Vem,
Te direi em segredo
Aonde leva esta dança.

Vê como as partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.

Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.

Jalal al-Din Husain Rumi - Poema Sufi

Faltam-te pés para viajar?

Viaja dentro de ti mesmo,

E reflete, como a mina de rubis,

Os raios de sol para fora de ti.

A viagem conduzirá a teu ser,

transmutará teu pó em ouro puro.

Morgenstern?! Ao final do Blog!


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

PHILIPPE DE LYON - 2 de outubro de 2012 - AUTRES DIMENSIONS




Eu sou o Mestre PHILIPPE DE LYON.
Eu lhes apresento Paz e Amor.

Eu venho falar-lhes, a fim de tentar fazê-los apreender e aquiescer a essa frase, que eu tanto pronunciei em minha encarnação e que tive a ocasião de lhes dar.

Quando me perguntavam, quando era vivo, como era possível realizar tais curas, eu dava sempre esta resposta: “o que está feito está feito, porque eu sou o menor de vocês”. E, porque, sobretudo, não era eu que fazia, mas sim o que agia através de mim. Isto nos levará a tentar fazê-lo apreender o que é este Nada, e o que é o Tudo.

Inúmeros Anciões e Estrelas e outros intervenientes lhes falaram, deste Tudo, como um Absoluto, como um Último. Este Tudo, este Último, quando eu era vivo, reagrupava o que nós chamávamos, à época: Deus (A FONTE, atualmente) e o CRISTO, enquanto Princípio Solar do Amor.

O que é preciso apreender, é que existe uma espécie de fiel da balança. Quanto mais vocês se tornam leves, aí onde vocês estão (nesta encarnação), mais vocês desaparecem de todos os papeis em que vocês atuam (quer isso seja por uma Humildade e uma Simplicidade reais, quer seja por diversas experiências que a vida lhes traz, como foi o caso para mim): certas experiências, certos estados, os levam a conscientizar que há alguma coisa de muito mais vasto por trás da aparência desta vida.

Eu não entrarei nos detalhes do que vivi, mais saibam que uma experiência desse gênero (seja tanto a minha como a do conjunto da humanidade, atualmente), se acompanha sempre de uma mudança de olhar, de uma mudança de opinião, e de uma mudança da própria consciência.

Enquanto que, na vida que vocês vivem, vocês consideram que são vocês que agem, que são vocês que buscam, que são vocês que estudam (o que quer que seja), quando vocês estão intimamente convencidos que são vocês que realizam tudo o que se realiza em suas vidas (em todo caso, o que lhes aparece como dominável): vocês se acham importante aqui, vocês se afastam do Nada. Nesta balança, há, de um lado, aqui (aí onde vocês estão, nesta encarnação) e, do outro lado da balança (que não lhes é totalmente visível) encontra-se alguma coisa que está em ressonância e em relação com esse Nada, aqui.

Porque, quanto mais vocês aliviam o fiel da balança, do seu lado, mais a densidade que existe sobre o que lhes é invisível torna-se aparente, evidente, e torna-se mesmo a única realidade possível.

Ser Nada não é uma mortificação. Ser Nada não impede de viver a vida que é para viver aqui, neste mundo em que vocês estão. Mas, é uma reconsideração Interior de si mesmo, permitindo colocar a personalidade e sua vida em segundo plano. Qual é esse primeiro plano? É bem exatamente o que todos vocês (que vão me ler ou que me escutam aqui) procuram. O paradoxo é que vocês não podem encontrar o que vocês procuram pelo intermédio do que vocês creem ser.

Enquanto vocês acreditarem ser alguma coisa neste mundo, enquanto existe uma pretensão ou uma vontade de se apropriar de suas próprias ações, de se apropriar de sua própria vida, não pode existir a percepção do Todo. É claro, nossos Irmãos orientais evocaram longamente a consciência limitada em relação à consciência ilimitada. 

As diferentes manifestações, ligadas a esta consciência da Unidade da Luz Vibral, lhes foram muito amplamente explicadas. Isso faz parte, eu penso, de certas experiências que vocês puderam viver, em certos estados que vocês puderam costear, aproximar ou mesmo ultrapassar.

O ser Nada de que falo é a insignificância daquele que compreendeu que não pode lutar, nem mesmo opor-se à Luz e que mesmo procurá-la redunda, finalmente, a opor-se a isso, ou seja, a colocar uma distância entre si e a Luz. É esta distância aparente, este esquecimento, este déficit da percepção real que conduz a elaborar, ao longo da vida, estratégias, condutas, que vão permitir de se precaver em todos os níveis. 

O fato de se precaver é lógico para a vida de qualquer pessoa sensata nesta Terra. Existe alguma coisa, que pode parecer insensata em um primeiro momento, não representada pela busca da Luz, do Amor ou do Cristo, mas, bem mais, pelo momento em que se coloca a questão, no Interior do que vocês creem ser, da personalidade, da vida de vocês, do que vocês são.

A personalidade tem sempre tendência a aderir (por um princípio de crença, por um princípio de fé) a um modelo, a uma religião, a qualquer coisa que represente, em todo caso, um ideal, e isso, é claro, não somente nos mundos ditos espirituais ou nas esferas espirituais: isso concerne a todos os setores da vida, a todos os setores do conhecimento e do próprio aprendizado da vida.

Todos nós passamos por momentos em que a irrupção do que é incomum vai levar-nos a reconsiderar nossa posição, nossas ações, nossas vontades diversas e variadas expressando-se em nossas vidas. Este Encontro, qualquer que seja a sua forma (a que será a de vocês, se ainda não aconteceu), conduz a esta espécie de confrontação ou, em todo caso, a esta reconsideração de si mesmo e de seu próprio lugar em relação à Luz.

É extremamente tentador, para a pessoa que vive uma experiência de Luz, de fazer sua esta Luz, que ela considera como uma experiência e, logo, qualquer coisa que se revelou, despertou, em um dado momento e que será necessário fazer frutificar, que será necessário se apropriar, domesticar, a fim de viver seus efeitos, o lado sensacional em que o lado simplesmente agradável vem somente em segundo lugar.

O Choque da Humanidade, assim como o choque de toda pessoa confrontada com seu próprio desaparecimento, passa (como lhes disse o bem amado JOÃO) por certo número de fases, de recusa e de aceitação. Ora, vocês só podem ser Nada, vocês só podem desaparecer para si mesmos, e, pois, tornarem-se Tudo (o que vocês São em Verdade), quando vocês capitularem, real e concreamente, à Ação da Luz, na consciência, no corpo e em toda a vida de vocês.

Não se deve confundir isso com uma falsa modéstia ou uma falsa humildade, que os levaria a rejeitar toda sua vida e tudo o que foi construído em sua vida. Esperando aliviarem-se assim, vocês só se tornam mais pesados, porque vocês resistem à pessoa. A pessoa que vocês são tem uma vida, tem um objetivo, um certo número de experiências a levar. Mas, nunca foi dito que os objetivos desta pessoa eram o que vocês São. Diferentes palavras do CRISTO lhes expressaram isso, de modo importante e de maneira evidente.

O que vem até vocês, neste período, é o reposicionamento ligado a este face-a-face (ou esta confrontação), esta irrupção da Luz, não tal como foi projetada, imaginada ou pensada e vivida em determinados momentos, mas sim, a irrupção total da Luz, nesta realidade em que vocês estão.

O CRISTO dissera, em relação ao que chega agora para vocês, que aquele que quisesse salvar sua vida a perderia e que aquele que aceitasse perdê-la, a encontraria. Há, aqui, um dos maiores mistérios do período que vocês têm a viver, em que dois mundos vão estar na balança, do local onde vocês estão. Vocês aceitam Ser Nada, desaparecer, para Ser Tudo? E, efetivamente, isso vai tornar-se, cada vez mais, ou um ou outro: um não poderá ir com o outro.

Contrariamente ao período que dura agora desde algumas dezenas de anos (e que se reforçou depois do ano 2009 de vocês), tendo lhes dado a viver uma aclimatação com a aproximação da Luz, estados particulares de Alegria, mas também, períodos inscritos na pessoa, na vida quotidiana (com sua lida, suas alegrias e suas penas). Vocês têm, de todo modo (para a maioria de vocês), levado simultaneamente a vida aqui e a imersão intermediária na vida além daqui, sempre estando aqui.

A mão vai mudar [NT: cartas distribuídas em um jogo]. Nós insistimos, todos, sobre diferentes elementos que a Terra é chamada a viver, que se inscreve em uma mudança muito mais global, concernente ao conjunto deste setor do universo e deste sistema solar, em particular. Este face-a-face propõe somente duas coisas, e somente duas. A aclimatação terminou.

O que quer dizer que no momento da imersão do mundo de vocês na Luz: seja a pessoa permanecerá, seja a pessoa desaparecerá. “Ser-lhes-á feito segundo sua fé” dizia o Cristo. Nós acrescentamos: “ser-lhes-á feito segundo sua Vibração”, que é aquela da consciência de vocês. A capacidade de apagarem-se de si mesmos (para tornarem-se o que vocês São: a Luz) é um ato de consciência, que se realiza em um prazo brevíssimo.

A aceitação do Abandono à Luz (em sua totalidade, doravante), a aceitação de seu próprio desaparecimento, na Luz, os faz tornarem-se esta Luz. Enquanto existe uma vaidade de crer levar uma vida dirigida por vocês mesmos, de crer que levar sua vida utilizando a razão, a lógica, pode ser lhes de uma qualquer utilidade face à Luz, isto é um erro. Nenhum conhecimento (mesmo preciso e perfeitamente justo) da Luz, não os fará tornarem-se Luz: o que vocês São e o que nós Somos, todos.

Não há outro meio a não ser tornar-se o menor, como eu já dizia, como CRISTO mostrou através da lavação dos pés dos Apóstolos e dos discípulos. “Aquele que quiser se elevar, será rebaixado, aquele que se rebaixar, será elevado”: isto traduz, diretamente, as condições da Ascensão que é para viver.

A aclimatação que vocês viveram (com a Luz, com suas experiências) os fez, efetivamente, aproximarem-se da Verdade. Mas, aproximar-se da Verdade ou mesmo viver, o Estado de Ser, por intermitência, por experiência, não é a mesma coisa que tornar-se, realmente, o Todo e de não ser mais Nada, aqui neste mundo.

Isto é exatamente o inverso da maioria dos ensinamentos, sejam escolares, religiosos ou mesmo espirituais. Ser Nada para ser Tudo, tornar-se o menor, poderia parecer simples. E isso é, efetivamente, muito simples, desde que a razão e a lógica desapareçam. Isso pode tornar-se, de outro modo, complicado quando há (como dizem nossos Irmãos orientais) um apego ao que vocês creem ser, em sua busca espiritual, na vida de vocês, em suas profissões e em suas atividades, assim como em todos os seus laços.

Tudo o que vocês creem ter, os possui: isso já foi dito e repetido. Aceitar tudo largar não é renunciar à vida, mas, bem ao contrário, entrar na Verdadeira Vida, aquela que não é condicionada pela existência de uma personalidade. O que vem os leva a Passar, além de toda noção mesmo de Passagem, uma vez que não se trata, em Verdade, de Passagem, mas sim de uma Ressurreição, ou seja, de um desaparecimento de todo efêmero e de tudo o que é limitado.

A alternativa que lhes será, pois, proposta é: seja a de manter uma pessoa e, então, uma resistência à Luz (uma vez que a pessoa só existe por um princípio de separação, de divisão, de limitação artificial), seja de aceitarem não Ser Nada e tornar-se o Tudo. E isso nunca é o mental que decide, lembrem-se. Mas, é bem a cessação dele que conduz a viver este Tudo.

Nós os conduzimos, Uns e Outros (assim como o conjunto das Estrelas e dos Arcanjos) ao mais próximo desta aceitação. Porém, vocês o sabem, somente vocês podem aceitar: ninguém pode aceitar em seu lugar. Mesmo se nós somos as fieis testemunhas do que se desenrola, nós só podemos estender-lhes a mão (a consciência, se vocês preferirem), mas nós não podemos transportar a consciência de vocês.

A capacidade, real, de não mais ser afetados pelos apegos, sempre mantendo suas funções e seus papeis, doravante (segundo o que lhes permite a Terra e os Elementos), os deixa aptos a viver a realidade desta frase. Os mecanismos que se desenrolam (e que se desenrolarão) os levam (e vocês têm consciência disso, para muitos de vocês) a viver estados cada vez mais intensos.

Esta intensidade se traduz por sinais no corpo, mas, sobretudo, por modificações cada vez mais percucientes, da consciência de vocês. Aceitar desaparecer de uma personalidade os conduz a experimentar: seja uma passagem do Nada ao Tudo, seja a resistir a isso e a manter a Ilusão de uma separação (porque não haverá mais separação). Como isso foi explicado, o fato de dormir à noite, os faz desaparecer.

Vocês vão seguidamente a mundos que não conhecem, a espaços em que vocês sonham e, evidente, no despertar, o sonho é chamado sonho, e a vida é chamada Vida. De modo figurado, o que se desenrolará é exatamente a mesma coisa. Uma anquilose, um entorpecimento, uma névoa de tudo o que concerne à pessoa e das interações da pessoa, virá à tona. Esta névoa, com o olhar da pessoa, é diretamente induzida pela ação dos Elementos sobre a Terra: o que era comum tornar-se-á estranho.

Se vocês aceitam isso, então a balança penderá do lado do Tudo, e o Nada desaparecerá por si só, sem nenhuma dificuldade. É isso, aliás, que uma proporção d’entre vocês experimenta, de maneira cada vez mais lúcida, cada vez mais evidente. Os diferentes ensinamentos que foram passados por UM AMIGO e por IRMÃO K (concernente ao Yoga, assim como à consciência), lhes deram os elementos que facilitam esta passagem do Nada ao Tudo (ndr: ver a seção “protocolos a praticar”).

Mas, lembrem-se que enquanto vocês não forem Nada, vocês não poderão ser Tudo. Este é o sentido do que eu emprego nesta palavra: desaparecimento. Não é uma morte porque se a consciência de vocês aceita o Nada, tornando-se o Tudo, o que morre é apenas Ilusão, o que morre é apenas o que tem somente um momento e que não é o Reino de vocês.

Contrariamente ao que inúmeros ensinamentos ditos espirituais, que surgiram há vários anos e que focaram em técnicas que visam a fazer o Paraíso sobre a Terra; não pode existir Paraíso sobre a Terra. A própria ação da Luz, sobre esse mundo, e já depois de vários anos, indicou um despertar das consciências para sua Unidade. Será que, ainda assim, esse mundo foi melhor?

Então, claro, muitos argumentarão que é necessário tempo, que é preciso prolongar a experiência, a fim de ver o efeito da Luz, não sobre a consciência que vocês vivem, mas sim sobre o desenrolar deste mundo. É claro, é possível modificar as circunstâncias deste mundo, assim como eu fiz nas minhas ações sobre os Irmãos e Irmãs.

Do mesmo modo, é possível modificar (por reagrupamentos, por orações, por meditações) as próprias circunstâncias desse mundo. Mas, nenhuma modificação de circunstância deste mundo os Liberará. É a pessoa que acredita nisso.

É a personalidade que está apegada a esse próprio mundo no qual ela evolui, de maneira, entretanto, temporária. Nenhuma circunstância deste mundo lhes permite encontrar a Eternidade. É neste sentido que (e mais particularmente neste período) tudo o que vocês acreditam possuir, os possuirá, cada vez mais.

Enquanto vocês não estiverem Entregues e Abandonados, vocês são tributários da lei deste mundo. Quer vocês a chamem carma, ação-reação: é a lei da dualidade. Nenhuma dualidade pode conduzir à Unidade. Isso nossos Irmãos orientais, chegados até à Liberação, o compreenderam perfeitamente.

Existe, certamente, um número incalculável de crenças (particularmente no Ocidente, particularmente através de certos ensinamentos) que querem fazê-los crer em uma idade de ouro sobre a Terra; em uma transformação, pela Luz, e então o prosseguimento e a continuação de uma vida sobre esse mundo. Isso não pode existir, de modo nenhum.

O que nosso Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV) chamou de planeta-grelha, representa, como isso lhes foi re-especificado por SERETI (ndr: intervenção de 30 de setembro de 2012), a concordância de um certo número de eventos sobrevindo nesta Terra, neste Sol, nos planetas deste sistema solar, do fundo do universo.

A chegada da Luz, em sua total restituição, não poderá jamais aclimatar a pessoa à Luz. Várias experiências feitas (como foi explicado, há pouco tempo) por buscadores de Luz, como experiências espontâneas às portas da morte, permitiram a essas pessoas viver fora da pessoa ou na pessoa, a experiência do Amor.

E todas essas pessoas, ao voltar, lhes confirmaram, em algum lugar, que o mundo da morte não está do outro lado, mas sim aí onde vocês estão. Reentrando em seu corpo novamente, a impressão, o mais frequente, é terrível; como entrar em uma carcaça, em qualquer coisa que faz mal e, sobretudo, não é Livre, e que não pode viver o que foi vivido quando o corpo foi deixado, de maneira temporária.

A Luz, do ponto de vista de vocês, pode ser um Fogo devorador. Este Fogo vem queimar, na totalidade, o que é efêmero. Este Fogo (que vocês o chamem Fogo do batismo, Fogo do Espírito Santo, Fogo do Amor) resulta, como eu disse, da concordância de vários fatores, e da capacidade de vocês, naqueles momentos, em desaparecer.

E todas as experiência (ainda uma vez, que vocês tiveram ou viveram) os levaram, progressivamente, a esta Porta que não é uma. Eu repito, pois, que, em definitivo, quaisquer que sejam os mecanismos que se produzem em vocês e no mundo, no local onde vocês estão, isso acontecerá e será cada vez mais, Tudo ou Nada. Virá um momento, perfeitamente identificável em que toda noção de pessoa desaparecerá, em totalidade.

A Liberação é para todos. Mas a destinação não é a mesma. E, apreendam bem que vocês só serão levados (mesmo se há a intervenção dos Anjos do Senhor) para outro lugar, aí onde vocês Estão, em vocês, no momento preciso. “Ser nada” é uma aposta, neste mundo atualmente, em que vocês estão encarnados, que não é o mesmo que aquele em que vivi, há mais de cem anos.

Esta aposta foi aliviada porque as Linhas de predação da Terra desapareceram totalmente, assim como suas Linhas de predação pessoais (todas, resultantes dos laços inscritos na carne, no carma, nas regras da sociedade) se abrandam e desaparecem para inúmeros de vocês. O que é, confessem-no, exatamente ao inverso da maioria do que alguns seres transmitiram, concernente à vinda de uma idade de ouro e à transformação tranquila deste mundo, em um mundo de Luz, na mesma Dimensão.

Isso é impossível, e vocês se darão conta disso rapidamente, por esse princípio do Nada ou Tudo. Ir em direção ao Nada é não mais ser submisso aos laços, não mais ser submisso ao próprio mental de vocês, a suas próprias ideias, a seus próprios pensamentos, e deixar, efetivamente, a Graça, a Inteligência da Luz, fazer o que é para fazer (esta pessoa continuando a fazer o que ela tem a fazer), mas não estando mais implicado, de modo algum, sobre o Tudo. Tudo isso, se ainda não está suficientemente claro em vocês, virá à tona pela ação da Luz.

Se vocês estão atentos aos sinais do céu, não somente, mas também aos sinais que se apresentam a vocês (tanto nos Alinhamentos quanto em suas noites), esses sinais tornar-se-ão cada vez mais patentes. Se lhes parecerá, cada vez mais, que a Luz está presente, que as partículas Adamantinas tornam-se mais e mais brilhantes, que inúmeras Presenças se apresentam para vocês, e que, além disso, em posição deitada, à noite, seu corpo pode mesmo ser chamado a desaparecer de sua vista.

Tal é a ação da Luz, por sua Presença e sua densidade. Se vocês prestarem atenção a isso, vocês apreenderão, além de toda compreensão, o que é “ser Nada, para ser Tudo”. A ação da Luz Vibral, a ação do Amor (do fato mesmo do desaparecimento das Linhas de predação da Terra), lhes trará, para muitos de vocês, a prova formal do que vocês São, muito além das Linhagens estelares, de suas Origens estelares.

Este aprendizado se desenrola, como vocês o sabem, em um tempo extremamente curto, que corresponde a este último trimestre deste ano 2012. Então, vocês compreenderão a essência do que é “ser Nada para ser Tudo”. Vocês compreenderão, além do intelecto e da razão, porque, dando o primeiro passo, vocês farão a balança pender para o lado do Tudo.

E, neste momento, vocês viverão o que é para vocês viverem. Vocês serão, de todo modo, privilegiados, enquanto Liberadores da Terra, Ancoradores de Luz, para viver, com uma leve antecipação, este desaparecimento total da pessoa. E é aí que vocês constatarão que efetivamente vocês estão Vivos, o que quer que viva esta pessoa, quaisquer que sejam seus objetivos, quaisquer que sejam seus laços e suas ações sobre esse mundo.

Não existe melhor comparação que essa que eu lhes disse, para aceitar não ser Nada, para aceitar Abandonar o Si e de se reencontrarem na Eternidade, enquanto que este efêmero desaparece. Estejam atentos, além de seus Alinhamentos e nossas diferentes Comunhões e Graças, que nós lhes oferecemos, e que nós vivemos com sua oferta, a do Coração de vocês.

Os mecanismos noturnos (quer seja ser chamado por seu primeiro nome, quer seja o que é dado a experimentar e a ver além dos olhos) vão confortá-los na realidade da Luz e dos outros mundos. Mas, retenham que em um prazo, e este prazo é muito curto, não poderá haver aí, a superposição entre o mundo do efêmero e o mundo da Luz.

Todos os ensinamentos que tentaram fazê-los aderir a uma evolução da alma, de fazê-los aderir a uma transformação deste mundo (mantendo-o tal como é), finalmente, tinham apenas um objetivo: afastá-los deste face-a-face. É tempo, mais que nunca, não de denunciar, mas de enunciar a verdade do que inúmeros de vocês vivem, já, por intermitência.

Não há outra Ascensão que esta, mesmo se as modalidades são diferentes e as destinações são também, muito diferentes. Mas, a Passagem é a mesma para todos. A irrupção da Luz, em totalidade, purificará totalmente o mundo. Não é uma simples queimadura, não é um simples Apocalipse ou Revelação, não são destruições, mas sim o aparecimento da Luz. E ainda uma vez, segundo como vocês se colocarão na pessoa, ou além deste Nada, se vocês aceitam ser esse Nada, então vocês serão Tudo.

A experiência e a vivência desses momentos lhes permitirão, efetivamente, de ir para esta aceitação do Nada e de descobrir o Tudo e de aí instalarem-se. Vocês recolocarão as coisas, então, no lugar, e o que, em comparação, podia fazer parecer passar do estado de despertar ao estado de sonho, será exatamente o inverso. Isso quer dizer que o sonho (o que lhes parecia intangível, impalpável, longínquo, afastado) tornar-se-á a sua realidade.

Todo o resto se apagará naturalmente, salvo, certamente, para aquele que resiste.  E a resistência é, sobretudo, o fato da ignorância da pessoa que acredita que ela vai transformar a personalidade em qualquer coisa de melhor, que continuará neste status quo.

Vocês sabem que tudo o que o mundo lhes dá a ver não é Luminoso. Mesmo se a Vida é Luminosa, as circunstâncias do mundo não o são. Crer ou esperar que a Luz vá reestabelecer circunstâncias harmoniosas é uma armadilha que os impede de desaparecer. Ela os reintegra (esta resistência) na personalidade e logo, no combate, na vontade e numa esperança que não tem razão de ser.

A única verdadeira esperança é o que vocês São, além desta Dimensão alterada. Do mesmo modo que os Irmãos e Irmãs que passam experiências de morte e retornam com a lembrança bem presente do que eles viveram (suficiente para transformar suas vidas), a imersão na Luz, e não simplesmente uma Luz vista ao longe, põe fim à ilusão, totalmente.

O que é aparente, em um momento, desaparecerá a fim de que se instale a verdadeira Vida e a Verdade. Esta frase: “ser Nada para ser Tudo”, mesmo, hoje, ela não lhes diz nada; tornar-se-á, em dado momento ou outro, a única evidência e a única Verdade. Eu os convido, pois, não tanto a refletir sobre isso, mas a apreender o alcance e a atualidade.

Eis o que eu tinha a dar-lhes enquanto Melquizedeque da Terra. Se nós temos tempo, e se há questões em relação a isso, eu os escuto.

Questão: Você pode nos guiar para saber apagar-se totalmente?
Não há guia. Não há técnica. Apagar-se e desaparecer é um ato profundo, que não tem nada a ver com as gesticulações daquele que se flagelaria e proclamaria que não é nada.

Não há qualquer coisa a mostrar, não há qualquer exercício a fazer: vocês os fizeram todos, ou quase. Isso é um ato da própria consciência. Desaparecer não pode ser, em nenhum caso, o efeito de um exercício ou de uma técnica.

Eu poderia dizer que é um ato de confiança total, absoluta, irreversível, na Luz. É muito além da crença e da fé, porque a crença e a fé podem durar muito tempo sem dar-lhes o menor sinal.

E é preciso uma força de vontade particular, para atravessar essas etapas, como lhes foi ilustrado, por seus caminhos, algumas Estrelas. Se eu resumi isso em “Tudo ou Nada” é bem porque não é um processo que vai se estender no tempo e durar, mas sim um processo extremamente curto e extremamente limitado no tempo, no espaço e na consciência.

É, de todo modo, a verdadeira capitulação. É o momento em que, efetivamente, a alma se volta, definitivamente para a Luz, onde ela perde suas ilusões sobre este mundo, ainda que permaneça viva sobre ele. É o momento em que vocês apreendem, em algum lugar, que o efêmero não é nada. Não como uma ideia, não como um objetivo, mas sim como o que é vivido.

Então, claro, a consciência sendo Vibração, nós os levamos coletivamente a experimentar, por si mesmos, o efeito da Luz Vibral. Mas, esta Luz Vibral (até o momento, que ela seja localizada em seus centros de energia, que ela os percorra de alto a baixo, ou de baixo até em cima, que vocês a vejam se densificar no Éter) não é a realidade final da Luz, que é de ser onipresente.

Colocar-se, já, a questão do Tudo e do Nada, é manifestar, já, a intenção de uma mudança, ou antes, de um posicionamento.

Nós não temos mais questões, nós lhe agradecemos.

Instalemo-nos, pois, juntos, alguns minutos, através do elemento Terra que eu porto, nesta elevação da Terra, nesta Graça da Luz, durante alguns minutos, juntos.

...Compartilhamento do Dom da Graça...

Irmãos e Irmãs, eu sou Mestre PHILIPPE de LYON, e eu os saúdo em Amor.

Até a vista.


Mensagem de PHILIPPE DE LYON no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1630
02 de outubro de 2012
(Publicado em 03 de outubro de 2012)
Tradução para o português: Dioneía Lages
http://minhamestria.blogspot.com/

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