Eu sou
MA ANANDA MOYI.
Irmãs
e Irmãos na humanidade, compartilhemos, primeiro, a Doação da graça.
... Partilhar da Doação da graça...
As
palavras que eu lhes darei serão portadas pelo Manto Azul da Graça e pela
Doação da Graça, que trabalham no que vocês São, se ainda não foi feito, a
aproximação indizível do Êxtase.
O que
eu tenho a dizer vem completar o que eu já disse, assim como o que foi dito por
GEMMA (ndr: GEMMA GALGANI), minha Irmã UNIDADE.
Eu
venho, portanto, a vocês, como Estrela AL, da Vibração da alma, da Vibração do
Fogo redimido, aquela que porta o Manto Azul da Graça e vem depositá-lo sobre
seus ombros, a fim de que nasça, em seus pés, a Doação da graça.
Eu
aporto, em vocês, bem além de minhas palavras, no próprio sentido de minha
Presença aqui, e de sua Presença aqui, elementos que são, se o desejarem, para
observar.
Em
alguns dias nós começaremos, juntos, vocês e nós, uma Celebração.
Essa
Celebração é o que substituirá seus Alinhamentos de 19 horas – hora francesa
(ndr: essa nova prática, efetiva, a contar de 2 de abril de 2012, é descrita na
rubrica «Protocolos a Praticar / Protocolos Prioritários», de nosso site, sob o
título «Comunhão coletiva ao Manto Azul da Graça e à Onda de Vida»).
O que
devia ser Semeado e Ancorado sobre a Terra o foi, além mesmo de todo esperado.
A
missão (porque foi uma), não pessoal, foi trabalhar nisso.
Resta-lhes
viver, se já não foi feito, o que vocês São, em Verdade, além mesmo dessa
pessoa, além mesmo dessa Presença.
Alguns,
entre vocês, viveram o que havia a viver por antecipação.
Outros,
entre vocês, vivem disso as primícias.
E
outros, enfim, parecem nada viver, de momento.
E eu
me dirijo a vocês todos (quer vocês a vivam ou não ainda): a Doação da graça
não é reservada nem a um escolhido nem a um chamado, mas é, efetivamente,
inscrita na própria natureza de toda a Vida e de toda consciência.
Como o
disseram e repetiram inúmeros Anciões, o que há a acolher, o que há a viver é o
Abandono do próprio Si, o Abandono de toda veleidade do que quer que seja mais.
Como
eles disseram: fiquem tranquilos, nada façam, estejam na Paz.
Façam
o que têm a fazer, nesse mundo ou em vocês, mas a Doação da graça nasceu.
Ela se
eleva desde o núcleo central da Terra, vem ressoar em vocês, sob seus pés, e
vem, então, lançar-se para o alto, num tempo que lhes é próprio.
Nada
há a fazer.
Há,
simplesmente, pouco a pouco ou violentamente, a reconhecer-se como a seiva que
sobe na árvore, na primavera, sem colocar-se questão, sob a ação, ao mesmo
tempo, do Sol e do aquecimento da Terra.
Do
mesmo modo, seu Ser abrasado nessa Alegria mística é sua natureza.
Nada
há mais que o Amor.
Nada
mais há que esse Absoluto.
O que
quer que diga e o que quer que possa recusar sua pessoa, essa imensidade é
nossa Natureza, de todos, para além de toda Alegria, para além de todo Si, de
toda Presença, de toda justificação ou de toda interrogação.
O
Manto Azul da Graça, de algum modo, já trabalhou ao nível das Portas ATRAÇÃO,
VISÃO, para dirigir um fluxo de consciência ao nível da Porta Estreita, a Porta
OD.
A ação
conjunta da Luz Azul, nas Portas ATRAÇÃO, VISÃO conduziu-os, alguns, a abrir
essa Porta; outros, a sentir esse Apelo e essa Majestade; para outros, o
momento ainda não chegou.
Qualquer
que seja sua condição e independentemente do que vocês vivam, num caso como em
qualquer outro caso, fiquem tranquilos.
É
claro, o que faz a pessoa – que vocês ainda são – vai, frequentemente, tentar
encontrar explicações, justificações nas manifestações que vocês têm nas pernas
ou em seu corpo, explicando-as por energias (disso ou daquilo), explicando-as
por perturbações (disso ou daquilo).
Vão
além da aparência, e deixem Ser.
A
Doação da graça, a Onda de Vida é sua natureza principial, como a nossa.
Num
primeiro tempo, é claro, a pessoa tem tendência a querer observar o que
acontece ou o que não acontece.
É
lógico.
Lembrem-se:
vocês são uma pessoa, aparentemente, que se observa a si mesma.
Após
essa etapa resta viver, inteiramente, o Manto Azul da Graça, a Doação da graça
e deixar elevar-se, em vocês, a seiva que vem fazê-los Nascer para o
Verdadeiro, Ressuscitar, inteiramente, em um tempo e um espaço – que não são
nem um tempo nem um espaço – em que não existe qualquer questão, porque, nele,
há apenas solução, há apenas evidência de vocês mesmos.
Vocês
se reconhecerão, então, uns aos outros, onde quer que estejam sobre esta Terra,
o que permite, então, o que é chamado esse Casamento místico, que lhes dá a
viver uma Comunhão total, bem além da pessoa, bem além de qualquer apego, bem
além de qualquer relação.
A
Doação da graça é Liberdade, essa Liberdade que lhes dá a Autonomia total, como
o disse IRMÃO K.
Que os
extrai, de algum modo, de tudo o que é relativo, de tudo o que é efêmero, de
tudo o que é ilusório.
O que
vocês arriscam?
Apenas
se ali se opõe o que é nomeado o medo, não os seus, mas aqueles de toda a
humanidade, de todos os Irmãos e Irmãs que lutam para encontrar o amor, para
encontrar o que comer, para manter uma família.
A Doação
da graça os faz penetrar em espaços sem luta, nos quais a única palavra que
pode ser empregada é evidência, que vem – como uma providência renovada a cada
sopro – instalá-los em sua Natureza.
A Onda
de Vida, essa Doação da graça, vivida e observada como que se propagando nesse
corpo, a um dado momento, vocês a integrarão, vocês se tornarão isso, porque
vocês São apenas isso.
E,
então, a partir desse instante, nada mais poderá ser, jamais, como antes.
Vocês
se reconhecerão uns aos outros, e vocês reconhecerão todo Irmão e toda Irmã –
que, mesmo, opõem-se a vocês – no mesmo Amor, na mesma Doação da graça.
Nada
há a fazer.
A
Terra, Liberada, canta seu Canto.
O Céu
deu o impulso.
Vocês,
e nós todos, Filhos do Céu e da Terra, nessa carne, nós trabalhamos.
É
tempo, agora, de tocar, de algum modo, seu salário de Eternidade, sua
Ressurreição.
Vocês
não estão sonhando.
Qual
dúvida poderia existir, quando a Onda de Vida instala-se em vocês?
Tomando-os
e conduzindo-os, não longe desse corpo e longe dessa pessoa, mas vindo, de
maneira definitiva, irremediável, abri-los ao Amor, inteiramente.
Não o
amor tal como vocês podem concebê-lo, limitado, nessa pessoa, mas nesse Amor
que todo ser humano, qualquer que seja, busca, indefinidamente, mesmo na
expressão a mais oposta a esse Amor.
Não
julguem.
Quer
vocês já vivam isso ou quer nada vivam, não julguem ninguém, nem qualquer
circunstância, porque o julgamento é a própria essência da divisão, porque o
julgamento está ao oposto do Amor e afasta, de vocês, o Amor.
Nenhum
julgamento deve haver, nem sobre vocês, nem sobre ninguém.
Coloquem-se
nesse partilhar da Doação da graça, aqui mesmo.
Apoiem-se
em seus Irmãos e suas Irmãs que o vivem, porque eles se tornaram a Doação total
da Vida.
E não
pode ser de outro modo, porque a Onda de Vida não pode ser parada, nem
dirigida, nem mesmo freada.
Quando
a seiva sobe, ela não pode mais voltar a descer, ela pode apenas Irradiar, no
mesmo Amor, toda consciência, toda a Vida.
Então,
reguem-se nisso.
Não há
ninguém a seguir.
Há
apenas a aproveitar, a nutrir-se desse partilhar, dessa Doação.
A
seiva da Terra atingirá seu máximo – a cada dia ainda mais elevado e intenso –
a partir de 2 de abril.
Nós
convidamos, e nós lhes pedimos para convidar o conjunto da Terra a partilhar, não
através da expressão de qualquer vontade, mas, efetivamente, nessa doação de si
mesmo à Doação da graça.
Isso é
natural, isso não demanda de vocês qualquer esforço nem qualquer vontade:
simplesmente, deixar Ser, deixar fazer.
Virá
um momento – se já não é o caso – em que vocês se fundirão nessa última
Verdade, esse Absoluto.
Aí,
tudo o que, alguns minutos antes, parecia-lhes sofrimento e separação,
desaparecerá, porque seu olhar sobre o que lhes parecia separado não poderá
mais existir, não poderá mais manter-se.
Do
mesmo modo, como algumas experiências que lhes foram narradas, vocês podem
observar uma paisagem, qualquer que seja, ou um ser amado, com um olhar
exterior: mesmo se esse olhar exterior seja repleto de compaixão e de amor, ele
continua e permanece exterior.
A
Doação da graça os faz fusionar, inteiramente, com o que vocês observam,
dando-lhes, pelos princípios nomeados Deslocalização, a não mais ser apenas uma
pessoa, apenas essa vida, apenas esses prazeres e esses sofrimentos, mas a
tornar-se o Absoluto.
É
claro, o mental vai tentar, de algum modo – e é seu papel – dizer-lhes que
vocês não são dignos, que isso não existe, uma vez que vocês não o vivem ou que
isso é, ainda, uma etapa, ainda, uma ilusão.
Não
escutem o que pode dizer-lhes o que quer que seja.
Escutem,
simplesmente, o Canto da vida e do Êxtase que sobe em vocês, nesse Templo.
Quero
dizer-lhes: tenham confiança.
Como
vocês podem ter medo?
Como
vocês podem duvidar?
Isso
está, é claro, presente em toda pessoa, mas, a partir do instante ou do momento
em que vocês forem, literalmente, regados pela Onda de Vida, nada mais poderá
ser como antes, e, no entanto, vocês nada perdem, vocês podem apenas ganhar sua
Eternidade, essa felicidade infinita de quem vocês São, além mesmo dessa pessoa,
além mesmo de toda a vida aqui embaixo,
Vocês
não serão mais, jamais, separados, nunca mais divididos, nunca mais
fragmentados.
Nunca
mais vocês poderão abrigar a mínima dúvida.
Vocês
serão, então, a exata Verdade de quem vocês São.
E isso
é para todos, para cada um.
Quer
vocês o vivam agora ou quer vocês o vivam mais tarde, lembrem-se de que isso é
para todos.
Vocês
São essa Eternidade.
É
claro, o ego não pode concebê-la, isso lhes foi exprimido, de maneira bem mais
completa que a minha.
Em
definitivo, o que vocês querem?
E, em
definitivo, quem são vocês?
Não se
atenham a nada.
Estejam
Presentes.
Escutem
e percebam, se querem, e observem a Onda de Vida, mas lembrem-se de que vocês
nada podem fazer.
Deixem-na
subir, deixem-na Ser, porque é o que vocês São.
Vocês,
estritamente, nada mais são do que esse Êxtase permanente, essa capacidade para
viver com cada coisa, com cada ser, na mesma Comunhão, no mesmo partilhar da
Doação da graça.
Nenhuma
separação poderá ter-se sobre esta Terra porque, a cada dia, vocês são mais
numerosos a viver essa Unidade e essa graça.
Porque
esse movimento, se é que se possa nomear assim a Onda da graça, é infinito:
nenhuma Criação teria podido ser mantida sem a Presença dela.
Não
julguem.
Deixem,
simplesmente, ser.
Não se
ocupem de nada mais.
Sigam
seu caminho, continuem a trabalhar no que a Vida assinala-lhes para prosseguir
ou para parar ou para transformar, mas não se ocupem de nada mais.
A
seiva sobe, o que quer que possam pensar as folhas a vir, o que quer que possam
pensar os ramos que ainda não nasceram.
A Onda
da graça é, ela também, Inteligente e Inteligência.
Ela
vem, de algum modo, dar os ajustes finais e reajustar, totalmente, o que deve
sê-lo.
Viver
o Êxtase, instalar-se no Êxtase, lembrem-se, é sua Natureza.
Nada
mais pode ter-se diante dessa evidência.
Cada
minuto será, então, ação de graça, estado de providência, estado em que vocês
São Tudo, totalmente.
Minhas
palavras, como de cada interveniente, não são mais, unicamente, uma energia ou
uma Consciência que desce a vocês, uma Consciência exterior.
Essa
Consciência é você mesmo, nós o dissemos.
Apenas
o olhar separado da pessoa, nessa humanidade, fez dela exterior, ali colocou
uma distância, uma compartimentação.
Isso
termina.
«Nós
somos Um» não é um dogma, não é uma adesão, mas, realmente, uma vivência.
A
partir do instante em que a Onda da graça surge em vocês, a partir do instante
em que ela sobe, a partir do instante em que os últimos medos da humanidade são
transcendidos, vocês se tornam a Transcendência, vocês se tornam a beleza.
E
constatam que é o que vocês sempre foram, que isso sempre esteve aí, e que é
apenas o jogo da pessoa de ter-se, aparentemente, afastado.
Vocês
são o Amor, vocês são o Êxtase, vocês são esse Casamento com toda Consciência.
Não
sejam mais separados.
Não
sejam mais divididos.
Sejam,
realmente, a beleza, e vocês verão que, sem o querer, sem o desejar, sem o
impor, tudo mudará.
Essa mudança,
que não é uma, é, de fato, uma real transcendência, que os faz passar – como
disseram os Anciões –do limitado ao Ilimitado, do relativo ao Absoluto, da
transformação à Transcendência.
Vocês
serão o Tudo, vocês o São.
Isso
jamais cessou, isso jamais pôde ser retirado ou tirado.
A cada
dia, a Onda da graça vai terminar de desvendar, de revelar o que a Luz Vibral
empreendeu.
Fundamentalmente,
a Doação da graça e a Luz Vibral – uma que desce e a outra que sobe – vão
unir-se, dando-lhes esse Final, esse Absoluto, no qual apenas podem existir
respostas, apenas soluções.
O
resto da vida desenrolar-se-á, é claro, como deve desenrolar-se, até o momento
em que a Terra tiver escolhido.
Mas
vocês sabem que ela o escolheu, os sinais são inumeráveis (eu falo de seus
sinais Interiores).
Quer a
evidência da Onda da graça esteja aí ou quer ela esteja, simplesmente, em suas
primícias, a Leveza e a beleza estendem-lhes os braços.
Como
os Anciões disseram, não há mais ensinamento, há apenas a Ser o que vocês São.
Há
apenas a pacificar o que não está pacificado em vocês, não numa cólera (mesmo a
mais justa), não numa negação (de quem quer que seja ou do que quer que seja).
Façam
a Paz consigo mesmos.
Façam
a Paz com o mundo inteiro, porque vocês são a Paz.
E, enquanto
essa Paz, esse Silêncio não está aí, a resistência dá a vocês a impressão e a
Ilusão de que vocês não são dignos ou de que não estão prontos.
Isso
será, sempre, o jogo da pessoa, e nada mais.
Façam
a Paz consigo mesmos.
Façam o
que é bom para vocês, para encontrar essa Paz, quer isso seja – como o disseram
algumas de minhas Irmãs – ir à natureza (ndr: ver, notadamente, a intervenção
de SNOW, de 17 de março último), andar no orvalho da manhã, mudar, na pessoa, o
que lhes pareça importante.
Mas
não façam disso uma finalidade, porque a finalidade não é essa.
Vocês
são a Doação da graça.
Vocês
são o partilhar da graça.
Vocês
são essa União mística com seu Duplo, com o CRISTO, com a natureza, com cada
Irmão, cada Irmã, quebrando, assim, as relutâncias e os medos da pessoa que ali
colocava, até o presente, seus próprios limites, suas próprias barreiras, seus
próprios sofrimentos, seus próprios engramas.
Não se
ocupem disso, mas façam a Paz.
E
vocês verão (porque viverão, inteiramente, a Onda da graça): vocês se tornarão
o que é vivido, porque vocês São apenas isso.
Não
há, em minhas palavras, promessa, não há esperança, há apenas a evidência
porque, de algum modo, como lhes explicará outro Ser, em breve, isso é lógico,
bem mais lógico do que o sofrimento, bem mais lógico do que a lei de carma de
ação/reação, bem mais lógico do que as leis físicas desse mundo.
Façam
a Paz.
Não
julguem mais quem quer que seja ou o que quer que seja.
Não
projetem amor, porque vocês São o Amor.
Não imaginem
essa Onda de Vida, porque ela é inimaginável.
Deixem-se
Ser, além do Abandono à Luz, além do Abandono do próprio Si.
Sejam
Simples.
Sejam
Humildes.
Sejam
o menor sobre esta Terra.
Não na
negação ou na denegação de si mesmos, mas, efetivamente, nessa Humildade
sincera, porque, quando o relativo da pessoa faz-se muito pequeno, então, o
Tudo e o Absoluto podem apenas estar presentes (conscientizados, de algum modo,
num primeiro tempo), a fim de que vocês se tornem, inteiramente, esse Absoluto,
num relativo, nesse corpo, em qualquer outro corpo.
Nessa
União mística, nesse Casamento místico (com cada Ser, cada Consciência, com o
Sol, no Sol, com seu próprio corpo, nesse corpo, com todo ser humano), vocês
não poderão mais, jamais, erigir um muro, vocês não poderão mais, jamais,
desviar-se de qualquer Irmão ou de qualquer Irmã que seja, porque vocês são a
mesma Onda, porque vocês são a mesma graça, porque é a mesma Luz que veio a
vocês.
Porque
são as mesmas respostas que intervieram em suas Estrelas da cabeça, em suas
Portas, em suas Lâmpadas, nessas Lareiras que se abriram e nesse Fogo que se
revelou.
E,
mesmo se vocês nada tenham vivido de tudo isso, vocês estão ainda mais próximos
da Verdade, do Absoluto.
Esqueçam-se
de tudo o que aprenderam.
Esqueçam-se
de tudo o que memorizaram.
Esqueçam-se
de todo sofrimento.
Porque
vocês não São isso: tudo isso é extremamente efêmero e não pode ir além do
tempo dessa vida, que é sua, entre o nascimento e a morte.
Mas vocês
não São nem quem nasceu, nem quem morre.
E a
Onda de Vida, a Doação da graça vem Cantar-lhes, porque vocês são o Canto da
Vida, porque são o Canto da graça.
E é
lógico, perfeitamente lógico.
Esse
tempo específico da Terra faz apenas remetê-los à Eternidade e à Ilusão de todo
tempo.
O que
vocês querem arriscar?
O que
vocês podem perder?
O que
podem ganhar, mesmo?
Não se
coloquem mais questão.
A
Humildade é isso.
A
Simplicidade é, também, aceitar a evidência do Amor, a evidência de KI-RIS-TI,
a evidência de cada Irmão, de cada Irmã, sejam amados ou detestados, ainda,
pela pessoa.
Vocês
nada mais têm a vencer além de suas incertezas.
Não há
resistência que possa ter-se quando a seiva sobe.
Vocês
São essa Eternidade.
Comunguem
a si mesmo, Comunguem à Doação da graça e partilhem, para além de toda carne,
de toda posse e de toda relação.
Poder-se-ia,
mesmo, dizer que não há mais próximo de vocês do que aquele que vocês
rejeitaram, por uma razão ou por outra, que lhes é própria.
É claro,
para aqueles que observam, a Onda de Vida segue certo circuito, certa lógica.
Mas, a
um dado momento, vocês não terão mais necessidade de nutrir a necessidade de
percepção, a necessidade de observação.
Naquele
momento, vocês estarão prontos para comungar.
E isso
é agora.
Atenham-se
apenas a vocês e a vocês sozinhos.
Enquanto
existe a dúvida, a incerteza, é apenas o ego que pode exprimir-se, a própria
pessoa e absolutamente nada mais.
Porque,
de algum modo, o ego estará, sempre, apegado à própria vivência, aos próprios
sofrimentos, como às próprias alegrias, o que quer que ele diga, o que quer que
ele faça para desembaraçar-se disso.
Vocês
são a graça.
Vocês
são Absoluto.
Vocês
são beleza.
Que
pode ser mais?
O
tempo da Terra chegou.
O que
acontece em vocês acontece sobre a Terra.
O que
não acontece, ainda, em vocês, acontecerá sobre a Terra e, portanto, em vocês.
Só o
mental vai tentar instilar uma separação, uma dúvida, porque o mental será, sempre,
fragmentado e não poderá, jamais, aceder ao Desconhecido.
Vocês
são a Onda de graça, além de qualquer identidade a uma pessoa.
É para
isso que todas as nossas palavras, doravante, chamarão vocês.
Para
esse Final, para esse Absoluto, portador de toda evidência.
Do
mesmo modo que a Luz chamou-os (em alguns momentos), a Onda de Vida
chamá-los-á, a cada momento, a cada sopro.
Não se
desviem da Vida, porque vocês são a Vida.
Porque
não há outro Caminho além de Ser a Vida.
Porque
não há outra Verdade além de Ser o Amor e esse Êxtase.
A Onda
de Vida, vocês se aperceberão que ela é, talvez, mais compreensível (se é que
eu posso dizer essa palavra), mais acessível no espaço de suas noites, no
espaço de seus sonos, no espaço em que vocês soltaram.
Mas, a
partir do instante em que vocês soltaram uma primeira vez, nada mais poderá ser
como antes.
Não
fiquem perturbados, porque não existe qualquer perturbação na pureza da Onda de
Vida, na pureza de quem vocês São.
Não
julguem, tampouco.
Mesmo
se seu ego pareça reivindicar o que quer que seja, em oposição ou em
contradição com a Onda de vida, isso não é grave, porque tudo isso passará,
porque tudo isso é efêmero e não pode ser inscrito em qualquer realidade
definitiva.
Vocês
são Absoluto, nada mais.
Nós somos
vocês.
Vocês
são nós.
Não há
qualquer outra presença, em definitivo, que não a Onda de Vida, essa Doação da
graça a partilhar, esse Êxtase a viver, que se torna permanente.
Vocês
são a Verdade, não há outra Verdade.
Vão
além de tudo o que lhes apareceu, até o presente, como verdadeiro.
Vão
além de todo efêmero, vão além de todo limite, além de toda carne (tanto a sua
como de qualquer outro).
Amem-se
uns aos outros, como Ele os Amou, e não como vocês desejariam amar, na pessoa,
no limitado.
Isso
não é do Amor, isso era do medo e da dúvida: medo da falta, medo do abandono,
medo da perda.
Vocês
nada podem perder.
Nada
há a perder e nada há a ganhar.
Vocês
são Absoluto, vocês são Amor, o Caminho, a Verdade, a Vida.
Bem
além de todo jogo, de todo papel, de toda – mesmo – evolução espiritual, vocês
São isso.
Então,
vivamos um momento de partilhar de graça e – se tenho tempo e se vocês
quiserem, em relação ao que eu lhes disse, em relação a esse partilhar – eu os
escutarei então.
Mas,
primeiramente, vivamos.
... Partilhar da Doação da graça...
E
agora, escutemo-nos, escutemos o que temos a dizer-nos, escutemos o que temos a
dar-nos, eu os convido.
Questão:
a Onda de Vida penetra em nossa personalidade ilusória (nosso ego)?
Sim, é
ela que vem pôr à morte e fazê-los ressuscitar.
Vocês
são a Ressurreição.
Quando
eu digo que vocês se tornam a Onda de Vida, quando vocês se tornam essa
permanência, essa imanência, qual ego, qual pessoa poderia resistir?
Vocês
são conduzidos à sua Morada de Eternidade, de Verdade e de Beleza.
Não
há, mesmo, que se colocar essa questão.
O ego
não pode apreender-se, de maneira alguma, da Onda de Vida.
Contudo
o ego, até o presente, podia viver a Luz e apropriar-se dela, e viver uma
transformação (que vocês viveram, certamente).
Mas a
transformação não é a transcendência.
A Onda
de Vida é sua natureza principial, a Realidade Final, e não se embaraça com o
que é limitado, o que é efêmero, o que é julgamento, negação, dúvida ou Ilusão.
A Onda
de Vida está por toda a parte, absolutamente por toda a parte.
Nada
pode escapar ou subtrair-se do que foi Liberado, que lhes aporta a Liberdade e,
portanto, a Autonomia, e, portanto, esse desconhecido, que os Libera de todo
conhecido e de todo limite.
Vocês
são o desconhecido e não o conhecido.
Esse
desconhecido que se revela, essa seiva que sobe, subirá tanto mais que todo
conhecido apaga-se.
Não
desdenhando ou pondo fim ao que quer que seja, mas, efetivamente, como um
convite para essa Vida nova que É, de toda a Eternidade.
Não
existe pessoa alguma para ter-se ou deter a Onda de Vida.
Vocês
não podem deter o que vocês São, em Verdade, nem ter o que vocês São.
Vocês
podem apenas ser a Doação, total, incondicional e incondicionada.
Questão:
utilizar ímãs sobre o corpo físico faz barragem à Onda de Vida?
Cara
Irmã, o que pode existir que possa fazer barragem à Vida?
Que
pode existir, na superfície desse mundo, que possa resistir à Onda de Vida,
mesmo em sua negação, mesmo na violência a mais excepcional que o ser humano
seja capaz de infligir, ou infligir-se?
Ela
mesma não pode mais ter-se e não poderá mais ter-se.
Vocês
o verão, aqui mesmo, se já não foi feito.
A
única barragem a você mesmo é você mesmo, em ressonância com suas dúvidas, com
a pessoa, com o medo.
Como a
Vida poderia ter qualquer pecado, qualquer julgamento, se não é no mental e no
espírito humano, em seus conhecimentos todos relativos, em suas crenças todas
efêmeras?
Lembrem-se:
o Absoluto não pode ser conhecido no que é conhecido.
Mas o
Absoluto não exclui a pessoa nem a personalidade, mas engloba-as, porque o
Absoluto engloba e toma todos os limitados, todos os relativos.
Ninguém
pode opor-se e nada pode opor-se à Verdade.
Questão:
como as pessoas que não estão nessa diligência vão viver a Onda de Vida, em
especial, fisicamente?
Minha Irmã, a Onda de Vida não é diligência alguma, justamente.
A Onda
de Vida não será, jamais, uma busca, nem uma espiritualidade, qualquer que
seja.
A Onda
de Vida é evidência.
Como,
mesmo aquele que nega a evidência, pode persistir na negação da evidência?
Isso
tem apenas um tempo, isso é apenas efêmero.
Quem
pode, em definitivo, recusar o Êxtase, recusar o Absoluto?
Só o
ego pode crer isso possível.
Mas o
próprio ego é efêmero: ele é inscrito entre um nascimento e uma morte,
Além
disso, ele não existe, não há qualquer persistência e qualquer consistência.
A Onda
de Vida é a plenitude, a leveza e a densidade do Amor.
Eu
repito, absolutamente nada pode opor-se à Ressurreição.
Tudo o
que é efêmero deve morrer para a Eternidade, render-se a essa Eternidade,
morrer ao que é efêmero, a fim de Viver.
Não há
ego que se tenha, não há pessoa que se tenha, não há mundo que se tenha ou que
possa resistir à Onda de Vida.
Questão:
como estabilizar essa experiência de maneira permanente?
Nada há a fazer, aí tampouco: apenas dar-se, totalmente.
Casado
consigo mesmo.
A Onda
instala-se uma vez que nasceu, para cada um, de acordo com seu próprio ritmo.
Nada
há para tentar favorecer.
Cultivem
a Paz.
Cultivem
a Humildade, a Simplicidade.
Nada
sejam, estritamente nada de suas crenças, nada de suas ilusões, nada de suas
posses, nada de seus amores terrestres, nada de vocês mesmos.
Vocês
não podem controlar o que vocês São.
Vocês
não podem dominar o que vocês São.
Não
temos mais perguntas, agradecemos.
Irmãs
e Irmãos na humanidade, eu rendo graças, ainda uma vez, no partilhar da Doação
da graça e no Manto Azul, à nossa Comunhão.
Eu
lhes digo, então, até breve, e instalemo-nos, o tempo de algumas respirações,
nessa Eternidade.
... Partilhar da Doação da graça...
Até
logo.
__________________
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informações em toda transparência. Obrigado por fazer do mesmo modo. Se você
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Tradução: Célia G.
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