Eu sou MA ANANDA MOYI.
Irmãos e Irmãs, sobre esta Terra, dignem-se de acolher minhas bênçãos e a Graça da Luz.
Irmãos e Irmãs, sobre esta Terra, dignem-se de acolher minhas bênçãos e a Graça da Luz.
Eu venho a vocês, hoje, não tanto para explicar, ainda, a Consciência, mas mais para dialogar com vocês, além das palavras, a fim de estabelecer uma Comunhão íntima e uma compreensão, além das simples palavras, justamente destas três palavras que são: o Presente, a Unidade e o Si.
No período que vocês vivem, e nesses processos que estão em andamento, sobre a Terra como em muitos Irmãos e Irmãs, talvez seja bom tentar esclarecer, ainda mais, se isso pode sê-lo, estas três palavras.
Porque, além de sua definição e além do seu conceito, elas são, efetivamente, as palavras que (além das culturas, além dos séculos) foram as mais frequentemente empregadas para tentar corresponder, ao melhor, ao Despertar, à nova Consciência.
Na realidade, ao que os seres, que vieram antes de vocês, puderam viver, durante este estado particular, quando eles atingem o Ser.
Então, hoje, mais do que longos discursos, nós iremos tentar, juntos, dialogar em relação a essas três palavras.
E exclusivamente em relação a elas.
E, de maneira mais geral, porque eu suspeito que, quaisquer que sejam as experiências que vocês vivenciaram ou que vocês vivem, enquanto essas experiências não são instaladas, de forma permanente e contínua, é muito comum que se coloque algumas questões.
Naturalmente, a partir do momento em que o Ser é alcançado, como vocês sabem, as questões desaparecem por si só, inteiramente.
Mas pode ser que, para alguns Irmãos e Irmãs, aqui e em outros lugares, as questões se colocam, justamente, para favorecer os mecanismos da Realização do Ser.
Então, nós iremos aproveitar o tempo (porque nós o temos) para dar andamento às suas questões.
Enquanto sabendo, pertinentemente, que suas questões são as questões dos seus Irmãos e Irmãs, por toda parte, onde eles estejam sobre esta Terra, quaisquer que sejam suas crenças, quaisquer que sejam suas experiências, qualquer que seja sua cultura, sua educação.
Porque, é claro, o momento atual, sobre a Terra, é um processo coletivo particular que se desenrola, a nada parecido na história da humanidade.
E em relação ao que se desenrola, obviamente, a Consciência é levada, de alguma forma, a reposicionar-se, a redefinir-se, não tanto através de uma definição, mas, bem mais, em relação à sua própria vivência, à sua própria mutação.
Então, eu escuto suas perguntas referentes ao Presente, ao Si e à Unidade.
Eu tentarei me comunicar com vocês o melhor que eu posso, pela minha Presença, pela Comunhão da Luz correspondendo às palavras que eu vou pronunciar.
Nós podemos, agora, prosseguir juntos, eu os escuto.
Pergunta: por que ter escolhido associar esses três aspectos: Presente, Si, Unidade?
Porque estas três palavras são as palavras que podem definir, se tanto é que possamos defini-las, a nova Consciência, o estado de Turiya, a Realização do Ser.
Porque são três palavras, além de qualquer noção cultural, que vão, talvez, melhor expressar o que um ser, que vive isso, vai tentar (quando lhe colocamos a questão) traduzir.
Eu, evidentemente, evitei as palavras que teriam excessiva conotação ocidental ou oriental, mas, naturalmente, é evidente que falar de Unidade, falar de Samadhi, de CRISTO, de Luz Branca, de Turiya, é exatamente a mesma coisa.
Mas para ser o mais lógico e ser o mais Universal possível, essas três palavras são, a priori, o que, ao nível de nossa Assembleia das Estrelas, são as mais capazes, em seu idioma como em outros idiomas, de evocar, para vocês, o que é esta Consciência nova, tanto a título individual como ao nível coletivo da humanidade.
Cada palavra, cada uma dessas três palavras, Veicula um conteúdo que não pode atribuir confusão.
Muito mais, por exemplo (como vocês sabem), do que as palavras Amor ou Luz, que são, lógica e naturalmente, coloridas pela experiência de cada pessoa, pela experiência de cada cultura e de cada vivência, coletiva ou individual.
Dessa maneira, essas três palavras (Presente, Unidade e Si) escapam a esta diferença veiculada, porque elas podem ser apreendidas além de qualquer dogmatismo, além de qualquer compreensão subtendida, ligada a um modelo cultural ou mesmo espiritual.
Dizer “o Si” não é perfeitamente a mesma coisa, mesmo se a Vibração seja a mesma, do que dizer “o Atman”.
Dizer “a Unidade” é a mesma Vibração, mas não é perfeitamente a mesma coisa que dizer “Dissolução Bramânica”, etc., etc..
Nós, então, escolhemos as palavras que podem, à perfeição, ilustrar-se fora de qualquer dogmatismo (de qualquer associação, eu diria) ou de qualquer cultura.
Está aí o porquê da escolha dessas três palavras mais do que outras palavras.
Porque as três, também, referem-se a uma mesma ressonância, inscrita no corpo, no Templo do Coração: são, de algum modo, os três atributos que podem, ao melhor, exprimir o que é a vivência do Fogo do Coração.
Pergunta: podemos dizer que Unidade tem como base o Amor, na medida em que o Amor Unifica tudo, em todos os Mundos, em toda a Criação?
Meu Irmão, o Amor, em seu sentido o mais direto, é a própria base do que é chamado de Vida.
O Amor seria, de qualquer forma, a síntese e a reunião da Unidade, do Si e do Presente, mas sem qualquer coloração ligada, justamente, à experiência vivenciada por cada Irmão e Irmã, profundamente diferente do Amor.
Desvencilhado, de algum modo, de todas as conotações afetivas, emocionais, mentais, próprios de cada um, segundo a vivência de cada Irmão, de cada Irmã.
Desta forma, podemos dizer que o Amor, no sentido o mais autêntico (Vibral, como foi denominado), é a reunião e a conjunção do Presente, da Unidade e do Si.
A palavra Amor foi muito usurpada para definir qualquer outra coisa, em meio à personalidade e à experiência.
Porque o amor, sobre este mundo privado d’A FONTE, desta conexão Lúcida e Consciente à Unidade, apenas pode traduzir-se, como lhes foi dito, por uma falta a preencher (ndr: ver a canalização de IRMÃO K de 26 de outubro).
E, naturalmente, se eu emprego a palavra Amor, cada um vai compreender algo que lhe é próprio.
Ao passo que se eu emprego a palavra Presente, a palavra Si, a palavra Unidade, e suas Vibrações correspondentes, vocês não podem ali adicionar outra coisa.
Porque, justamente, a Unidade, o Si e o Presente não lhes são acessíveis, na totalidade (para a maioria de vocês), enquanto não são, de alguma maneira, atualizadas, reveladas, atualizadas em meio à Consciência.
E isso, então, vai evitar distorções.
Mas, efetivamente, aquele que vive a Unidade, o Si, que está Presente, descobre a Verdade do Amor.
Mas de um Amor que não tem necessidade de qualquer projeção, de qualquer identificação, ou de qualquer suposição.
O Amor existe em diferentes estágios, em diferentes oitavas.
O Si existe apenas no Si.
A Unidade existe apenas nela mesma e o Presente existe apenas nele mesmo.
Pergunta: poderia desenvolver sobre a relação entre o Si e a Unidade?
O Si é Realizado (Conscientizado, é a palavra mais exata) a partir do instante em que a Consciência se localiza, não mais na separação e na fragmentação, mas, justamente, neste estado da Unidade.
O Si e a Unidade, e o Presente, são os três lados, as três facetas de uma mesma realidade.
O Si e a Unidade apenas podem se encontrar no Presente.
O Presente comporta o Si.
O Si é Presente e é Unidade.
A Unidade é o Si e é o Presente.
Cada uma dessas palavras implica na outra.
E a relação que existe (como eu disse) é, de qualquer modo, três maneiras de dizer o Amor, no sentido autêntico e não alterado.
O Amor (no sentido Vibral) é uma inversão total.
O amor, quando nós estamos presentes sobre a Terra, tende a ser projetado, de maneira contínua.
Ele é visto como uma relação, qualquer que seja a forma, como uma comunicação.
O Amor (no sentido Vibral) é um estado que induz a Graça do Ser, e que manifesta o Si no Eterno Presente.
Na Presença e no Presente, há também o imediatismo do Instante, que não pode ser assimilado a qualquer instante, e este Instante é vivenciado, pela Consciência, como indissolúvel da Eternidade.
O tempo não parecia mais como linear, mas sim como englobante, como inscrito no mesmo tempo, chamado de Presente.
Esse princípio de Reversão do amor se traduz pela descoberta ou redescoberta da Unidade, entre Si e todos os outros Si, entre Si e o conjunto do Universo.
Já que, naquele momento, não pode mais existir qualquer separação, qualquer distância, qualquer sofrimento e qualquer falta.
É, então, bem mais que uma relação, entre cada uma dessas palavras, mas isso é, sobretudo, o que é mais capaz de fazer Vibrar, em vocês, certo número de estruturas físicas, celulares, Vibratórias, energéticas, e em meio mesmo à Consciência.
O Si pode também, e, obviamente, opor-se ao “eu” [‘moi’], ao “eu” [‘je’].
Ele exprime, portanto, outra oitava, aí também, de manifestação da Consciência.
E esse Si envolve a Presença, o Presente e a Unidade.
Podemos dizer, então, que cada uma dessas palavras implica na outra, na mesma realidade.
Pergunta: Vibrar, em nós, é Vibrar em nosso corpo, em nossa personalidade ou em nosso ego?
Meu Irmão, a personalidade e o ego jamais podem Vibrar.
Eles podem apenas se movimentar e, então, fazer circular a energia.
A Vibração não é uma energia que circula, é um estado, justamente, do Presente.
Esta Vibração pode ser definida, precisamente, como uma ausência de movimento, como uma ausência de circulação, como uma ausência de emoção.
Obviamente, o ego tem tendência a querer apreender-se desta Vibração, para torná-la sua.
A Vibração do Ser não pode ser armazenada, nem possuída pelo que quer que seja, já que ela recorre, justamente, a virtudes e a características que são diametralmente opostas ao ego e à personalidade.
O ego é opaco: ele não conhece a Transparência.
O ego jamais é simples: ele busca sempre a complexidade porque ele é complexo.
O ego não conhece a Humildade, ou então, ele apenas traduz uma falsa humildade.
E, enfim, o ego jamais pode ser uma Criança.
Dessa maneira, então, o Si se opõe formalmente ao “eu” [‘je’] e ao “eu” [‘moi’], não tanto como uma oposição de contradição, mas, justamente, como uma oposição de Vibração.
O ego não conhece o Presente, ele está permanentemente prestes a tomar referências, na experiência passada ou na projeção em um futuro.
Ele elabora e constrói hipóteses, permanentemente.
O Si não tem o que fazer das hipóteses, não tem o que fazer do ontem, não tem o que fazer do amanhã, porque ele está imerso em outras coisas.
O ego não pode apreender-se, nem conhecer, nem viver a Unidade, porque ele é construído sobre o princípio da Dualidade, e esta Dualidade se exprime, permanentemente, na vida, enquanto Bem e Mal.
Deste modo, então, tudo opõe o ego e a personalidade, ao Si: nos mecanismos de funcionamento, mas também em tudo o que vai resultar, nas atitudes na vida.
O ego leva tudo para si, mas em meio ao Eu [‘Moi’].
O Si está na Transparência a mais total e não leva nada para ele, exceto que ele encontrou a Fonte do Amor que é, naturalmente, ele mesmo, mas em um Espaço e em um Tempo que nada tem a ver com o espaço e com o tempo da personalidade e do ego.
O ego, por definição, é limitado, fragmentado, e se constrói apenas através do medo, através da ‘vontade de bem’ e da promoção.
Nada é necessário além de Ser, e de manifestar a Transparência e o Amor.
Não como algo a buscar (como algo a construir que se inscreve em uma busca e, então, em um tempo): não há caminho, não há busca.
Há apenas, justamente, que parar tudo isso, para viver o Si.
Enquanto há procura, enquanto há pergunta, enquanto há dúvida, existe o ego, porque o Si jamais pode duvidar do que quer que seja.
Ele não conhece a dúvida e não pode conhecê-la.
Não há pergunta, porque ele É a resposta.
Pergunta: quais são as diferenças e as associações entre o Espírito e o Si?
O Espírito possui as características, globais e principais, do Si, da Unidade e do Presente.
O Espírito possui, além disso, uma Dimensão outra que esse corpo de carne.
O Espírito é, para vocês (e para nós, quando estávamos encarnados) imaterial, porque invisível, Desconhecido e situado em outras Esferas.
O Espírito é, em outras Dimensões, um Corpo.
Um Corpo com sua densidade (que lhe é própria), com uma forma (que está além da forma, como definida sobre este mundo), com uma coloração (se o podemos dizer, que não é uma coloração da alma, mas, bem mais, um estado Dimensional específico, mas que não é compartimentado ou limitado).
O Espírito é o Si.
O Espírito é a Unidade.
O Espírito é o Presente.
Mas, além desta Dimensão, ele é também um Corpo.
Um Corpo Aberto, não fechado, não fragmentado e, sobretudo, não isolado.
Ele está, então, ligado à Comunhão e à Graça, permanentemente, à Vida e à A FONTE.
O Espírito é Eterno.
É, portanto, um Corpo Eterno que não pode desaparecer: ele pode apenas se transformar.
Ele pode apenas seguir o Si, porque ele é, de qualquer forma, seu Veículo.
Pergunta: o Espírito habita outros corpos, nesta Dimensão ou em outras?
De maneira a mais geral possível, sobre este mundo, a um corpo corresponde um Espírito.
Mas, em outros Mundos, Unificados, o Espírito não é tributário de um Corpo, mesmo se ele é um Corpo, porque esse Corpo é mutável e porque esse Corpo não está fechado, nem localizado.
Pergunta: como fazer perdurar os momentos de Unidade que podemos às vezes viver?
Não há, justamente, nada a fazer.
Há que se manter neste estado, manter-se no Ser, nesta Vibração, como foi dito pelo Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV) e por outros Anciãos, e também por algumas de minhas Irmãs Estrelas.
Há, de algum modo, um processo de aprendizagem que é especial.
Porque ele tem a textura, de qualquer forma, dos tempos específicos que vocês vivem, que estão em relação e em contato direto com um processo que não se refere mais unicamente a um indivíduo (segundo seu caminho anterior), mas que diz respeito à totalidade da Terra e, então, às Consciências que estão ali presentes.
Para a maior parte de vocês, a Realização total e integral do Si significa, hoje (porque vocês estão neste Tempo), a Fusão ou a Transmutação nos Corpos de Estado de Ser (ou Corpo do Espírito).
E que significa (ou que significaria) o desaparecimento total deste corpo e desta personalidade.
O que, como vocês talvez saibam, deve aguardar um momento coletivo particular, que está ligado, ao mesmo tempo, a acontecimentos de ordem cosmológica, astronômica e, é claro, planetária.
Alguns, contudo, têm a capacidade para instalar-se na Unidade, no Si e no Presente, de maneira mais duradoura do que outros, porque a Transparência (que está em contato direto com o Abandono à Luz, com a Porta de CRISTO) está mais pronta, por assim dizer, em meio à personalidade.
A personalidade tende a se tornar, para estes seres, Transparente.
Ela tende, então, a não mais deter a Luz, a não mais freá-la.
Isso é diretamente procedente, é claro, de comportamentos da personalidade, onde o medo foi (não por qualquer vontade) Transcendido e eliminado, onde o Amor se aproxima de sua definição a mais Vibral, perdendo todas suas características pessoais.
E onde o ego (a personalidade, o “eu” [‘je’], o “eu” [‘moi’]) nada mais reivindica, para ele mesmo.
Para estes Irmãos e estas Irmãs, é mais fácil manter-se no Ser, do que viver as três facetas do Ser: o Si, a Unidade e o Presente.
Mas é preciso bem aceitar que isso não é algo para ser buscado, mas que é verdadeiramente algo a que é preciso se Abandonar.
Enquanto existe (e mesmo em meio à personalidade) uma vontade própria do “eu” [‘je’] e do “eu” [‘moi’] de querer viver a Luz, de maneira sistemática, a personalidade vai apropriar-se da Luz, em uma não Transparência e em uma opacidade.
Dito de outra forma, o Si, a Unidade e o Presente, é tornar-se si mesmo esta Luz, mas não utilizar esta Luz para outra coisa que a Luz.
A dificuldade reside, efetivamente, neste nível.
Porque a alma humana é assim feita, e está assim voltada, no Plano Vibratório, polarizada para a encarnação e não para o Espírito.
Dito de outro modo, como CRISTO disse: “seu Reino não é deste mundo”.
Ora, a personalidade quer, a todo custo, estabelecer seu reino com a Luz, o que, logicamente, não pode acontecer.
Jamais.
A anulação e a Transcendência do “eu” [‘moi’], do “eu” [‘je’], é um Sacrifício.
E esta Crucificação (essa Passagem da Porta Estreita, do ego ao Coração, da Nova Fundação de Vida) apenas acontece se o ego se rende, integralmente.
E, aliás, nas experiências de Luz, antes deste período coletivo (e para alguns seres, também, Irmãos e Irmãs que estão com mais maturidade para viver isso), é apenas durante um evento específico, onde o ego se rende (pela meditação, por uma experiência às portas da morte), que se revela a Luz, não de outra forma.
Existem, hoje, alguns Irmãos e Irmãs que vivem a Luz de maneira instantânea.
Naquele momento, como eu disse, os comportamentos mudam, ao contrário.
O Irmão ou a Irmã que vive isso, de maneira imprevista e espontânea, não pode mais fazer uso de suas capacidades habituais.
Tudo é transformado.
Mas enquanto o ego está presente e que ele pensa dirigir, controlar ou dominar, a Luz não pode ser vivida.
Porque a Luz, o Si, a Unidade, o Presente, é muito exatamente a antítese (como eu disse) dos próprios princípios do ego e da personalidade.
É preciso não compreender, por isso que vocês devem matar o ego, porque vocês não mudariam um iota o estado que vocês estão.
Porque, quem desejaria matar o ego, senão o ego?
O qual, é claro, jamais pode ser morto.
Ele apenas pode, como eu disse, render-se, tornar-se Transparente à Luz.
Os Quatro Pilares do Coração, que lhes foram comunicados, e que foram ativados, destinam-se, de algum modo, a favorecer este estado para vocês.
Pergunta: se este estado não pode ser alcançado pela vontade pessoal, pode se alcançar por todos os protocolos comunicados, em particular, sobre as Portas?
Tudo o que lhes foi comunicado, seja por UM AMIGO (com relação ao Yoga da Unidade), seja pelos elementos novos sobre a falsificação (que lhes foram dados pelo IRMÃO K), os testemunhos que lhes foram fornecidos (pela minha Irmã GEMMA, ou pela HILDEGARDE ou por outros), são apenas testemunhos.
Os exercícios, as práticas, a meditação, a oração, tudo o que podemos imaginar, podem ajudar, mas na condição de bem se apreender de que isso não é o objetivo, mas os meios.
E de que mesmo esses meios jamais os farão passar a Porta Estreita.
Jamais.
São apenas meios para aproximá-los desta Porta.
Não há outro modo senão se Abandonar à Luz, senão aceitar viver, simbolicamente, sua própria morte, a eliminação de toda vontade, a eliminação de todo Eu, a eliminação de todo medo, de toda opacidade à Transparência.
É isso que foi denominado, em várias ocasiões, o Abandono à Luz, e como disse o CRISTO: “eu entrego meu Espírito em tuas mãos”.
É conceber, aceitar e viver que o efêmero nada é diante do Eterno e diante da Eternidade.
Enquanto há uma vontade de preensão ou de compreensão, é apenas o ego que fala.
A diferença essencial, em relação a uma época anterior até a chegada da Luz (desde uma ou duas gerações), é que, hoje, esse processo é muito mais fácil.
Porque vocês não são obrigados a ascender à Luz, mas é a Luz que desce até vocês.
Simplesmente, resta Conscientizá-la.
E Conscientizá-la significa fazer cessar toda vontade, fazer cessar todo ato da personalidade.
É Abandonar-se à Luz.
Crer que um exercício ou uma prática vai conduzi-los ao Despertar, se isso fosse verdadeiro, vocês seriam centenas de milhões sobre a Terra, e o conjunto da humanidade já teria vivenciado o Despertar, e esse não é o caso.
Mesmo se esse processo, hoje, seja um mecanismo aberto a todos, porque as condições iniciais, precedentes, são totalmente diferentes, desde uma geração ou duas gerações.
Enquanto vocês não estão Humildes, enquanto vocês não são Simples, enquanto vocês não estão Transparentes e enquanto vocês não estão neste Caminho da Infância, o Coração não pode permitir-lhes viver o Si, a Unidade e o Presente.
É o mental que buscará sempre, pela compreensão, apropriar-se da Luz.
A Luz jamais é uma apropriação, é uma restituição, é uma Transparência total.
O ego é que foi criado (eu não retornarei às circunstâncias históricas ou aos mecanismos, pouco importa), mas o ego, gradualmente e à medida do que foi chamado de encarnação, as encarnações, as reencarnações, pouco a pouco foi cristalizado.
A alma desceu cada vez mais, Vibratoriamente, nos mecanismos de ação/reação (quaisquer que sejam os nomes que possam ser dados, no Oriente como no Ocidente, ou como em qualquer época).
O próprio princípio da ação/reação, que é a lei deste mundo, está em total contradição com a Lei do Espírito.
Vocês não podem ascender a este Desconhecido enquanto vocês mantêm o que quer que seja de Conhecido, e o que lhes é o mais Conhecido, é claro, é a personalidade, sua pessoa, seu Eu, mas que não é o Si.
O Si não está no fim de um caminho, ele não está tampouco no amanhã, ele não está tampouco (é claro) no ontem, mas ele está (como foi dito) no Instante Presente.
Ora, o ego jamais está no Presente, porque a partir do momento em que o mental escuta, ele busca compreender e, então, ele não pode estar no Presente porque ele já está no instante seguinte.
É o mesmo para as emoções, e é o mesmo para todos os funcionamentos do que está limitado em meio à personalidade.
Não existe qualquer mecanismo presente na personalidade que irá permitir viver a Unidade, o Si e o Presente.
Todos esses mecanismos, sem qualquer exceção (referentes ao passado, à ascese ou ao aprendizado), devem desaparecer.
Porque mesmo aquele que segue uma ascese aproxima-se, como eu disse, da Porta Estreita, mas jamais a própria ascese fará atravessar a Porta Estreita.
A única maneira de atravessar é o Sacrifício e a Crucificação.
Não pode ali haver Ressurreição (ou seja, manifestação da Consciência do Ser, Realização, Despertar do Si, da Unidade e do Presente) enquanto os elementos que não são o Si, a Unidade e o Presente são a maioria.
E o que conduz a personalidade é, muito exatamente, a antítese do Si, da Unidade e do Presente.
As condições anteriores, de silenciar o mental, as emoções (pela meditação, pela oração, pelo estado Interior), são condições preliminares: essas condições preliminares são úteis, mas elas jamais serão a Passagem da Porta.
Pergunta: foi dito que nossa alma não conhecia nosso Espírito. É possível, por uma Intenção específica, garantir que, justamente, nossa alma conheça nosso Espírito?
Sim, isso foi explicado pelo IRMÃO K (ndr: ver a canalização do IRMÃO K de 7 de julho de 2011, referente ao desdobramento da Luz sobre o eixo lateral anterior direito, assim como a descrição das Trilhas correspondentes (Portas AL, VISÃO, PRECISÃO) no Protocolo “Reconstrução do Corpo de Existência”).
É a Reversão da alma, da Visão e da Atração, para o Espírito.
É a Renúncia.
É o mesmo mecanismo que eu acabo de explicar.
Não há outro caminho, não há outra possibilidade.
Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.
Irmãos e Irmãs desta assembleia, eu rendo Graças por nossa Comunhão.
Eu permanecerei Presente, em vocês (porque eu ali estou), para o período conjunto de Comunhão.
Eu lhes envio a Plenitude da Graça e da Alegria.
Comunguemos antes que eu me estabeleça em vocês.
... Efusão Vibratória/Comunhão ...
Até breve.
_________________________________________________________
Mensagem da Amada MA ANANDA MOYI no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1245
27 de outubro de 2011
(Publicado em 28 de outubro de 2011)
Tradução para o português: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.comDivulgação: http://minhamestria.blogspot.com/
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