Chamem-me Irmão K, Irmãos e Irmãs encarnados.
Eu venho, enviado pelo Conselho dos Anciãos, continuar certo número de elementos correspondentes ao desdobramento da Luz como começa a se viver sobre esta Terra.
É-me solicitado, hoje, expressar algumas ideias (e vivências, também, quando eu estava encarnado como vocês), com relação à Passagem, a abertura da Trilha central posterior, situada entre a região entre suas omoplatas e o meio do seu Sacro.
Vocês compreenderam, anatomicamente, vocês estão em sobreposição, naquele nível, sobre o que é chamado (nos textos orientais) de Kundalini, com sua corrente central e suas duas correntes (solar e lunar) denominadas Ida e Pingala.
As primeiras Partículas Adamantinas e o desdobramento da Radiação do Ultravioleta, do Espírito Santo e de certo número de fatores, permitiram que esse canal mediano da coluna vertebral se tornasse, de algum modo, um canal um pouquinho diferente em sua constituição, como foi descrito nos textos mais antigos.
O canal mediano, denominado Sushumna, tornou-se, de qualquer forma, um ‘Canal do Éter’ porque deixando passar o Fogo da Terra e o Fogo do Éter.
A parte da qual eu vou expressar-lhes alguns pontos de vista (algumas reflexões também) é a parte constituída (entre sua parte baixa e sua parte mediana), muito exatamente, sob a 5ª vértebra dorsal.
Essa Trilha é então a segunda Trilha a se revelar e ela reflete, de algum modo (quando essa Trilha está aberta), o que nós poderemos denominar, se vocês bem querem, uma Descompartimentagem [ausência de conjunto de compartimentos – termo adaptado pela tradutora] por intermédio da Vibração KI-RIS-TI (situada entre as omoplatas) e a Vibração desse ponto (no meio do Sacro) denominado CLAREZA, a Descompartimentagem Dimensional permitindo-lhes pôr fim ao que vocês vivem em meio à partição.
Permitam-me, inicialmente, expressar certo número de verdades que estavam já presentes em minha vida e que é bem evidente que isso não pôde ser reparado desde minha vida e isso é muito lógico.
Então, observando a sociedade, qualquer que seja (tanto no Ocidente como no Oriente ou como em países do Meio Oriente ou do Extremo Oriente ou ainda, mesmo, em outros continentes), é evidente que a sociedade humana está estruturada sobre um princípio particular que eu denominaria, se vocês bem querem, um ‘princípio de partição’.
Este princípio de partição é oriundo de certo número de mecanismos de funcionamento (oriundos, diretamente, do que é convencionado chamar de livre arbítrio ou de ação / reação), exprimindo-se bem além dos dados espirituais existentes nesse mundo encarnado, mas, no funcionamento mesmo de todas as interações na sociedade como nos indivíduos como em grupos de indivíduos.
Essa partição resultou (agora, em minha vida e, já, antigamente) em um mecanismo de especialização da sociedade.
Esta especialização é ilustrada ao nível de cada ser humano através dos estudos (a ‘educação’ como isso foi chamado), mas também, na partição de certo número de mecanismos de funcionamento da própria trama social e dos grupos de indivíduos entre eles.
Essa partição tornou-se tão evidente que foi preciso, de algum modo, mascarar essa partição através de novos termos e de novos conceitos destinados a ignorar esse princípio de partição e de especialização da sociedade.
Dessa maneira, o ser humano tornou-se, de certa forma, cada vez mais especializado e, eu diria mesmo, ultra especializado em um domínio.
O princípio da especialização é um princíprio que permite ter um ponto de vista cada vez mais limitado, mas, cada vez mais preciso, em algum mundo que o ser humano vai explorar ou que a sociedade vai explorar.
O conhecimento, cada vez mais profundo, da matéria, da psicologia, fortaleceu, de algum modo, essa partição.
O resultado imediato foi o aparecimento de tecnologias (quaisquer que sejam), de uma matriz tecnológica que (como vocês observam com um simples bom senso) vai cada vez mais contra as leis da natureza, as leis do que é observável na natureza (sem a intervenção humana) onde a regulação se faz de maneira espontânea.
Deste modo, então, esta especialização e essas mudanças, portanto, do ponto de vista da sociedade e dos seres que a compõem, resultaram em sempre mais fragmentação, em sempre mais partição.
Cada um (e eu falo aí de indivíduos como de grupos sociais ou de países) se fechou, de algum modo, em um mecanismo de funcionamento cada vez mais preciso, de certa forma, mas o fazendo ignorar, literalmente, regras muito mais gerais.
Então, para mascarar isso, foi iniciado um movimento para que a consciência humana, a título coletivo e a tílulo individual, não pudesse duvidar, em momento algum, que esse bem estar tecnológico (essa partição) fosse exatamente isso.
Naquele momento, foi então essencial quebrar, pouco a pouco, as barreiras existentes entre os países, sobre outras formas (denominadas fronteiras), até fazer cogitar à consciência humana, uma possibilidade ilusória de que, através desta especialização, ocorria exatamente o inverso da partição e, portanto, uma espécie de nova ordem, uma espécie de nova função que permitiria, através do conhecimento da tecnologia (do progresso, em seu sentido o mais amplo), possibilitar um melhor conforto, uma vida melhor.
Alguns modelos mesmo, psicológicos, foram elaborados completamente em cima disso permitindo alegar que, desde que um ser humano tivesse satisfeito suas necessidades fundamentais de sobrevivência, ele podia, então, voltar-se para o Espírito.
Infelizmente, a experiência que vocês vivem, a título coletivo, mostra que não é absolutamente verdadeiro e que isso é absolutamente falso já que esta espécie de abertura é, de fato, apenas um fechamento camuflado, isolando cada vez mais seres humanos em seu próprio universo, em sua própria dimensão e em sua própria especialização.
Obviamente, a contribuição indiscutível, para esta vida, nesta dimensão, de certo número de descobertas, é acompanhada (e vocês o vivem) de um desconforto cada vez maior já que o homem, pouco a pouco, foi submetido a forças totalmente involutivas (a despeito dele), robotizando e automatizando, de algum modo, sua própria vida, afastando-o sempre mais de sua imersão na natureza e nas leis que eu denominaria naturais.
Existe, portanto, nesta especialização, uma partição cada vez maior, propiciando uma ilusão perfeita de progresso para o ego (e para o ego social em seu sentido o mais amplo), mas, confinando, em nome da liberdade, em uma segurança cada vez mais importante.
Aliás, como se pode falar de liberdade, em nome da segurança?
Há, ou segurança, ou liberdade.
Não pode ali haver as duas.
Deste modo, então, o corpo social da humanidade está aprisionado, cada vez mais, nas restrições, nesta hiper especialização e nas partições novas que, até agora, nunca havia estado presentes.
O resultado, então, uma ilusão de liberdade, que o mental se apreendeu, através da noção de segurança, de estabilidade, de segurança em todos os níveis (social, afetivo, financeiro) de que pode apenas levar ao que vocês observam nesse momento.
Saindo da trama social, a raiz mesmo desta especialização ou desta partição dimensional encontra sua fonte na própria origem do que vocês chamam de falsificação, ou seja, o fato de ter erigido, em princípio inelutável e inexorável, o ‘princípio de Dualidade’.
Este princípio de Dualidade está presente em todos os setores da sociedade e em todos os mecanismos de funcionamento do ser humano onde tudo vai, sistematicamente, se resumir, de certo modo, em uma alternância de bem e de mal ou de Sombra e de Luz.
Dessa forma, o ser humano vai passar seu tempo (nesta dimensão) a falar de ética, de moral, de certo número de conceitos, em concordância com seu próprio mecanismo de pensamento de separação, culminando (como eu disse) no que vocês observam ao redor de vocês e vocês sabem, perfeitamente, que o que vocês observam ao redor de vocês (mesmo se vocês o recusam) está, de qualquer modo, inscrito em vocês, exatamente da mesma maneira.
O mundo, afinal de contas, é apenas o reflexo do seu Ser Interior, como está projetado nesta realidade que não é real.
Assim, então, a partição propiciou uma ilusão de liberdade através de algumas palavras e conceitos, veiculados cada vez mais facilmente pela própria sociedade.
Há, de algum modo, uma forma de hipnotismo do indivíduo, de submissão a todos esses conceitos, aceitos a título de crença, a título de evidência, como algo inelutável e inexorável.
Portanto, a armadilha da robotização ou da especialização fechou novamente de um golpe, aprisionando o homem cada vez mais em um isolamento dimensional, a tal ponto que, hoje, no final desta era (denominada no hinduísmo Kali Yuga ou Era Sombria), a maior parte dos seres humanos pensa e imagina que não pode existir outra coisa além da vida que ele vive (ou, então, uma melhoria dessas condições em um futuro sempre hipotético), através de uma ‘vontade de bem’ ou de uma vontade de melhoramento ou de supressão do mal, sem, no entanto, perceber qualquer raiz, qualquer origem e qualquer partição.
Assim, pouco a pouco, o corpo social da humanidade foi compartimentado, confinado e truncado (como foi anunciado nos textos muito antigos), levando, justamente, a esta Era, denominada Sombria, ou Kali Yuga.
Foi dito também, em todas as profecias, em todos os povos, que chegaria um momento preciso onde, à força de viver a especilaização, a robotização, o confinamento, a partição, o ser humano viveria, a um dado momento, uma forma de ‘iluminação’, refletindo-se pelo despertar da Fênix, refletindo-se pelo aparecimento de uma Era de Ouro.
A problemática é que não pode estritamente existir qualquer Era de Ouro em meio a leis que não correspondem às leis do Universo, mas sim a leis pré-existentes e manifestadas no mundo e exclusivamente neste mundo e nesta dimensão.
Então, é claro, sejam as visões dos profetas, sejam as profecias dos povos nativos ou, ainda, as Escrituras ditas Sagradas, vários seres humanos projetaram-se em um futuro melhor, passando por uma forma de ‘seleção’ (ou de purificação) pondo fim, de algum modo, a uma forma de autoconsumo (ligado ao consumismo excessivo desse mundo) liberando-os, pelo Fogo e levando-os a viver, de qualquer forma, uma liberdade, nesse mundo, que não pode existir.
A inclinação do desdobramento posterior que eu acabei de falar-lhes é diretamente procedente disso (a Clareza) que se conecta, nessa Trilha, ao ponto KI-RIS-TI.
A Clareza apenas pode existir nesse mundo compartimentalizado porque a Clareza corresponde a uma visão que eu qualificaria de ‘panorâmica’, integrativa, e não separatista, como vocês a vivem.
Um físico vai conhecer, perfeitamente, os nomes e o funcionamento do conjunto de partículas que ele nunca pôde ver a não ser através de uma técnica, mas será realmente incapaz de compreender o funcionamento de um vírus ou, ainda, de um ciclo cósmico ou cosmológico.
Dessa maneira, então, o ser humano acreditou que pertencendo a um sistema de conhecimentos compartimentalizados e se reunindo a diferentes partições, ele iria poder descompartimentalizar.
Esse é o mesmo princípio do que vocês têm sob seus olhos, através do resultado da tecnologia que vocês chamam de internet que não é nada além de um sistema de conhecimentos amontoando uns aos outros e que, jamais, irá permitir-lhes descobrir a Liberdade.
É um arremedo de Liberdade, e esse princípio de ação de forças é ainda chamado de um nome muito preciso já que se trata de forças denominadas Arimânicas opondo-se ao retorno de Cristo.
O que é o Cristo?
O Cristo é o princípio de Liberdade absoluta que se opõe à partição e à Ilusão do confinamento dimensional.
Eu não retornarei ao personagem histórico, à sua mensagem, porque se supõe que todos aqueles que se interessam sobre o que ele disse estiveram, obviamente (em um momento ou outro desta existência) em contato com alguns escritos, reputados como tais.
O que eu venho dizer-lhes é que a ‘inclinação posterior’, pondo fim a essa partição Dimensional da Consciência, pode apenas existir a partir do momento em que vocês o aceitam como real em meio à sua própria vida.
A descompartimentagem pode apenas realizar-se a partir do momento em que vocês aceitam não mais jogar o jogo da Dualidade (e da dita partição), ou seja, é preciso presumir e aceitar um princípio diferente do que aquele que prevalece nesse mundo e em sua vida.
Isso quer dizer que é preciso presumir que existem outras Dimensões, presumir que existem outros estados da matéria e, principalmente, que existem outras Leis não tendo rigorosamente nada a ver com as leis que estão em voga nesta Dimensão.
Esta suposição é, evidentemente, um ato de interrogação mental, mas que lhes permitirá, hoje muito mais do que em minha vida, aproximá-los de uma verdade e, portanto, da descompartimentagem.
Alguns de vocês, aqui como em outros locais, têm presumivelmente (através das minhas palavras) se apreendido de quem eu fui em minha vida, mas isso não tem qualquer importância.
Contudo, convém compreender (como eu disse durante minha primeira intervenção neste ciclo, neste espaço) que, liberar-se do conhecido necessita aceitar, em alguma parte, que existe um Desconhecido porque, o que é chamado de ego (ou de princípio de partição) sempre persuadiu de que ele conhece todo o conjunto do que é para conhecer e vocês têm (eu espero) concordado (ao menos em parte) que todos os sistemas de conhecimentos acessíveis (de maneira instantânea, hoje) colocam-nos na Ilusão de um conhecimento universal que lhes dá, ainda mais, a Ilusão da força e a Ilusão da Liberdade.
Não é possível viver a Liberdade nesse mundo porque ela não pertence a esta Dimensão, em todo caso nesse mundo que vocês vivem.
Dessa maneira, então, se esta Liberdade não existe nesse mundo, o que isso quer dizer?
Isso quer dizer que existe um espaço de vocês mesmos onde, todavia, esta Liberdade lhes é acessível e é exatamente o caso.
Mas esta Liberdade lhes é acessível apenas a partir do instante em que vocês aceitam que vocês estão, vocês mesmos, compartimentados (ou fragmentados, se vocês preferem) ao nível da Consciência.
Independentemente de suas experiências, independentemente dos seusconhecimentos, independentemente de suas vivências, independentemente de suas reminiscências, independentemente de sua idade, o Desconhecido não poder ser conhecido pelo conhecido.
A descompartimentagem apenas pode ser realizada por vocês mesmos e toda Ilusão das religiões consistiu em fazê-los crer que a descompartimentagem seria trabalho de um salvador exterior.
Não existe qualquer salvador exterior.
É bem por isso que, em minha vida, tendo vivenciado o acesso à Unidade (na totalidade, mesmo se não tinha chegado o momento), eu pude, em alguns momentos de minha vida, retirar-me inteiramente de todos os apegos que me remetiam como salvador ou novo instrutor do mundo.
Não existe instrutor do mundo.
Não existe salvador do mundo.
Existem apenas vocês, e vocês sozinhos.
Aceitar isso é já dar um grande passo para a eventualidade e a possibilidade de sua própria descompartimentagem.
O desdobramento da Luz atual, realizado por três Arcanjos, irá permitir-lhes (se vocês o aceitam, evidentemente) descristalizá-los, literalmente, desta Dimensão, de sua Ilusão, de suas crenças, de suas adesões, a fim de fazê-los descobrir outro mundo.
Este outro mundo é justamente este Desconhecido que o ego não quer conhecer porque, para ele, isso seria o próprio fim.
Este Desconhecido, sobre o qual já falei, necessita liberar-se do conhecido.
Liberar-se do conhecido é já aceitar (em princípio e em potencialidade de verdade) que existe outra coisa além desse conhecido e que, jamais, este Desconhecido, que se revela atualmente, poderá ser, de algum modo, aplicável e sobreposto às leis do conhecido.
Eu posso mesmo dizer (para aqueles que vivem já, em parte) que as leis do Desconhecido são estritamente opostas às leis do conhecido, que a lei que é chamada de ação / reação (que pode ter múltiplas traduções, desde a predação, a competição, tudo o que está ligado à alternância de bem e de mal, à emoção, a tudo o que faz reagir o ser humano para direcioná-lo em um sentido) não existe simplesmente em meio à desfragmentação e em meio aos mundos que pertencem a outras funções e, em todo caso, que lhes são estritamente desconhecidos.
Existe, no ser humano, e hoje particularmente, a possibilidade de realizar uma parte desse trabalho.
Isso, vocês o realizaram através do que vários Intervenientes (neste canal, como em outros) lhes revelaram (não tanto ao nível histórico, mas, bem mais, ao nível de novas percepções da Consciência e de novas Vibrações surgindo no Interior mesmo desse corpo) porque, efetivamente, sair desse corpo apenas pode acontecer nesse corpo, senão vocês teriam, evidentemente, já saído e, para a Consciência, não é estritamente o mesmo.
Apenas em meio a esta Consciência que vocês habitam (já que é a única que vocês estão conscientes) que pode, unicamente, realizar-se o acesso a uma forma de consciência diferente que, pessoalmente, eu gostaria de chamar de Ultra Consciência ou de Consciência Unificada, não tendo mais nada a ver como o que vocês vivem nesta vida, em sua vida, tal como vocês a nomeiam.
Portanto, aceder a este Desconhecido será realizado, em grande parte, pela ativação desta Trilha em vocês.
Esta Trilha vai se abrir e vai então verter um fluxo de Luz Vibral e um fluxo de Desconhecido em meio ao conhecido.
Dessa maneira, então, vai subir, em seu Sacro, um Fogo.
Este Fogo da Terra, propagando-se no Fogo do Éter, virá, aí também, inundar o Coração através desse ponto preciso (localizado atrás de suas costas, ao nível da coluna vertebral) sobre um ponto que lhes será detalhado posteriormente mas, que é, efetivamente, o local onde pode imiscuir-se, de alguma forma, a Verdade, em vocês.
A Verdade começou a imiscuir-se, de maneira gradual, desde agora perto de 30 anos.
Ela é, progressivamente, infiltrada no conjunto de estratos da Consciência dissociada e no conjunto mesmo dos átomos, das células, dos diferentes corpos do planeta.
Obviamente, durante este período é que as mais intensas oposições foram feitas ao próprio estabelecimento desta Consciência Unificada e, lembrem-se de que o que acontece no exterior acontece, igualmente, da mesma maneira, em vocês.
Existe então um princípio fundamental que se opõe, ele mesmo, ao seu acesso ao Desconhecido e isso foi denominado, parece-me, Fogo do ego.
O Fogo do ego é algo que vai mantê-los em meio à partição e, como na sociedade, o objetivo e toda a sutileza (este aspecto um pouco divisor ou diabólico) é fazê-los crer que vocês irão para sua Liberdade.
Portanto, mesmo nesse mundo, vocês veem, ao redor de vocês, que lhes falam de uma nova ordem mundial, de uma nova religião mundial, de um novo paradigma de vida, nesta Dimensão mesmo onde a ‘vontade de bem’ substituiu a própria noção de Liberdade e de liberação.
Os modelos, mesmo os mais espiritualizados (os mais vulgarizados, atualmente) irão fazê-los crer que vocês podem encontrar alguma satisfação nesse mundo, em total oposição (se vocês já leram) ao que lhes dizia o Cristo (ou, em todo caso, o que permaneceu) e, em total oposição, mesmo, com os ensinamentos ou, em todo caso, com a experiência vivenciada e traduzida em palavras de alguns seres tendo vivido o acesso (além de qualquer religião) à própria Unidade e à Verdade dessa descompartimentagem.
A Passagem do Fogo do ego ao Fogo do Coração é realizada por uma primeira porta, chamada de ‘Porta Estreita’.
Esta Porta Estreita é então, de algum modo, uma primeira morte permitindo viver a transfiguração e crucificação.
Resta-lhes, depois, ressuscitar em meio a esse mundo porque, é aqui, efetivamente, que tudo deve acontecer mesmo se, em última análise, o conjunto da humanidade será liberado.
Mas as diferentes liberações possíveis não serão as mesmas para cada um, em função do trabalho que terá sido realizado.
Compreendam bem que este trabalho não é para ser apreendido no sentido de um labor ou de uma dificuldade já que é, justamente, exatamente do inverso que se trata.
Trata-se sim de um abandono de todo trabalho, de um abandono de toda veleidade de vontade de bem ou de mal, para extrair-se desse princípio de Dualidade.
Não se combate a Dualidade em meio à Dualidade.
Não é fazendo o bem exageradamente que vocês sairão do bem e do mal.
Não é, tampouco, fazendo o mal exageradamente que vocês sairão do bem e do mal.
A problemática daqueles que querem sair, por cima ou por baixo, é estritamente a mesma e isso não muda estritamente nada.
Não existe, do ponto de vista da Unidade e, além desse mundo falsificado, qualquer diferença fundamental (mesmo se isso pode chocá-los) entre aquele que faz o bem ou o mal porque, à sua maneria, ele mantem a Ilusão do bem e do mal.
O bem e o mal não fazem parte da Criação original.
Isso é uma modificação das Leis existentes na Unidade e do que vocês chamam de Desconhecido, tendo permitido, de alguma maneira, apesar deles (isto é, quando eu digo “eles”, são as Consciências, de maneira geral), viver um estado de separação que culmina, hoje, nessa partição, dando-lhes a Ilusão de um conhecimento absoluto ou de um poder total (o domínio do átomo) e vocês veem o que isso faz, hoje, sobre seu mundo.
Não se pode violar a Lei de Atração, a Lei de Ressonância (denominada Lei de Graça), por tempo demasiado longo e tudo será feito, é claro, até o extremo limite, para ocultar-lhes a violação dessas Leis do Universo, ao nível dos Mundos Desconhecidos, denominadas Lei de Ação de Graça.
Nesta Lei de Ação de Graça, não existe nada além do que a própria Consciência.
Não existe qualquer história, no sentido em que vocês o entendem.
Não existe qualquer papel, no sentido em que vocês o entendem.
Não existe qualquer meio de se segurar ao que quer que seja de conhecido e vivenciado nesse mundo.
O princípio de Passagem da segunda Porta é, justamente, esta Ressurreição, ligada à ‘inclinação posterior’ do desdobramento da Luz (esta famosa Trilha de que lhes falo), partindo do Sacro e se religando ao ponto central do chacra do Coração (na parte de trás do corpo), aí onde se manifestam algumas funções.
Não cabe a mim revelar-lhes mais adiante o desdobramento desse corpo espiritual (em relação com o ponto ER do seu peito), ligado ao Samadhi e ligado às diferentes etapas desse Samadhi, contribuindo para a sua desfragmentação ou para a sua descompartimentagem, permitindo-lhes, pouco a pouco, estabelecer, em vocês, a Vibração Cristo, a Presença Cristo, a fim de tornar-se, vocês mesmos, um KI-RIS-TI (ou seja, um Filho Ardente do Sol) tendo vencido, de algum modo (mesmo não se tratando verdadeiramente de um combate), as duas Portas da Ilusão, primeiro a Ilusão do ego e, em seguida, de maneira muito mais geral, a Ilusão desse mundo.
Portanto, compreendam bem que aquele que apenas vive o ego e não tem a veleidade, nem a possibilidade, nem a intenção de sair dessa partição, não vê mesmo a partição.
Ele vê apenas outra expressão que ele chamará de ‘progresso’.
Este progresso, na realidade, visto do nosso ponto de vista, é estritamente ao oposto do progresso já que se trata de uma involução importante da Consciência humana e é, no entanto, nesta involução importante que se encontra a transformação final da humanidade.
Isso não é um paradoxo, mas é oriundo, diretamente, dos próprios princípios de funcionamento desse mundo falsificado em meio ao bem e ao mal.
Apenas quando as forças de atrito atingem seu apogeu (para uma Consciência ou para um sistema) que este pode liberar-se, quando a lei que prevaleceu e que é então uma força de atrito, denominado Fogo do ego (como é ilustrado, em vocês como na sociedade), que este sistema explode por si mesmo do interior, liberando, então, a Unidade que havia sido, de algum modo, confinada pelo princípio do bem e do mal.
Assim, a Unidade não é um estado de bem supremo.
Assim, a Luz não é a alternância da Sombra e da Luz.
Obviamente, as palavras são empregadas com intento por aqueles que dirigem, de certa forma, e controlam a construção da humanidade na medida em que lhe convém, mas que não corresponde, de forma alguma, à Verdade.
Portanto, a ativação, em vocês, dessa Trilha (que se realiza pelo desdobramento da Luz) e, a partir do momento em que, em vocês, a suposição da Unidade é possível e, em que, em vocês, é revelada uma das Coroas Radiantes, uma das três Lareiras, então, naquele momento, lhes é possível (e sobretudo agora, durante o que foi denominado o fato de ser chamado por três vezes) viver enfim sua Ressurreição em meio ao mundo Unificado e isso deve se viver aqui.
A Ressurreição final, associada a um evento buttoir, se não foi realizada, conduzirá, de qualquer maneira, a uma forma de Liberdade.
Mas essa descompartimentagem e esta forma de Liberdade não poderão, em caso algum, ser completadas, contrariamente ao que acontece se é vivido aqui.
No entanto, é preciso, também, aceitar que, nesse caminho, nessa Trilha, particularmente, é algo que vocês podem apenas realizar sozinhos.
Jamais alguém poderá levá-los, pela mão, para viver esta experiência.
Então, é claro, nos tempos antigos, alguns de meus colegas (em meio aos Anciãos) puderam exercer esse papel, para conduzir as pessoas às Portas de seu Templo Interior, contrariamente a mim que, muito jovem, recusei esse papel de mestre ou deinstrutor, tendo compreendido que havia riscos extremamente importantes de querer se pretender (mesmo, nomeado pelos outros) como um instrutor do mundo ou um salvador mesmo de outra pessoa porque, desde que há adesão de uma pessoa à sua pessoa, no conhecido, vocês não podem mais sair do conhecido e vocês se fecham, vocês mesmos, nesse conhecido.
Muito poucos tiveram a lucidez, entre os Mestres autênticos, para extrair-se totalmente disso.
Compreendam bem que não existe ninguém além de vocês para atravessar esta última porta.
A primeira porta pôde ser, efetivamente, facilitada pelo que vocês observam ao redor de vocês (seus próximos que vivem as transformações, talvez idênticas a vocês mesmos), mas, jamais, a segunda porta pode ser atravessada por outra coisa que propriamente vocês.
A diferença essencial, em relação ao que há ainda alguns meses, é que o desdobramento da Luz Vibral (iniciada pelos três Arcanjos que vocês conhecem e subtendida pelo conjunto das Forças Unificadas) tem por vocação facilitar-lhes, tanto quanto possível, esta última Passagem.
Mas, esta última Passagem (e nós lhes dissemos) é um mecanismo que deve se exercer aqui, no seu conhecido e o Abandono do ego, é o momento onde vocês se abandonam a outra coisa.
É a frase de Cristo sobre a Cruz que precede, imperativamente, a Ressurreição.
É o que ele lhes disse.
Assim, portanto, a Trilha que, hoje, vai se iluminar (desde esta noite) vai permitir-lhes perceber, em vocês, as primícias do que é o Desconhecido.
Quando eu falo do Desconhecido, eu não falo de reminiscências de suas vidas passadas, eu não falo da Luz ou de informações vindas através da Ilusão desse mundo ou da matriz astral, mas sim, das Vibrações vindas, aliás, desse conhecido, fluindo atualmente sobre esse mundo.
Vocês têm notado, para vocês que irão ler-me, é claro, através de sua própria experiência, as primeiras deposições de Luz Vibral, eu diria, em uma de suas Coroas, no conjunto de suas Coroas e em suas Lareiras.
Mas, hoje, é preciso ir bem além disso.
É preciso aceitar morrer para vocês mesmo e, para isso, é preciso tornar-se extremamente pequeno.
Esta palavra aí pode parecer bizarra em minha boca, mas eu penso que há outros Intervenientes que desenvolverão isso porque essa foi sua vivência na forma de manifestar sua Consciência Unificada (em um tempo anterior à minha própria vivência) de outro modo, mas que é, entretanto, extremamente instrutiva (ao menos nós o esperamos) para permitir-lhes compreender e viver, realmente, essas duas palavras essenciais que são a Humildade e a Simplicidade [ver a mensagem de PHILIPPE DE LYON de 5 de julho de 2011].
Todos nós falamos muitas vezes (em todo caso, no que se refere aos Anciãos e aos Arcanjos) sobre os quatro Pilares, mas obviamente, cada um desses quatro Pilares pode ser reconduzido, por cada um, ao seu próprio filtro e mesmo ao nível do ego.
Na realidade, o ego tem quatro Pilares, ele também, mas os Pilares do ego não são os Pilares do Espírito, mesmo se eles têm os mesmos nomes.
De fato, o ego vai apropriar-se desses Pilares enquanto o Espírito vai vivê-los o que, tenham-no, não é estritamente a mesma coisa.
A ativação dessa Trilha vai se perceber, para muitos de vocês, por uma forma de Fogo percorrendo, efetivamente, a parte, ou inferior das costas, ou a parte média das costas.
Alguns de vocês, aliás, sentem o ponto KI-RIS-TI, ao nível das costas, em ressonância com o ponto KI-RIS-TI ao nível da cabeça.
Lembrem-se de que além das Vibrações percebidas, sua Consciência é Vibração e que se vocês se abandonam, de algum modo, às suas próprias Vibrações, vocês verão sua Consciência modificar-se e se aproximar, de certa forma, do que eu chamo de Desconhecido.
Eis os primeiros elementos que eu tinha para transmitir-lhes, da parte dos Anciãos, e, evidentemente, coloridos de minha própria experiência vivenciada durante minha última vida e que era importante dar a vocês.
Compreendam bem que em cada uma das minhas intervenções, eu darei a vocês elementos de reflexão e de interrogação de seu próprio mental, permitindo-lhes colocar questões que podem possibilitar Vibrar ao nível do Desconhecido.
Se existem, agora, perguntas em relação ao que eu acabo de expressar a vocês e se eu ainda tiver tempo, eu dou-lhes a palavra.
Pergunta: podemos alcançar o Silêncio do mental nesse mundo falsificado?
Meu Irmão, é mesmo indispensável.
A Unidade passa, obrigatoriamente, por um estado ou uma etapa de Silêncio mental total.
Existe ainda (e isso lhes foi dado pelo Arcanjo Miguel, durante as Núpcias Celestes (*)) uma etapa denominada Silêncio Interior que segue, de algum modo, a expansão desse primeiro Fogo que lhes foi dado e que vai se traduzir, na Consciência, pela passagem em Maha Samadhi, ou seja, na realidade, no penúltimo Samadhi, aquele onde existe, propriamente falando, uma dissolução, desta vez, total, da personalidade e de tudo o que constitui a personalidade no seu mental, em suas emoções e seus afetos.
Pergunta: poderia desenvolver sobre a noção dos quatro Pilares vivenciados no mundo do Espírito e aqueles vivenciados no mundo da personalidade?
Querida Irmã, isso é extremamente simples.
Em meio à personalidade, e vocês conhecem todas as pessoas assim: as pessoas ditas ‘morais’ que vão aplicar as regras de ética, de integridade, de atenção, deintenção, mesmo em sua personalidade, ou seja, os quatro Pilares, naquele momento, são utilizados para ditar regras morais ou de adesão ao próprio princípio desse mundo.
Dessa maneira, então, a pessoa vai ser considerada como direita, honesta, com ela como com os outros, e vai então se comportar respeitando certa ética, mas, evidentemente, esta ética é horizontal.
Ela se dirige apenas a ela mesma e ao grupo social onde ela se manifesta, através ainda de fundamentos ou de adesão a princípios espirituais, ou até mesmo filosóficos, às vezes mesmo muito elevados.
A Ética e a Integridade, que são preciso agora desenvolver e aceitar, são a Ética e a Integridade que se situam ao nível do Espírito.
Esta Ética e esta Integridade, por exemplo, que se localizam ao nível do Espírito, não têm que ditar regras morais da sociedade porque, não é porque vocês respeitam, inteiramente, as regras desta sociedade, que vocês estão em concordância com o Espírito.
Como eu pude dizer, e eu o repeti hoje, apenas é realmente um sinal de boa saúde, sentir-se em boa saúde em meio a um mundo tão doente.
Eu não sei se vocês se apreenderam do alcance do que eu acabo de dizer, mas isso corresponde a algo que é a Ética e a Integridade do Espírito.
Nós não temos mais perguntas. Nós lhe agradecemos.
Então, eu terminarei por essas algumas palavras, mesmo se, hoje, elas lhes pareçam muito irreais e muito utópicas: vocês irão de dar conta, por si mesmos, quando atravessarem esta segunda Porta (agora ou um pouco mais tarde ou no final) de que quando o Cristo lhes dizia “meu Reino não é deste mundo” e de que vocês estavam neste mundo e não eram deste mundo, ele dizia a estrita Verdade.
Agora, dizer é uma coisa, aceitá-lo é outra e vivê-lo é ainda outra.
A Passagem e a Abertura dessa segunda Trilha referente então à descompartimentagem Dimensional permitir-lhes-á, eu o espero, experimentar isso em total Liberdade e esse é o objetivo.
Lembrem-se de que o desdobramento da Luz Vibral, nessa fase final (que vocês vivem desde a intervenção de Maria) tem apenas um único objetivo, liberá-los doconfinamento e dos condicionamentos, liberá-los, de qualquer modo, do que lhes é conhecido para torná-los o que vocês são, ou seja, um puro Espírito.
Sem desdenhar a encarnação já que existem, obviamente, encarnações nos Mundos em carbono onde não há rupturas, como nós a vivenciamos, todos, neste mundo (segundo um princípio aberrante e de aberração de dizer que, quanto mais a Luz fosse comprimida e fechada, mais ela aumentaria).
Mas a Luz não tem que aumentar já que ela é, de toda Eternidade.
Eu não falo da Luz alternando com a Sombra, neste mundo.
Eu falo da verdadeira Clareza que não se extingue jamais e esta verdadeira Clareza pode apenas encontrar-se na Trilha e no ponto KI-RIS-TI.
Vocês são o seu próprio salvador.
Não há outro além do Si.
Tudo é Um.
Irmão K saúda vocês.
Até breve.
Mensagem do Venerável IRMÃO K no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1091
5 de julho de 2011 - (Publicado em 7 de julho de 2011)
Tradução para o português: Zulma Peixinho - http://portaldosanjos.ning.com
Publicado em: http://minhamestria.blogspot.com
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