Eu sou ANAEL, Arcanjo.
Bem amados Filhos da Luz, bem
amados Filhos da Graça, eu lhes dou a Graça.
Comunguemos.
... Efusão Vibratória / Comunhão
...
Bem amados, eu venho a vocês,
hoje, enquanto Arcanjo do Amor, da Relação, da Comunicação e então, também, do
Abandono.
Eu venho a fim
de responder, mais especificamente, às suas interrogações referentes à Onda da
Vida (ou Onda do Éter) através do que isso pode representar.
Eu vou evitar, entretanto,
dar-lhes as implicações da ação da Graça (dessa Doação da Graça), em meio ao
que é para viver, para vocês, porque isso será explicado e revelado por algumas
Estrelas.
Por outro lado, tudo o que for
anterior a esta descoberta (ou à sua vivência) dessa Doação da Graça e que
coloca, para vocês, questionamento ou interrogação, então, se eu puder ali
trazer uma resposta, eu a trarei.
Pergunta: poderia desenvolver
sobre a transverberação?
Bem amado, a transverberação é a
penetração do Verbo (ou Sopro do Espírito, ou Sopro do Absoluto) nesse Templo
que é o seu corpo, dando-lhes a viver o Absoluto e então, de algum modo, a
superar e a transcender, de maneira definitiva, o que serviu para abrigar a
vida em meio a este Ilusório, ou seja, a esse corpo denominado esse Templo.
Como vocês constataram, nós
nomeamos esta Força que se desdobra em vocês, não mais o Desdobramento da Luz
(em meio a esse corpo), não mais a reprodução (ao idêntico) do seu Corpo de
Estado de Ser, mas, sim, um elemento novo que está, diretamente, conectado à
Doação da Graça, ao Manto Azul da Graça, traduzindo-se pelo que nós denominamos
uma Onda.
Até agora, nós diferenciamos, de
maneira formal e lógica, em meio à sua encarnação, o que era do domínio do que
foi chamado de Energia vital (ou Energia que circula nessas células, nesse
corpo, nesses meridianos, nesses Nadis), do conjunto do que constitui o
complexo inferior da vida, dando-lhes certo número de leis (certo número de
lógicas, certo número de elementos) a viver, a compreender, a assimilar.
A irrupção do Supramental (tal
como descrita, pela primeira vez, no seu conteúdo, pelo Bem Amado SRI
AUROBINDO) vai muito além, doravante, da Fusão dos Éteres (que lhes foi falada
há um ano).
Existe uma alquimia particular
visando queimar o que nós chamamos de Sopro vital (ou Sopro da encarnação) por
intermédio da ação do que foi denominado o Supramental.
Quando o Supramental é integrado,
na totalidade (não, somente, através das suas manifestações, em meio às Portas,
em meio ao Desdobramento da Luz ou em meio a outras manifestações denominadas
Comunhão, Fusão, Dissolução), chega um outro processo que é a irrupção da Força
da Vida, muito além deste mundo, muito além deste Universo, muito além de toda
Dimensão, que remete para A FONTE.
O Supramental é uma emanação d’A
FONTE (em seus diferentes componentes), retransmitida pelo Sol, retransmitida
por Sirius, retransmitida por Alcyone, retransmitida pelo cosmos em sua
inteireza, assim como pela Terra em sua totalidade.
Além disso, existe um princípio
(além de toda emanação, além de toda manifestação, além de toda percepção e de
toda concepção, até mesmo, da Consciência) que pode ser considerado como um
resultado (e que, no entanto, não é um) da interação entre a Energia vital e o
Supramental, em meio ao Éter da Terra: a Fusão dos Éteres.
Do mesmo modo, em vocês,
realiza-se, de algum modo, uma integração, uma Fusão e uma Dissolução (às vezes
do Fogo vital, às vezes do Fogo do Espírito, às vezes da Energia vital e do
Supramental) com um terceiro termo que é, literalmente, a sua Essência, a sua
natureza, além de toda forma, de todo limite, de toda corporeidade, de toda
apreensão, de toda compreensão, de toda percepção, de toda concepção e, até
mesmo, de toda Consciência.
As características, perceptíveis,
desta Onda da Vida, são um estremecimento (arrepio) começando, inicialmente,
sob os pés e, progressivamente, subindo ao longo das pernas até alcançar o seu
próprio objetivo que é o primeiro e o segundo chakras.
Revelando, então, e
transfigurando, as últimas sombras: aquelas do medo da carne, do medo do vazio,
do medo do fim (qualquer que seja), permitindo, então, liberar, na totalidade,
a Onda da Vida que é (eu os lembro) sua natureza e seu Nascimento.
O seu Nascimento, de fato, sempre
ocorreu.
Não há nada a Revelar que não
esteja, já, Revelado.
Não há nada a viver que não tenha
sido, já, vivenciado.
A Onda do Éter (ou Onda da Vida)
é esse estremecimento reconectando-os à sua Essência, à sua natureza, ao que
foi denominado (desde um tempo, pelos Governadores da Intraterra) as raízes
intraterrestres e as raízes extraterrestres.
Reconectados a esse duplo fluxo,
a Noiva e o Noivo tornando-se a Esposa e o Esposo.
Vocês estão, então, naquele
momento, sem qualquer diferenciação, sem qualquer distanciamento do que vocês
São, na Verdade.
A Onda da Vida, trazida pelo
Manto Azul da Graça, corresponde ao último estágio de Desdobramento da Luz
através das Portas onde, depois desse Desdobramento (ocorrendo em todas as
direções do seu espaço, do seu Templo que é esse corpo) chega o momento, além
de todo tempo, de reintegrar este Absoluto.
Pergunta: depois da Visão do
Coração, da Visão do Éter, falamos da Visão da Consciência.
O que vocês São não pode ser
visto.
Porque, o que é visto, mesmo em
meio à Visão do Coração, será, sempre, uma projeção (mesmo a mais perfeita das
projeções).
Jamais foi relatado a Visão da
Consciência.
Sucessivamente (na ordem das
Ilusões), aparecem (no caminho dito espiritual): a Visão dita Luciferiana
(ligada ao 3º olho) que é uma percepção astral.
Vem, em seguida, a Visão Etérea
onde lhes é dada uma série de coisas a ver (muito além das imagens projetadas)
correspondendo, já, a um esboço do Absoluto e da Verdade.
Vem, depois, a Visão do Coração que
não é mais, somente, uma Visão Interior, mas uma Visão cuja particularidade é
não estar separada do todo.
Mas, em meio a esta não
separação, existe, no entanto, uma percepção de duas entidades distintas: vocês
e o CRISTO, vocês e o outro ou o outro e vocês (o que dá no mesmo).
Há uma última etapa: é extrair-se
da própria Ilusão de ser alguma coisa e de que o outro seja, também, alguma
coisa.
Visto que, em última análise, há
apenas uma coisa: o Absoluto.
E isso não é, absolutamente, uma
Visão e não pode, em caso algum, ser uma Visão.
Enquanto há Visão, há projeção.
A iminência, o Absoluto, a
Indizível Graça da transverberação é tudo, exceto um mecanismo de Visão.
Algumas Visões podem ali ser
conduzidas, mas elas não são a Essência do que isso é.
Pergunta: existe apenas um único
Absoluto?
Bem amado, aquele que pergunta é
apenas a personalidade que se coloca a questão para saber quantos Absolutos
existem.
Há apenas um Absoluto e um
somente.
E aí aparece o temor da
personalidade, o desespero, até mesmo, da personalidade, que é obrigada a se
apagar diante da Unidade.
Pergunta: quando sentimos os
estremecimentos da Onda da Vida, mas sem sentirmos o êxtase, será que isso
reflete uma falta de Abandono à Luz?
Sim, na totalidade.
Esse estremecimento (partindo dos
pés e subindo ao longo das suas pernas) chegando ao períneo (peri naos
significa “em torno do Templo”) e se construindo ao nível do segundo chakra,
torna-se êxtase a partir do momento em que há transcendência do que vocês
nomeiam primeiro e segundo chakras.
O conjunto dos impedimentos, o
conjunto das violações, o conjunto dos medos (mesmo aqueles que foram superados
pelo ego) estão, ainda, inscritos em suas estruturas.
Nenhuma estrutura ilusória pode
conceber-se como Ilusória.
O estremecimento da Onda da Vida
é transmitido e se traduz a partir do momento em que ela chega ao Coração, por
um estado de êxtase permanente, indissolúvel e totalmente imanente.
Perceber a Onda da Vida e não ser
convertido, si mesmo, nesta Onda da Vida, efetivamente, reflete as primeiras
abordagens (se o podemos dizer) da Onda da Vida, pelo próprio Estado de Ser.
Será que ele vai se deixar levar,
este Estado de Ser?
Será que ele vai aceitar a
própria dissolução do “Eu sou”, do “Eu sou UM” (ou, se vocês preferirem, do Si)
em meio ao não Ser?
Do mesmo modo que foi dito por
vários Anciãos que o Samadhi não é um fim em si, mas é apenas, de algum modo, o
reflexo do que a pessoa atingiu, traduzindo-se pelo processo da Humildade, da
Simplicidade, da vivência do Fogo do Coração.
Mas, será que, no entanto, há
Crucificação?
A Crucificação (ou a Passagem da
última Porta Estreita) é representada pela ação do Manto Azul da Graça (da
Doação da Graça) para viver a Graça (a Onda da Vida, a Onda do Éter), para
tornar-se a Graça.
E isso não pode ser realizado
enquanto existir a menor parcela de personalidade, a menor parcela de medo, a
menor parcela de dúvida.
Essas resistências não são para
serem observadas.
Elas não são para serem
procuradas.
O único elemento a manifestar é o
Abandono de si mesmo, o Abandono do Si e não, somente, da personalidade.
É renunciar ao Acordar (ou ao
estar Desperto) para percorrer a Onda do Absoluto.
Sobre esta Terra, houve vários
Acordados (vários Despertos).
Quais são os seres humanos,
encarnados na carne, que foram capazes de dizer: “eu e meu Pai somos UM”?
Somente aquele que sacrificou o
Si (seu Acordar, seu Despertar), somente aquele que Abandonou si mesmo,
tornou-se um deles.
É o momento em que vocês não
concebem mais (nem manifestam) uma crença em um Absoluto exterior a vocês,
enquanto que busca, enquanto que procura, enquanto que progressão.
É o momento em que vocês
constatam, pela própria experiência, que nada existe, que tudo é apenas
projeção.
Naquele momento, a Onda da Vida
torna-se êxtase permanente e imanente.
É a renúncia total a todas as
Ilusões, sem qualquer exceção.
Enquanto vocês acreditam e aderem
ao fato de ser uma pessoa vivendo a Luz, enquanto vocês aderem e vivem suas
experiências (vivenciadas mesmo em meio ao Estado de Ser), vocês não podem
aceder ao Absoluto.
É-lhes preciso renunciar a tudo,
não ser mais nada, para ser, enfim, o Tudo.
Houve muito poucos seres que
realizaram, sobre esta Terra, esta Liberação efetiva.
Todos eles lhes falaram (qualquer
que seja o século, qualquer que seja sua cultura) a mesma linguagem, empregaram
as mesmas palavras porque não há outras.
Pergunta: poderia desenvolver
sobre a Transfiguração?
Bem amado, a Transfiguração é uma
etapa importante.
Em meio à Transfiguração há, de
alguma forma, contemplação da Luz, contemplação do Verbo, acesso ao Supramental
enquanto o ideal a conquistar, a manifestar, a conscientizar, a concretizar.
Isso é a Transfiguração.
É, de alguma forma, um face a
face entre o Si (que se descobre) e a Luz.
É um face a face, também, entre a
Noiva e o Noivo (ou o Noivo e a Noiva).
Chega um momento em que esta
distância é vivenciada como o que ela é: uma incoerência e uma Ilusão.
Naquele momento, há Crucificação.
A partir deste momento, no
momento da Ressurreição, vocês são Liberados.
Ou seja, a Onda da Vida torna-se
êxtase e transverberação que é (eu os lembro) sua Essência, sua natureza e seu
Princípio.
Os dois não podem coexistir.
Vocês podem permanecer, um tempo
definido (sobre esta Terra) como extremamente longo, em meio ao Acordar,
contemplando-se vocês mesmos na Luz (o que eu chamaria de uma ferida narcisista
espiritual).
Chega um momento em que a
contemplação pode cessar porque, naquele momento, vocês apreendem-se (além de
toda lógica, de todo mental e de todo Supramental e de toda Atração / Visão) de
que o que vocês contemplam não é nada mais senão o que vocês São desde toda
Eternidade.
Naquele momento, vocês são
Liberados.
Não para parar na Transfiguração.
Mas, isso não é uma ordem porque
cada um é livre.
Vocês são livres para permanecer
em tal plano.
Vocês são livres para não estar
em parte alguma.
Mas vocês não podem ignorar (como
o fez esta carne, por uma série de falhas) o que vocês são na Verdade.
O que A FONTE, ela mesma, nomeou
a Promessa, é muito exatamente isso: não se lembrar, nem reviver, simplesmente,
sua origem, sua Fonte (nossa Fonte comum), mas, sim, tornar-se esta Fonte
comum, fazendo, assim, cessar todo jogo de espelhamento, todo jogo de projeção
e toda Ilusão.
Para isso, vocês estão preparados
para tudo perder?
Vocês estão preparados para tudo
deixar, mesmo a Luz?
Pergunta: como correlacionar o
Absoluto e a vida neste mundo?
Bem amado, como você vai se
aperceber (se isso já não ocorreu), isso é estritamente impossível.
Naturalmente, até um certo
estágio do Apelo da Luz (consistindo, simplesmente, na Transfiguração, no
Acordar, no Despertar), havia compatibilidade entre o mundo do Ilusório e o
mundo do Absoluto.
Isso irá se tornar cada vez mais
uma forma de desafio para manter qualquer Ilusório em meio ao Absoluto.
Aí também, quem tem medo?
Quem quer, a todo custo, manter o
Absoluto e o efêmero no mesmo espaço, no mesmo tempo, na mesma Consciência, se
não o ego?
Será que o Absoluto se interessa
por outra coisa que o Absoluto?
Será que o Amor se interessa por
outra coisa que o Amor?
Será que a Luz se interessa por
outra coisa que a Luz?
Obviamente, o ego vai, sempre,
argumentar que há ainda que se manter, que há uma atividade a realizar (como
sentido de responsabilidade).
Mas, lembrem-se, também, de que
lhes foi dito que o que vocês atravessam, nesse momento, os coloca, muito
exatamente, na idade correta, no lugar correto, no estado correto, para viver o
que é para vocês viverem.
Aquele que está Livre, hoje, para
viver isso, devia estar livre para vivê-lo.
Aquele que está ocupado com mil
tarefas devia estar ocupado com essas mil tarefas para poder vivê-lo.
Enfim, do mesmo modo que vocês
podiam passar vidas inteiras rezando (sem realizar o menor Si porque esta prece
era apenas uma projeção), do mesmo modo que há seres que vivenciaram (de
maneira espontânea) o Si (sem nada pedir a ninguém), o que chega, em meio a
esta linearidade do tempo, é perfeitamente justo.
O que chega, neste tempo
particular para cada um de vocês, neste Encontro com o Absoluto e com a
Ascensão da Terra é, muito exatamente, o que era justo para vocês.
Se, sequer, vocês vivem o êxtase,
a transverberação, ou uma das Coroas, então significa que isso é totalmente
justo para vocês.
Nessas condições, quem poderia tornar-se,
se não o ego, isso que é limitado?
A partir do momento em que vocês
se apreendem disso, vocês apreendem-se, também, de porque alguns grandes
Liberados desta Terra disseram e repetiram que o que eles faziam, eles o faziam
porque eles eram os menores dentre vocês.
Eles nada faziam para eles
mesmos, porque eles nada eram.
Enquanto vocês querem ser alguma
coisa (mesmo a Luz que vocês portam, mesmo o conhecimento que vocês
adquiriram), vocês não estão prontos para viver o Absoluto.
É-lhes preciso tudo deixar,
Abandonar o Si e não mais, somente, Abandonar-se à Luz, Abandonar-se ao nada.
Então, pelo efeito do Manto Azul
da Graça, a Onda de Vida irá colocá-los, instantaneamente, na Verdade do seu
Ser, além de toda Presença.
Pergunta: é sempre correto
Comungar com a Luz durante o Alinhamento das 19 horas (hora francesa)?
Bem amada, tudo depende do
estágio em que está a Dissolução da personalidade.
A Comunhão com a Luz, o protocolo
nomeado Nova Aliança, os princípios de Comunhão (de Fusão, de Dissolução, de
Deslocalização) e o Manto Azul da Graça, devem conduzi-los a viver o Absoluto.
Se tal for o seu estado, não há,
então, que resolver Comungar, hoje.
Alinhem-se.
Nada peçam.
Nada façam.
Aceitem nada ser, não mais
existir e a Luz (que os chama, por uma das Coroas, naquele momento) não será
mais vivenciada como um Alinhamento, mas como um estremecimento da Onda da
Vida, como uma água viva vindo devolvê-los (restituí-los) ao que vocês São.
Somente o ego acredita reagir.
Nós fizemos o seu ego agir no
sentido da Luz, do Abandono ao Si, do Abandono do si para A FONTE, a fim de
fazê-los passar por um Abandono exterior (qualquer que seja: de uma profissão,
de um cônjuge, de filhos, de pais, de uma situação).
Não é isso.
É preciso Abandonar-se à Luz.
Em seguida, Abandonar o Si, para
viver o Não Ser.
Isso irá permitir-lhes realizar
(se este Absoluto lhes der a oportunidade) o que é para realizar.
Mas, vivendo este Absoluto, não
poderá emergir qualquer questão sobre o sentido do que é para fazer ou do que
não é para fazer.
Porque fazê-lo (ou não fazê-lo)
pertence, sempre, a um julgamento de valor ou a um julgamento espiritual.
O Absoluto (a Onda da Vida ou a
Onda do Éter) não tem o que fazer disso.
O que explica que as
circunstâncias de vida (por exemplo) de algumas Estrelas levaram-nas a deixar,
muito depressa, este plano da Terra encarnada ou, então, a viver no que (à
época) representava, para elas, o melhor meio de proteção em relação ao mundo
da personalidade (qualquer que seja a tradição).
A última pergunta que vem lhes
fazer o Manto Azul da Graça é, efetivamente, esta: vocês querem Ser o que vocês
São, ou seja, o Não Ser?
Ou vocês querem continuar a
manifestar alguma separação, mesmo estando conectados?
Ser o Absoluto permite Comungar
com o átomo, com o conjunto dos sistemas solares, com não importa qual ser
Liberado que dança no Sol ou que dança em sua Eternidade.
Mas isso é apenas possível se
vocês, vocês mesmos, ultrapassarem ou se Liberarem de toda Ilusão.
Aquele que não vive esta etapa, este
estado (porque há uma resistência, porque há um medo, porque há uma dúvida),
não pode compreender a Onda da Vida.
Do mesmo modo que a Coroa
Radiante da cabeça apenas pode ser aceita quando ela é validada por sua própria
percepção, do mesmo modo, viver a transverberação (ou o êxtase místico)
imanente e permanente, apenas pode ocorrer se vocês, definitivamente, saírem de
todo Eu (jogo).
Quando alguns Liberados lhes
disseram que eles não eram esse corpo, isso não foi uma afirmação mental.
Nem um conceito.
Mas, realmente, uma vivência,
permitindo-lhes assistir à sua própria morte.
Sem medo.
Sem sofrimento.
Sem agonia.
Com uma Alegria total.
O que é preciso guardar (em um
canto qualquer dos seus limites) é que, jamais, o Absoluto pode ser confinado em
qualquer limitado.
Pergunta: fala-se muito do êxtase
em relação ao Absoluto. E sobre a íntase?
Bem amado, quando há íntase, há
êxtase.
Quando há íntase, simplesmente,
há uma retração total da Ilusão.
Quando há êxtase, há testemunho,
não de uma experiência vivenciada, mas, do Absoluto.
A íntase ignora, totalmente, a
Ilusão.
O êxtase envolve a Ilusão em sua
dança da Eternidade, mas não tem o que fazer da resposta da Ilusão.
O Absoluto (manifestando-se em
meio a um êxtase) dá a ver (para aquele que se mantem sobre o Limiar) a
veracidade da Onda da Vida: o Manto Azul da Graça, a Doação da Graça.
Naturalmente, para aquele que se
mantem muito distante, isso não tem qualquer sentido, qualquer veracidade,
qualquer ação, nem qualquer interrogação.
Há negação, até mesmo, da
existência da possibilidade disso.
A íntase é o processo onde o ser
se afoga no Absoluto.
São, por exemplo, alguns estados
específicos, denominados Samadhi, e que, no entanto, estando muito além do
Samadhi manifestado por muitas Estrelas.
A polaridade natural do que é
chamado de feminilidade, em meio a este mundo, é uma polaridade maior para
viver a íntase, sem ter necessidade de dar qualquer testemunho.
Mas, o processo de
transverberação é idêntico, em um pseudo masculino como em um pseudo feminino.
Enquanto humanos encarnados,
vocês não têm qualquer maneira de aferir para definir a Onda da Vida.
A única coisa que pode se
aproximar (enquanto humanos tendo feito a experiência da carne) é,
evidentemente, o que é chamado de gozo dito sexual (embora grandemente
transcendido por este estado).
Porque este êxtase não dura muito
tempo.
Ele não compreende apenas um
orgasmo, mas se refere, tanto ao corpo, como à alma e como ao Espírito
(enlevados no êxtase, transportados para as Moradas do Indizível), fazendo-o
realizar sua própria natureza, sua própria Essência e sua Verdade suprema.
Pergunta: o Fogo desenvolvido
pelo inspirar e pelo expirar está relacionado com o Absoluto?
Não.
O Fogo é a própria natureza do
Amor e da Luz: um Fogo devorador.
A esse Fogo falta a Água porque a
Água é a origem do Fogo (e não o inverso).
A Onda da Vida é, portanto, esta
Água do Batismo das Águas do Alto (aqui representadas, sobre esta Terra, pelas
águas do Núcleo cristalino da Terra) vindo revelar, em vocês, a Onda da Vida.
Fazendo o casamento, de algum
modo, do que eu chamei do Noivo e da Noiva ou, se você preferir, da Água e do
Fogo primordiais.
Vocês podem multiplicar esses
termos ao infinito (masculino / feminino, Lua / Sol, Fusão dos antagonismos,
reunificação do Andrógino primordial, fim da separação, fim do inspirar e do
expirar) a fim de ser inscrito em um Sopro perpétuo e permanente: aquele do
Sopro, aquele da Transverberação, aquele do Êxtase e da Íntase, reunidos na
mesma Verdade, na mesma Onda, no mesmo estado entusiástico da Absoluta
Indizível Verdade.
O Sopro é um elemento importante
que lhes permitiu (para alguns) realizar a Respiração do Coração.
E esta Respiração do Coração é,
sempre, fundamentada em pelo menos dois tempos (ou mesmo três tempos).
Ao passo que o que nós falamos,
agora (esse estremecimento da Onda da Vida, esta Onda da Vida ou Onda do Éter,
Doação da Graça ou Onda da Graça), manifesta-se, a vocês, como uma permanência
e uma imanência.
É alguma coisa que, efetivamente
(se quisermos compará-la à Energia), circula, mas não no sentido de uma
circulação de Energia.
Porque esta circulação não segue
(se isso não for em um primeiro tempo) um trajeto, mas, difunde-se e se
propaga, ao mesmo tempo, em todos os espaços deste corpo, em todos os espaços
deste mundo como de todos os mundos.
Há, portanto, sensação de
propagação.
Em um primeiro tempo, esta Onda
da Vida, nascendo ao nível dos pés, alcança o períneo, vindo estimular
processos Vibratórios e energéticos que não são, somente, Vibrações, que não
são, somente, Energias.
A palavra que nós empregamos é
esta Água do Batismo, esta Água lustral.
Este Fogo e esta Água, enfim
alquimiados e reunidos na mesma Verdade (Fusão das polaridades opostas do
masculino e do feminino), tendo feito dizer a várias Esposas de CRISTO (cujas
Estrelas são as dignas representantes) que elas tinham se casado com CRISTO.
Esse casamento não é uma projeção
ou um desejo de virgem, mas, é bem a realidade do que aconteceu.
A Energia circula segundo as
linhas estabelecidas.
O Fogo vai se estabelecer,
inicialmente, em meio a estruturas Radiantes (vindo magnificar, transfigurar os
chakras), denominadas: Coroa Radiante do Coração, Coroa Radiante da cabeça.
Vindo, em seguida, este
estremecimento, esta Onda da Vida, esta Onda do Éter, que parece partir de um
ponto para atingir outro ponto e, depois, difundir-se em todas as células.
O que foi nomeado (em outra
época, pelo Bem Amado SRI AUROBINDO) como a Iluminação do Supramental (ou o
Supramental das células) corresponde, em parte, a esse processo.
Durante a sua experiência de
vida, o Bem Amado SRI AUROBINDO deu o Yoga Integral.
Ele construiu (ignorando o que
era a imersão total em meio ao Supramental) a esperança de uma vida regenerada
e nova nesta Dimensão.
Isso fazia parte de suas crenças.
Mas, eu os lembro, ele mesmo,
durante esta última experiência, uma de suas últimas experiências de vida, SRI
AUROBINDO renunciou, de alguma forma, à Onda da Vida, para permitir à
humanidade realizar (se ela o quiser) o que ela realiza hoje.
Hoje, vocês são chamados a
superar isso.
A Luz os chama para ser Luz e não
para ver a Luz.
A Luz os chama para ser o que
vocês São.
Para sair de toda limitação, de
toda forma, de todo Si.
Lembrem-se de que isso não é um
outro objetivo, já que o objetivo final foi alcançado a partir do momento em
que o Comandante dos Anciãos (ndr: OMARAAM MIKAËL AÏVANHOV) falou-lhes da
liberação individual da Terra, de cada um daqueles que ela carregava dentre
aqueles que deviam Despertar e que estão Despertos.
Esta etapa, denominada última, é
apenas, de algum modo, um resultado que será, de qualquer maneira, alcançado
para cada um, no momento final deste tempo.
O que, apesar de tudo, não prediz
o seu futuro que, como vocês sabem, está inscrito em meio mesmo à sua Vibração.
A Onda da Vida apenas faz
transportá-los do último limite, denominado Corpo de Estado de Ser, para a
Eternidade.
Aqui mesmo.
Sobre este mundo.
Pergunta: existe uma ligação
entre o Absoluto e a Absolvição?
Bem amado, sim.
No sentido de uma paródia.
Nenhum ser humano pode lhe dar a
Absolvição, mesmo investido da maior das Graças.
Do mesmo modo que não existe
qualquer pecado (nem mortal, nem outro).
Há apenas na concepção dos
cérebros humanos (diga-se religioso) que pode existir esse tipo de aberração:
de bem, de mal, de Luz, de Sombra, de separação (qualquer que seja).
Poderíamos resumir isso de outra
forma: jamais creiam no que lhes diz o seu corpo.
Jamais creiam no que lhes dizem
os seus pensamentos.
Não creiam em nada.
Absolutamente em nada.
O Absoluto não pode se descobrir
por uma compreensão, nem mesmo por uma definição (qualquer que seja).
É, unicamente, quando vocês
tiverem eliminado tudo o que é efêmero.
Então, é claro: sua própria
Presença enquanto identidade, enquanto corpo, enquanto pensamento ou enquanto
conceito, até mesmo, de se reencarnar.
É quando vocês eliminarem o
próprio princípio da alma, o próprio princípio de uma evolução.
Quando vocês tiverem rejeitado
tudo isso que é efêmero, restará apenas a Verdade.
Nós não temos mais perguntas. Nós
lhe agradecemos.
Bem amados Filhos da Luz, bem
amados Filhos da Graça, juntos, na Unidade, vivamos um momento do Manto Azul da
Graça, Doação da Graça à Graça, Onda da Graça, Onda da Vida.
A isso eu os convido.
... Efusão Vibratória / Comunhão
...
_____________________________________________
Mensagem do Bem Amado ARCANJO
ANAEL no site francês:
10 de março de 2012 (Publicado em
11 de março de 2012)
Tradução para o português: Zulma
Peixinho
Nenhum comentário:
Postar um comentário