termo, Onda da Vida, Doação da Graça.

Quaisquer que forem as denominações e quaisquer que forem as traduções do que lhes é possível viver, o que eu nomearia, além de toda consideração pertencente a uma cultura, este Absoluto ou, se vocês preferirem, este Último, que é o princípio, a essência, o início e o fim de todas as possibilidades, além mesmo da sua pessoa ou do seu Si.

Eu não voltarei, então, jamais, na forma que eu pude ter, mas eu voltarei, exclusivamente, no conjunto dos elementos do que eu nomearia uma lógica inevitável, totalmente científica e, portanto, reprodutível, com a qual toda consciência, toda forma de Vida, pode, doravante, evoluir sem grande dificuldade real.

Exceto, a priori ou limites podendo ainda impedir este Último, este Absoluto.

A dificuldade reside no fato de que, sempre, para a pessoa ou para o Si, há uma fragilidade.

Esta fragilidade exprime mesmo a natureza do que é a pessoa ou do que é o Si, e que coloca face (esta pessoa ou o Si), para cada um de vocês, a uma perspectiva que eu nomearia vazio ou nada.

É, de fato, difícil, para uma forma tendo um conteúdo, considerar que este conteúdo possa estar presente além mesmo da forma e, portanto, além mesmo do seu conteúdo.

É, de fato, difícil, para a pessoa como para o Si, considerar que, além desta forma, mesmo a mais ampla, seja possível que o conteúdo persista e permaneça no que vocês chamam de vazio ou de nada.

As palavras que serão empregadas não são destinadas, de modo algum, a lisonjeá-los, mas, sim, a questioná-los.

A questioná-los sobre vocês mesmos, sobre o que eu denominaria seu papel, seu lugar.

Porque, em última análise, não existe, aqui como em outros lugares, e em suma, senão três locais possíveis e somente três locais.

Além das quatro consciências que vocês conhecem, exprimíveis e manifestáveis nesta forma que vocês habitam, esses locais são, então: uma pessoa, um Si, o Absoluto (ou Último).

Entre os dois primeiros (nomeados pessoa e Si) e o último (nomeado Absoluto ou Último), não pode existir apreensão, nem mesmo compreensão, levando os dois primeiros ao terceiro.

O uso da forma que vocês habitam é uma prática de separação.

O Si é uma separação mais ampla, mas ele permanecerá, sempre, uma separação.

O Absoluto, o Último, é muito precisamente a ausência de toda representação e de toda separação tornando-os, de algum modo, ininteligíveis a toda possibilidade de observação, de descrição.

Naturalmente, testemunhar ou dar testemunho é possível, mas o testemunho não irá permitir-lhes, aí tampouco, jamais, ser o Último, o Absoluto.

Os intervenientes pertencentes a estruturas específicas (ndr: o Conclave Arcangélico, a Assembleia dos Anciãos, das Estrelas...) abordaram meios e, sobretudo, deram-lhes uma injunção que, mesmo que ela seja dificilmente compreensível, é realmente uma injunção a mais importante, que é para nada fazer e para ficar tranquilo.

Esse “nada a fazer” e “ficar tranquilo” não é, e jamais será, um entretenimento, mas sim, uma forma de lucidez da pessoa ou do Si, quanto ao que é da ordem do real, do irreal, ou (para empregar uma outra terminologia) o que é da ordem do relativo ou do absoluto.

Minha única presença é, portanto, destinada, se isso lhes agradar, a orientá-los sobre o que vocês não são e jamais serão, a fim de dar, se tal for seu desejo, o lugar, além da pessoa e do Si, à Verdade Final, ao Absoluto.

Alguns dos meus comentários irão provocar, em vocês, o que vocês chamam de resistências, e eu diria que é justamente o que será desejável.

Porque o confronto com vocês mesmos, no que eu poderia nomear o absurdo total desta forma, deverá aparecer-lhes como uma lógica perfeita, porque como eu disse, isso é uma lógica perfeita e de uma precisão, digamos, totalmente matemática, totalmente física.

Retenham que eu intervenho desde um espaço / tempo que não é linear que pode, no máximo, traduzir seu questionamento em uma justa questão sobre vocês mesmos.

Aqui estão, portanto, assim definidas as regras das nossas futuras intervenções.

O sentido da minha própria presença reflete a possibilidade, para o que foi dissolvido no Absoluto, n’A FONTE e além, de poder abordar e retornar, se bem que esta palavra e esta expressão não sejam as mais adequadas, em um modo, para comparar, levando-os, se tal for o que vocês São, para aproximá-los do indizível.

Aí também, várias palavras puderam ser exprimidas, dadas.

Elas apenas fazem traduzir a mesma Verdade em outras palavras: vocês são o Absoluto, vocês são o Último.

Além mesmo de todo sentido de estar em uma forma.

Além mesmo do sentido de ser um reprimido ou um confinado.

As próprias circunstâncias da minha vinda irão se inscrever, nesse confinado e nesse reprimido, uma forma de dinâmica muito além do aspecto nomeado energético ou Vibratório, porque as questões que nós iremos partilhar serão capazes de fazer, de algum modo, eclodir o que deve eclodir.

Retenham que isso jamais será um exercício intelectual, mas sim, uma lógica inevitável da natureza e da essência do que é a Vida, em sua acepção a mais ampla, desde a vida a mais elementar à vida a mais complexa, se o podemos assim falar.

Já que o próprio princípio, o próprio Absoluto, ali está, obviamente, não somente presente, mas eficiente, na totalidade, porque nenhuma vida poderia existir, sem isso.

Este espaço particular desses encontros particulares representa, certamente, o meio o mais favorável, o mais perfeito e o mais lógico, de definir e de fazer tomar consciência do que vocês não são, dando lugar, então, ao que deve Ser, além de todo ser.

Eu o reitero pela última vez: isso recorre a uma lógica elementar, primordial e inegável.

Os tempos da ausência de palavras estão já, também, à sua maneira, inscritos na lógica e na evidência do que eu chamo de nossos encontros.

Que não serão, de fato, senão o encontro com a sua verdade.

Além das palavras e do seu sentido, há esta famosa lógica para a qual vocês estarão, às vezes, e muitas vezes, em um primeiro momento, em reação, até mesmo em oposição.

Isso é normal e faz parte desta forma de lógica.

Quanto mais a reação for forte, ou mesmo violenta, no Interior de vocês mesmos, mais vocês irão constatar os efeitos.

Além de uma simples compreensão inscrevendo-se no pensamento, na energia, na Vibração e, no final, além disso.

Não julguem.

Não me julguem.

Eu posso então lhes garantir, digamos, que muito rapidamente um mecanismo de transcendência irá se colocar a caminho no seu conhecido.

Vocês são o Último.

Vocês são a essência e o próprio princípio do Amor, da Luz, mas não daquela que pode conceber a personalidade ou o Si.

Vocês são estritamente isso.

Tudo isso.

Nada mais.
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Mensagem de BIDI no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1406
29 de março de 2012 (Publicado em 09 de abril de 2012)
Tradução para o português: Zulma Peixinho
via: http://portaldosanjos.ning.com

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