Eu sou MARIA, Rainha dos Céus e da Terra.
Eu rendo Graças, e estou honrada por seu
acolhimento e sua Presença.
Assim, hoje, em seu tempo e em seu espaço, eu venho
ao seu encontro, viver com vocês Comunhão e União, na Paz e na Graça.
Eu me regozijo por estar acompanhada, eu também,
por aquela que foi nomeada MA ANANDA MOYI, e que se exprimirá na continuidade
de minha intervenção.
Eu venho a vocês para Comungar, antes de tudo,
receber e dar esse Amor que é o que nós Somos.
E, sobretudo, após essa Comunhão, dizer-lhes não o
que eu espero de vocês nem o que vocês podem esperar de mim, mas, bem mais,
permitir-lhes, através de alguns conselhos, de algumas reflexões, permitir-lhes
ajustar-se ao mais próximo de sua Eternidade, durante esse tempo.
Foi-lhes falado e, talvez, vocês tenham vivido essa
Dança da Vida, todo um cortejo e um conjunto de sinais em vocês, como em suas
vidas.
Eu não venho falar-lhes disso, eu venho falar-lhes
de virtudes do Silêncio.
Não do silêncio que se encontra no alto de uma
torre de marfim, fechado e trancado em si mesmo, mas desse Silêncio que
representa a acuidade da Consciência, a acuidade da Vida.
O Silêncio não é algo que seja, unicamente,
destinado a fazer calar – suas palavras, como suas ações ou seus pensamentos
ou, mesmo, suas emoções – mas é um estado de Recolhimento interior que,
qualquer que seja a agitação ou os momentos de repouso que lhes são dados a
viver, pode permitir-lhes, doravante, sair, ainda mais facilmente, eu diria, do
que lhes aparece como a linearidade do tempo que vocês vivem e a inviabilidade
desse tempo que se desenrola sob seus passos, sob seus olhos, em suas lembranças
e em seu futuro.
Tudo isso é impresso no tempo e no espaço em que
evolui sua consciência.
Ora, como vocês têm constatado, em seu ritmo, ao
seu modo, isso se apaga, isso desaparece do que vocês São, por intermitência,
por tempos mais ou menos longos, mais ou menos intensos.
Vocês devem, agora, aproveitar – qualquer que seja
a importância do que lhes foi dado a viver em sua vida (esses momentos
específicos que os nutriram e iluminaram do interior) – aproveitar essas
experiências e esses estados para que, quaisquer que sejam as circunstâncias de
sua vida, seja como indivíduo ou como Coletivo da humanidade encarnada, para
permitir-lhes, justamente, não mais depender de qualquer passado, não mais
depender de qualquer futuro: encontrar esse famoso Aqui e Agora, de que o
Arcanjo ANAEL falou-lhes, longamente.
Não para permanecer no Aqui e Agora do Instante
Presente, mas, sim, dar-se a si mesmos o presente de sua Eternidade, tocá-lo,
degustá-lo, vivê-lo com ainda mais intensidade, Alegria e Paz.
Ora, isso apenas pode produzir-se no Silêncio.
E vocês sabem que esses momentos, que se
intensificam em vocês, devem tomar todo o lugar, todo espaço, toda a sua vida,
para restituí-los à sua Eternidade, a essa Paz Eterna.
É claro, existirão sempre, enquanto esse mundo durar,
tanto para vocês como para todos, enquanto ele não tenha chegado ao seu termo,
os prazeres, as lutas e os sofrimentos da vida encarnada.
Mas o que lhes é dado a lembrar-se e viver – e, eu
diria, melhor, reviver – e degustar, de algum modo, e instalar-se, cada vez
mais intensamente, no que vocês São, além desse corpo, além, mesmo, dessa vida.
Isso quer dizer encarnar não mais, simplesmente,
sua vida, inscrita entre um momento chamado nascimento e outro momento chamado
morte, que darão sequência a outros momentos.
É aqui, aí, onde vocês estão, que tudo acontece, e
em nenhum outro lugar.
Mas, dizendo-lhes isso, não é, contudo, que vocês
devam negligenciar ou ignorar os Apelos, que lhes são próprios, da Luz, do
Amor, de sincronias, da Fluidez, de seus contatos, para muitos de vocês, entre
vocês, encarnados, e entre vocês e nós, porque nós nos aproximamos,
inexoravelmente, uns dos outros, e é nessa aproximação, nessa intensificação,
mesmo, que se encontram o Silêncio e a Paz, assim como a Plenitude.
Então, eu atraio sua atenção não tanto sobre o
desenrolar de sua vida, doravante, não tanto sobre o desenrolar da vida na
superfície deste planeta, nem mesmo sobre suas alegrias, nem mesmo sobre seus
sofrimentos, nem mesmo sobre os contatos que vocês possam ter com alguns e
algumas de nós (seja pela palavra, pela percepção, pela própria consciência).
É preciso aceitar ir além.
Há um ano, um dos intervenientes que representa ele
mesmo, mas, também, cada um de nós, havia evocado o princípio da Refutação e,
se posso dizer, as condições da Liberação.
Tudo isso lhes foi explicado, mostrado e,
certamente, vivido por vocês, em diversas ocasiões ou em uma única ocasião,
isso não faz diferença porque, assim que esse último véu é levantado, vocês
sabem, irremediavelmente.
Então, é claro, vocês puderam, facilmente, observar
que, quanto mais observam, e mais Vivem o que vocês São, na Eternidade, mais
esse mundo pode parecer-lhes, em suas contingências, em suas limitações, como
uma heresia.
E eu lhes responderei que vocês não estão errados.
Mas isso, numerosas vozes, no curso de séculos,
deram-lhes a ver, a ler, talvez, a compreender e a aceitar que existiam
Dimensões da Vida que nada têm a ver com a vida desse mundo, unicamente, mas
que são, bem mais, a irrupção desse sobrenatural em seu natural.
Ora, essa irrupção, hoje, para muitos de vocês,
faz-se cada vez mais intensa, cada vez mais evidente.
Coisa que, até o presente, apenas era possível –
pelo menos nessa última geração – a título individual ou, para alguns seres que
pareciam ter, de algum modo, visto do exterior, um destino específico, um
papel, talvez, de iluminador de caminho.
Hoje, talvez, vocês saibam que não há nem caminho,
nem estrada, e que tudo isso fazia parte de uma história, de um evento
coletivo, cujas causas são, é claro, ocultadas de vocês, em todo caso, até o
momento em que esse último véu é levantado.
Então, eu gostaria de atrair sua atenção sobre o
fato de que não é necessário nem compreender nem analisar, nem mesmo saber,
mas, efetivamente, Ser, inteiramente, o que a Luz dá a você, ou seja, Você
mesmo.
Dessa Atenção, que não é uma projeção de sua
consciência, mas, bem mais, uma Lucidez de cada instante.
Do mesmo modo que uma criancinha é obrigada a
portar toda sua atenção sobre sua marcha, para poder andar, do mesmo modo,
hoje, os períodos de Silêncio e o que vocês Vivem chamam-nos, cada vez mais, a
portar sua Atenção sobre esses fenômenos que, para muitos de vocês, são novos
e, para outros, talvez, mais antigos, mas cada vez mais intensos.
Isso não está aí para fazê-los recusar o que quer
que seja, mas, bem mais, para fazê-los integrar sua vida atual, entre seus
limites do nascimento e da morte, em um conjunto bem mais amplo, que não
compreenderia, unicamente, uma memória, um passado, um futuro, mas engloba tudo
isso.
E vocês sabem, para instalar isso é preciso aceitar
nada ser.
Na Humildade, na Simplicidade, tais como foram
desenvolvidas por TERESA, por GEMMA e por outras Estrelas.
Hoje, vocês podem soltar nossas mãos, podem – se
posso dizer – andar sozinhos.
Nós estamos em vocês.
Então, é claro, durante esse período de
aprendizado, foi muito feliz e muito agradável comunicar-se conosco de
diferentes modos, e nós o havíamos anunciado.
Inúmeras vozes exprimem-se, hoje, para retransmitir
o que nós lhes dizemos.
Mas o que nós lhes dizemos não são, unicamente,
palavras, nem frases, nem conceitos, mas, bem mais, um estado.
E esse estado predomina sobre toda sensação, sobre
toda percepção, sobre toda explicação, sobre toda antecipação e sobre toda
projeção.
Quanto mais vocês estiverem em ressonância, se
posso dizer, com o que vocês São, e não mais, unicamente, na percepção de
nossos contatos ou dessa Dança de Vida (que foi nomeada a Onda de Vida ou a Onda
do Éter), tornar-se ela, é claro, mas não limitar-se, aí tampouco, a ela.
Essa aquiescência é sua Liberdade.
Ela assinala, em vocês, a ausência de resistências.
Eu voltarei, simplesmente, sobre alguns elementos
que lhes haviam sido dados há algum tempo, pelo bem amado João, ou SRI
AUROBINDO, concernentes ao Choque da Humanidade, essas famosas cinco etapas que
deviam engrenar-se, uma após a outra.
Vocês as têm vivido de diferentes modos, ou não,
mas, hoje, nesse Silêncio que se instala, cada vez mais, vocês têm a ocasião
única, de algum modo, de concluir isso.
Transfiguração para alguns, essa Ressurreição para
outros, essa Metamorfose.
Ela se conclui, eu diria, sob os seus olhos, em sua
carne, por toda a parte sobre esse mundo, com mais ou menos resistências (que,
como vocês sabem, são vãs), tanto em vocês como para o conjunto do coletivo da
humanidade.
Há outro coletivo, que foi chamado o Coletivo de
Um, ou Coletivo dos Filhos da Lei de Um.
Isso não concerne aos Irmãos e Irmãs que estariam
mais Despertos, mais adiantados em um caminho que não existe, mas eles estai
aí, simplesmente, para mostrar-lhes que eles soltaram, talvez, antes de vocês,
os próprios medos, soltaram as próprias resistências.
Que eles seguiram até o Sacrifício da própria
pessoa, para aceder ao que está além da pessoa.
Então, é claro, nesses casos, a comunicação, a
Comunhão, a troca é mais fácil.
Mas para vocês, Coletivo dos Filhos de Um, que têm
vivido, de diferentes maneiras, esses momentos, esses instantes e essas
experiências, é preciso, hoje, prestar sua Atenção para não mais observar o que
se desenrola: de algum modo, acolhê-lo, deixá-lo trabalhar, como a Luz trabalha
em vocês, mas, também, ao nível de sua própria consciência – qualquer que seja,
como diria BIDI, seu ponto de vista.
Vocês não estão mais nos tempos da Comunhão ou da
União e, mesmo, da Dissolução.
Vocês entraram, realmente, nos tempos de sua
Ressurreição, Ressurreição individual e, é claro, coletiva.
Mas na trama do tempo desse mundo, vocês não têm,
todos, o mesmo Tempo, mesmo se descontem o mesmo tempo, em relação aos seus
dias, meses e anos, seu relógio interior e seu tempo interior nem sempre estão
em acordo com o tempo exterior.
Mas, além desses tempos que se desenrolam, e desses
espaços que se desdobram segundo seus sentidos, há outra coisa.
No momento em que, se já não foi feito, você tiver
mais facilidade para dizer: «eu sei», é o instante em que, em você, não se
apresenta mais qualquer questão, qualquer interrogação, qualquer dúvida.
Então, é claro, nos tempos mais antigos, isso podia
ser chamada a fé, que, certamente, com o Amor e a Esperança, eram as virtudes
as mais importantes para «ir para».
Mas, hoje, esse mundo não «vão para», ele se torna
a própria Eternidade.
E isso apenas pode fazer-se de um ponto de vista
que eu qualificaria de ilimitado, que abraça, sem restrição e sem resistências,
o conjunto de sofrimentos e de alegrias da Terra, para superá-los e
Transcendê-los, e reencontrar essa famosa Morada de Paz Suprema, Shantinilaya,
aí, onde tudo é pleno e vazio ao mesmo tempo.
O que quer dizer que, durante esse Silêncio, nesse
tempo que se desenrola ainda, em sua vida e na vida desse mundo, vocês vão
encontrar-se face a face consigo mesmos, é claro, mas face a face aos dois
tempos e aos dois espaços: o tempo linear e o espaço tridimensional, o Tempo
que eu qualificaria – na falta de outro termo – de Tempo fora do tempo, e de
Espaço indefinido.
Porque essa indiferenciação da própria consciência
pode parecer, do ponto de vista da pessoa – tanto limitada como estabelecida no
Si – como um abismo.
Essa porta, essa famosa Porta Estreita, aquela que
lhes foi evocada durante o ano anterior, está bem aberta.
Mas é apenas você, como sempre, que pode cruzá-la.
E não há múltiplos modos de cruzá-la: é deixar todo
o lugar para sua Eternidade, como Filho Ardente do Sol, Filho da Eternidade e
Eternidade, você mesmo.
Esses momentos que se abrem, em seu espaço linear
de tempo, são momentos abençoados porque, a cada dia, vocês constatarão não
mais a intensidade das Vibrações ou de suas possibilidades, mesmo, de
consciência, mas, bem mais, um estado a nenhum outro similar.
E, se vocês não o viveram e, no instante em que o
viverem, vocês poderão, então, dizer-se: «então era isso».
Mas, enquanto exista a mínima questão, vocês não
poderão dizer «então era isso»: para isso, é preciso, eu diria, render as
armas, as armas do sofrimento, as armas do prazer.
O que não quer dizer, é claro, segundo suas vidas,
de momento ainda, não ser afetado, não sofrer, não ter prazer, mas apreender e
viver que vocês nada São de tudo o que se desenrola de suas dores e de suas
alegrias, aí onde vocês estão, mas que vocês são amplos, além de qualquer
possibilidade de percepção, amplos, além de qualquer possibilidade de sua
consciência, mesmo no Si, como dizem nossos Irmãos e Irmãs orientais.
Assim, o Silêncio vai favorecer isso em vocês, essa
última descoberta que os fará dizer, quando isso for consumado (se já não foi
feito), que, de fato, não havia qualquer descoberta.
E que, simplesmente, o Silêncio permitiu a
instalação da Eternidade, porque as condições humanas, como cósmicas e
Galácticas, são sincrônicas com isso.
Tudo isso lhes foi larga e amplamente explicado,
mas a explicação não os fará, jamais, dar o primeiro passo.
A Onda de Vida tem acompanhado vocês, pela Dança,
com alguns elementos que lhes foram comunicados por Melquisedeques que não
tiveram, ainda, a ocasião de exprimir-se por nossas diversas intervenções junto
a vocês (seja nos novos canais e aqueles que se descobrirão, ainda, nos dias
que vêm).
Mas vocês constatarão, também, que, quaisquer que
sejam os aportes e os suportes que lhes são trazidos pelos Irmãos e Irmãs de
outras Dimensões ou pelos Irmãos e Irmãs de sua dimensão, quaisquer que sejam
suas relações ou seus desacordos que, em definitivo, o último sim apenas pode
ser realizado por você mesmo.
Então, é claro, as circunstâncias desse mundo são,
e tornar-se-ão, eu diria, cada vez mais delicadas.
Mas qual importância, para vocês, quando tiverem
levantado esse último véu?
Qual importância quando é vivida, para além da
consciência, a Eternidade, enfim?
Outras palavras foram empregadas.
Elas foram empregadas para estimulá-los.
Eu lembro que, frequentemente, foi feita referência
à cena de teatro, de ilusão, de Maya e, no entanto, para ainda inúmeros de
vocês, é a única realidade na qual vocês estão inseridos, eu diria, de maneira
mais ou menos permanente.
Isso vai mudar, cada vez mais rapidamente, em sua
velocidade, em seu ritmo, segundo, eu repito, suas capacidades para não mais
resistir.
Porque aquilo a que vocês resistem reforça-se nesse
plano de vida, e limita sua Eternidade.
Então, o que fazer?
Qual técnica, qual respiração, qual movimento?
Qual Entidade de Luz, qual Irmão ou Irmã encarnada
pode vir ajudá-los?
Eu lhes responderia: absolutamente ninguém.
Absolutamente nenhum de nós, como absolutamente
nenhum de seus Irmãos e Irmãs encarnados.
Porque tudo isso se realiza só.
E, eu repito, eu não lhes peço nem os aconselho a
ir ao algo de uma montanha ou a uma ilha deserta.
Mas, efetivamente, encontrar essa solidão, em si,
através do Silêncio, quaisquer que sejam os barulhos ou agitações de seu mundo
ou de sua vida.
Façam essa experiência.
Aceitem, eu diria, jogar esse jogo.
Considerar, de algum modo, o impensável: que vocês
São o único Criador.
Na Humildade e na Simplicidade.
E, muito rapidamente, durante este período de tempo
que vai levar-nos ao nosso dia de Silêncio.
É claro, eu não lhes peço para não pensar, não
agir, não viver esse mundo.
Mas apreendam, efetivamente, que no Silêncio
encontra-se a totalidade dos Mundos, a totalidade das Criações, como do
Incriado.
Cabe a vocês, enfim, tornar-se o Alfa e o Ômega, o
Caminho, a Verdade e a Vida; reconhecer-se no Filho Ardente do Sol, que pode
dizer que é tanto o Sol que aquece esta Terra como o Sol de seu Coração que
não, unicamente, mantém sua vida nesse mundo, mas a Vida de todos os mundos que
estão, também, em vocês.
Então, esse último passo não é, ainda, uma Reversão
a mais ou uma etapa adicionada.
É, simplesmente, o que vocês têm a Ver, não com os
olhos – isso também lhes foi explicado – não para sentir, não para
conscientizar-se, mas, simplesmente, para aquiescer, para acolher: sua
Eternidade.
Aí está a Ressurreição, a sua, mas, também, para o
coletivo do humano.
Vocês constatarão, aliás, facilmente, que qualquer
que seja o elemento ou o evento que os afetar, necessariamente – qualquer que
seja, aliás – vocês verão, muito rapidamente, que têm um recurso novo.
Esse recurso é sua Eternidade.
Não como sonho ou pensamento ou evolução, mas, sim,
a certeza, cada vez mais ancorada, no campo de sua consciência, como na
Centelha de sua Divindade que, de alguma forma, essa Divindade vai tornar-se
cada vez mais real, e bem mais real do que seu tempo efêmero sobre esta Terra.
Vivendo isso, vocês constatarão, nesse corpo, que
tudo isso não tem mais qualquer sentido, se não é aquele de revelar o Amor que
vocês São.
E compreender, enfim, que há apenas o Amor.
E que todo o resto são apenas projeções, mais ou
menos idealizadas, mais ou menos em falta de Amor, mas como o Amor pode faltar
a ele mesmo?
Se não é, simplesmente, por erros.
Erros que foram tidos por válidos, e que permitiram
experimentar, se se pode dizer, alguns estados limitados da Criação e do
Incriado, mas que, em definitivo, nada de tudo isso pode concernir-lhes.
E quanto mais sua Eternidade surge, se posso dizer,
mais se tornará fácil a você afirmar-se e ancorar-se nessa Realidade.
É desse modo, e desse modo, unicamente, que vocês
não serão mais tocados pelos véus da ilusão, quaisquer que sejam ou qualquer
que seja a aparência deles, quer a aparência seja a alegria, o sofrimento, a
Vibração ou a expansão da própria consciência.
Um Dia novo levanta-se, e nós esperamos e sabemos
que cada vez mais numerosos de vocês, vão Despertar.
Não por experiências, não mais por pequenos toques,
mas de maneira, por vezes, abrupta, que implica profundas reorientações.
Não de suas vidas, mas de sua própria consciência,
que confina e toca nas próprias fronteiras da consciência.
E, empregando essa imagem, quanto mais vocês se
aproximarem disso, mais estarão na Paz e mais estarão na Vida.
Mesmo se o que apareça como efêmero morra para
vocês ou para o conjunto do coletivo humano.
Porque, naquele momento, vocês já estarão
inseridos, se posso dizer, nessa Eternidade e, nessa Eternidade, não há mais
tempo, mais espaço porque, de qualquer forma, vocês Transcenderam.
A Eternidade desvendou-se.
Eu diria, mesmo, que ela está de volta à sua
consciência e à desse mundo.
Dia 18 desse mês, em uma semana, eu me comunicarei,
verdadeiramente, com cada um de vocês que se dê o trabalho e o esforço disso.
Esse trabalho, esse esforço é, simplesmente, uma
aquiescência.
Não o considerem como algo de doloroso, mas vigiem
esse Silêncio, porque vocês ali me encontrarão, e vocês ali se encontrarão.
Nós não teremos mais necessidade de palavras, de
Comunhão, de União, de mensagens, de Dissolução do que quer que seja porque,
naquele momento, vocês saberão.
E, se isso não for, naquela data, facilitador,
será, talvez, antes, nessa linearidade, talvez, depois.
Mas lembrem-se de que, progressivamente e à medida
que vocês forem cada vez mais numerosos a acolher-nos, a reencontrar sua
Eternidade, mais o movimento será (como vocês dizem?) cada vez mais rápido,
cada vez mais amplo, cada vez mais estendido, tanto para vocês como para todos
os outros, que são apenas você mesmo, em outros estágios e em outros estados.
Dito de modo mais figurado: do grão de areia ao
conjunto das galáxias não há qualquer espaço, não há qualquer tempo, porque
tudo está no mesmo Amor.
Mesmo se a diferenciação e o distanciamento possa
fazer aparecerem variáveis, diferenças, mensuráveis e quantificáveis,
apreendam, efetivamente, que isso pertence a certa fixidez.
Porque a medida de um grão de areia de uma estrela,
de um grão de areia de um planeta a uma estrela que o aquece obedecerá, sempre,
a constantes, a variáveis que se reproduzirão no tempo, contudo, o que vocês
São não está sujeito a isso.
Acolham o Silêncio, quaisquer que sejam as
circunstâncias, para reencontrar o Amor que vocês São.
O Amor não se acompanha de reflexões, de
cogitações, de interrogações ou de suposições, de medos ou de esperanças.
O Amor É.
E, se você é Amor, você É, também.
E, quando esse véu último é levantado, após a
Passagem da Porta Estreita – que não é, unicamente, a Passagem da Porta
Estreita, mas, bem mais, eu diria, a instalação eterna de sua própria
Eternidade – o que é que o efêmero pode, ainda, aportar, tanto como alegrias
como dores?
Vocês saíram da ilusão, naquele momento.
E vocês viverão, se já não foi feito, o fato de ser
Liberado Vivo.
Naquele momento, vocês não poderão mais considerar
outra coisa que não sua natureza, que é Amor.
Todo o resto aparecer-lhes-á cada vez mais fútil –
não colocado de lado, porque desaparecera por si só.
Quanto mais vocês forem numerosos a elevar-se no
Canto do Amor e da Unidade, de sua Presença e de sua Ausência, isso se faz
naturalmente.
Aí está a Graça do Amor, a Ação de Graça, que não
os fará, unicamente, interrogar sobre a linearidade desse tempo e a
ação/reação, e o que vocês nomeiam, sem compreender, verdadeiramente o sentido
disso, o livre arbítrio.
Porque, naquele momento, vocês estarão,
inteiramente, determinados, inteiramente Livres: aí está a Graça.
Ela não está em uma liberdade de escolha, uma
liberdade de decisão, uma liberdade de caminho, uma liberdade da vida nesse
mundo, mas eu lhes falo da verdadeira Liberdade, aquela do Amor.
Todo o resto são apenas limites, todo o resto é
apenas sofrimento, em definitivo.
Enquanto aí há essa Paz, que nós, umas e outras,
entre minhas Irmãs, temos tentado exprimir ao mais exato e ao mais próximo.
Resta a vocês, agora, vivê-la, completa e
definitivamente.
Então, a Ascensão, que inúmeros de vocês vivem, ou
viveram, tornar-se-á, de algum modo, cada vez mais aparente, e premente.
Na Graça do Amor, na Graça de sua Presença e de sua
Ausência ao efêmero.
Eu sou MARIA, Rainha dos Céus e da Terra, e eu
estarei com vocês, em vocês, e eu serei vocês, mas bem mais do que isso.
Cabe a vocês vivê-lo.
Eu lhes digo, portanto, até já.
A cada dia, a cada instante, cada espaço de sua
vida será preenchido de Vida, aquela que é Eterna.
Aí está a única Verdade.
De nossos Reencontros nasceu uma Esperança; de
nossos Reencontros nasceu um Despertar; de nossos Reencontros nasceu uma
Liberação.
É tempo, agora, de instalar a Liberdade do Amor,
que é nossa natureza.
Eu sou MARIA, Rainha dos Céus e da Terra.
Eu lhes digo até sempre, a cada sopro, aqui e
alhures.
E eu terminarei por essas palavras: nós somos UM,
não como afirmação, mas como Vivência.
Como única Lei Verdadeira e Eterna, que sai do
âmbito das experiências limitadas e ilimitadas de toda Criação.
Eu os abençôo.
Eu deixarei o lugar, em alguns minutos, para MA
ANANDA, que virá prosseguir uma intervenção que ela realizou há alguns anos,
concernente à Reversão da alma e à Reversão final da alma para o Espírito,
nesses momentos privilegiados de sua vida e da vida desse mundo.
Amor e Luz a cada um de vocês; Amor e Luz a cada um
de nós.
Até sempre e até já, eu os Amo.
________________
Mensagem recebida e transmitida por: ALTA d’Altaïr.
Publicada oficialmente por: Les Transformations
http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/2013/08/maria-por-alta-daltair-11-de-agosto-de.html#comment-form
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