O FOGO QUE ESTÁ AÍ.
Eu sou MA ANANDA.
A vocês todos, no Coração do Um, afinemos, juntos,
nossa Presença no Coração do Um.
Minha Presença é destinada, hoje, a dar-lhes
elementos que vão completar o que eu lhes dei, há numerosos meses, concernente
à Reversão da alma ao Espírito.
E, também, mais especificamente, hoje, o que
significa essa frase, muito importante, que é: «Pai, eu entrego o meu Espírito
entre suas mãos».
MARIA evocou-lhes, antes de mim, em relação às suas
circunstâncias atuais, interiores e exteriores.
Eu vou comunicar-lhes elementos atemporais, porque
esses elementos atemporais sempre existiram nesse mundo, e manifestaram-se e
exprimiram-se por diversas vozes de Irmãos e de Irmãs que realizaram isso.
Vocês todos sabem, por terem lido ou por vivê-lo
que, de seu ponto de vista nesse mundo, enquanto estamos encarnados, nós
encarnamos corpo, alma e Espírito.
Corpo, com suas necessidades, seus prazeres e seus
desprazeres, com seu crescimento, sua conclusão e sua decadência.
A alma, de que eu lhes falei longamente, voltada
para a matéria.
A alma é, de algum modo, adequada e geminada ao
corpo.
A alma, é claro, não é efêmera, uma vez que ela os
segue de vida em vida.
Mas, enquanto a alma não se reverteu da matéria ao
Espírito, ela permanece uma interface ao serviço do corpo, das leis do corpo,
mas, também, das leis da alma.
Eu não voltarei às leis da alma, porque,
particularmente, no século passado, inúmeras pessoas desvendaram algumas
características da alma, tanto em relação à astrologia
como em relação ao que vocês nomeiam o carma.
Mas o Espírito não é concernido pelas leis da alma
e do corpo.
O Espírito é eterno,
ele sempre esteve aí, e sempre estará.
O Espírito é Um.
Mas o Espírito pode possuir, de algum modo, uma
forma de diferenciação.
Essa diferenciação é função não, unicamente, de
tonalidades da alma, mas, mais, do que foram nomeadas as Linhagens Estelares e
sua Origem Estelar.
Alguns de vocês tiveram a revelação de suas
Linhagens, de sua Origem.
Mas, hoje, para entregar o Espírito à Fonte, para
entregar seu Espírito ao Grande Todo – o que pode parecer, efetivamente, do
ponto de vista da alma, como do ponto de vista do corpo, como uma pura loucura,
porque põe fim ao indivíduo, põe fim à ronda das encarnações e das
reencarnações e, sobretudo, põe fim ao isolamento – parecerá, sempre, para a
alma, para a consciência e para o corpo, como estúpido, sem valor.
E esse é, efetivamente, o caso, enquanto você não
tenha entregado seu Espírito.
A Reversão da alma, do corpo para o Espírito,
fazia-se por certo número de Portas presentes no corpo.
Isso, eu exprimi, longamente, como Estrela que
porta a Vibração de AL, aquela do Fogo, do fogo da matéria que se reverte para
o fogo da alma e, enfim, para o Fogo do Espírito.
Isso havia sido explicitado há, também, numerosos
meses, por aquele que se nomeia IRMÃO K.
Eu não voltarei a esse assunto, porque inúmeros
elementos forem vividos ou comunicados, mas, mais, sobre essa conclusão, eu
diria, aperfeiçoamento: o momento em que, instalados na Morada de Paz Suprema,
instalados na Última Presença ou na Infinita Presença, vocês desaparecem, de
maneira transitória.
E vocês voltam a si mais ricos, mais plenos.
Quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida,
de suas atividades, qualquer que seja o estado de sua alma, naquele momento,
vocês tomam conhecimento da futilidade e da ilusão de qualquer caminho que
seja, assim como da ilusão de qualquer diligência.
Mas isso apenas pode ser vivido em seu foro
interior.
Vocês não podem nem devem procurar convencer quem
quer que seja, porque não se pode ser convencido disso.
Não se pode, mesmo, crer ou esperar, uma vez que,
eu repito, do ponto de vista do corpo e da alma, isso é uma heresia.
Eu atraio sua atenção para: «o que é que vocês
querem?», não no sentido de um desejo a preencher, mas, mais, no sentido de: «o
que vocês querem, qual é o sentido do que vocês São, qual é sua natureza? Qual
é o Princípio que anima esse corpo e essa alma, se não é seu Espírito?».
Mas o que é esse Espírito, enquanto vocês não o
tenham vivido?
Vocês não podem vê-lo com o corpo, vocês não podem
vê-lo com seus sentidos, vocês não podem vê-lo com sua alma, vocês não podem
vê-lo com o que quer que seja.
Porque ele apenas pode aparecer, de algum modo,
quando vocês tenham cumprido, totalmente, eu diria, o giro da questão, quando
vocês tenham esgotado o fogo da matéria e o fogo da alma, quando tenham
consumado tudo o que é ilusório, quando vocês se interrogaram sobre o sentido
de tudo o que se desenrola em suas vidas.
Vem um momento no qual, efetivamente, vocês
capitulam.
O impulso final da Luz, se eu posso nomear assim,
vem em vocês para realizar isso.
É nesse sentido que isso se chama um Abandono, uma
Aquiescência, uma Renúncia.
É no Espírito que se encontra o único contentamento
que não é ligado à ação/reação, que não é ligado ao corpo, que não é ligado à
alma, mas que é ligado ao que vocês São e ao que nós Somos.
Não há esforço a fazer.
De fato, nada há de mais fácil, porque as
circunstâncias de seu tempo, de algum modo, adéquam-se, e porque, também e
sobretudo, vocês são um número importante.
Quando uma alma desperta ao Espírito, a face do
mundo é mudada.
Quando cem almas despertam ao Espírito, a sorte de
uma galáxia inteira é mudada, em todo caso, nos mundos em que reina a divisão e
o que é nomeada a separação.
O que vem é não, unicamente, o fim da separação em
vocês, tal como exprimiu MARIA, mas, bem mais, o Retorno ao que jamais se
moveu, ao que jamais experimentou, ao que jamais teve necessidade de ser Criado
ou recriado.
O Silêncio é uma ferramenta maravilhosa porque, se
vocês dizem Sim à Luz, cada vez mais intensa e profundamente, em si, vocês
Viverão, efetivamente, ao mesmo tempo estando presentes no mundo no qual andam;
cada vez mais o Espírito, o Espírito e a Dança dos Elementos reúnem-se, juntos,
no Quinto Elemento, o Éter.
O Éter da Terra foi amputado; o Éter da Terra
viu-se privado, de algum modo, da marca do Espírito, deixando passar apenas um
fino fio que permite vivificar a alma e o corpo.
Mas esse fino fio, que era limitado, não devia,
jamais, reforçar-se, para que nem o corpo nem a alma pudessem sentir, de algum
modo, o Sopro do Espírito.
O Sopro do Espírito tornou-se, hoje, uma torrente,
que age, essencialmente, pelo que vocês nomeiam o Ar e o Fogo, que se casam com
a Água e a Terra, que dão nascimento ao Éter, o ponto ER, aquele da
Ressurreição.
Tudo isso se infusiona em vocês, revela-se em vocês
e desvenda o Espírito.
Então, é claro, vocês compreendem, efetivamente,
que existe, e que existirá, sobretudo a partir de agora, o que eu poderia
qualificar de impulso em vocês: um impulso para o pesado e o denso, para o
corpo e a alma, e um impulso exatamente oposto, para o Espírito.
Um não vai com o outro.
Em contrapartida, o Espírito pode Transcender tudo
o que pode restar, em seu Fogo vivificante.
No Ardente do Sol, no Ardente da Luz, ele pode
queimar, transformar, totalmente, o que podia restar de peso nesse corpo e
nessa alma.
Lembrem-se de que, do ponto de vista do Espírito, a
alma é, tão efêmera quanto o corpo.
A alma não é eterna, sobretudo quando ela é cortada
do Espírito (ou, simplesmente, alimentada), porque uma alma só não pode existir
sem Espírito.
O que se desenrola agora não é, simplesmente, uma
Reversão, como eu havia exprimido, do fogo da Terra ao fogo da alma é, bem
mais, a Transfiguração, como MARIA lhes disse, da totalidade de elementos
densos e grosseiros, ou mais sutis, pertencentes, exclusivamente, a essa vida nesse
mundo.
O Espírito não se importa com mundos; o Espírito
não se importa com o que é limitado, ele o alimente e nutre.
Entregar seu Espírito entre as mãos da Fonte e do
Pai ou da Mãe é uma rendição sem concessões.
E isso se realiza no Silêncio, no cadinho do
alquimista, esse cadinho que é seu peito, que foi, de algum modo, alimentado
pelo Fogo da Dança da Vida, da Onda de Vida, pelo Fogo do Espírito Santo, pelo
Fogo do Sol.
Resta, agora, de algum modo, ser batizado pelo Fogo
Galáctico, um Fogo que queima e que nada consome, se não é o efêmero. É uma
queimadura ardente de Amor, uma mordidela de Amor que os alivia e que os eleva
às Moradas da Graça, da Paz.
E isso apenas pode-se fazer no Silêncio, deixando a
Dança de Vida percorrê-los, deixando o Fogo consumir tudo o que não é forjado
pela Eternidade.
Eu diria, também, de algum modo, que o que está aí
é uma prática nova, não para viver como uma técnica ou como uma muleta, mas,
sim, para realizar, inteira e completamente.
E lembrem-se de que vocês não podem agir pela
vontade consciente do corpo e, mesmo, da alma sobre o Espírito, porque o
Espírito toma todo o lugar, consumindo tudo o que é efêmero.
Assim é o sentido das palavras de CRISTO, que pede
para tomar todo o lugar, tal como Ele exprimiu recentemente, por diversas
vozes.
Então, é claro, pode haver, como diante de qualquer
desconhecido – mesmo para aqueles que tiveram acesso a momentos privilegiados,
a experiências privilegiadas também – esse pequeno sobressalto no coração.
Porque, efetivamente, há, de algum modo, um luto,
uma perda.
Mas, por trás do luto e da perda, há algo de muito
vasto, de muito extraordinário.
Mesmo se algumas de suas experiências e de seus
estados tenham-nos aproximado disso ou, mesmo, instalado nisso, o corpo
permaneceu pesado, a alma permaneceu presente.
Vocês estão prontos para viver o Espírito?
Observem o que se desenrola, mas não tomem partido
no que se desenrola doravante, olhem-no, como quando vocês meditam e seus
pensamentos podem chegar: olhem-nos, deixem-nos passar.
Do mesmo modo, seu corpo e sua alma devem tornar-se
totalmente Transparentes ao Espírito.
O Espírito é, é claro, um condensado e um contraído
do Amor Luz Vibral.
É um Sopro, um Sopro ardente que queima sem
consumir, que vocês já viveram, em um estágio localizado que foi chamado, há
certo tempo, a Coroa Radiante do Coração ou a Coroa Radiante da Cabeça ou,
ainda, o sacrum, uma das três Lâmpadas.
A Onda de Vida alquimizou, de algum modo, essas
três Lareiras, preparando seu Retorno ao Espírito.
Hoje, é o que se desenrola, a partir do instante em
que vocês aceitam a Leveza e o Amor que vocês São.
A Reversão da alma ao Espírito, inúmeros de vocês
viveram, de diferentes modos, durante esses anos terrestres.
O que vem não é o batismo do Espírito, mas o
Retorno total do Fogo do Espírito.
Não é mais, unicamente, o Fogo Solar ou o Fogo da
Terra, que não é, unicamente, o Alinhamento com o Sol Central (dessa galáxia ou
do conjunto de universos), mas bem mais do que isso.
Maria é a retransmissora, nós somos, nós, Estrelas,
as retransmissoras também.
Doravante, não haverá mais retransmissor, porque o
Espírito vai soprar, sozinho, sem intermediário, sozinho, eu diria.
É para isso que vocês têm sido preparados, que vocês
são preparados, que nós temos nos comunicado com vocês, que vocês têm se
comunicado conosco.
Isso supera, muito amplamente, as circunstâncias e
as contingências de sua vida, qualquer que seja sua idade, qualquer que seja
seu peso, quaisquer que sejam suas histórias.
O Silêncio é o Amor: são a mesma chave.
Porque o Amor do Espírito e o Sopro do Espírito não
podem manifestar-se no barulho, aquele que faz o corpo e aquele que faz a alma.
Mas, no entanto, é na alma e no corpo que isso
acontece, é a Transmutação da matéria, a Ressurreição, a Ascensão: vocês podem,
ali, encontrar múltiplas palavras, múltiplas definições, mas nada pode convir
ao Sopro do Espírito, que não acende mais, unicamente, seu Coração ou seu sacrum
ou sua cabeça, que não fez, unicamente, nascer, em resposta, o Espírito da
Terra e o Sopro de Fogo da Terra, mas bem mais do que isso.
Isso não pode ser contado nem exprimido.
Só aqueles que já são Liberados Vivos tiveram uma
dose disso, maior ou menor.
Mas, sendo Liberados Vivos e, portanto, Vivos nesse
mundo, aqueles de vocês que realizaram isso devem, de algum modo, compor com
esse corpo e suas necessidades, com essa alma, certamente, Transfigurada,
voltada para o Espírito, mas que não está, totalmente, liberada das leis da
alma.
O que podia ser, ainda, pesado para vocês, vai
desaparecer, quanto mais o Sopro do Espírito for ardente. Façam Silêncio,
contemplem a Obra que se desenrola no cadinho de seu Coração, no coração do
Coração, no centro do Centro, e vocês se aperceberão de que esse centro do
Centro e esse coração do Coração não está mais nesse peito do que no Sol, do
que no conjunto dos Universos, porque ele não tem que ser localizado, porque
ele não tem que ser desdobrado, estando, já, desdobrado na Imensidade, como no
Incriado, para retomar as palavras de MARIA.
O Fogo do Espírito, o Sopro do Espírito é uma
mordidela do Coração.
Mas, bem mais, ele os restitui.
Assim, portanto, vocês são cada vez mais numerosos
a estar na Liberação, que os fará apreender que tudo é vaidade nesse mundo, que
tudo é ilusório.
Não é a Vida que é ilusória, mas essa vida.
Mas que vocês devem viver aqui, de qualquer forma.
Quanto mais o Sopro do Espírito crescer em vocês,
mais sua Liberação surgirá, mais vocês constatarão o que começaram a viver:
esses momentos de desaparecimento nesse mundo no qual vocês estão.
Alguns de vocês encontram-se em outros estados, em
outros Mundos e, outros, ainda não têm qualquer lembrança.
A lembrança não é importante, a lucidez, nesses
momentos, não tem sentido.
O que é importante, como sempre, são os resultados
obtidos nessa vida, aqui mesmo.
E vocês não poderão mais, em breve, negar o que
quer que seja desse Fogo Galáctico.
Quando há o que eu vivia em minha vida, como
numerosos santos da tradição ocidental, nesses Êxtases, nesses Samadhis,
vocês confinam em algumas experiências em um Contentamento que, talvez, tenham
procurado exprimir em palavras, em música, em olhares em sua vida.
Vocês vão aperceber-se de que é, justamente, nos
momentos em que não há qualquer lembrança, qualquer reminiscência do que
aconteceu, que os efeitos serão os mais visíveis, para o que permanece de corpo
e de alma nessa densidade.
Naquele momento, a retirada tornar-se-á
independente de qualquer vontade, de qualquer desejo, de qualquer data – quer
vocês procurem ou não – mas tornar-se-á sua evidência, simplesmente.
Essa evidência, como disse MARIA, esse último véu
que se ergue é a maior das Alegrias.
Não podem, ali, ser colocadas palavras, porque essa
Liberação não fará, unicamente, de você, um Liberado Vivo, mas um Liberado na
Eternidade, o que não é, de modo algum, a mesma coisa.
Mas, aí, nada pode ser exprimido, porque cada um de
vocês o viverá em seu íntimo, e poderá, eventualmente, traduzi-lo, enquanto
esse corpo e essa alma estiverem, ainda, aí, de diferentes modos.
Mas essa tradução não tem que ser feita.
Ela pode ser útil como testemunho, mas é bem mais
no Silêncio, ou seja, na Ausência para esse mundo, tal como em minha última
encarnação eu o mostrei, por vezes, durante anos, quando nada podia afetar o
que eu Sou e o que eu Era.
Aliás, eu já havia dito isso: «quando esse corpo
morrer, eu continuarei aí.».
Vocês poderão dizer a mesma coisa, muito em breve.
Não há caminho, mas, como em toda viagem, há,
sempre, um ponto de partida e um ponto de chegada.
Mesmo sem qualquer lembrança da viagem, ser-lhes-á
possível, de modo bem mais do que evidente, aos seus sentidos ou à sua
consciência, que o que vocês se tornaram nada mais tem a ver, de qualquer
maneira, com esse corpo e essa alma nos quais vocês habitaram.
O Sopro do Espírito consome o que deve sê-lo em uma
Alegria, eu repito, indescritível, bem distante, mesmo, da simples definição da
Alegria ou da Paz, tal como já havíamos exprimido em relação a estados
espirituais, justamente.
É uma coisa sentir o Amor, em uma experiência,
qualquer que seja – sexual, de alma, sensorial, mística –; é outra coisa Ser
esse Amor.
Não há mais necessidade nem de manifestá-lo, nem de
criá-lo, nem de expandi-lo, porque ele toma, por si só, todos os lugares, tanto
seu antigo lugar como todos os lugares desse mundo, para fazer apenas UM.
Aí está para que vocês são convidados.
Não são mais Núpcias – nem Celestes, nem
Terrestres, nem Finais – porque vocês Verão, por si mesmos, de algum modo.
Não se envergonhe da vaidade de tudo isso, mas que,
no entanto, tem sido, para muitos de vocês, degraus indispensáveis de uma
escada, numa escala que não existe.
Mesmo se, de momento, isso lhes pareça muito
afastado de seu corpo, de sua alma, de sua consciência, é isso que vocês São.
Então, eu posso apenas repetir: Silêncio.
«Pai, eu entrego meu Espírito entre suas mãos.».
E, além de «Eu e meu Pai somos UM», há uma
evidência.
Mas, para dar-se conta da evidência, é preciso sair
da densidade, não como uma recusa da densidade, mas como uma Transcendência
dessa densidade, porque é o que ela é.
É nesse Silêncio que o que estava agitado e
perturbado torna-se límpido e, justamente, evidente.
É claro, se há uma questão que surge em você, é que
isso não está, ainda, evidente.
Não experimente qualquer culpa com isso, nem
qualquer encorajamento, simplesmente, veja-o.
Até que você nada mais veja, então, naquele
momento, a evidência vai tomá-lo, de algum modo.
O Sopro do Espírito, o Fogo Galáctico tocá-lo-á e
abrasá-lo-á.
E é você, naquele momento, que se torna a
evidência: a evidência do Amor, a evidência do Fogo, atiçado pelo Ar, que vem
eterizar a Água da Terra, porque se trata, efetivamente, de uma etereação.
Em termos mais técnicos, talvez, é uma mudança
completa de gama de frequências, que os faz descobrir, de algum modo, que, para
além de toda frequência, há o Silêncio.
Neste período, vocês são convidados a Viver a
evidência.
Em um Espaço sem tempo e em um Tempo sem qualquer
espaço.
Transcendendo os limites de ambos, encontra-se essa
evidência.
Assim acontece a Ascensão.
De cada um, do Coração do Um, do coletivo humano,
do Coletivo Galáctico, desse Sistema Solar e desse lugar específico da Galáxia,
por múltiplas razões que já lhes foram evocadas.
Vou terminar por essas palavras.
Tentem, primeiro, se isso lhes é demasiado árduo,
efetivamente apreender e assimilar o que representa o Silêncio, Porta da
Eternidade, do Fogo Galáctico – assim como a Humildade e Simplicidade.
Neste período existirá, para cada um de vocês, eu
diria, não tanto Apelos da Luz, mas injunções da Luz.
Vigiem para respeitá-las, quaisquer que sejam as
formas diferentes que elas possam tomar para cada um de vocês.
Estando atentos a isso, vocês farão, muito
rapidamente, a diferença entre o que é um apelo do corpo e da alma, aglutinados
no peso, dessa injunção da Luz.
Porque, em um caso, há resistência e, no outro, há
Liberdade.
Vejam, por si mesmos, no que lhes propõe a vida e
esse Sopro do Espírito.
Vou deixá-los agora, para que vocês possam, muito
rapidamente, descobrir por si mesmos.
Lembrem-se de que não existe, para isso, nem
contato que tenha, nem Comunhão que tenha, nem Onda de Vida que tenha, nem
manifestação Vibratória que tenha.
Porque eu os lembro de que CRISTO, antes de dizer
«Pai, eu entrego meu Espírito entre suas mãos», pronunciou, por três vezes:
«Pai, por que me abandonastes?», o que quer dizer, ao extremo da densidade, ao
extremo do luto e da perda encontra-se o impulso para a Liberdade a mais
potente que possa existir, tal como concebível nesse mundo.
O Fogo Galáctico é um dos elementos, a outra parte
e o outro elemento está em vocês.
Com todo o meu Amor.
Eu tenho, também, a esclarecer que, nos momentos em
que possam manifestar-se, para vocês, resistências ou medo, ou Amor, vocês
terão, contudo, a ocasião e a oportunidade de receber não grandes textos, não
grandes contatos, mas elementos muito pontuais que lhes concernem ou que
concernem ao conjunto, ao mesmo tempo, da parte dos Melquisedeques, das
Estrelas, dos Arcanjos, é claro.
Simplesmente, que virão para, de algum modo, selar
– se se pode dizer – o que está rachando.
Não para repará-lo, mas, bem mais, para preencher
mais o cadinho de Amor, no centro do Centro e no coração do Coração, assim como
por toda a parte.
Porque isso acontece aqui, aí, onde vocês estão.
Isso pode ser um conselho, uma palavra, um toque,
mas retenham que, mesmo aí, o mais importante será, sempre, seu Silêncio.
Eu sou MA ANANDA MOYI, e que a Morada de Paz
Suprema e a Liberdade sejam o que vocês São.
Até mais tarde.
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