Eu sou Osho, eu saúdo, em vocês, a Eternidade que
Dança e a Eternidade que se ergue, Irmãos e Irmãs da Unidade, Irmãos e Irmãs da
Luz, Irmãos e Irmãs do Um.
Eu venho para nosso encontro, e esse encontro não é
destinado a outra coisa que não, simplesmente, fazê-los portar um olhar honesto
e lúcido sobre o que vocês atravessam, em si, como para o conjunto de cada um e
de cada uma, como para a própria Terra.
Vocês constatam, mesmo se não possam ali dar
explicações nem pôr palavras, que sua consciência e o que vocês são passa por
flutuações, transformações e movimentos que podem aparecer como cada vez mais
rápidos e inesperados.
Essa é a Dança da Vida que os extrai, cada vez mais
rapidamente, da ilusão e do efêmero.
Apreendam, efetivamente, que vocês não têm que
renunciar, por si mesmos e de si mesmos, simplesmente, vivendo o abandono à
Luz, o que foi nomeada a Inteligência da Luz ressoa em vocês e trabalha em
vocês, para liberar o que vocês não são e permitir-lhes, em toda lucidez,
reencontrar e recuperar sua vestimenta de Eternidade.
Os modos de funcionamento
da consciência, tais como vocês os têm vivido até o presente, qualquer que seja
a forma, qualquer que seja o caminho, qualquer que seja sua vida, vêm
mostrar-lhes, hoje, a futilidade do que, anteriormente, parecia-lhes essencial
ou mesmo primordial em sua vida.
Assim é a ronda da Dança de Vida, assim é a Onda de
Vida, assim é a Luz que vem restituí-los à sua Luz e que vem restituí-los,
sobretudo, ao Amor.
Não o amor que vocês emitem para o objeto de seu
amor, porque nesse Amor não há mais nem sujeito nem objeto, mas, simplesmente,
a Verdade nua do Amor que é Dança e Vida.
Assim, nos momentos em que sua consciência comum
oculta-se, assim, no momento em que, por vezes, vocês não escolheram, vocês são
transportados no que pode parecer, de seu ponto de vista, um esquecimento, uma
perda de algo.
Mas não é nada disso, porque esses reencontros
anunciados e que vocês têm preparado, para muitos de vocês, durante suficiente
tempo, encontram-se, hoje, recompensados pela Dança da Vida e do Amor que é,
como vocês sabem e vivem, nossa natureza primeira e essencial.
Vocês entraram, portanto, em encontros importantes;
o primeiro desses encontros é, antes de tudo, consigo mesmos, com sua
Eternidade, que vem medir-se ao seu limitado, para fazê-los descobrir os
mecanismos da consciência e da própria essência da Vida.
Inúmeros de vocês encontram-se «alhures» sem,
contudo, poder definir esse «alhures», que lhes deixa, na volta, um sentimento,
por vezes, de confusão, mas, se vocês olham mais longe, por um sentimento de
paz e de completude que nada pode vir alterar.
Vocês percorrem sua vida não mais como,
simplesmente, um observador que assimilou que vocês não são nem, unicamente,
esse corpo, nem, unicamente, esses pensamentos, nem, unicamente, essa vida, mas
algo de bem mais amplo e o que é amplo passa, por vezes, por espécies de
sonolência na qual não há, ainda, a clara consciência do que vocês são, mas de
maneira intuitiva ou, mesmo, com seu corpo, o que vocês nomeiam suas entranhas,
vocês se apercebem que aí está a única Verdade, a única Eternidade e a única
verdadeira dança.
A cada dia durante este mês e, sobretudo, nesse
Reencontro essencial ao qual os convidou Maria, para 18 de agosto, vocês vão
avançar de descobertas em descobertas.
Essas descobertas fazem-se em seu seio, em sua
Eternidade e, pouco a pouco, vocês puxam estados, na falta de lembranças ou de
imagens, que transfiguram, literalmente, o que pode restar, ainda, de seus
hábitos, de seus apegos e de seus polos de interesse.
Isso não é uma depressão, bem ao contrário, é o
momento de descobrir-se, inteiramente, e de percorrer o que não é mais um
caminho e uma via, mas a única Verdade.
Tudo isso vocês têm vivido e refletido, de forma
madura, e, talvez, com seriedade, deixado trabalhar com alegria o que é Dança,
o que é Amor, bem além de considerações desse mundo.
É preciso, contudo, continuar a viver, enriquecidos
de uma nova vida, enquanto a antiga apaga-se, em seu ritmo; mas tudo isso vocês
já sabem.
Vocês sabem, também, e eu lhes comuniquei a postura
e o modo de proceder para, de algum modo, acender, cada vez mais fortemente,
esse Fogo da nova vida em vocês, para que ele consuma o que fosse consumível de
tudo o que pertencia e pertence, ainda, um pouco, à ilusão.
É tempo de vivê-lo, para nada serve rejeitar esse
mundo, porque é integrando-o em vocês, do mesmo modo que nós nos revelamos a
vocês, do mesmo modo que nossa voz exprime-se por diferentes vias, retenham a
essência e o que isso significa, para além da aparência das palavras, para
além, mesmo, das vibrações que possam convir-lhes ou não.
É o fim da separação, o fim do efêmero, o retorno
da Eternidade.
Então, é claro, isso se vive, em primeiro lugar e
antes de tudo, em seu ser interior.
Esse ser interior, além do corpo de Existência,
além da própria consciência convida-os a depositar todo fardo.
Vocês devem, de fato, tornar-se cada vez mais
leves, seja em seus passados, seja em seus pensamentos, seja na própria
cessação de toda projeção de consciência em qualquer futuro que seja.
Porque o único futuro encontra-se no centro de seu
coração, ele não depende de um tempo, ele não depende de um espaço e ele não
depende, de modo algum, de circunstâncias de sua vida, ainda que sejam as
pessoais ou coletivas sobre a Terra.
Porque é em vocês que se encontra a força, a força
da Dança de Vida, a força do Amor.
Ela não pode apoiar-se sobre outra coisa que não o
que foi nomeado o Coração do Coração ou o Centro do Centro, esse ponto que
vocês tocam quando tudo desaparece, quando esse mundo parece aniquilar-se, para
deixar lugar ao que alguns de vocês podem, ainda, chamar o neant ou a
dissolução.
Mas, além desse Último e dessa Infinita Presença,
encontra-se esse Absoluto, do qual alguns intervenientes disseram que não era
preciso procurar, mas, simplesmente, aceitar que ele sempre esteve aí.
Cada vez mais vocês farão essa experiência,
progressivamente e à medida que forem capazes de abandonar-se, inteiramente.
Mas, se a Dança da Vida percorre-os, se a Onda de
Vida gira ao seu redor e se seu veículo ascensional aparece, em qualquer forma
que seja, as manifestações disso podem ser muito físicas, como o fato de ser
tocado em alguma parte.
O fato de ser tocado em alguma parte na superfície
desse corpo pode parecer-lhes exterior a vocês, mas vocês perceberão, muito em
breve, que tudo isso pode apenas vir de vocês, do interior dessa vida limitada,
mas na Eternidade que todos e cada um somos, de toda a Eternidade.
Então, estejam atentos, não para controlar, não
para explicar, não para demonstrar o que quer que seja, para si ou para quem
quer que seja, mas, bem mais, para pôr-se em adequação, em sincronização final
com a Dança da Vida, o movimento da Vida que é Amor.
Isso vocês não podem viver enquanto existe outra
coisa.
Cristo pediu-lhes isso, Ele quer todo o lugar.
Não para tomar seu lugar, mas para ser o que vocês
são, para que vocês sejam, realmente, os Filhos de Um, o coletivo de Um, os
Filhos do Amor, a realidade do Amor e a Verdade da Luz.
Isso apenas pode-se descobrir no Silêncio.
Em toda forma de Silêncio encontra-se a realização
como o ponto de partida.
É dito que tudo provém desse Centro do Centro, mas
esse Centro do Centro não está, unicamente, no Centro do Centro.
Ele está, também, em todas as periferias, em todos
os extremos, mesmo se esses extremos pareçam, a priori, opor-se a vocês
e colocá-los em contradição com a Dança de Vida.
Estejam certos de que, durante este período, cada
um vive sua própria retribuição.
Retribuição que é função do que foi colocado
durante esses anos preliminares, do que foi visto, do que foi aceito, daquilo a
que vocês portaram sua atenção, sua inteligência, sua consciência, seus
sentimentos, suas ações e suas reações.
Desenrola-se, em vocês, a única Dança possível.
Não vejam, nisso, o aspecto exterior nas
circunstâncias de suas vidas, mas lembrem-se de que é nesses momentos, em que
tudo parece ser esquecido, em que tudo lhes parece desaparecer, inteiramente, à
consciência desse corpo, à consciência desse mental e que essa identidade
desaparece que, aí, tudo lhes aparece.
O aparecimento da Luz, de maneira física, está a
caminho.
Como vocês sabem, não há data a buscar,
simplesmente, aqueles de vocês que observam o que acontece no próprio Templo, o
que acontece nesse mundo, sem prejulgar o que dizemos ou o que dissemos ou
diremos sentem, pertinentemente, e de maneira formal, o que se desenrola em si.
Mesmo se vocês não tenham vislumbre ou percepção do
que é a nova vida, saibam que, nos momentos em que vocês desaparecem, ela está
mais presente do que nunca.
Mesmo se vocês não tenham, como dizem, a
consciência clara e perfeita disso, observem, simplesmente, quais são as
repercussões e as implicações, simplesmente, em sua vida, em seus atos os mais
comuns, do que é feita sua vida.
Vejam a ilusão, vejam a Verdade, vejam o que é a
Alegria, vejam o que é oposto à Alegria, mas tornem-se, simplesmente, o Amor em
expressão, o Amor em impressão, onde não pode existir qualquer dúvida.
É disso que vocês se nutrirão, cada vez mais, que
vem substituir o conjunto de suas necessidades fisiológicas, se não foi o caso
para vocês até o presente.
Inúmeras modificações estão em curso em vocês; elas
aparecem por diversos sinais, por diversas manifestações, um pouco como para a
Terra, para aqueles que sabem observar o que se desenrola em seu seio, em sua
carne, em suas embarcações, em seus lugares sagrados ou seus lugares
corrompidos.
Olhem, simplesmente, o giro que toma o mundo.
É apenas a expressão do que pode existir como
antagonismo, que morre, certamente, entre o que é a Luz e o que é a resistência
à Luz.
Isso não é um combate, é um reconhecimento.
Não encarem isso, jamais, como um combate, mas,
efetivamente, se preferem, como uma elevação vibratória, uma expansão da
consciência que parte do Centro do Centro e que toca essa famosa periferia.
Mesmo se vocês não tenham qualquer lembrança dessa
viagem, desse movimento, dessa Dança, o mais importante é o que daí resulta
depois para vocês e, também, para o mundo.
É de onde vocês estão, qualquer que seja o que essa
vida reservou-lhes nesses momentos específicos, que vocês estão mais em seu
lugar para desatar o que pode restar a desatar, mas, também, se nada mais há a
desatar, para continuar a exprimir e a imprimir a certeza de sua Eternidade, a
certeza desse movimento de vida que os faz dançar no Silêncio.
O Silêncio não é vazio, ele é pleno.
Pleno de Vida, pleno de Verdade, e é no silêncio do
mundo, que será em breve, que vocês encontrarão, aqueles que ainda não o
encontraram, o que vocês são, realmente.
O Silêncio é indispensável, ele é indispensável, na
escala de cada um dos Irmãos e Irmãs encarnados, mas, é claro, ele se tornará,
também, indispensável na escala da totalidade do coletivo, filho do Um ou não,
ainda, filho do Um.
Porque vocês todos devem encontrar-se em face de
sua Eternidade, reconhecê-la, tornar-se ela, porque vocês já a são, ou, então,
a ela dar as costas.
Mas cada um recebeu sua justa medida e cada um
receberá a justa medida do Amor que é.
Ora, nós somos, todos, o mesmo Amor, a única
diferença aparente resulta apenas de resistências ou de medos que possam,
ainda, manifestar-se de vez em quando: o fato de não mais saber se vocês estão
nesse mundo ou são desse mundo, o fato de saber ou não saber qual é sua
essência, o fato de reconectá-la, de reconhecê-la e de deixá-la trabalhar.
Os elementos, como vocês os percebem em si, como na
superfície desse mundo, estão, doravante, em manifestações cada vez mais
intensas, isso lhes havia sido anunciado por numerosas Estrelas, assim como
outros Anciões, eu não voltarei a isso.
Saibam, simplesmente, que, quanto mais vocês
fizerem silêncio, em si, mais acolherem esse Silêncio, essa vacuidade, mais
serão capazes de manifestar a inteireza do que vocês são, esse Amor, essa Luz
que jamais pôde ser alterada.
Ela apenas estava sufocada pelos véus da ilusão, se
se pode dizer, mas sem, jamais, poder morrer.
Esses sistemas de controle da humanidade, esses
sistemas que visavam preservar a vida, custe o que custar, por medo do
desconhecido, por medo do além, encontram-se, hoje, consideravelmente
reduzidos, o que explica seus momentos em que vocês não estão mais aí, esses
momentos em que, por vezes, alguns de vocês encontram-se na própria verdadeira
identidade, para além de toda pessoa.
Cristo vem, Ele quer todo o lugar para restituí-los
a si mesmos.
O Canto da Terra, o Canto do Céu, o Canto de sua
alma em seus ouvidos e seu espírito, nossas palavras que se derramam em vocês
sob diferentes formas são, igualmente, cada uma, sinais desse despertar
coletivo.
Então, é claro, as aparências da Terra mostram-lhes
mais adiante, eu diria, as resistências daqueles que creem bater-se para a
liberdade, creem bater-se para a emancipação, mas não existe qualquer liberdade
e qualquer emancipação exterior; isso é apenas um erro, porque ela não dura,
jamais, e continua questionada.
A única coisa que não pode ser questionada é essa
Dança do Amor que vocês são, então, tornem-se a Dança, esqueçam-se de todas as
imagens, esqueçam-se de todas as relações, não para tornarem-se egoístas, mas,
bem mais, para reencontrarem o que é amplo e o que engloba todos os outros,
cada outro, toda a Terra, todos os planetas, toda a criação, para fazer Um com
a criação e aquele que é KI-RIS-TI.
Assim, tornando-se Um, vocês não negligenciam
ninguém, vocês incorporam, se eu posso dizer, a totalidade da Vida, porque cada
parcela de vida contém a totalidade da Vida.
Reconhecer uma das parcelas é fazer sua a
totalidade, porque não há diferença entre a parcela e a inteireza.
Então, esse Silêncio vem a vocês, a partir do
instante em que as manifestações que lhes são habituais e usuais, do que é
chamada a vibração da energia-luz em vocês, leva-os, tanto esse corpo como sua
consciência, a estar no lugar o mais perfeito, que é todos os lugares.
Mas há um deles que é uma zona de conforto para
vocês, e essa zona de conforto aparece a partir do instante em que o Silêncio,
qualquer que seja, aparece-lhes.
E, mesmo o silêncio de nossas presenças, mesmo se
vocês tenham, e nós a pedimos, a capacidade de manifestar-nos junto a vocês e
mesmo que alguns de vocês manifestem-se junto a nós, onde estamos instalados, o
mais importante não é mais isso, o mais importante é, agora, fazer tudo com o
Todo.
É fazer Um com o Um, é fazer Um e tornar-se o que
vocês são, o Amor e a Luz, privados de toda resistência, privados de toda
amputação, privados de toda restrição.
É assim que vocês tocam e vivem, de maneira cada
vez mais constante, se vocês estão, realmente, atentos, a Morada de paz
Suprema.
É aí que vocês estão, verdadeiramente, vivos, é aí
que vocês são, plenamente, vocês mesmos.
Aí, onde está o Silêncio, aí, onde é seu lugar.
Aí, onde está Cristo, aí é seu lugar.
Olhem o que se desenrola, se isso os tenta, mas
vejam isso como um espetáculo que toca ao seu fim.
O espetáculo que se revelará não tem nem início nem
começo, nem fim nem conclusão.
Ele é sua Eternidade, para além de todo tempo, de
todo espaço e de toda dimensão.
Vocês não poderão ali pôr palavras, mesmo se alguns
de vocês, por nossas vozes ou por sua voz própria, tiverem vontade de clamar e
de declamá-lo de pô-lo por escrito, pô-lo em música, em palavras ou em pintura,
pouco importa, é apenas a manifestação da Dança da vida, que vocês exprimem
nesse mundo e nessa dimensão que se conclui.
Estejam lúcidos e estejam cada vez mais presentes
na superfície desse solo que alguns de vocês levam a outra dimensão.
Os sinais do céu e da terra, além dos sons,
participam da revelação da Dança da Vida e do Amor.
O que lhes resta a cumprir não é mais a cumprir,
mas, simplesmente, eu repito, a aquiescer.
Aquiescer à Vida, aquiescer à Onda de Vida, aquiescer
à Luz Vibral, às radiações do ultravioleta que vão intensificar-se em breve, às
irradiações cósmicas que os tocam e atravessam-nos em todas as partes, porque é
sua natureza, porque é sua essência.
E aí está a única Verdade, e essa Verdade faz-se e
reencontra-se, de algum modo, no Silêncio e na aquiescência a tudo o que lhes
propõe a Vida, a tudo o que lhes propõe esse efêmero, nesses tempos especiais.
Eu não tenho outro conselho a dar-lhes, se vocês
aceitam apenas responder a esse apelo de sua natureza, a esse apelo de sua
Eternidade.
Qualquer que seja o momento em que isso se produza,
qualquer que seja o instante que a Onda de Vida ou a Luz Vibral decida fazê-los
viver, acolham, acolham esse Silêncio, porque vocês dali extrairão, eu repito,
todas as forças que fazem o que chamariam de suas necessidades fisiológicas
nesse mundo, tanto as mais elementares como as mais complexas, porque a Luz é a
resposta.
O Amor é a única resposta para todas as questões,
para todas as interrogações, e esse Amor não é o amor tal como vocês o têm
manifestado ou tal como vocês o têm vivido, quando de alguns estados, de
algumas experiências.
Poder-se-ia dizer que é a mesma coisa, mas muito
mais ampla, muito mais intensa, muito mais assumida.
A Luz toma-os para restituir-lhes a liberdade da
Luz e a liberdade do Amor, que não se importa com separações entre os corpos,
entre os espíritos, entre as emoções, em todos os sistemas construídos pelo
humano, desde a noite dos tempos para o que lhes é acessível.
Tudo isso era apenas uma máscara, tudo isso era
apenas um jogo, cujo único objetivo é o de fazê-los descobrir o verdadeiro
passo da Dança, aquele do Silêncio e do Amor.
O conjunto de Estrelas convidou-os, por diversas
vias, a encontrar esse Silêncio, elas os convidaram a recolher-se e a acolher.
É um movimento cada vez mais intenso, cada vez mais
profundo, que leva a isso, para o que não pode existir outra técnica que não
aquela da renúncia.
Mas essa renúncia não é um ato de sacrifício, mas é
o sacrifício do que é ilusório.
É vivendo esses estados, durante este período
específico que se abre a partir de hoje, que vai levá-los a conscientizar-se,
cada vez mais, de tudo isso, a vivê-lo, como eu dizia, com uma intensidade cada
vez mais assumida e, também, cada vez mais evidente.
Retenham, simplesmente, isso: o que vocês são, na
Eternidade, é a própria essência do Amor, para além de qualquer manifestação.
Então, deixem-no tomá-los, porque ele os
restituirá, definitivamente, a si mesmos.
É assim, doravante, que vocês acompanham.
Muitos de vocês encontrarão os meios de exprimi-lo,
seja através de nós, seja através dessa própria Dança que os percorre.
Nos momentos em que vocês estão ativos nesse mundo,
testemunhem.
Testemunhem e manifestem esse Silêncio da Dança,
esse Silêncio da Vida eterna, de qualquer maneira que seja, porque vocês
colocam as fundações e constroem o teto ao mesmo tempo, porque tudo se constrói
ao mesmo tempo.
Sua casa de Eternidade está concluída, mesmo se
vocês não tenham, ainda, a plena consciência disso.
Estejam certos e confiantes de que, durante este
período privilegiado até o dia de silêncio que ocorrerá dia 18, é-lhes pedido
prestar atenção a esse Silêncio que se manifesta, porque é, justamente, quando
há esse Silêncio, que tudo o que era definido como exterior, que entra no
âmbito de sua vida, desaparece, que cessa toda veleidade de resistência e que
se manifesta, com cada vez mais intensidade e mais provas, sua essência, o Amor
que vocês são.
Não pode existir alternativa.
A resistência não pode ser o Amor; tudo isso lhes
foi explicado de diferentes modos, vocês o viveram ao seu modo.
Tudo isso instaura-se.
Eu os lembro, enfim, que lhes dei uma postura
específica, um modo, também, de chamar alguns elementos.
É tempo, agora, de nem mesmo, mais, chamar, mas de
deixar trabalhar, inteiramente.
O Templo foi construído, seu Templo está pronto
para acolher Aquele que vem.
Alguns de vocês já O acolheram, de diferentes
maneiras, exprimindo-o de diferentes modos que lhes são próprios, porque seu
corpo ainda está aí.
Mas, a partir do instante em que ele estiver cada
vez mais silencioso, em que os sinais desse mundo e a energia que percorre esse
mundo estiver cada vez mais ausente, então, vocês entrarão, inteiramente, sem
freios, sem limites e sem apreensões, muitos de vocês, em sua Eternidade.
Existem diferentes modos de viver isso na sequência
de eventos, tanto de sua vida como aquela da Terra.
Não procurem além do que se apresenta a vocês,
espontaneamente, porque é o único modo de mostrar não, unicamente, sua confiança
não, unicamente, seu abandono, mas o fato que vocês deixaram todo o lugar para
a Eternidade.
Continuem a fazer o que a vida pede-lhes, quando
vocês têm a oportunidade, mas não deem qualquer importância a isso.
Façam-no na leveza, façam-no na vida, façam-no no
que lhes é pedido.
Mas lembrem-se de que, qualquer que seja a
atividade dessa vida exterior ou a inatividade dela, do mesmo modo, a Luz os
chamará a esse Silêncio, cada vez mais frequentemente.
Mesmo se isso lhes pareça abstrato, do ponto de
vista da consciência pessoal ainda limitada, colham os frutos disso, observem
os efeitos disso em sua vida, porque é a única Verdade.
Durante este período, vocês têm, também, não o
dever, mas a oportunidade, estando cada vez mais nesse Silêncio Interior, se
isso lhes é oferecido, de viver essa expansão sem limite, sem fim e que jamais
começou, de sua própria consciência.
Reencontrar a Fonte, reencontrar o Filho Ardente do
Sol, reencontrar Maria, reencontrar as Estrelas, os Anciões, assim como para
muitos de vocês, algumas consciências que estiveram encarnadas, é apenas um
passo a mais para sua liberdade.
É o meio de mostrar-lhes e de demonstrar-lhes essa
Eternidade.
Vocês são, ao mesmo tempo, a Onda de Vida, vocês
são, ao mesmo tempo, o corpo de Existência, vocês são, ao mesmo tempo, o ponto
de partida e o ponto de chegada, para aperceberem-se de que não há, em
definitivo, nem estrada, nem caminho, mas que, simplesmente, sua consciência
estava ocupada com outra coisa que não a Eternidade.
Isso faz parte do processo de extinção final e
terminal do que havia sido chamado «sistema de controle do mental humano» que
se junta, de algum modo, ao princípio das egrégoras.
Porque é estando só, no Silêncio, que vocês põem
fim à solidão, porque é estando interessados não à sua própria pessoa, mas a
esses momentos de ausência ou de dissolução, que vocês encontram o fio que vai
nutri-los e que vai pôr fim ao conjunto de suas necessidades fisiológicas, para
fazê-los descobrir a liberdade, nesses tempos específicos reduzidos desta
Terra.
Todos juntos, quaisquer que sejam os caminhos que
vocês acreditaram úteis seguir, traçar, percorrer, quaisquer que sejam os
destinos que vocês se fixaram, eles não têm mais qualquer sentido ao olhar da
Eternidade, e ao seu olhar, aquele de sua Eternidade.
Estejam atentos, sejam cada vez mais leves, estejam
nessa vacuidade na qual nada é esperado, na qual nada é temido, porque tudo
está aí.
Se tudo está aí, o que pode haver a temer, a
esperar ou a percorrer?
Todas as soluções estão em vocês, todas as questões
podem estar, também, em vocês, mas a única, que não é nem uma questão nem uma
resposta, é o Amor, porque tudo ali está.
É a isso que vocês são convidados.
Percebam que é estando sós que vocês são
preenchidos do que vocês são, de todas as nossas presenças e da presença
inteira da humanidade em vocês.
Esse não é um jogo de palavras, mas é algo que há a
viver com mais ou menos clareza, mais ou menos intensidade, mas que faz parte
do que a Fonte havia nomeado «a Promessa e o Juramento», há alguns anos.
Esses tempos já estão atualizados em nossos planos,
em nossas dimensões, como vocês dizem, mas, também, sobre a Terra.
É um ponto de equilíbrio, um ponto de ruptura, um
ponto de transcendência, um ponto de elevação, um ponto de ascensão, no qual
tudo é novo, no qual nada do que se refere ao sofrimento, à noção de uma
identidade encarnada tem mais sentido, no qual o único sentido é aquele da
Dança da Vida, do Silêncio, do Amor e da Unidade.
Em resumo, eu diria: «Ame e faça o que lhe agrada»,
e você verá que a única coisa que lhe agrada é o Amor, porque nada há de mais
agradável, e o Amor põe fim a todas as ilusões.
É tempo, agora, de manifestá-lo, no silêncio interior.
É tempo de estar na alegria, e é, aliás, da
intensidade de sua Alegria que vocês medirão a abertura para sua Eternidade,
para a Verdade.
Aí está o que acontece quando o Silêncio revela-se
e toma todo o espaço e todos os tempos.
Eu sou Osho, e eu lhes transmito as saudações do
conjunto dos Melquisedeques, do conjunto dos Arcanjos, do conjunto das
Estrelas, todos inscritos em vocês, em pontos, portas, em lugares que não soa
mais lugares, mas lugares de ressonância.
Gratidão por seu acolhimento, gratidão por sua
escuta, gratidão por nosso Silêncio comum.
______________________
Mensagem recebida e transmitida por: ALTA de
Altaïr.
Publicada oficialmente por: Les Transformations
http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/2013/08/osho-4-de-agosto-de-2013.html
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