O meu nome é IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs em humanidade, eu vos trago a Paz. E vivamos um momento de Comunhão e de Fusão, antes que eu exprima um certo número de elementos, que vos podem ajudar, durante este período, a bem apreender o sentido do que se vai passar, e se passa, já, em vocês.
… Partilhamento do Dom da Graça …
Nós vamos fixar-nos, se vocês quiserem, em elementos que vos são conhecidos e que se referem, em primeiro lugar, à história deste mundo (em todo o caso dentro do que é perceptível, dentro do que é observável, mesmo hoje).
Para todos vocês, que estão dentro de um certo caminho, tornou-se mais acessível viver a realidade deste mundo e aproximar-se de uma outra Realidade. Isto resulta diretamente das transformações desencadeadas, faz agora um certo número de dezenas de anos, e que tocam (como vocês o sabem) o seu termo (limite). Mas eu queria fazer-vos olhar o estado deste mundo. Olhá-lo objetivamente, com os olhos da razão, do intelecto e do mental.
É claro e aparente, para cada Irmão e Irmã, vivendo ou não vivendo o acesso a outros estados de consciência, e a outras experiências, que cada um vai considerar a vida à luz dos seus próprios olhos, à luz da sua própria percepção e do próprio desenrolar da sua vida.
E que, certamente, é inegável que alguns seres puderam, quaisquer que sejam as circunstâncias do mundo, encontrar, de qualquer modo, o seu mundo Interior e manifestar um estado, eu diria, sem nenhuma relação com o que necessita o mundo, como fator de adaptação, ou de melhoria, ou preservação (quer isso se refira às atividades afetivas, profissionais ou sociais).
Se nós olharmos, um pouco mais de perto, para o conjunto do que é denominado religiões ou princípios filosóficos, eles nos mostram todos, e eles nos afirmam todos, que existe um além. Quer este além seja denominado o céu, o paraíso ou o inferno, não muda nada; existiria, portanto, uma outra realidade.
E esta outra realidade seria, certamente, bem mais ligeira, bem mais agradável, que as condições vividas pela consciência, neste mundo. É relatado como uma queda. É relatado como uma ocultação da consciência. É relatado como um certo número de descrições de leis, pertencentes a este mundo e que, quando elas são seguidas, supostamente permitem escapar, justamente, às condições limitadoras deste mundo e ao conjunto das leis deste mundo.
Isto está presente, certamente, na maior parte das religiões monoteístas (se não for em todas), como nos mundos em que o politeísmo é a regra. Existe um além. Este além é sempre mais luminoso, mais feliz, mais amoroso, mais livre que este mundo.
A questão legítima, para além mesmo da crença nestes modelos religiosos, é, fundamentalmente: o que é que faz com que a consciência humana, limitada a um corpo e nesta vida, sinta e viva, esta separação, em relação a este além? Eu não voltarei, certamente, ao conjunto dos mecanismos (que talvez vocês tenham vivido) relativos à aproximação Dimensional, à Translação Dimensional e às diferentes manifestações da consciência, em preparação para a sua própria Liberdade. Mas é preciso admitir que, quando nós olhamos estes modelos religiosos, quaisquer que eles tenham sido, em todos os tempos (em todo o caso, para o que é acessível à memória), é sempre relatado como algo de luminoso, situado algures (além) e que, certamente (de qualquer modo) está diferido no tempo.
O fato de estar diferido no tempo (quer isso seja um objetivo dito espiritual, ou um objetivo social, moral ou afetivo), vai-vos induzir, permanentemente, a se afastarem do Instante Presente. Como se a encarnação, com as suas regras, afastasse o ser humano da espontaneidade do Instante Presente e da vivência do que vive, por exemplo, uma criança, que não está preocupada com nenhuma lei deste mundo (mesmo estando presente neste mundo), pela sua imprudência, a sua Simplicidade e a sua própria infância.
Existiria, portanto, um princípio de redenção, uma noção de pecado original (se o podemos dizer), que explicaria, de qualquer modo, que há qualquer coisa a conquistar ou, em todo o caso, a reconquistar, e que foi, portanto, perdida.
Se vocês observarem o resultado destas crenças, é obrigatório constatar (e vocês farão esta constatação comigo, sem discurso, porque é de tal forma evidente e de tal forma aparente), que há uma diferença notável entre o que nós vos dizemos, o que vocês vivem e o que vos é dado a ver e que apresenta o mundo (eu diria) à comunidade da humanidade.
Existe, com efeito, qualquer que seja o setor que vocês abordem, uma noção de objetivo, podendo esta noção de objetivo estar incluída nas tarefas a cumprir durante um dia, como as tarefas de um país, como as tarefas de uma família, ou ainda, como um objetivo espiritual.
O aparecimento de um objetivo coloca, imediatamente, uma noção de distância. Uma vez que a melhoria, a solução, é sempre relativa a um tempo posterior e, mantém, da sua forma bem especifica, um mecanismo de projeção da consciência, que a afasta, de maneira tão segura e certeira como a negação, do que ela É. É esta instalação desta linearidade do tempo, à qual nós estamos sujeitos na encarnação (em todo o caso, neste mundo), que induz às resistências e ao sofrimento.
A maior parte dos místicos, a maior parte dos seres Realizados ou Despertos deste mundo, estiveram (de qualquer modo) fora do seu tempo e fora do tempo do mundo. Eles se inscreveram no Tempo Eterno do seu Presente, da sua Presença. Assim, eles vos testemunharam (onde quer que eles se situassem no tempo, no tecido social, ou no tecido cultural) a mesma Verdade. Certamente, houve palavras diferentes.
Certamente, houve experiências que tomaram tonalidades diferentes e, de qualquer modo, cujo testemunho e o relato foram, em parte, deformados pela vivência anterior. Mas é inegável que existe qualquer coisa que é independente da evolução deste mundo. Fazer-vos crer que a evolução deste mundo vai conduzir de uma idade chamada «idade sombra» a uma «idade de ouro», sem mudar os próprios fundamentos que existem, no seio do que criou este mundo, corre o risco de ser muito difícil de manifestar, e mesmo de realizar.
E eu diria mesmo que isso é estritamente impossível. Aquando da minha última encarnação, eu insisti frequentemente sobre o fato de que sentir-se de boa saúde, num mundo doente, não era, justamente, uma prova de boa saúde, e ainda menos de equilíbrio. Então, certamente, a Vida é independente das circunstâncias deste mundo, mas quem pode estar na Vida se não estiver Despertado, ou Acordado, para o que ele É, justamente, para além deste mundo?
Então, coloca-se, legitimamente, a questão do sentido deste mundo: será que este mundo (no qual nós estamos encarnados e estivemos encarnados) tem por objetivo transformar-se por uma lenta maturação, por uma mudança de objetivo? Certamente, vocês mesmos sabem, talvez por o viverem, que o estado de ser do Instante Presente não depende de nenhum objetivo e, sobretudo, não depende de uma projeção num tempo posterior, mas antes, da instalação no Instante Presente, da Presença, da Unidade, da Coroa Radiante do Coração.
Quaisquer que sejam as frases e as expressões, ou as percepções, que vocês possam descrever ou manifestar na vossa vida, é claro que os estados obtidos pela vossa Consciência são, cada vez mais, independentes das circunstâncias habituais do desenvolvimento da vida, neste mundo.
Então, qual é o sentido deste mundo? Certamente, o conjunto das religiões propuseram um tempo posterior. Quer este tempo posterior seja chamado de purgatório, de paraíso ou inferno, existe uma forma de promessa num tempo posterior, melhor, onde tudo será resolvido.
Um conjunto de ensinamentos espirituais foi assumido, desde há mais de um século, para tentar, através de um sistema de federação, um sistema de adesão, para ir muito mais longe. E para considerar uma transformação da Terra, indo para uma idade de ouro, simplesmente inserindo uma maior luz e abolindo um certo número de barreiras, que existiam até ao presente. Estes ensinamentos foram perfeitamente estruturados.
Eles foram chamados as leis da alma, e vos levaram a elaborar cenários, que se inscrevem num tempo e numa roda zodiacal. Ora, vocês sabem pertinentemente, talvez, por o terem vivido, que isso não é nada. Que a Realização, a Liberdade, a Libertação, e mesmo o Despertar, são totalmente independentes das circunstâncias deste mundo, das circunstâncias da vossa pessoa, das circunstâncias da vossa vida, e mesmo da vida.
O que acontece, neste momento, é uma ruptura. A ruptura individual conduz à Libertação. Ela vos conduz para além dos Véus. Ela vos leva a ver para além da aparência, para além das causas, para além das consequências. A ver o que se esconde, de qualquer modo, atrás da cortina, no exterior deste mundo. Só aquele que rompeu os Véus do confinamento, só aquele que está estabelecido na sua Presença, ou no Absoluto, vai poder, realmente, penetrar o além, para lá de todo o limite. E descrever-vos um estado, que é independente das circunstâncias deste mundo, independente, mesmo, das circunstâncias da própria vida da pessoa.
Certos intervenientes insistiram nesta noção de desidentificação, de deslocalização da consciência. Os mecanismos Vibratórios, como nos diferentes Yogas que vos foram dados, destinam-se todos a vos permitir, realmente, sair da ilusão, e considerar um outro nível de Realidade, eu diria Absoluto, em relação ao relativo deste mundo.
Daí resulta a existência de um mecanismo de ruptura. E enquanto este mecanismo de ruptura não for vivido, não podem existir senão formas de projeção da consciência, um pouco à maneira de um amor projetado, que permitiria (de qualquer modo) elaborar um ideal, um objetivo, ou uma meta. Isto é muito louvável. Porque no seio deste mundo, a linearidade do tempo conduz sistematicamente (e isto, em todos os setores da vida) a conduzir um objetivo e a tentar cumpri-lo (quer isso seja numa união amorosa, quer isso seja nos estudos, quer isso seja mesmo num objetivo espiritual).
A maior parte dos Irmãos e Irmãs inscritos nesta lógica, quer ela seja social ou espiritual, são incapazes de perceber que, justamente, a presença de um objetivo, situado no tempo, os afasta do que eles São, de maneira definitiva. Nenhuma linearidade conduz à abolição da linearidade. Nenhuma visão temporal, mesmo de um espírito Despertado, pode conduzir à Libertação e à Liberdade. Este mundo só tem um sentido, o de vos fazer descobrir o Mundo sem Sombra.
O Mundo sem Sombra, ou Mundo multidimensional Unificado, é aquele que vos vai permitir, mesmo pela experiência da vossa Consciência (ou pela existência de um estado para além de todo o estado, onde não existe mais a Consciência que observa), entender que este mundo não tem sentido. O seu único sentido está, portanto, inscrito na sua própria Transmutação.
Para além das frases pronunciadas pelo comandante (ndr: O. M. AÏVANHOV) relativamente à lagarta e à borboleta, para além das frases como o «planeta-grelha», é evidente que nada, sobre este mundo, pode ir no sentido de uma melhoria. Se aqueles que trouxeram a boa palavra permitiram erigir certas religiões (através mesmo do amor, ou da compaixão, ou ainda, de princípios filosóficos, como no budismo), é evidente que o mundo não seguiu esta via e nunca foi Libertado do que quer que seja, e, em particular, de tudo o que foi denominado predação e competição.
Há menos de quatro semanas, um conjunto de acontecimentos realizados sobre a Terra, permitiram pôr fim às Linhas de Predação (ndr: ver em particular, sobre este assunto, a intervenção de SERETI de 30 setembro 2012, na seção «essenciais»). E pôr também em marcha (eu diria) a liquidação das Linhas de Predação pessoais induzidas por si mesmo, induzidas pela carne, induzidas pelo sangue, induzidas pelo hábito, induzidas pela memória, e também, induzidas pela projeção no sentido de um objetivo, ou de um ideal, a realizar. Aquele que realiza o seu estado de Libertação e que é, portanto, Absoluto, escapa totalmente ao condicionamento deste mundo.
Ele escapa, portanto, ao Sistema de Controle do Mental Humano. Ele escapa, portanto, às Linhas de Predação (quando elas existiam), e também às suas próprias Linhas de Predação pessoais, inscritas em todos os mecanismos de sobrevivência e de continuação (tanto da espécie como da personalidade).
O que vos vão dizer estes seres? Eles vos dirão todos que este mundo é uma ilusão, que nada aqui é real. Alguns irão até dizer que a vida apareceu, e que ela desaparecerá um dia. Que isso não é senão um jogo da Consciência e que não há outro objetivo senão experimentar a vida, sem nenhum sentido de melhoria ou de agravamento.
E, no entanto, o que é observado, objetivamente, na superfície deste mundo, e em particular desde há um século, não é certamente uma renovação espiritual mas antes o aparecimento de predações cada vez mais importantes. Mesmo se é incontestável que a consciência global da humanidade parece Despertar-se, o resultado obtido (e visível, na Terra), para três quartos do planeta, não é senão um empobrecimento, não é senão a falta de uma coisa ou de outra coisa.
Assim, portanto, se vocês observam, objetivamente, não o que se passa, em vocês, não o que vocês vivem, mas o que o que vos dá a ver, com o olho da razão, o mundo, é evidente que qualquer coisa não está bem. Como é que essa «qualquer coisa que não está bem» pode ser melhorada, simplesmente levando-lhe Luz? Simplesmente, esperando que a Luz vá transformar, pouco a pouco, as coisas, para (de qualquer modo) criar uma sociedade ideal, inscrita na vida? Tendo objetivos que não seriam mais os de uma melhoria, nem de um céu, mas antes, simplesmente, de viver a vida (inscrita entre este nascimento e esta morte, ou entre outros nascimentos e outras mortes).
Não pode ser, em nenhum caso, essa a finalidade. Com efeito, como imaginar que qualquer coisa que é imperfeita, que qualquer coisa onde se exprime a lei da ação/reação, possa um dia terminar, por si mesma, num mundo melhor, num mundo ideal? O conjunto dos mundos melhores e dos mundos ideais não são senão a projeção da consciência humana, através de um objetivo e de uma meta. Que, pela sua própria existência, afastam a consciência, individual e coletiva, do Instante Presente e da Eternidade.
Enquanto vocês determinarem um objetivo inscrito num efêmero (quer esse objetivo se refira à evolução da vossa vida, à evolução de um grupo social ou à evolução da humanidade), vocês inscrevem esta humanidade, e vocês mesmos, no seio de uma ilusão.
Então, certamente, certos Irmãos e Irmãs têm necessidade de maturar, ou seja, de experimentar esta ilusão, até um certo ponto. A maturidade espiritual, como isso foi definido (ndr: ver em particular a intervenção de BIDI de 5 outubro 2012), é, de qualquer modo, o momento em que vocês tomam, realmente, consciência da inutilidade de todas as gesticulações, num sentido ou noutro. Certamente, a vida se acompanha de objetivos.
A consciência humana vai se fiar nesses objetivos, tal como eles lhe aparecem, nos seus sentidos. Vocês se deitam, quando o Sol se deita. Vocês acordam de manhã, para irem trabalhar, ou comparecer às vossas ocupações. Quaisquer que sejam as atividades que vocês façam, elas estão condicionadas pelo ritmo da própria sociedade, assim como pelos ritmos biológicos (e mesmo celulares), que estão inscritos no funcionamento deste mesmo mundo.
O que se passa com aquele que sai deste mundo? Quer isso seja mesmo no seio das esferas astrais, no seio das Esferas da Luz Vibral, ou ainda no Absoluto, ou ainda no Estado de Ser? A realidade dos outros mundos é bem mais tangível, bem mais real, bem mais amorosa, bem mais harmoniosa, e bem mais real que este mundo. Então, como imaginar que este mundo possa transformar-se num mundo do além?
Como imaginar que a vida (no sentido carbonado, como vocês o entendem) possa um dia parar, para vos tornar aquilo que vocês São?
O que vocês São, não é o que vocês creem. O que vocês São, não é o que vocês vivem: nós o exprimimos, de qualquer modo, de múltiplas formas. Nós vos pedimos, e nós vos rogamos, para viverem, vocês mesmos, as vossas experiências (quer elas sejam Vibrais, ou quer elas sejam de outra natureza).
Mas, com o olho da razão, vocês constatam, por si mesmos, que o conjunto do que é vivido nesta Terra (quer sejam as guerras, as competições, a economia, o social, o afetivo) evolui para qualquer coisa que é sempre dirigida para um futuro. Ora, o futuro não está absolutamente inscrito na Eternidade: ele não é senão um ideal social (pessoal ou coletivo), que mantém o sonho e a ilusão, a fim de o manter real.
Sair da ilusão não é, portanto, fugir deste mundo, mas estar plenamente Presente. Mas plenamente Presente, não no mundo mas em Si mesmo, no seio do Instante Presente. Só realizando isso chega a maturidade espiritual. E ela vai mostrar (traduzir) pela compreensão e pela vivência, que este mundo não é, realmente, senão uma ilusão total (e que, além disso, eu qualificaria de absurda).
Aqueles que veem, na vida, um princípio de melhoramento, vivem a sua verdade. Eles estão persuadidos, e eles estão mesmo convencidos (pelas suas experiências, pelas suas projeções) que existirá um futuro melhor, necessariamente, pelo fato da evolução da consciência humana e da sua transformação, pela abertura ao amor e a abertura à Vibração.
Os sinais do Céu que chegam até vós, os sinais da Terra, o que vocês vivem ao nível dos sinais da vossa Consciência, vos dão (e vos darão, cada vez mais) a ver e a viver que isso não pode ser assim. Que a Transmutação e a Translação Dimensional, que a Ascensão da Terra e a vossa Ascensão, não se podem fazer senão pelo desaparecimento do velho.
O desaparecimento do velho se faz naturalmente: só a resistência pode opor, e opor-se, a esta própria Libertação. As resistências são o jogo da dualidade e, em particular, as resistências são derivadas, em permanência, da perseguição de um objetivo que está deslocado num tempo posterior, que é, ou amanhã, ou mil anos, ou um ano. Qualquer que seja esse tempo posterior no qual está localizado o objetivo, ele vos afasta do Instante Presente. E ele vos faz evitar, de maneira quase natural, o acesso ao que vocês São, na Verdade e na Eternidade.
As circunstâncias deste mundo mudam. Elas mudam no sentido de um agravamento, do ponto de vista da personalidade. Ninguém, neste mundo, poderá contestar os efeitos (qualquer que seja a sua vida e qualquer que seja o seu estado de consciência) do que vocês denominam a crise, que esta crise diz respeito aos ecossistemas da Terra, aos sistemas econômicos, aos sistemas sociais, aos sistemas políticos, aos sistemas familiares – brevemente, ao conjunto dos sistemas sociais.
A sociedade foi-vos vendida como um valor de segurança, ou seja, de regras sociais, que permitem definir evoluções, convenções morais e sociais, para cada indivíduo, que são a garantia da estabilidade da sociedade. Ora, nenhuma sociedade, qualquer que ela seja, nenhuma organização hierárquica, vos pode conduzir à Liberdade e à Libertação. Enquanto houver federação da consciência (entre um dado grupo de indivíduos, ou para o conjunto do planeta) através de um objetivo futuro, há afastamento da Verdade, e distanciação em relação ao que vocês São, em Verdade e em Absoluto.
Compreender isto é a maturidade espiritual. Compreender que não há nenhuma maneira no seio deste mundo, senão a estabilização de um estado precário, mas que jamais o efêmero vos fará descobrir o Eterno e a Eternidade.
Então, nesse momento, se encaixa um processo. Estes processos, vocês os viveram, alguns, em marcha forçada. Eles foram acelerados e amplificados para o que foi denominado a descida do Supramental, ou do Espírito Santo, já desde há uma geração. Isto se amplificou, com o tempo, e permitiu a certos Irmãos e Irmãs encarnados se encontrarem a viver estados não ordinários (vulgares) da consciência.
Onde havia, claramente, a percepção de uma Consciência não tendo mais nada a ver com este mundo, não tendo mais nada a ver com a organização social ou societal deste mundo. O que foi levado a viver o coletivo é exatamente a mesma coisa. Certamente, viver isso, ao nível coletivo, inscrito no Choque da Humanidade, não faz senão refletir o confronto com uma escolha.
E esta escolha se resume entre o Eterno e o efêmero. O que foi denominado, em outras circunstâncias, pelas Estrelas: o medo ou o Amor. Para além do medo ou do Amor, há também a perseguição de um objetivo, ou a consciencialização de que não pode existir objetivo. Tudo depende deste posicionamento. E deste posicionamento de quem vocês São, e da vossa consciência, resultará a forma de viver o que é para viver, durante este período que se anuncia.
Assim, o sentido deste mundo é que ele não tem sentido. O que tem sentido é a Vida. Evidentemente, este mundo existe porque a Vida está presente, mesmo em quantidade limitada e restrita (mesmo pelo fato da falsificação, tendo existido desde há muitas gerações).
Mas será que a Vida é isto? Será que aquele que não conhece a Vida do além, pode falar da Vida do além, e comparar a Vida do além com a vida manifestada no seio deste mundo? Só aquele que está instalado no Instante Presente (e que não depende, portanto, de nenhum objetivo, de nenhuma certeza interior, de nenhum condicionamento, de nenhuma programação e de nenhuma predação) está capaz de definir a diferença, fundamental e maior, entre a Vida para além deste mundo e a vida neste mundo.
Alguém disse, há cerca de dois mil anos: «vocês estão neste mundo, mas vocês não São deste mundo». Estas palavras são de fato autênticas e traduzem a Verdade. Certamente, nós vos evocamos, ao longo de todos estes anos, o princípio das Origens Estelares, da vossa Filiação Estelar, da vossa Origem Estelar, dos vossos quatro Elementos constituintes. Isto foi destinado, progressivamente, a vos fazer sair de todo o objetivo.
O Abandono do Si, fazendo cessar, de qualquer modo, o objetivo de uma realização qualquer, já que, todos nós insistimos, a única Realização possível é a Libertação. E que esta não depende de nenhuma circunstância passada ou futura, já que ela se inscreve, de maneira absolutamente certa, no Aqui e Agora, o famoso Hic e Nunc, o famoso Instante Presente.
Será que o Instante Presente tem a ver com o instante seguinte? Enquanto este instante presente estiver condicionado pela personalidade e enquanto ele for constituído por uma forma de imaturidade espiritual (vos fazendo considerar que vocês vêm de um passado e que vocês vão para um futuro), vocês não são Livres.
O que é obtido, neste presente, é, portanto, condicionado pela experiência passada, ou pela experiência futura. A verdadeira Vida não está na experiência. Ela está para além da consciência da experiência, ela está para além da experiência da consciência, ela está além d’A FONTE. E ela se situa naquilo que nunca se moveu, que nunca apareceu e que nunca desapareceu. E quando nós vos dizemos que nós somos, todos, isso, sem nenhuma exceção, é preciso admitir que existe um sonho sólido.
Este sonho sólido é aquele da Atração e da Visão, tal como eu o exprimi há dois anos (ndr: suas intervenções de 6 e 7 julho 2011), relativamente à localização da consciência no seio da linearidade. O fim das Linhas de Predação é acompanhado, nos dias que vêm, do fim do Eixo ATRAÇÃO/VISÃO, ou seja, o fim da predação Interior, interna, pessoal e não somente coletiva ou planetária.
O fim das Linhas de Predação põe fim ao objetivo. Ele põe fim à projeção no seio de uma linearidade temporal, que vos afasta da Libertação. É este processo que está estritamente em curso, a título individual também. E que vos conduz a viver momentos de ausência, momentos que foram qualificados de Passagem, ou de Basculamento, de um estado a um outro.
A apropriação deste mundo, pela Luz, é a restituição à sua Liberdade. Vocês não podem ser Livres enquanto vocês estiverem inscritos num objetivo. Vocês não podem ser Livres enquanto vocês dependerem das circunstâncias, mesmo deste mundo, no qual vocês estão. Vocês são Livres, a partir do momento em que vocês não rejeitem este mundo mas estejam conscientes (totalmente, pela vossa maturidade) de que vocês estão aqui presentes mas que, estar presente, não representa o que vocês São, para além de toda a pessoa, para além de todo o objetivo espiritual e de toda a projeção.
Os mecanismos da consciência que visam fazer-vos sair, justamente, das projeções da consciência, são os mesmos que aqueles que vos foram explicitados relativamente ao amor projetado e ao Amor Vibral. É exatamente o mesmo mecanismo que está a trabalhar.
Descobrir o que vocês São, ser, portanto, Libertado, acompanha-se desta maturidade espiritual. Enquanto existir um sonho (mesmo que esse sonho seja lógico para aquele que está encarnado e que não conhece o que está para além da encarnação), não se pode conceber que possa existir qualquer coisa que escape ao tempo, qualquer coisa que escapa a um objetivo (e que sempre esteve aí) já que a sua consciência está colocada num ponto de vista que a confinou, ela mesmo, no seio do eixo Atração-Visão.
A Reversão da Alma, efetuada pelas diferentes Passagens (em particular aquela, de há quase dois anos, realizada pelo Arcanjo URIEL: a última Reversão do ego ao Coração, fazendo e realizando a Passagem da Porta Estreita, o estabelecimento no seio do Coração Ascensional, no seio dos diferentes marcadores Vibratórios que vos foram dados a viver), vai vos aproximar, de maneira inegável, do instante Presente.
O Instante Presente, o Absoluto, a Última Presença, a Última Unidade não têm nada a ver com as circunstâncias deste mundo, quer seja da vossa vida, das vossas ligações, quaisquer que elas sejam, dos vossos apegos, quaisquer que eles sejam. O fim das Linhas de Predação põe fim ao instinto de sobrevivência existente nos dois primeiros centros energéticos mas põe fim, também, à proeminência do eixo Atração-Visão.
Certas Estrelas vos falaram das possíveis manifestações existentes no seio das Portas Atração e Visão, traduzindo, justamente, esta última Reversão. Pontos de dor, que ocorrem ao nível do plexo solar, como ao nível do que é denominado o oitavo corpo (ndr: ponto OD do peito), traduzem, muito exatamente, este período de questionamentos últimos visando fazer-vos sair do relativo, para vos fazer entrar no Absoluto. As manifestações, expressadas como «resistências», mesmo antes de mim, por UM AMIGO (ndr: sua intervenção de 16 outubro 2012, na seção «essenciais») correspondem, exatamente, também, ao processo de Libertação que está em curso.
A Libertação pode ser obtida, não pela negação do passado ou do futuro, mas antes, de qualquer modo, pela extração de todo o passado e todo o futuro, a fim de se instalarem, plena e totalmente, no Instante Presente. O papel da Luz Vibral, o papel do Supramental, o papel das Vibrações da Consciência (uma vez que a Consciência é Vibração) não tiveram senão um objetivo: o de vos aproximar deste Instante.
Alguns entre vós viveram este Instante desde o aparecimento da Onda da Vida. Alguns vivem-no ainda (quer seja pelo Manto Azul da Graça ou pela própria Onda da Vida), dando-vos a se instalarem numa perenidade. Instalando-se nesta perenidade, este Absoluto ou esta Infinita Presença, vocês notarão então que vocês continuam a existir bem mais, mesmo sem viajar para mais lugares algures neste mundo, do que sobre o próprio mundo.
Estando bem mais do que sobre este mundo, sendo bem mais do que o que vocês são sobre este mundo, é-vos então oferecida a possibilidade de realizar a persistência, para além de todo o efêmero, do que vocês São, na Verdade. Muitos intervenientes vos disseram que vocês não podem definir o que vocês São: vocês não se poderiam aproximar-se disso senão vivendo-o no Interior, de qualquer modo. Ora, isto não pode existir enquanto existir uma projeção num futuro, qualquer que seja.
Nós estamos perfeitamente conscientes que muitos ensinamentos visaram, muito exatamente, o inverso, ou seja, fazer-vos manter um ideal de uma Idade de Ouro ou de uma Terra regenerada pelo Amor (quer seja pelo Alinhamento com o Centro galáctico, pelo trabalho pessoal, ou ainda pelo trabalho da Terra, ou ainda pelo trabalho da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres). Não é nada disso.
O vosso nível de realidade está num estado de tal resistência e de predação (que, mesmo vendo o fim das Linhas de predação, pessoais e coletivas, mesmo vendo o fim do Sistema de Controle da Mente Humana), que não permite uma solução de continuidade, conservando, de qualquer modo, as bases históricas, as bases memoriais, deste mundo tal como vocês o conhecem.
Existe, portanto (e desde o instante em que a maturidade espiritual vos faz vê-lo) um mecanismo de ruptura total. Esta mudança de equilíbrio, para obter um novo equilíbrio, não pode ser feita no seio de uma forma antiga, no seio de um corpo antigo, no seio de uma memória antiga. Nós também estamos perfeitamente conscientes que as memórias, tais como elas vos são evocadas por numerosos ensinamentos, são pontos de referência que vos permitem, ao se apoiarem neles, se libertarem, justamente, destes elementos memoriais que vos afetam.
É sempre possível se libertar de um elemento memorial. Mas isso pode vos tomar a Eternidade. A única forma, neste tempo atual a viver, de se libertarem é conceber que vocês já o são. Quer dizer, não projetar um objetivo de Libertação, não projetar uma consequência memorial ou uma consequência futura. A maturidade espiritual é, portanto, a instalação, total, no Instante Presente.
Esta instalação no Instante Presente vai realizar, através do Alinhamento espontâneo que se efetua nesse momento, uma ruptura de continuidade de consciência. É nesta ruptura de continuidade de consciência que vocês descobrirão quem vocês São. Mesmo se, para muitos dentre vós, isso se assemelhe, ainda, muito mais, a um mecanismo chamado sono – em vez de o Turiya – ele não o é.
O próprio marcador da vossa Libertação, para alguns entre vós (e eu diria, mesmo, para a maioria de vocês), pode se apresentar por episódios como de obscurecimento total da consciência que vocês associam, por enquanto, ao sono. Não há outra forma de sair do sonho e da ilusão senão, efetivamente, se despertar. Este despertar faz-se por intermitências.
Ele faz-se por uma noção de Passagem, de Basculamento, de um estado para um outro, que visa, todos sem nenhuma exceção, para além de toda a evolução temporal, vos fazer instalar num tempo muito mais amplo do que aquele que considera os três tempos separados: presente, passado e futuro. Assim, portanto, escapando do tempo, não como uma recusa da encarnação, ou uma recusa deste mundo, mas aceitando ver claramente as coisas (quer isso seja com o olho da visão, o olho da razão, o olho Interior ou o olho do Coração), é exatamente o mesmo.
Vão além das aparências, vão além da dor e do conflito e vejam o que se desenrola, realmente. O que se desenrola, realmente, através de certas leis da atração e da visão (que vão terminar), é a continuação da Ilusão.
O enfraquecimento do eixo Atração-Visão, a Reversão da Alma para o Espírito, a Passagem da Porta Estreita, a conjugação da Onda da Vida e do Manto Azul da Graça, a instalação no seio do Coração Ascensional, e o desenvolvimento do Coração Ascensional, vão vos permitir realizar, simultaneamente (a título individual e, cada vez mais, a título coletivo), a compreensão de que este mundo é uma matriz de natureza informática, tendo criado e tendo sido criado a partir de um código binário.
Este código binário é o próprio princípio do confinamento, ou seja, da dualidade. Percebamos este mundo pelo que ele é: como uma construção que não tem outro sujeito e outro objetivo, senão a sua própria perpetuação. Ser-vos-á cada vez mais fácil, se extraírem desta Ilusão pelos diferentes choques vividos, a título pessoal, a título social, a título coletivo e, enfim, a título planetário, e a título do conjunto do sistema solar.
A maturidade espiritual é, portanto, o que vai resultar da vossa forma de viver a extração da vossa própria ilusão. Esta extração só se realiza, unicamente, quando a própria maturidade espiritual estiver presente, quando vocês aceitarem ver, logicamente (quer dizer, com o Olho real), as circunstâncias deste mundo e as circunstâncias da vossa própria vida. Isso vos libertará de um peso e, efetivamente, neste último Basculamento, nestas últimas Passagens (correspondendo à Última Unidade ou ao Absoluto), vocês constatarão que tudo o que era resistência ou peso, obstáculo, interrogação, questionamento, desaparecerão por eles próprios. Aí está a Libertação.
Não há mais nada a fazer. Não há mais nada a realizar. Há apenas, de qualquer modo, que tomar consciência disso, no Instante Presente. Cada vez mais, vos parecerá fácil Bascular de um estado para outro: do sono para o despertar, do sono para o sonho, do sonho para o despertar, do Despertar para a Liberdade. Tudo isto continuando encarnados, sobre este mundo, até ao limite desejável.
Assim, o sentido deste mundo vos parecerá como totalmente desprovido de sentido. Existem sentidos, existem leis, sobre este mundo mas, como isso foi dito, não são, em caso algum, as leis da Liberdade, as leis dos Universos Livres (que não estão confinados). Tomar consciência da prisão, tomar consciência do teatro, ou ainda das diferentes camadas da cebola (qualquer que seja o conjunto de frases que nós vos propusemos, uns e outros): este trabalho é, muito precisamente, o que vocês estão em vias de realizar; e eu diria que ele se realiza, independentemente da vossa vontade, independentemente da vontade da Terra e independentemente da vontade d’A FONTE.
Como tal, a lógica deste mundo é uma lógica absurda: é uma lógica onde tudo se consome, onde tudo desaparece, onde tudo é apenas efêmero. O desaparecimento do efêmero é, portanto, a garantia do surgimento da Eternidade. O efêmero não se pode substituir à Eternidade e em nenhum caso o efêmero se pode tornar a Eternidade, devido às próprias Linhas de Predação e devido ao que existiu, desde tempos extremamente longos, relativamente ao eixo Atração-Visão.
A libertação do eixo Atração-Visão (que começou a se manifestar aquando da libertação do Sol, pelo aparecimento da visão etérica, pela percepção das Partículas Adamantinas e, mais recentemente, desde a libertação da Terra e pelo aparecimento do Canal Mariano, a possibilidade de entrar em contato Vibratório conosco), vos deu um vislumbre do que é a Verdadeira Vida.
A maturidade consiste, portanto, não em rejeitar o que quer que seja, mas em estar simplesmente lúcido do que é efêmero e do que é a Eternidade. Estar lúcido disso é abandonar o medo e ir a passos largos, e de coração alegre, para o Amor. O Amor não tem nada a ver com este mundo.
O Amor não tem nada a ver com as circunstâncias deste mundo, não tem nada a ver com o curso da vida deste mundo. E, no entanto, o Amor está presente neste mundo. Sem isso, não haveria nenhuma vida. Mas é um Amor que foi, como vocês o sabem, rarefeito, amputado, e colocado em dualidade com o medo. Toda a vida humana e todas as experiências humanas (que todos nós conhecemos) se inscrevem sempre sob o princípio da alegria ou da dor, do sofrimento ou da paz. E isto é permanente.
As Moradas da Paz suprema, assim chamadas, vos demonstrarão, através da experiência (se não é já o caso), pela vivência da consciência do que vocês São, para além de toda a consciência: que a Eternidade não é uma palavra vã e, em nenhum caso, uma projeção num qualquer futuro.
A saída da linearidade do tempo é, muito exatamente, a Translação Dimensional da Terra e deste sistema solar, no seio dos Mundos Unificados, e o vosso retorno à vossa Origem estelar ou às vossas Linhagens estelares. Assim, portanto, a maior parte das trocas de informação que vocês tiveram com aquele que se chama BIDI, vos permitiu (de forma às vezes violenta) afastarem-se de tudo o que era efêmero. Se há, em vocês, resistências, é porque há ainda conflitos entre o efêmero e a Eternidade ou, se preferirem, conflitos entre os medos e o Amor.
A partir do momento em que a maturidade esteja presente, a partir do momento em que vocês virem, com Clareza e Precisão, tudo isso, vocês descem às profundezas do vosso Ser, vocês se apercebem que todos os monstros estão no vosso interior, e que não há nenhuma solução de continuidade no exterior de vocês. A busca de um objetivo, nele mesmo, não tem de ser abandonada, porque existem, efetivamente, os imperativos deste mundo que ainda existe.
Assim, portanto, o que é proposto pela Luz não é, certamente, o fato de rejeitar o que é efêmero mas de o deixar ser transcendido pela Eternidade. O medo desaparece pelo Amor. O medo apaga-se perante o Amor. A sombra apaga-se perante a Luz. Não é a Luz (como nós vos dissemos) que vai combater a sombra. Assim, como dizia o CRISTO, quando vos dizia que vocês estavam neste mundo e não eram deste mundo, ele ilustrava exatamente a mesma coisa.
Quando ele dizia que seu Pai e ele eram Um, e que ele fazia a Vontade de seu Pai e não a sua vontade, ele exprimia, aí também, o que muitos Anciãos vos expressaram, relativamente a esta noção de Abandono no Si.
O Abandono no Si é, portanto, a maturidade espiritual. É ela que vai vos permitir considerarem e viver que o efêmero não era senão um sonho e eu diria, mesmo, um pesadelo, mesmo que a Vida aí esteja presente. Acordar do sonho, é sair da matriz. Sair da matriz, é estar Libertado da Ilusão.
Tendo saído da matriz, desde o momento em que o Sistema de Controle da Mente Humana desapareceu para vocês, desde o momento em que as Linhas de Predação desapareceram, desde o momento em que as últimas resistências emergiram, desde o momento em que vocês aceitam vê-los claramente sem se oporem, sem confrontarem (porque é precisamente a confrontação que se desenrola em si mesma), sem a intervenção da vossa consciência (quer seja limitada ou alargada): de tudo isso resulta a Liberdade, a Libertação coletiva.
O fim do eixo de Atração-Visão corresponde também a uma variação de inclinação da Terra, assim como da maioria dos planetas deste sistema solar, resultando, para o vosso nível, pelo que foi anunciado, há mais de sete anos, pelo próprio SERETI (ndr: ver a sua intervenção na seção «essenciais»). Tudo isso acontece, neste mesmo momento, em vocês e sobre a Terra.
O conjunto dos sinais dados por SRI AUROBINDO (quando ele era São João e recebia, ditado pelo CRISTO, o Apocalipse) é exatamente o que se desenrola na Terra. Releiam-no, não mais num modo Vibratório (tal como isso foi dado, há três anos), mas releiam-no num modo objetivo e lógico, aquele da razão. E vocês não poderão evitar de estabelecer paralelismos entre o que foi escrito e que se desenrola atualmente, sobre esta Terra.
O que vem não é um fim: é um começo. Apenas a lagarta chamará a isso o fim e viverá isso como um trauma. Mas, além do trauma, há a Liberdade, para todos, e a Libertação, para todos. Lembre-se também dos conselhos de UM AMIGO, em relação a esta Liberdade e a esta Libertação: vocês não têm nada para fazer. Certamente, é possível e permitido realizar exercícios, quaisquer que eles sejam, que vão aumentar os vossos próprios estados Vibratórios.
O aumento das Vibrações corresponde ao aumento da amplificação da consciência. Ele amplia-se e expande-se, cada vez mais. Isso pode ser, para muitos, um pré-requisito antes deste próprio desaparecimento. Assim, portanto, cada pessoa é diferente em relação ao que vem, mas o mecanismo coletivo terá prioridade sobre o mecanismo individual. Assim se viverá a Libertação da Terra e, eu diria, o desmantelamento do sistema de Predação e do conjunto dos Véus de isolamento, do conjunto dos confinamentos e o desaparecimento, puro e simples, da prisão.
Não são vocês que decidem deixar a prisão, é a prisão que desaparece, a partir do momento em que vocês aceitarem que ela nunca existiu. Assim é construído o sistema matricial. Assim é construído o sistema do sonho. Não tem nenhuma textura. Não tem nenhuma substância. O que vocês chamam matéria e substância, no vosso mundo, para nós, não existe.
A única estrutura e a única substância, é a da Luz. É a ausência de Luz que inverteu a percepção, que vos deu a ver este mundo como um mundo sólido e mesmo material. Não há, justamente, nenhuma materialidade. Os mundos sutis, os mundos além, os Mundos Livres, eles, têm uma substância. Tanto é assim que o que vocês percebem, no universo é, para vocês, chamado de vazio e vocês consideram que o universo, aquilo que vos é visível, observável pelas vossas ciências modernas, é constituído em 95% pelo vazio. Nós podemos dizer-vos que o que está vazio, são vocês.
E que os restantes 95% são, precisamente, a Luz e possuem uma estrutura, uma densidade, uma materialidade (para empregar os vossos termos), bem mais duradoura do que as deste mundo. Assim, a maturidade espiritual não é um ponto de vista, simplesmente, nem uma crença. Ela é, simplesmente, a instalação na Verdade. Esta instalação da Verdade não se faz mudando uma crença em uma outra crença, mas vivendo, de algum modo, no Interior, o mecanismo de Passagem, de Basculamento e de Libertação.
Assim, o vosso trabalho e o vosso ancoramento da Luz, a resposta da Terra à sua própria Elevação (pela sua Libertação, percebida por cada vez mais pessoas, ao nível das Vibrações nos pés), traduzem-se, inevitavelmente, pelo momento final da humanidade. Que é, de fato, o seu renascimento, na Eternidade, a sua Libertação e a adesão à Verdadeira Vida e à verdadeira Luz, ao Amor Vibral, não tendo mais nada a ver com qualquer forma de ilusão projetada na linearidade do tempo.
Os elementos que eu vos dou são simplesmente destinados a atrair a vossa consciência para o que vai se desenrolar, em vocês, como neste mundo, de maneira, eu diria, muito mais tangível, muito mais real e, sobretudo, muito mais abrangente. O conjunto dos sinais que foram observados e enunciados, desde a libertação do Sol (quer isso se refira à fusão dos Éteres, aos Sons do Céu e da Terra, quer isso se refira aos movimentos planetários, quer isso se refira aos terremotos, ao vulcanismo, tudo o que se refere aos elementos da Terra que foram localizados em alguns lugares) vai agora se generalizar para que ninguém ignore e não possa desviar o seu olhar e a sua lógica do que está acontecendo.
Para além do choque do que vai se tornar visível, tanto enquanto elemento celeste, como nas outras Dimensões que se interpenetram (como vocês o vivem cada vez mais). Deste choque resultará, certamente, a maturidade espiritual, mas esta maturidade espiritual não vos privará, a título individual, de forma nenhuma, da vossa Liberdade.
Se a vossa Liberdade é a de considerar que vocês devem permanecer confinados no seio de um sistema carbonado, então vocês o viverão. Se vocês vivem o Absoluto, então vocês não terão mais necessidade de forma e ainda menos necessidade de estrutura carbonada, tendo no entanto as mesmas prerrogativas que A FONTE, ou seja, poderem manifestar-se em qualquer Dimensão, em qualquer forma e em qualquer sistema solar, com toda a Liberdade.
O tempo, tal como vocês o definem, será abolido. Ele será abolido definitivamente. O momento do desaparecimento do tempo vos será anunciado muito precisamente, como isso foi dito, pelos Sons do Céu e da Terra, pelo Anúncio de MARIA e pelo vosso próprio estado de estase Interior e de ocultação da consciência no seio da Luz. Se vocês aceitarem olhar objetivamente (para além dos vossos próprios processos Interiores e Vibratórios, para além das vossas experiências, para além dos vossos estados), o que se desenrola claramente na superfície deste mundo, brevemente vocês não poderão mais negar ou mesmo se ofuscarem com o que se desenrola e vocês verão, também, do ponto de vista da borboleta e não mais da lagarta.
Assim se encontra exposto, sobre o olho da vossa lógica, o que eu chamaria o último desafio da humanidade, nestes tempos. É este último desafio que vos vai posicionar (bem para além das escolhas anteriores que foram feitas) para viver a vossa Liberdade, segundo a vossa concepção de Liberdade. É nesse sentido que eu vos devo dizer: não se restrinjam, não ponham limite à Liberdade, não tranquem a Liberdade através de novas regras, mas vivam-na.
Se, no entanto, vos é mais evidente permanecer num certo quadro conhecido, então não se preocupem com isso, vocês permaneceram aí, também, da mesma maneira. Se nós tivermos tempo, e se existem em vocês questões relativas ao que eu acabei de vos expor, então eu vos escuto.
Pergunta: Os fenômenos de estase podem já ter começado?
Isso foi, efetivamente, descrito como possível, cada vez com mais frequência, cada vez mais frequentemente, cada vez mais longamente, desde há vários meses.
Pergunta: Se o tempo para, será que tudo congela?
Isso corresponde ao mecanismo inicial de Translação Dimensional, que foi chamado a estase ou, «três dias das Trevas», que são, de fato, três dias de Luz.
Pergunta; Se o Absoluto contém tudo, porque é que deste último nasceu o confinamento?
O Absoluto não é afetado nem pela Liberdade, nem pelo confinamento. A expressão da Vida, ela aparece e ela desaparece: ela se perpetua evoluindo segundo as Dimensões. Nada foi permitido. Isso se instalou pela Liberdade da própria Vida que pôde crer, através de certas consciências, e reger, administrar e confinar outras formas de vida. Eu vos lembro, contudo, que vocês fazem exatamente a mesma coisa, neste mundo, com os animais.
Nós não temos mais questões. Nós vos agradecemos.
Irmãos e Irmãs na humanidade, IRMÃO K rende graças pela vossa escuta.
Permitam-me partilhar convosco um momento de bênção antes de vos deixar viver o vosso Alinhamento com MARIA e MIGUEL.
Eu vos saúdo.
…Compartilhamento do Dom da Graça …
Irmãos e Irmãs em humanidade, eu vos trago a Paz. E vivamos um momento de Comunhão e de Fusão, antes que eu exprima um certo número de elementos, que vos podem ajudar, durante este período, a bem apreender o sentido do que se vai passar, e se passa, já, em vocês.
… Partilhamento do Dom da Graça …
Nós vamos fixar-nos, se vocês quiserem, em elementos que vos são conhecidos e que se referem, em primeiro lugar, à história deste mundo (em todo o caso dentro do que é perceptível, dentro do que é observável, mesmo hoje).
Para todos vocês, que estão dentro de um certo caminho, tornou-se mais acessível viver a realidade deste mundo e aproximar-se de uma outra Realidade. Isto resulta diretamente das transformações desencadeadas, faz agora um certo número de dezenas de anos, e que tocam (como vocês o sabem) o seu termo (limite). Mas eu queria fazer-vos olhar o estado deste mundo. Olhá-lo objetivamente, com os olhos da razão, do intelecto e do mental.
É claro e aparente, para cada Irmão e Irmã, vivendo ou não vivendo o acesso a outros estados de consciência, e a outras experiências, que cada um vai considerar a vida à luz dos seus próprios olhos, à luz da sua própria percepção e do próprio desenrolar da sua vida.
E que, certamente, é inegável que alguns seres puderam, quaisquer que sejam as circunstâncias do mundo, encontrar, de qualquer modo, o seu mundo Interior e manifestar um estado, eu diria, sem nenhuma relação com o que necessita o mundo, como fator de adaptação, ou de melhoria, ou preservação (quer isso se refira às atividades afetivas, profissionais ou sociais).
Se nós olharmos, um pouco mais de perto, para o conjunto do que é denominado religiões ou princípios filosóficos, eles nos mostram todos, e eles nos afirmam todos, que existe um além. Quer este além seja denominado o céu, o paraíso ou o inferno, não muda nada; existiria, portanto, uma outra realidade.
E esta outra realidade seria, certamente, bem mais ligeira, bem mais agradável, que as condições vividas pela consciência, neste mundo. É relatado como uma queda. É relatado como uma ocultação da consciência. É relatado como um certo número de descrições de leis, pertencentes a este mundo e que, quando elas são seguidas, supostamente permitem escapar, justamente, às condições limitadoras deste mundo e ao conjunto das leis deste mundo.
Isto está presente, certamente, na maior parte das religiões monoteístas (se não for em todas), como nos mundos em que o politeísmo é a regra. Existe um além. Este além é sempre mais luminoso, mais feliz, mais amoroso, mais livre que este mundo.
A questão legítima, para além mesmo da crença nestes modelos religiosos, é, fundamentalmente: o que é que faz com que a consciência humana, limitada a um corpo e nesta vida, sinta e viva, esta separação, em relação a este além? Eu não voltarei, certamente, ao conjunto dos mecanismos (que talvez vocês tenham vivido) relativos à aproximação Dimensional, à Translação Dimensional e às diferentes manifestações da consciência, em preparação para a sua própria Liberdade. Mas é preciso admitir que, quando nós olhamos estes modelos religiosos, quaisquer que eles tenham sido, em todos os tempos (em todo o caso, para o que é acessível à memória), é sempre relatado como algo de luminoso, situado algures (além) e que, certamente (de qualquer modo) está diferido no tempo.
O fato de estar diferido no tempo (quer isso seja um objetivo dito espiritual, ou um objetivo social, moral ou afetivo), vai-vos induzir, permanentemente, a se afastarem do Instante Presente. Como se a encarnação, com as suas regras, afastasse o ser humano da espontaneidade do Instante Presente e da vivência do que vive, por exemplo, uma criança, que não está preocupada com nenhuma lei deste mundo (mesmo estando presente neste mundo), pela sua imprudência, a sua Simplicidade e a sua própria infância.
Existiria, portanto, um princípio de redenção, uma noção de pecado original (se o podemos dizer), que explicaria, de qualquer modo, que há qualquer coisa a conquistar ou, em todo o caso, a reconquistar, e que foi, portanto, perdida.
Se vocês observarem o resultado destas crenças, é obrigatório constatar (e vocês farão esta constatação comigo, sem discurso, porque é de tal forma evidente e de tal forma aparente), que há uma diferença notável entre o que nós vos dizemos, o que vocês vivem e o que vos é dado a ver e que apresenta o mundo (eu diria) à comunidade da humanidade.
Existe, com efeito, qualquer que seja o setor que vocês abordem, uma noção de objetivo, podendo esta noção de objetivo estar incluída nas tarefas a cumprir durante um dia, como as tarefas de um país, como as tarefas de uma família, ou ainda, como um objetivo espiritual.
O aparecimento de um objetivo coloca, imediatamente, uma noção de distância. Uma vez que a melhoria, a solução, é sempre relativa a um tempo posterior e, mantém, da sua forma bem especifica, um mecanismo de projeção da consciência, que a afasta, de maneira tão segura e certeira como a negação, do que ela É. É esta instalação desta linearidade do tempo, à qual nós estamos sujeitos na encarnação (em todo o caso, neste mundo), que induz às resistências e ao sofrimento.
A maior parte dos místicos, a maior parte dos seres Realizados ou Despertos deste mundo, estiveram (de qualquer modo) fora do seu tempo e fora do tempo do mundo. Eles se inscreveram no Tempo Eterno do seu Presente, da sua Presença. Assim, eles vos testemunharam (onde quer que eles se situassem no tempo, no tecido social, ou no tecido cultural) a mesma Verdade. Certamente, houve palavras diferentes.
Certamente, houve experiências que tomaram tonalidades diferentes e, de qualquer modo, cujo testemunho e o relato foram, em parte, deformados pela vivência anterior. Mas é inegável que existe qualquer coisa que é independente da evolução deste mundo. Fazer-vos crer que a evolução deste mundo vai conduzir de uma idade chamada «idade sombra» a uma «idade de ouro», sem mudar os próprios fundamentos que existem, no seio do que criou este mundo, corre o risco de ser muito difícil de manifestar, e mesmo de realizar.
E eu diria mesmo que isso é estritamente impossível. Aquando da minha última encarnação, eu insisti frequentemente sobre o fato de que sentir-se de boa saúde, num mundo doente, não era, justamente, uma prova de boa saúde, e ainda menos de equilíbrio. Então, certamente, a Vida é independente das circunstâncias deste mundo, mas quem pode estar na Vida se não estiver Despertado, ou Acordado, para o que ele É, justamente, para além deste mundo?
Então, coloca-se, legitimamente, a questão do sentido deste mundo: será que este mundo (no qual nós estamos encarnados e estivemos encarnados) tem por objetivo transformar-se por uma lenta maturação, por uma mudança de objetivo? Certamente, vocês mesmos sabem, talvez por o viverem, que o estado de ser do Instante Presente não depende de nenhum objetivo e, sobretudo, não depende de uma projeção num tempo posterior, mas antes, da instalação no Instante Presente, da Presença, da Unidade, da Coroa Radiante do Coração.
Quaisquer que sejam as frases e as expressões, ou as percepções, que vocês possam descrever ou manifestar na vossa vida, é claro que os estados obtidos pela vossa Consciência são, cada vez mais, independentes das circunstâncias habituais do desenvolvimento da vida, neste mundo.
Então, qual é o sentido deste mundo? Certamente, o conjunto das religiões propuseram um tempo posterior. Quer este tempo posterior seja chamado de purgatório, de paraíso ou inferno, existe uma forma de promessa num tempo posterior, melhor, onde tudo será resolvido.
Um conjunto de ensinamentos espirituais foi assumido, desde há mais de um século, para tentar, através de um sistema de federação, um sistema de adesão, para ir muito mais longe. E para considerar uma transformação da Terra, indo para uma idade de ouro, simplesmente inserindo uma maior luz e abolindo um certo número de barreiras, que existiam até ao presente. Estes ensinamentos foram perfeitamente estruturados.
Eles foram chamados as leis da alma, e vos levaram a elaborar cenários, que se inscrevem num tempo e numa roda zodiacal. Ora, vocês sabem pertinentemente, talvez, por o terem vivido, que isso não é nada. Que a Realização, a Liberdade, a Libertação, e mesmo o Despertar, são totalmente independentes das circunstâncias deste mundo, das circunstâncias da vossa pessoa, das circunstâncias da vossa vida, e mesmo da vida.
O que acontece, neste momento, é uma ruptura. A ruptura individual conduz à Libertação. Ela vos conduz para além dos Véus. Ela vos leva a ver para além da aparência, para além das causas, para além das consequências. A ver o que se esconde, de qualquer modo, atrás da cortina, no exterior deste mundo. Só aquele que rompeu os Véus do confinamento, só aquele que está estabelecido na sua Presença, ou no Absoluto, vai poder, realmente, penetrar o além, para lá de todo o limite. E descrever-vos um estado, que é independente das circunstâncias deste mundo, independente, mesmo, das circunstâncias da própria vida da pessoa.
Certos intervenientes insistiram nesta noção de desidentificação, de deslocalização da consciência. Os mecanismos Vibratórios, como nos diferentes Yogas que vos foram dados, destinam-se todos a vos permitir, realmente, sair da ilusão, e considerar um outro nível de Realidade, eu diria Absoluto, em relação ao relativo deste mundo.
Daí resulta a existência de um mecanismo de ruptura. E enquanto este mecanismo de ruptura não for vivido, não podem existir senão formas de projeção da consciência, um pouco à maneira de um amor projetado, que permitiria (de qualquer modo) elaborar um ideal, um objetivo, ou uma meta. Isto é muito louvável. Porque no seio deste mundo, a linearidade do tempo conduz sistematicamente (e isto, em todos os setores da vida) a conduzir um objetivo e a tentar cumpri-lo (quer isso seja numa união amorosa, quer isso seja nos estudos, quer isso seja mesmo num objetivo espiritual).
A maior parte dos Irmãos e Irmãs inscritos nesta lógica, quer ela seja social ou espiritual, são incapazes de perceber que, justamente, a presença de um objetivo, situado no tempo, os afasta do que eles São, de maneira definitiva. Nenhuma linearidade conduz à abolição da linearidade. Nenhuma visão temporal, mesmo de um espírito Despertado, pode conduzir à Libertação e à Liberdade. Este mundo só tem um sentido, o de vos fazer descobrir o Mundo sem Sombra.
O Mundo sem Sombra, ou Mundo multidimensional Unificado, é aquele que vos vai permitir, mesmo pela experiência da vossa Consciência (ou pela existência de um estado para além de todo o estado, onde não existe mais a Consciência que observa), entender que este mundo não tem sentido. O seu único sentido está, portanto, inscrito na sua própria Transmutação.
Para além das frases pronunciadas pelo comandante (ndr: O. M. AÏVANHOV) relativamente à lagarta e à borboleta, para além das frases como o «planeta-grelha», é evidente que nada, sobre este mundo, pode ir no sentido de uma melhoria. Se aqueles que trouxeram a boa palavra permitiram erigir certas religiões (através mesmo do amor, ou da compaixão, ou ainda, de princípios filosóficos, como no budismo), é evidente que o mundo não seguiu esta via e nunca foi Libertado do que quer que seja, e, em particular, de tudo o que foi denominado predação e competição.
Há menos de quatro semanas, um conjunto de acontecimentos realizados sobre a Terra, permitiram pôr fim às Linhas de Predação (ndr: ver em particular, sobre este assunto, a intervenção de SERETI de 30 setembro 2012, na seção «essenciais»). E pôr também em marcha (eu diria) a liquidação das Linhas de Predação pessoais induzidas por si mesmo, induzidas pela carne, induzidas pelo sangue, induzidas pelo hábito, induzidas pela memória, e também, induzidas pela projeção no sentido de um objetivo, ou de um ideal, a realizar. Aquele que realiza o seu estado de Libertação e que é, portanto, Absoluto, escapa totalmente ao condicionamento deste mundo.
Ele escapa, portanto, ao Sistema de Controle do Mental Humano. Ele escapa, portanto, às Linhas de Predação (quando elas existiam), e também às suas próprias Linhas de Predação pessoais, inscritas em todos os mecanismos de sobrevivência e de continuação (tanto da espécie como da personalidade).
O que vos vão dizer estes seres? Eles vos dirão todos que este mundo é uma ilusão, que nada aqui é real. Alguns irão até dizer que a vida apareceu, e que ela desaparecerá um dia. Que isso não é senão um jogo da Consciência e que não há outro objetivo senão experimentar a vida, sem nenhum sentido de melhoria ou de agravamento.
E, no entanto, o que é observado, objetivamente, na superfície deste mundo, e em particular desde há um século, não é certamente uma renovação espiritual mas antes o aparecimento de predações cada vez mais importantes. Mesmo se é incontestável que a consciência global da humanidade parece Despertar-se, o resultado obtido (e visível, na Terra), para três quartos do planeta, não é senão um empobrecimento, não é senão a falta de uma coisa ou de outra coisa.
Assim, portanto, se vocês observam, objetivamente, não o que se passa, em vocês, não o que vocês vivem, mas o que o que vos dá a ver, com o olho da razão, o mundo, é evidente que qualquer coisa não está bem. Como é que essa «qualquer coisa que não está bem» pode ser melhorada, simplesmente levando-lhe Luz? Simplesmente, esperando que a Luz vá transformar, pouco a pouco, as coisas, para (de qualquer modo) criar uma sociedade ideal, inscrita na vida? Tendo objetivos que não seriam mais os de uma melhoria, nem de um céu, mas antes, simplesmente, de viver a vida (inscrita entre este nascimento e esta morte, ou entre outros nascimentos e outras mortes).
Não pode ser, em nenhum caso, essa a finalidade. Com efeito, como imaginar que qualquer coisa que é imperfeita, que qualquer coisa onde se exprime a lei da ação/reação, possa um dia terminar, por si mesma, num mundo melhor, num mundo ideal? O conjunto dos mundos melhores e dos mundos ideais não são senão a projeção da consciência humana, através de um objetivo e de uma meta. Que, pela sua própria existência, afastam a consciência, individual e coletiva, do Instante Presente e da Eternidade.
Enquanto vocês determinarem um objetivo inscrito num efêmero (quer esse objetivo se refira à evolução da vossa vida, à evolução de um grupo social ou à evolução da humanidade), vocês inscrevem esta humanidade, e vocês mesmos, no seio de uma ilusão.
Então, certamente, certos Irmãos e Irmãs têm necessidade de maturar, ou seja, de experimentar esta ilusão, até um certo ponto. A maturidade espiritual, como isso foi definido (ndr: ver em particular a intervenção de BIDI de 5 outubro 2012), é, de qualquer modo, o momento em que vocês tomam, realmente, consciência da inutilidade de todas as gesticulações, num sentido ou noutro. Certamente, a vida se acompanha de objetivos.
A consciência humana vai se fiar nesses objetivos, tal como eles lhe aparecem, nos seus sentidos. Vocês se deitam, quando o Sol se deita. Vocês acordam de manhã, para irem trabalhar, ou comparecer às vossas ocupações. Quaisquer que sejam as atividades que vocês façam, elas estão condicionadas pelo ritmo da própria sociedade, assim como pelos ritmos biológicos (e mesmo celulares), que estão inscritos no funcionamento deste mesmo mundo.
O que se passa com aquele que sai deste mundo? Quer isso seja mesmo no seio das esferas astrais, no seio das Esferas da Luz Vibral, ou ainda no Absoluto, ou ainda no Estado de Ser? A realidade dos outros mundos é bem mais tangível, bem mais real, bem mais amorosa, bem mais harmoniosa, e bem mais real que este mundo. Então, como imaginar que este mundo possa transformar-se num mundo do além?
Como imaginar que a vida (no sentido carbonado, como vocês o entendem) possa um dia parar, para vos tornar aquilo que vocês São?
O que vocês São, não é o que vocês creem. O que vocês São, não é o que vocês vivem: nós o exprimimos, de qualquer modo, de múltiplas formas. Nós vos pedimos, e nós vos rogamos, para viverem, vocês mesmos, as vossas experiências (quer elas sejam Vibrais, ou quer elas sejam de outra natureza).
Mas, com o olho da razão, vocês constatam, por si mesmos, que o conjunto do que é vivido nesta Terra (quer sejam as guerras, as competições, a economia, o social, o afetivo) evolui para qualquer coisa que é sempre dirigida para um futuro. Ora, o futuro não está absolutamente inscrito na Eternidade: ele não é senão um ideal social (pessoal ou coletivo), que mantém o sonho e a ilusão, a fim de o manter real.
Sair da ilusão não é, portanto, fugir deste mundo, mas estar plenamente Presente. Mas plenamente Presente, não no mundo mas em Si mesmo, no seio do Instante Presente. Só realizando isso chega a maturidade espiritual. E ela vai mostrar (traduzir) pela compreensão e pela vivência, que este mundo não é, realmente, senão uma ilusão total (e que, além disso, eu qualificaria de absurda).
Aqueles que veem, na vida, um princípio de melhoramento, vivem a sua verdade. Eles estão persuadidos, e eles estão mesmo convencidos (pelas suas experiências, pelas suas projeções) que existirá um futuro melhor, necessariamente, pelo fato da evolução da consciência humana e da sua transformação, pela abertura ao amor e a abertura à Vibração.
Os sinais do Céu que chegam até vós, os sinais da Terra, o que vocês vivem ao nível dos sinais da vossa Consciência, vos dão (e vos darão, cada vez mais) a ver e a viver que isso não pode ser assim. Que a Transmutação e a Translação Dimensional, que a Ascensão da Terra e a vossa Ascensão, não se podem fazer senão pelo desaparecimento do velho.
O desaparecimento do velho se faz naturalmente: só a resistência pode opor, e opor-se, a esta própria Libertação. As resistências são o jogo da dualidade e, em particular, as resistências são derivadas, em permanência, da perseguição de um objetivo que está deslocado num tempo posterior, que é, ou amanhã, ou mil anos, ou um ano. Qualquer que seja esse tempo posterior no qual está localizado o objetivo, ele vos afasta do Instante Presente. E ele vos faz evitar, de maneira quase natural, o acesso ao que vocês São, na Verdade e na Eternidade.
As circunstâncias deste mundo mudam. Elas mudam no sentido de um agravamento, do ponto de vista da personalidade. Ninguém, neste mundo, poderá contestar os efeitos (qualquer que seja a sua vida e qualquer que seja o seu estado de consciência) do que vocês denominam a crise, que esta crise diz respeito aos ecossistemas da Terra, aos sistemas econômicos, aos sistemas sociais, aos sistemas políticos, aos sistemas familiares – brevemente, ao conjunto dos sistemas sociais.
A sociedade foi-vos vendida como um valor de segurança, ou seja, de regras sociais, que permitem definir evoluções, convenções morais e sociais, para cada indivíduo, que são a garantia da estabilidade da sociedade. Ora, nenhuma sociedade, qualquer que ela seja, nenhuma organização hierárquica, vos pode conduzir à Liberdade e à Libertação. Enquanto houver federação da consciência (entre um dado grupo de indivíduos, ou para o conjunto do planeta) através de um objetivo futuro, há afastamento da Verdade, e distanciação em relação ao que vocês São, em Verdade e em Absoluto.
Compreender isto é a maturidade espiritual. Compreender que não há nenhuma maneira no seio deste mundo, senão a estabilização de um estado precário, mas que jamais o efêmero vos fará descobrir o Eterno e a Eternidade.
Então, nesse momento, se encaixa um processo. Estes processos, vocês os viveram, alguns, em marcha forçada. Eles foram acelerados e amplificados para o que foi denominado a descida do Supramental, ou do Espírito Santo, já desde há uma geração. Isto se amplificou, com o tempo, e permitiu a certos Irmãos e Irmãs encarnados se encontrarem a viver estados não ordinários (vulgares) da consciência.
Onde havia, claramente, a percepção de uma Consciência não tendo mais nada a ver com este mundo, não tendo mais nada a ver com a organização social ou societal deste mundo. O que foi levado a viver o coletivo é exatamente a mesma coisa. Certamente, viver isso, ao nível coletivo, inscrito no Choque da Humanidade, não faz senão refletir o confronto com uma escolha.
E esta escolha se resume entre o Eterno e o efêmero. O que foi denominado, em outras circunstâncias, pelas Estrelas: o medo ou o Amor. Para além do medo ou do Amor, há também a perseguição de um objetivo, ou a consciencialização de que não pode existir objetivo. Tudo depende deste posicionamento. E deste posicionamento de quem vocês São, e da vossa consciência, resultará a forma de viver o que é para viver, durante este período que se anuncia.
Assim, o sentido deste mundo é que ele não tem sentido. O que tem sentido é a Vida. Evidentemente, este mundo existe porque a Vida está presente, mesmo em quantidade limitada e restrita (mesmo pelo fato da falsificação, tendo existido desde há muitas gerações).
Mas será que a Vida é isto? Será que aquele que não conhece a Vida do além, pode falar da Vida do além, e comparar a Vida do além com a vida manifestada no seio deste mundo? Só aquele que está instalado no Instante Presente (e que não depende, portanto, de nenhum objetivo, de nenhuma certeza interior, de nenhum condicionamento, de nenhuma programação e de nenhuma predação) está capaz de definir a diferença, fundamental e maior, entre a Vida para além deste mundo e a vida neste mundo.
Alguém disse, há cerca de dois mil anos: «vocês estão neste mundo, mas vocês não São deste mundo». Estas palavras são de fato autênticas e traduzem a Verdade. Certamente, nós vos evocamos, ao longo de todos estes anos, o princípio das Origens Estelares, da vossa Filiação Estelar, da vossa Origem Estelar, dos vossos quatro Elementos constituintes. Isto foi destinado, progressivamente, a vos fazer sair de todo o objetivo.
O Abandono do Si, fazendo cessar, de qualquer modo, o objetivo de uma realização qualquer, já que, todos nós insistimos, a única Realização possível é a Libertação. E que esta não depende de nenhuma circunstância passada ou futura, já que ela se inscreve, de maneira absolutamente certa, no Aqui e Agora, o famoso Hic e Nunc, o famoso Instante Presente.
Será que o Instante Presente tem a ver com o instante seguinte? Enquanto este instante presente estiver condicionado pela personalidade e enquanto ele for constituído por uma forma de imaturidade espiritual (vos fazendo considerar que vocês vêm de um passado e que vocês vão para um futuro), vocês não são Livres.
O que é obtido, neste presente, é, portanto, condicionado pela experiência passada, ou pela experiência futura. A verdadeira Vida não está na experiência. Ela está para além da consciência da experiência, ela está para além da experiência da consciência, ela está além d’A FONTE. E ela se situa naquilo que nunca se moveu, que nunca apareceu e que nunca desapareceu. E quando nós vos dizemos que nós somos, todos, isso, sem nenhuma exceção, é preciso admitir que existe um sonho sólido.
Este sonho sólido é aquele da Atração e da Visão, tal como eu o exprimi há dois anos (ndr: suas intervenções de 6 e 7 julho 2011), relativamente à localização da consciência no seio da linearidade. O fim das Linhas de Predação é acompanhado, nos dias que vêm, do fim do Eixo ATRAÇÃO/VISÃO, ou seja, o fim da predação Interior, interna, pessoal e não somente coletiva ou planetária.
O fim das Linhas de Predação põe fim ao objetivo. Ele põe fim à projeção no seio de uma linearidade temporal, que vos afasta da Libertação. É este processo que está estritamente em curso, a título individual também. E que vos conduz a viver momentos de ausência, momentos que foram qualificados de Passagem, ou de Basculamento, de um estado a um outro.
A apropriação deste mundo, pela Luz, é a restituição à sua Liberdade. Vocês não podem ser Livres enquanto vocês estiverem inscritos num objetivo. Vocês não podem ser Livres enquanto vocês dependerem das circunstâncias, mesmo deste mundo, no qual vocês estão. Vocês são Livres, a partir do momento em que vocês não rejeitem este mundo mas estejam conscientes (totalmente, pela vossa maturidade) de que vocês estão aqui presentes mas que, estar presente, não representa o que vocês São, para além de toda a pessoa, para além de todo o objetivo espiritual e de toda a projeção.
Os mecanismos da consciência que visam fazer-vos sair, justamente, das projeções da consciência, são os mesmos que aqueles que vos foram explicitados relativamente ao amor projetado e ao Amor Vibral. É exatamente o mesmo mecanismo que está a trabalhar.
Descobrir o que vocês São, ser, portanto, Libertado, acompanha-se desta maturidade espiritual. Enquanto existir um sonho (mesmo que esse sonho seja lógico para aquele que está encarnado e que não conhece o que está para além da encarnação), não se pode conceber que possa existir qualquer coisa que escape ao tempo, qualquer coisa que escapa a um objetivo (e que sempre esteve aí) já que a sua consciência está colocada num ponto de vista que a confinou, ela mesmo, no seio do eixo Atração-Visão.
A Reversão da Alma, efetuada pelas diferentes Passagens (em particular aquela, de há quase dois anos, realizada pelo Arcanjo URIEL: a última Reversão do ego ao Coração, fazendo e realizando a Passagem da Porta Estreita, o estabelecimento no seio do Coração Ascensional, no seio dos diferentes marcadores Vibratórios que vos foram dados a viver), vai vos aproximar, de maneira inegável, do instante Presente.
O Instante Presente, o Absoluto, a Última Presença, a Última Unidade não têm nada a ver com as circunstâncias deste mundo, quer seja da vossa vida, das vossas ligações, quaisquer que elas sejam, dos vossos apegos, quaisquer que eles sejam. O fim das Linhas de Predação põe fim ao instinto de sobrevivência existente nos dois primeiros centros energéticos mas põe fim, também, à proeminência do eixo Atração-Visão.
Certas Estrelas vos falaram das possíveis manifestações existentes no seio das Portas Atração e Visão, traduzindo, justamente, esta última Reversão. Pontos de dor, que ocorrem ao nível do plexo solar, como ao nível do que é denominado o oitavo corpo (ndr: ponto OD do peito), traduzem, muito exatamente, este período de questionamentos últimos visando fazer-vos sair do relativo, para vos fazer entrar no Absoluto. As manifestações, expressadas como «resistências», mesmo antes de mim, por UM AMIGO (ndr: sua intervenção de 16 outubro 2012, na seção «essenciais») correspondem, exatamente, também, ao processo de Libertação que está em curso.
A Libertação pode ser obtida, não pela negação do passado ou do futuro, mas antes, de qualquer modo, pela extração de todo o passado e todo o futuro, a fim de se instalarem, plena e totalmente, no Instante Presente. O papel da Luz Vibral, o papel do Supramental, o papel das Vibrações da Consciência (uma vez que a Consciência é Vibração) não tiveram senão um objetivo: o de vos aproximar deste Instante.
Alguns entre vós viveram este Instante desde o aparecimento da Onda da Vida. Alguns vivem-no ainda (quer seja pelo Manto Azul da Graça ou pela própria Onda da Vida), dando-vos a se instalarem numa perenidade. Instalando-se nesta perenidade, este Absoluto ou esta Infinita Presença, vocês notarão então que vocês continuam a existir bem mais, mesmo sem viajar para mais lugares algures neste mundo, do que sobre o próprio mundo.
Estando bem mais do que sobre este mundo, sendo bem mais do que o que vocês são sobre este mundo, é-vos então oferecida a possibilidade de realizar a persistência, para além de todo o efêmero, do que vocês São, na Verdade. Muitos intervenientes vos disseram que vocês não podem definir o que vocês São: vocês não se poderiam aproximar-se disso senão vivendo-o no Interior, de qualquer modo. Ora, isto não pode existir enquanto existir uma projeção num futuro, qualquer que seja.
Nós estamos perfeitamente conscientes que muitos ensinamentos visaram, muito exatamente, o inverso, ou seja, fazer-vos manter um ideal de uma Idade de Ouro ou de uma Terra regenerada pelo Amor (quer seja pelo Alinhamento com o Centro galáctico, pelo trabalho pessoal, ou ainda pelo trabalho da Terra, ou ainda pelo trabalho da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres). Não é nada disso.
O vosso nível de realidade está num estado de tal resistência e de predação (que, mesmo vendo o fim das Linhas de predação, pessoais e coletivas, mesmo vendo o fim do Sistema de Controle da Mente Humana), que não permite uma solução de continuidade, conservando, de qualquer modo, as bases históricas, as bases memoriais, deste mundo tal como vocês o conhecem.
Existe, portanto (e desde o instante em que a maturidade espiritual vos faz vê-lo) um mecanismo de ruptura total. Esta mudança de equilíbrio, para obter um novo equilíbrio, não pode ser feita no seio de uma forma antiga, no seio de um corpo antigo, no seio de uma memória antiga. Nós também estamos perfeitamente conscientes que as memórias, tais como elas vos são evocadas por numerosos ensinamentos, são pontos de referência que vos permitem, ao se apoiarem neles, se libertarem, justamente, destes elementos memoriais que vos afetam.
É sempre possível se libertar de um elemento memorial. Mas isso pode vos tomar a Eternidade. A única forma, neste tempo atual a viver, de se libertarem é conceber que vocês já o são. Quer dizer, não projetar um objetivo de Libertação, não projetar uma consequência memorial ou uma consequência futura. A maturidade espiritual é, portanto, a instalação, total, no Instante Presente.
Esta instalação no Instante Presente vai realizar, através do Alinhamento espontâneo que se efetua nesse momento, uma ruptura de continuidade de consciência. É nesta ruptura de continuidade de consciência que vocês descobrirão quem vocês São. Mesmo se, para muitos dentre vós, isso se assemelhe, ainda, muito mais, a um mecanismo chamado sono – em vez de o Turiya – ele não o é.
O próprio marcador da vossa Libertação, para alguns entre vós (e eu diria, mesmo, para a maioria de vocês), pode se apresentar por episódios como de obscurecimento total da consciência que vocês associam, por enquanto, ao sono. Não há outra forma de sair do sonho e da ilusão senão, efetivamente, se despertar. Este despertar faz-se por intermitências.
Ele faz-se por uma noção de Passagem, de Basculamento, de um estado para um outro, que visa, todos sem nenhuma exceção, para além de toda a evolução temporal, vos fazer instalar num tempo muito mais amplo do que aquele que considera os três tempos separados: presente, passado e futuro. Assim, portanto, escapando do tempo, não como uma recusa da encarnação, ou uma recusa deste mundo, mas aceitando ver claramente as coisas (quer isso seja com o olho da visão, o olho da razão, o olho Interior ou o olho do Coração), é exatamente o mesmo.
Vão além das aparências, vão além da dor e do conflito e vejam o que se desenrola, realmente. O que se desenrola, realmente, através de certas leis da atração e da visão (que vão terminar), é a continuação da Ilusão.
O enfraquecimento do eixo Atração-Visão, a Reversão da Alma para o Espírito, a Passagem da Porta Estreita, a conjugação da Onda da Vida e do Manto Azul da Graça, a instalação no seio do Coração Ascensional, e o desenvolvimento do Coração Ascensional, vão vos permitir realizar, simultaneamente (a título individual e, cada vez mais, a título coletivo), a compreensão de que este mundo é uma matriz de natureza informática, tendo criado e tendo sido criado a partir de um código binário.
Este código binário é o próprio princípio do confinamento, ou seja, da dualidade. Percebamos este mundo pelo que ele é: como uma construção que não tem outro sujeito e outro objetivo, senão a sua própria perpetuação. Ser-vos-á cada vez mais fácil, se extraírem desta Ilusão pelos diferentes choques vividos, a título pessoal, a título social, a título coletivo e, enfim, a título planetário, e a título do conjunto do sistema solar.
A maturidade espiritual é, portanto, o que vai resultar da vossa forma de viver a extração da vossa própria ilusão. Esta extração só se realiza, unicamente, quando a própria maturidade espiritual estiver presente, quando vocês aceitarem ver, logicamente (quer dizer, com o Olho real), as circunstâncias deste mundo e as circunstâncias da vossa própria vida. Isso vos libertará de um peso e, efetivamente, neste último Basculamento, nestas últimas Passagens (correspondendo à Última Unidade ou ao Absoluto), vocês constatarão que tudo o que era resistência ou peso, obstáculo, interrogação, questionamento, desaparecerão por eles próprios. Aí está a Libertação.
Não há mais nada a fazer. Não há mais nada a realizar. Há apenas, de qualquer modo, que tomar consciência disso, no Instante Presente. Cada vez mais, vos parecerá fácil Bascular de um estado para outro: do sono para o despertar, do sono para o sonho, do sonho para o despertar, do Despertar para a Liberdade. Tudo isto continuando encarnados, sobre este mundo, até ao limite desejável.
Assim, o sentido deste mundo vos parecerá como totalmente desprovido de sentido. Existem sentidos, existem leis, sobre este mundo mas, como isso foi dito, não são, em caso algum, as leis da Liberdade, as leis dos Universos Livres (que não estão confinados). Tomar consciência da prisão, tomar consciência do teatro, ou ainda das diferentes camadas da cebola (qualquer que seja o conjunto de frases que nós vos propusemos, uns e outros): este trabalho é, muito precisamente, o que vocês estão em vias de realizar; e eu diria que ele se realiza, independentemente da vossa vontade, independentemente da vontade da Terra e independentemente da vontade d’A FONTE.
Como tal, a lógica deste mundo é uma lógica absurda: é uma lógica onde tudo se consome, onde tudo desaparece, onde tudo é apenas efêmero. O desaparecimento do efêmero é, portanto, a garantia do surgimento da Eternidade. O efêmero não se pode substituir à Eternidade e em nenhum caso o efêmero se pode tornar a Eternidade, devido às próprias Linhas de Predação e devido ao que existiu, desde tempos extremamente longos, relativamente ao eixo Atração-Visão.
A libertação do eixo Atração-Visão (que começou a se manifestar aquando da libertação do Sol, pelo aparecimento da visão etérica, pela percepção das Partículas Adamantinas e, mais recentemente, desde a libertação da Terra e pelo aparecimento do Canal Mariano, a possibilidade de entrar em contato Vibratório conosco), vos deu um vislumbre do que é a Verdadeira Vida.
A maturidade consiste, portanto, não em rejeitar o que quer que seja, mas em estar simplesmente lúcido do que é efêmero e do que é a Eternidade. Estar lúcido disso é abandonar o medo e ir a passos largos, e de coração alegre, para o Amor. O Amor não tem nada a ver com este mundo.
O Amor não tem nada a ver com as circunstâncias deste mundo, não tem nada a ver com o curso da vida deste mundo. E, no entanto, o Amor está presente neste mundo. Sem isso, não haveria nenhuma vida. Mas é um Amor que foi, como vocês o sabem, rarefeito, amputado, e colocado em dualidade com o medo. Toda a vida humana e todas as experiências humanas (que todos nós conhecemos) se inscrevem sempre sob o princípio da alegria ou da dor, do sofrimento ou da paz. E isto é permanente.
As Moradas da Paz suprema, assim chamadas, vos demonstrarão, através da experiência (se não é já o caso), pela vivência da consciência do que vocês São, para além de toda a consciência: que a Eternidade não é uma palavra vã e, em nenhum caso, uma projeção num qualquer futuro.
A saída da linearidade do tempo é, muito exatamente, a Translação Dimensional da Terra e deste sistema solar, no seio dos Mundos Unificados, e o vosso retorno à vossa Origem estelar ou às vossas Linhagens estelares. Assim, portanto, a maior parte das trocas de informação que vocês tiveram com aquele que se chama BIDI, vos permitiu (de forma às vezes violenta) afastarem-se de tudo o que era efêmero. Se há, em vocês, resistências, é porque há ainda conflitos entre o efêmero e a Eternidade ou, se preferirem, conflitos entre os medos e o Amor.
A partir do momento em que a maturidade esteja presente, a partir do momento em que vocês virem, com Clareza e Precisão, tudo isso, vocês descem às profundezas do vosso Ser, vocês se apercebem que todos os monstros estão no vosso interior, e que não há nenhuma solução de continuidade no exterior de vocês. A busca de um objetivo, nele mesmo, não tem de ser abandonada, porque existem, efetivamente, os imperativos deste mundo que ainda existe.
Assim, portanto, o que é proposto pela Luz não é, certamente, o fato de rejeitar o que é efêmero mas de o deixar ser transcendido pela Eternidade. O medo desaparece pelo Amor. O medo apaga-se perante o Amor. A sombra apaga-se perante a Luz. Não é a Luz (como nós vos dissemos) que vai combater a sombra. Assim, como dizia o CRISTO, quando vos dizia que vocês estavam neste mundo e não eram deste mundo, ele ilustrava exatamente a mesma coisa.
Quando ele dizia que seu Pai e ele eram Um, e que ele fazia a Vontade de seu Pai e não a sua vontade, ele exprimia, aí também, o que muitos Anciãos vos expressaram, relativamente a esta noção de Abandono no Si.
O Abandono no Si é, portanto, a maturidade espiritual. É ela que vai vos permitir considerarem e viver que o efêmero não era senão um sonho e eu diria, mesmo, um pesadelo, mesmo que a Vida aí esteja presente. Acordar do sonho, é sair da matriz. Sair da matriz, é estar Libertado da Ilusão.
Tendo saído da matriz, desde o momento em que o Sistema de Controle da Mente Humana desapareceu para vocês, desde o momento em que as Linhas de Predação desapareceram, desde o momento em que as últimas resistências emergiram, desde o momento em que vocês aceitam vê-los claramente sem se oporem, sem confrontarem (porque é precisamente a confrontação que se desenrola em si mesma), sem a intervenção da vossa consciência (quer seja limitada ou alargada): de tudo isso resulta a Liberdade, a Libertação coletiva.
O fim do eixo de Atração-Visão corresponde também a uma variação de inclinação da Terra, assim como da maioria dos planetas deste sistema solar, resultando, para o vosso nível, pelo que foi anunciado, há mais de sete anos, pelo próprio SERETI (ndr: ver a sua intervenção na seção «essenciais»). Tudo isso acontece, neste mesmo momento, em vocês e sobre a Terra.
O conjunto dos sinais dados por SRI AUROBINDO (quando ele era São João e recebia, ditado pelo CRISTO, o Apocalipse) é exatamente o que se desenrola na Terra. Releiam-no, não mais num modo Vibratório (tal como isso foi dado, há três anos), mas releiam-no num modo objetivo e lógico, aquele da razão. E vocês não poderão evitar de estabelecer paralelismos entre o que foi escrito e que se desenrola atualmente, sobre esta Terra.
O que vem não é um fim: é um começo. Apenas a lagarta chamará a isso o fim e viverá isso como um trauma. Mas, além do trauma, há a Liberdade, para todos, e a Libertação, para todos. Lembre-se também dos conselhos de UM AMIGO, em relação a esta Liberdade e a esta Libertação: vocês não têm nada para fazer. Certamente, é possível e permitido realizar exercícios, quaisquer que eles sejam, que vão aumentar os vossos próprios estados Vibratórios.
O aumento das Vibrações corresponde ao aumento da amplificação da consciência. Ele amplia-se e expande-se, cada vez mais. Isso pode ser, para muitos, um pré-requisito antes deste próprio desaparecimento. Assim, portanto, cada pessoa é diferente em relação ao que vem, mas o mecanismo coletivo terá prioridade sobre o mecanismo individual. Assim se viverá a Libertação da Terra e, eu diria, o desmantelamento do sistema de Predação e do conjunto dos Véus de isolamento, do conjunto dos confinamentos e o desaparecimento, puro e simples, da prisão.
Não são vocês que decidem deixar a prisão, é a prisão que desaparece, a partir do momento em que vocês aceitarem que ela nunca existiu. Assim é construído o sistema matricial. Assim é construído o sistema do sonho. Não tem nenhuma textura. Não tem nenhuma substância. O que vocês chamam matéria e substância, no vosso mundo, para nós, não existe.
A única estrutura e a única substância, é a da Luz. É a ausência de Luz que inverteu a percepção, que vos deu a ver este mundo como um mundo sólido e mesmo material. Não há, justamente, nenhuma materialidade. Os mundos sutis, os mundos além, os Mundos Livres, eles, têm uma substância. Tanto é assim que o que vocês percebem, no universo é, para vocês, chamado de vazio e vocês consideram que o universo, aquilo que vos é visível, observável pelas vossas ciências modernas, é constituído em 95% pelo vazio. Nós podemos dizer-vos que o que está vazio, são vocês.
E que os restantes 95% são, precisamente, a Luz e possuem uma estrutura, uma densidade, uma materialidade (para empregar os vossos termos), bem mais duradoura do que as deste mundo. Assim, a maturidade espiritual não é um ponto de vista, simplesmente, nem uma crença. Ela é, simplesmente, a instalação na Verdade. Esta instalação da Verdade não se faz mudando uma crença em uma outra crença, mas vivendo, de algum modo, no Interior, o mecanismo de Passagem, de Basculamento e de Libertação.
Assim, o vosso trabalho e o vosso ancoramento da Luz, a resposta da Terra à sua própria Elevação (pela sua Libertação, percebida por cada vez mais pessoas, ao nível das Vibrações nos pés), traduzem-se, inevitavelmente, pelo momento final da humanidade. Que é, de fato, o seu renascimento, na Eternidade, a sua Libertação e a adesão à Verdadeira Vida e à verdadeira Luz, ao Amor Vibral, não tendo mais nada a ver com qualquer forma de ilusão projetada na linearidade do tempo.
Os elementos que eu vos dou são simplesmente destinados a atrair a vossa consciência para o que vai se desenrolar, em vocês, como neste mundo, de maneira, eu diria, muito mais tangível, muito mais real e, sobretudo, muito mais abrangente. O conjunto dos sinais que foram observados e enunciados, desde a libertação do Sol (quer isso se refira à fusão dos Éteres, aos Sons do Céu e da Terra, quer isso se refira aos movimentos planetários, quer isso se refira aos terremotos, ao vulcanismo, tudo o que se refere aos elementos da Terra que foram localizados em alguns lugares) vai agora se generalizar para que ninguém ignore e não possa desviar o seu olhar e a sua lógica do que está acontecendo.
Para além do choque do que vai se tornar visível, tanto enquanto elemento celeste, como nas outras Dimensões que se interpenetram (como vocês o vivem cada vez mais). Deste choque resultará, certamente, a maturidade espiritual, mas esta maturidade espiritual não vos privará, a título individual, de forma nenhuma, da vossa Liberdade.
Se a vossa Liberdade é a de considerar que vocês devem permanecer confinados no seio de um sistema carbonado, então vocês o viverão. Se vocês vivem o Absoluto, então vocês não terão mais necessidade de forma e ainda menos necessidade de estrutura carbonada, tendo no entanto as mesmas prerrogativas que A FONTE, ou seja, poderem manifestar-se em qualquer Dimensão, em qualquer forma e em qualquer sistema solar, com toda a Liberdade.
O tempo, tal como vocês o definem, será abolido. Ele será abolido definitivamente. O momento do desaparecimento do tempo vos será anunciado muito precisamente, como isso foi dito, pelos Sons do Céu e da Terra, pelo Anúncio de MARIA e pelo vosso próprio estado de estase Interior e de ocultação da consciência no seio da Luz. Se vocês aceitarem olhar objetivamente (para além dos vossos próprios processos Interiores e Vibratórios, para além das vossas experiências, para além dos vossos estados), o que se desenrola claramente na superfície deste mundo, brevemente vocês não poderão mais negar ou mesmo se ofuscarem com o que se desenrola e vocês verão, também, do ponto de vista da borboleta e não mais da lagarta.
Assim se encontra exposto, sobre o olho da vossa lógica, o que eu chamaria o último desafio da humanidade, nestes tempos. É este último desafio que vos vai posicionar (bem para além das escolhas anteriores que foram feitas) para viver a vossa Liberdade, segundo a vossa concepção de Liberdade. É nesse sentido que eu vos devo dizer: não se restrinjam, não ponham limite à Liberdade, não tranquem a Liberdade através de novas regras, mas vivam-na.
Se, no entanto, vos é mais evidente permanecer num certo quadro conhecido, então não se preocupem com isso, vocês permaneceram aí, também, da mesma maneira. Se nós tivermos tempo, e se existem em vocês questões relativas ao que eu acabei de vos expor, então eu vos escuto.
Pergunta: Os fenômenos de estase podem já ter começado?
Isso foi, efetivamente, descrito como possível, cada vez com mais frequência, cada vez mais frequentemente, cada vez mais longamente, desde há vários meses.
Pergunta: Se o tempo para, será que tudo congela?
Isso corresponde ao mecanismo inicial de Translação Dimensional, que foi chamado a estase ou, «três dias das Trevas», que são, de fato, três dias de Luz.
Pergunta; Se o Absoluto contém tudo, porque é que deste último nasceu o confinamento?
O Absoluto não é afetado nem pela Liberdade, nem pelo confinamento. A expressão da Vida, ela aparece e ela desaparece: ela se perpetua evoluindo segundo as Dimensões. Nada foi permitido. Isso se instalou pela Liberdade da própria Vida que pôde crer, através de certas consciências, e reger, administrar e confinar outras formas de vida. Eu vos lembro, contudo, que vocês fazem exatamente a mesma coisa, neste mundo, com os animais.
Nós não temos mais questões. Nós vos agradecemos.
Irmãos e Irmãs na humanidade, IRMÃO K rende graças pela vossa escuta.
Permitam-me partilhar convosco um momento de bênção antes de vos deixar viver o vosso Alinhamento com MARIA e MIGUEL.
Eu vos saúdo.
…Compartilhamento do Dom da Graça …
Mensagem de IRMÃO K no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1649
16 de outubro de 2012
(Publicado em 18 de outubro de 2012)
Tradução para o português: Cris Marques e António Teixeira
http://minhamestria.blogspot.com/
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